quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1988


CLUBES PARTICIPANTES: 8.
JOGOS REALIZADOS: 115.
GOLS ASSINALADOS: 231.
MÉDIA DE GOLS POR JOGO: 2,01.
MELHOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Guará, 45 gols a favor.
PIOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Sobradinho, 14 gols a favor.
MELHOR DEFESA DO CAMPEONATO: Taguatinga, 17 gols contra.
PIOR DEFESA DO CAMPEONATO: Sobradinho, 49 gols contra.
MELHOR SALDO DE GOLS: Tiradentes, com 17.
MAIOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Tiradentes, com 13.
MENOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Sobradinho, com 2.
MENOR NÚMERO DE DERROTAS: Taguatinga, com 3.
MAIOR NÚMERO DE DERROTAS: Sobradinho, com 18.
MELHOR ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: Taguatinga, com 65,5%.
MAIOR GOLEADA DO CAMPEONATO: 06.04.1988, Guará 5 x 1 Sobradinho.
JOGOS COM MAIOR NÚMERO DE GOLS MARCADOS: 10.07.1988, Guará 5 x 2 Sobradinho e 23.07.1988, Tiradentes 5 x 2 Sobradinho.

ARTILHEIROS:

1º - Moura (Tiradentes), 16 gols;
2º - Beijoca (Guará), 12;
3º - Ivonildo (Guará), 9;
4º - Joãozinho (Taguatinga) e Bé (Tiradentes), 8;
5º - Erasmo (Brasília), Marquinhos (Ceilândia), Marcelo Freitas (Taguatinga) e Zé Maurício (Tiradentes), 7;
6º - Rogerinho (Brasília) e Luizão (Tiradentes), 6;
7º - Dida (Ceilândia), Pedro César e Zezinho (Gama), Ribamar (Guará) e Palhinha (Sobradinho), 5;
8º - Ailton (Brasília), Augusto (Gama) e Antunes (Guará), 4;
9º - Chagas e Josimar (Brasília), Carlinhos e Wadi (Ceilândia), Ailton Lira, Niltinho e Ricardo (Guará), Carlinhos e Rodrigues (Planaltina), Da Silva e Dorival (Taguatinga) e Beto Fuscão (Tiradentes), 3;
10º - Oliveira (Brasília), Dirson, Edmilson e Tita (Ceilândia), Boloni, Granada, Junior e Zinha (Gama), Eusébio e Mazinho (Guará), Abel, Beto, Helder, Laércio e Vaguinho (Planaltina), Borracha e Everaldo (Sobradinho), Bilzão e Péricles (Taguatinga) e Kidão (Tiradentes), 2; e
11º - Edivaldo, Filgueiras, Leandro e Toinzé - contra (Brasília), Josa - contra (Ceilândia), Genivaldo, Orlando e Wellington (Gama), Bilzinho e Rafael (Guará), Alípio, Décio - contra, Gilmar e Paulinho (Planaltina), Bira, Laerte, Rinaldo, Warley e Zuza (Sobradinho), Chiquinho, Lindário, Marco Antônio e Wander (Taguatinga) e Ahlá e Ricardo (Tiradentes), 1 gol cada.

ÁRBITROS QUE MAIS ATUARAM:

1º - Luiz Carlos Tibursky, 13 jogos;
2º - Tolistoi Batista, 12;
3º - Luciano Almeida e Reinaldo Gomes de Paula, 10;
4º - Edson Rezende de Oliveira, Francisco Guerreiro Chaves e Narciso Bastos Portela, 9;
5º - Nilton de Souza Castro, 8;
6º - Aldemir da Silva Padilha e Darci Kanitz, 7;
7º - José Mário Vinhas, 4;
8º - Brasil Gadelha, Lincoln Costa e Ruy Ferreira, 3;
9º - José Hermano Arrais Parente, 2; e
10º - Antônio Gomes Sobrinho, Antônio Lirio Farneze, Arlindo Martins, Clésio José Penoni, Francisco Portugal e Luiz Vilhena do Nascimento, 1 jogo cada.

ESTÁDIOS UTILIZADOS:

1º - Serejão (Taguatinga), 34 jogos;
2º - CAVE (Guará), 23;
3º - Bezerrão (Gama), 20;
4º - Augustinho Lima (Sobradinho), 16;
5º - Adonir Guimarães (Planaltina), 14; e
6º - Abadião (Ceilândia), 8 jogos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O 21 DE ABRIL NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: 1983


Jairzinho jogou pelo Tiradentes
Para comemorar mais um aniversário da cidade de Brasília (o 23º), a Federação Metropolitana de Futebol promoveu no ano de 1983 um quadrangular interestadual, denominado “Torneio 21 de Abril” (Taça “Governador José Ornellas), e que contou com as participações de Gama, Taguatinga e Tiradentes, de Brasília, e do Botafogo, do Rio de Janeiro.
Uma das atrações do torneio foi a participação do tricampeão mundial Jair Ventura Filho, o Jairzinho, jogando com a camisa do Tiradentes.
A primeira rodada do torneio aconteceu no dia 20 de abril. Os jogos foram realizados no Estádio Serejão, em Taguatinga.
No primeiro jogo, o Tiradentes venceu o Gama por 2 x 0, gols de Ivonildo, aos 40 minutos do 1º tempo, e Jairzinho, aos 44 do 2º. Formou o Tiradentes com Daniel, Márcio, Renato César, Joãozinho e Serginho; Neto (Ciso), Moreirinha e Manoel Ferreira; Ivonildo, Jairzinho e Josimar. Técnico: Luiz Artur Gomes. A arbitragem foi de Clésio José Penoni. O técnico do Gama era Jaime dos Santos.
No jogo principal, o Botafogo derrotou o Taguatinga por 1 x 0, gol marcado por Té, aos 20 minutos do 1º tempo. O Botafogo jogou com Paulo Sérgio, Josimar, Luís Cláudio, Osvaldo e Wagner; Ataíde, Sídnei e Alemão; Geraldo (Édson), Nunes e Té. Técnico: Zé Mário. Já o Taguatinga formou com Adriano, Pacheco, Warlan, Anselmo e Cuca; Paulo Araújo, Péricles e Boni; Julinho, Fantato e Jânio. Técnico: João Avelino Gomes. O árbitro foi Walterley Pereira.
Três dias depois (23 de abril) aconteceu a decisão do torneio, no Estádio Bezerrão, no Gama.
Na disputa do terceiro lugar, o Taguatinga ganhou do Gama por 2 x 1. Os gols foram marcados por Fantato, aos 20 minutos do 1º tempo, Nilson empatou para o Gama aos 23 do 2º e Fantato voltou a marcar para o Taguatinga aos 30 minutos do segundo tempo. Luiz Vilhena do Nascimento foi o árbitro do jogo.
O Botafogo sagrou-se campeão do torneio ao vencer o Tiradentes, por 3 x 1. Té marcou aos sete minutos e Jairzinho empatou para o Tiradentes, aos 29. No segