sexta-feira, 31 de outubro de 2014

OS CLUBES DO DF: o Atlético de Brazlândia



A história do Clube Atlético de Brazlândia surgiu depois da extinção do União Futebol Clube, um dos primeiros times amadores de futebol de campo de Brazlândia. 
Depois da extinção foram formados dois times: o E. C. Marechal Rondon e o Clube Atlético de Brazlândia. Alguns jogadores foram para o Rondon comandado pelo saudoso Carabina, que também era jogador do time do União (lateral-direito), ficando a outra parte dos jogadores no Atlético, sob o comando de Sebastião Maria da Encarnação; o popular Pelé. 
O Atlético foi fundado no dia 7 de setembro de 1971.
Sebastião Maria da Encarnação, um dos fundadores, estava como Presidente em exercício quando convocou uma reunião para o dia 10 de junho de 1973, quando, além da leitura, discussão e aprovação dos estatutos do clube, seriam conhecidos os membros do Conselho Deliberativo e Fiscal e a Diretoria Executiva.
A Diretoria Executiva ficou assim constituída: Presidente - José Silva; 1º Vice-Presidente - Solange da Rosa Schmidt; 2º Vice Presidente - Cleide Ferreira de Araújo; Diretor Secretário - José Roberto Argello; Diretor Tesoureiro - Francisco Alves de Oliveira; Diretor Social - Erivaldo Lopes Martins; Diretor de Esportes - Marcônio Ferreira Porto e Diretor de Futebol - Sebastião Maria da Conceição.
No dia 18 de março de 1973, o Atlético participou do Torneio Quadrangular de Brazlândia, competição que reuniu dois clubes do Gama, o Flamengo e o Gaminha, além do E. C. Marechal Rondon, de Brazlândia.
No primeiro jogo, o E. C. Marechal Rondon, de Brazlândia 0 x 0 Flamengo, do Gama. Foi necessária a cobrança de uma série de pênaltis, quando o time da casa venceu por 2 x 1.
No jogo de fundo, o Atlético, de Brazlândia, não encontrou dificuldades para vencer o Gaminha por 2 x 0, gols de Toinho e Pirombá. Atuou o Atlético com Índio, Dedinho, Ivan, Pedro e Délcio; Tio e Carlitinho; Lu, Tuda, Toinho e Pirombá. O Atlético usou ainda os jogadores Alicate, Pelé e Abílio. O quadrangular seria encerrado em 1º de abril, mas não foi possível encontrar seu desfecho.
Menos de um mês depois (1º de abril de 1973), aconteceu a primeira participação do Atlético em uma competição promovida pela então Federação Metropolitana de Futebol (hoje Brasiliense): o primeiro Festival da Pelota.
Participaram do torneio seis equipes: Demabra e Oeste, do Núcleo Bandeirante, Humaitá e Guarani, do Guará, Brasal, do Setor de Indústrias e Abastecimento - SIA, e o Atlético, de Brazlândia.
Todos os jogos foram realizados no Estádio Pelezão e tiveram a duração de 60 minutos (30 x 30). No caso de empate, série de penalidades máximas em número de 3.
No terceiro jogo, o Atlético venceu o Guarani por 2 x 1 e, na decisão do torneio, marcou 1 x 0 sobre o Humaitá, sagrando-se campeão.
Em 16 de agosto de 1973 aconteceu a Assembleia Geral que aprovou a filiação de América F. C. (de Sobradinho), A. A. Relações Exteriores Humaitá E. C., Luziânia E. C. e Unidos de Sobradinho E. C. e do Clube Atlético de Brazlândia.
O Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 1973 foi a primeira competição oficial do Atlético como filiado da Federação Metropolitana de Futebol. O certame foi disputado por dez equipes.
Sua estreia aconteceu no dia 7 de setembro de 1973, no Estádio Pelezão. Sob a arbitragem de César Orosco, o Atlético venceu o Jaguar por 2 x 0, com gols de Pirombá e Toinho, nesta ordem.
Jogou o Atlético com Índio, Tio, Pedro, Ivan e Dedinho; Edgar, Toinho e Ozias; Joãozinho, Pirombá e Gilberto. Técnico: Sebastião Maria da Encarnação.
Chegou a liderar o campeonato, após a realização de dois bons jogos: 2 x 0 Relações Exteriores (gols de Joãozinho e Duda) e 1 x 1 Serviço Gráfico (gol de Dutra). Após ser atropelado pelo Unidos de Sobradinho (5 x 0), recuperou-se plenamente e voltou aos primeiros postos da tabela de classificação com outra série de bons resultados: 2 x 1 Ceub (com dois gols de Fischer), 1 x 1 Carioca (Luiz Félix) e 2 x 0 América (Toinho e Ozias), quando conheceu uma sequência de três derrotas consecutivas (2 x 3 Luziânia, 1 x 2 Humaitá e 0 x 1 Relações Exteriores). Ainda assim, terminou o primeiro turno na segunda  colocação, com 12 pontos ganhos, um atrás do Ceub.
No segundo turno, ficou na quarta colocação e, portanto, fora da decisão que reuniria os vencedores de turnos.
Sebastião Maria da Encarnação, o popular Pelé
Na classificação geral ficou com a terceira colocação, tendo vencido oito jogos, empatado 3 e perdido seis. Marcou 26 gols e sofreu 23.
Defenderam o Atlético no campeonato brasiliense de 1973 22 jogadores. Além do goleiro Índio, mais os seguintes jogadores: Firmo, Dedinho, Pedro, Arizona, Ivan, Edgar, Luiz Felix, Tio, Bispo, Dutra, Joãozinho, Paulinho, Fischer, Toinho, Pirombá, Ozias, Gilberto, Duda, Clemente, Edson e Valmir. O técnico foi Sebastião Maria da Encarnação.
Pirombá foi o artilheiro do Atlético na competição, com 6 gols (o artilheiro foi Humberto, do Relações Exteriores, com 12). Os demais marcadores do Atlético foram: Fischer e Toinho, com cinco; Duda, Ozias e Dutra, com 2 e Aloísio, Edgar, Eustáquio, Joãozinho e Tio, com um gol cada.
Para coroar a boa campanha do Atlético, no final do ano, mais precisamente no dia 14 de dezembro de 1973, o Jornal de Brasília promoveu uma cerimônia para entregar troféus às personalidades e jogadores que mais se destacaram durante o ano no futebol brasiliense. 
O Atlético teve entre os premiados o zagueiro Edgar, como “jogador mais disciplinado”, além de Dedinho e Pirombá fazerem parte da “Seleção do Ano”.
Na assembleia que elegeu, em 8 de março de 1974, Wilson Antônio de Andrade para ocupar a presidência da Federação Metropolitana de Futebol por mais dois anos, o Atlético teve como representante Edgard Alves de Souza, que substituiu José Roberto Argello. 
Mas a participação do Atlético em 1974 não passou disso. Não disputou nenhuma competição oficial nesse ano.
Em 13 de dezembro de 1974 foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária que desfiliou o Luziânia Esporte Clube e o Unidos de Sobradinho Atlético Clube e condicionou a permanência do Atlético a liquidar seus débitos até o dia 30 de janeiro de 1975. Como isso não veio a acontecer, o Atlético deixou de fazer parte do quadro de filiados da Federação oficialmente a partir de 1º de fevereiro de 1975. 
A partir daí, passou a disputar o campeonato amador da cidade de Brazlândia.
Costumeiramente, no dia 7 de setembro de cada ano é realizado o tradicional torneio de futebol de campo amador da cidade, em comemoração ao aniversário do Clube Atlético de Brazlândia. Este ano a festa foi em homenagem aos 43 anos de fundação do clube.



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

NASCEU MIGUEL, O SEGUNDO NETO DE JOSÉ RICARDO ALMEIDA




Pesando 3,510 kg e medindo 50 centímetros, nasceu às 21:57 horas do dia 29 de outubro de 2014, na Maternidade Brasília, MIGUEL, o segundo neto de José Ricardo Almeida e Marinês.
Miguel é o primeiro filho de Melissa e Clever.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

SÚMULAS: 1ª RODADA DO CAMPEONATO BRASILIENSE DA 1ª DIVISÃO DE 2005


BANDEIRANTE 0 x 2 CFZ
Data: 15.01.2005
Local: Metropolitana
Árbitro: Jorge Paulo Gomes
Renda: R$ 664,00
Público: 332 pagantes
Gols: Fernandes, 44 e 72
BANDEIRANTE: Carlão, Sorin, César, Binha e Branco; Dodô (Marcos Parazinho), Paulo Sérgio, Flávio Katioco (Erasto) e Júlio César; Joacil e Serginho Brasília (André). Técnico: Bilzão.
CFZ: Robson, André Luís, Renato Mello, Rodrigo Mello e Thiaguinho; Isaías, Ceará (Andrezinho), Fernandes e Wallace (Betinho); Coelho (Fábio William) e Ricardinho. Técnico: Édson Boaro.


SOBRADINHO 0 x 2 DOM PEDRO II
Data: 16.01.2005
Local: Augustinho Lima
Árbitro: Aridelson de Almeida
Renda: R$ 1.269,00
Público: 423 pagantes
Expulsão: Zinho Melo, do Dom Pedro II
Gols: Zinho Goiano, 38 e Junior, 59
SOBRADINHO: Édson, Cleidir, Felipe, Evandro e Buiu; Jocelmo, Rodrigo Silva, Fábio e Igor (Adrianinho); Berico (Carmanguia) e Lasmar. Técnico: Jorge Medina.
DOM PEDRO II: Welder, Amaral, Alex, Panda e Zinho Melo; André Bahia (Agnaldo), Junior, Daniel e Bhertonny (Antônio); Michel e Zinho Goiano (Cláudio). Técnico: Marquinhos Bahia.

CEILÂNDIA 1 x 0 PARANOÁ
Data: 16.01.2005
Local: Mané Garrincha
Árbitro: Mauro Martins
Renda: R$ 332,00
Público: 166 pagantes
Gol: Alessandro Bocão, 27
CEILÂNDIA: Robson, Johnny, Adriano, Luís Henrique e Tércio; Leandro Leite, Didão, Canela (Almeida) e Fabinho (Carlos Eduardo); Cassius e Alessandro Bocão. Técnico: Mauro Fernandes.
PARANOÁ: Heber, Wellington Cássio, Paulo Sérgio, Baresi e Natan; Bruno, Cubango (Nilmar), Barone (Jailton) e Marcelinho; Jairon (Julinho) e Bispo. Técnico: Marquinhos Costa.

UNAÍ 0 x 0 GUARÁ
Data: 16.01.2005
Local: Urbano Adjuto
Árbitro: Ademar Canuto de Macedo
Renda: R$ 5.515,00
Público: 1.143 pagantes
UNAÍ: Renê, Flávio, Roberto, Adriano e Anderson; Léo (Meio Quilo), Daniel, Adauto (Nucão) e Bruno César (Cláudio Negão); Fabiano e Bruninho. Técnico: Ney da Matta.
GUARÁ: Chaguinha, Jorge, Elson, Sílvio (Fernando) e Edinho; Aldo, Japão, Luciano (Ricardo Catanhede) e Augusto; Maycon (Victor) e Rogério. Técnico: José Lopes de Oliveira (Risada).

GAMA 3 x 1 SANTA MARIA
Data: 16.01.2005
Local: Bezerrão
Árbitro: Renato Acioli
Renda: R$ 3.765,00
Público: 753 pagantes
Expulsão: Sérgio, do Santa Maria
Gols: Emerson, 33; Leandro (pênalti), 61; Rodriguinho, 68 e Victor, 78
GAMA: Ângelo, Cleiton (Rodriguinho), Carlos Eduardo, Emerson e Bobby; Agenor, Da Silva, Diego (Victor) e Wesley; Michel Platini (Cristian) e Maia. Técnico: Reinaldo Gueldini.
SANTA MARIA: Paes, Cássio, Sérgio, Douglas e Oliveira; Thompson, Edinho (Donizete), Leandro e Ivan (Magno); Alex (Cristiano) e Gil. Técnico: Mozair Barbosa.

BRASILIENSE 1 x 0 LUZIÂNIA
Data: 16.01.2005
Local: Serejão
Árbitro: José de Caldas Souza
Renda: R$ 5.416,00
Público: 2.669 pagantes
Expulsão: Moisés, do Luziânia
Gol: Igor, 88
BRASILIENSE: França, Dida, Tinoco, Jairo e Rochinha; Deda, Pituca, Leandro (Tiano) e Wellington Dias (Giovani); Iranildo e Agnaldo (Igor). Técnico: Edinho.
LUZIÂNIA: Osmair, Clein, Moisés, Adson e Hector; Flávio Negão, Coquinho, Iron (Zé Ricarte) e Rogerinho (Juca); Rui (Chiquinho) e Marco Antônio. Técnico: Everton Goiano.



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

JOGOS INUSITADOS: SANTA CRUZ x NÁUTICO


No dia 21 de agosto de 1960, no Estádio dos Aflitos, Náutico e Santa Cruz iriam disputar mais um amistoso em suas histórias.
O resultado final foi um empate de 3 x 3.
Até aí nada de anormal!
O inusitado dessa partida foi a presença de dois jogadores que atuavam no futebol de Brasília, Múcio e Íris.
Múcio, médio-volante com passagens por Atlético Mineiro e Palmeiras, e tendo disputado o campeonato brasiliense de 1959 pelo Guará, fazia sua estreia como jogador do Santa Cruz. Íris, que havia sido artilheiro do campeonato brasiliense de 1959, recebeu o convite de Múcio para ir até Recife. De última hora, resolveu viajar, pegou uma Rural que era da família e partiu para a capital pernambucana.
Todo o esforço de Íris foi compensado ao marcar o primeiro gol do Santa Cruz (os outros foram marcados por Jorginho e Nilsinho). Hamilton substituiu Íris no segundo tempo. Fernando José, duas vezes, e Tião assinalaram os gols do Náutico.
Múcio permaneceu no Santa Cruz até dezembro daquele ano (em 1961, jogou no Náutico), mas Íris retornou para Brasília depois do jogo.
A renda do jogo foi de Cr$ 186.330,00.
Sob a arbitragem de Argemiro Félix de Sena, o Sherlock, as duas equipes jogaram assim:
SANTA CRUZ: Borracha, Geroldo, Nagel, Múcio e Nenzinho; Biu e Íris; Gildo, Lua, Nilsinho e Jorginho. Técnico: Amaury Santos.
NÁUTICO: Valdemar, Nancildo, Zequinha, Cícero e Hélmiton; Bertoldo e Geraldo José; Tião, Aguinaldo (Nado), Afonsinho e Fernando José.



domingo, 26 de outubro de 2014

OS CLUBES DO DF NO CAMPEONATO BRASILEIRO DAS SÉRIES B, C e D - 1980/2014


No último dia 19.10.2014, o Brasiliense foi eliminado do Campeonato Brasileiro da Série D, pelo Brasil, de Pelotas (RS), com o desempate acontecendo nas cobranças de pênaltis, após dois resultados iguais nos jogos de ida e volta: 2 x 1.
Além de perder a vaga para a Série C de 2015, o Brasiliense também poderia fazer com que o futebol do DF completasse o seu milésimo jogo nas séries B, C e D do Campeonato Brasileiro, caso viesse a disputar a final da Série C.
A primeira vez que se disputou uma competição nacional da Segunda Divisão ou Taça de Prata ou Série B foi em 1980. Posteriormente foram criadas as séries C e D. De 1980 até 2014, tivemos a participação de 18 equipes representando o futebol do DF, as quais proporcionaram a seguinte distribuição de jogos, ano a ano e por séries:

ANO
B
C
D
TOTAL DE JOGOS
1980
13
13
1981
7
2
9
1982
5
5
1983
5
5
1984
2
2
1985
2
2
1986
8
8
1987
6
6
12
1988
19
19
1989
26
26
1990
6
6
1991
26
26
1992
14
10
24
1994
10
10
20
1995
46
46
1996
8
14
22
1997
17
12
29
1998
23
23
1999
10
10
2000
17
24
41
2001
16
16
2002
22
22
2003
45
10
55
2004
35
30
65
2005
18
18
2006
74
12
86
2007
74
12
86
2008
74
74
2009
38
8
8
54
2010
38
8
16
62
2011
13
16
29
2012
18
16
34
2013
20
7
27
2014
20
20
TOTAL
561
346
89
996

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

RETRATO 3 x 4: MEIO QUILO


Em janeiro de 2004, a diretoria do Atlético Mineiro anunciou que Meio Quilo era mais um reforço do clube para a temporada. Aos 21 anos, o meio-campo Lucimar Rodrigues, o Meio Quilo, havia se destacado na Copa Itatiaia de futebol amador, com a camisa do Canto do Rio, de Brumadinho, sagrando-se campeão da competição no ano de 2003.
Meio Quilo assinou contrato de um ano e tinha uma missão pela frente: vencer a desconfiança gerada por causa do seu apelido e da sua origem. Mas, no Atlético Mineiro, as chances foram poucas.
Foi emprestado para o Corinthians, de Alagoas, que tinha um convênio com o Atlético Mineiro, para que ganhasse mais experiência. Ficou por lá três meses. Depois do campeonato estadual, voltou e ficou só treinando no Atlético Mineiro. As duas únicas chances no time de cima foram em jogos-treino, um deles contra o Ipatinga.
O ano de 2004 passou. O Atlético teve uma campanha difícil no Campeonato Brasileiro. Meio Quilo esperou por alguma oportunidade para atuar. Ela não chegou. Mas o sonho de vingar no mundo profissional do futebol continuou para o jogador.
Meio Quilo deixou o Atlético Mineiro e veio disputar o campeonato de futebol do DF, defendendo as cores do Unaí.
Sua estreia aconteceu no dia 16 de janeiro de 2005, no estádio Urbano Adjuto, em Unaí, com empate de 0 x 0 diante do Guará. Aos dez minutos do 2º tempo, Meio Quilo entrou no lugar de Léo e agradou.
Na partida seguinte, no dia 23 de janeiro de 2005, novamente no estádio Urbano Adjuto, contra o Gama, Meio Quilo começou jogando entre os titulares, com a camisa 11. Mas o Gama venceu por 1 x 0.
No terceiro jogo, em 29 de janeiro de 2005, contra o Santa Maria, no estádio Mané Garrincha, Meio Quilo entrou com a camisa 10 do Unaí. Aos 34 minutos do 1º tempo, marcou seu primeiro gol com a camisa do Unaí. O jogo terminou empatado em 3 x 3.
Seu próximo jogo seria contra o Brasiliense, no dia 5 de fevereiro de 2005. Inesperadamente, Meio Quilo começou no banco de reservas. Só entrou em campo (no lugar do zagueiro Binha) aos 17 minutos do 2º tempo. O Brasiliense venceu por 2 x 0.
No dia 13 de fevereiro de 2005 voltou ao estádio Urbano Adjuto, novamente no banco de reservas, quando enfrentaria o Luziânia. Após o intervalo, pôde entrar em campo no lugar de Nucão. Aconteceu novo empate, desta vez por 1 x 1.
Começou o returno do campeonato no dia 20 de fevereiro de 2005 na condição de reserva. Substituiu Riva aos 25 minutos do 2º tempo, quando o Unaí perdia para o Guará por 2 x 1. Bruninho empatou dezoito minutos depois e, aos 45 do segundo tempo, Meio Quilo marcou o gol da vitória do Unaí, pelo placar de 3 x 2.
Ainda assim, não garantiu a titularidade no próximo jogo, diante do Gama, no Bezerrão, realizado no dia 23 de fevereiro de 2005. Novamente substituiu um companheiro (Fabiano) no 2º tempo, mas não conseguiu impedir a goleada sofrida: 5 x 0.
Contra o Santa Maria, no dia 27 de fevereiro de 2005, voltou a ser titular, ajudando em mais uma vitória do Unaí, por 3 x 1. Não marcou gol e foi substituído por Adauto, aos 8 minutos do 2º tempo.
No dia 6 de março de 2005, o Unaí recebeu em seu estádio o Brasiliense. Meio Quilo começou na reserva e só entrou em campo aos 31 minutos do 2º tempo, no lugar de Bruninho. Resultado final: vitória do Brasiliense, por 2 x 1.
Sua última participação pelo campeonato de futebol do DF aconteceu no dia 12 de março de 2005, no estádio Serra do Lago, quando o Unaí conseguiu um empate de 0 x 0 diante do Luziânia. Aos 10 minutos do 2º tempo, Meio Quilo entrou no lugar de Fabiano.
Depois que disputou o campeonato de futebol do DF, Meio Quilo defendeu o Democrata, de Sete Lagoas (MG), e o Guarani, de Divinópolis (MG). Só que percebeu que não ia dar muita coisa e voltou para o amador.
Aos 24 anos, Meio Quilo reencontrou o bom futebol nos campos amadores de Minas Gerais, com as camisas do Esmeraldas e do Brumadinho Futebol Clube.
Meio Quilo voltou para a sua origem com mais experiência e com melhor preparo físico. Também se deu bem financeiramente. “Quando você já teve uma passagem pelo profissional, é mais valorizado e pagam melhor no amador”, disse Meio Quilo.
O apelido de Meio Quilo é conhecido não só no meio do futebol, em todos os lugares o chamam assim. Era muito franzino quando criança e acabou ganhando esse apelido.
Hoje, Meio Quilo é mecânico da empresa Vale. Aos 30 anos, ele continua na ativa no futebol amador, pelo Brumadinho. O destaque nos torneios da região metropolitana continua e a briga por títulos também.



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

RABELLO x PLANALTO, FINAL DO TORNEIO INÍCIO DE 1960


A primeira competição oficial da Federação Desportiva de Brasília no ano de 1960 foi o Torneio Início (que levou o nome de Taça "Governador Roberto Silveira"), realizado no dia 4 de setembro de 1960, no Estádio Israel Pinheiro, do Guará.
A imprensa escrita e falada foi incansável no apoio à primeira competição oficial da FDB.
Solicitaram inscrição 16 clubes: Associação Atlética Guanabara, Associação Esportiva Edilson Mota, Brasil Central Atlético Clube, Central Clube Nacional, Clube de Futebol e Regatas Alvorada, Clube de Regatas Guará, Consispa Esporte Clube, Defelê Futebol Clube, Esporte Clube Industrial, Esporte Clube Planalto, Esporte Clube Real de Brasília, Expansão Esporte Clube, Grêmio Esportivo Brasiliense, Pederneiras Esporte Clube, Rabello Futebol Clube e Sobradinho Esporte Clube.
Conforme previa o regulamento, os jogos foram realizados em dois tempos de dez minutos cada, sem intervalo. No caso de empate, haveria a decisão por pênaltis, três para cada equipe, na primeira série. O jogo final foi em dois tempos de 30 minutos cada, com intervalo de dez minutos.
A decisão do torneio, no 15º jogo do dia, entre Rabello e Planalto, agradou aos aficcionados, sendo decidida na prorrogação de dez minutos, quando Nilo, cobrando penalidade máxima aos nove minutos, deu a vitória de 1 x 0 e o título de campeão ao Rabello. Conquistou, assim, o Rabello o primeiro troféu de campeão de sua história.
O Rabello jogou com Gaguinho, Leocádio e Paulo; Capixaba, Antônio e Alberto; Léo, Baianinho, Zé Carlos, Nilo e Motorzinho. Já o Planalto atuou com Issinha, Ventura, Ferreira e Rhodes; Wolney e Cardoso; Ferreira, Moreira, Carlos, Édson Galba e Prego.
Aos campeões foram conferidas medalhas de ouro; aos vice-campeões, medalhas de prata.
Segundo parecer dos técnicos que assistiram a todos os jogos do Torneio Início, o meia-esquerda Nilo, do Rabello, foi a melhor expressão individual e técnica da competição.



domingo, 19 de outubro de 2014

COMISSÕES TÉCNICAS DOS CLUBES PARTICIPANTES DO CAMPEONATO BRASILIENSE DA SEGUNDA DIVISÃO DE 2003


ARUC
 
DIRETOR: Márcio Coutinho (Careca)
SUPERVISOR:
Adilson Alves Pereira (Feijão)
TÉCNICO:
Jorgenei Nery da Silva
PREPARADOR FÍSICO:
Marcos Aurélio Sudário
MASSAGISTA:
Francisco Fernandes Romeiro


BOSQUE FORMOSA
 
SUPERVISOR: Cacildo de Paula Cassiano, Waldeon dos Santos Silva e Darci de Souza Geraci
TÉCNICO:
Antônio Pereira das Neves
PREPARADOR FÍSICO:
Evaldo Gonçalves de Andrade e Augusto Mota
MÉDICO:
Edgard Coleto de Melo Filho
MASSAGISTA:
Wilson José da Rocha
 

BRASÍLIA
 
SUPERVISOR: Roberto Marques e José Roberto Buani
TÉCNICO:
Ahlaemyr Pinheiro de Lemos (Ahlá)
PREPARADOR FÍSICO:
Nilson Ramos Siqueira
MÉDICO:
Jussara Argolo Guilharde
MASSAGISTA:
Aramis de Souza Costa
 

CEILANDENSE
 
SUPERVISOR: Eurípedes Bueno de Morais e Flávio Bueno
TÉCNICO:
Hudson Pereira, Eurípedes Bueno de Morais e Nivaldo Bonfim da Silva
PREPARADOR FÍSICO:
Sebastião Freitas Teixeira
MASSAGISTA:
Gilsélio da Silva Fiola e Marcos Henrique de A. das Chagas
 

PARANOÁ
 
SUPERVISOR: Roberval de Paula Teixeira
TÉCNICO:
Mozair Barbosa
PREPARADOR FÍSICO:
Altair Siqueira
MÉDICO:
Walter Rios
MASSAGISTA:
Luiz Fernando dos Santos e Ubirajara C. de Souza
 

PLANALTINA
 
DIRETOR: Geraldo Dias de Oliveira
SUPERVISOR:
Jovino Pereira
TÉCNICO:
Pedro Ramos Mendes
PREPARADOR FÍSICO:
Saulo Doca, Ricardo de Jesus Israel e Roberto Carlos do Nascimento
MÉDICO:
Juliano Falcão
MASSAGISTA:
Ivone Ferreira de Souza
 

PLANALTINENSE
 
SUPERVISOR: Joaquim Augusto da Silva e Alair Mendes
TÉCNICO:
Francisco Ubiraci Rodrigues de Oliveira (Bira)
PREPARADOR FÍSICO:
Sérgio Alves dos Santos e Franco de Oliveira
MASSAGISTA:
Carlos Alberto F. dos Anjos (Sapo), Renato Magalhães Dantas e Elias Alves
 

SAMAMBAIA
 
SUPERVISOR: Carlos Félix e Silva
TÉCNICO:
Marcos Antônio da Silva "Marquinhos Bahia" e José Lopes de Oliveira (Risada)
AUXILIAR TÉCNICO:
Raimundo Ayres de Santana
PREPARADOR FÍSICO:
Fernando Julião Darcílio
MASSAGISTA:
Aziel de Aguiar Silva
 

SANTA MARIA
 
SUPERVISOR: Alcides Geraldo da Silva e José Lopes Neto
TÉCNICO:
Jairani Ferreira da Silva
PREPARADOR FÍSICO:
Luiz Carlos dos Santos Silva
MASSAGISTA:
Carlos Alberto Caldeira
 

SOBRADINHO
 
SUPERVISOR: Fernando Alexandre J. da Silva
TÉCNICO:
Everton Antunes Benevides
PREPARADOR FÍSICO:
Antony Ribeiro da Silva
MASSAGISTA:
Sebastião Guedes Monteiro.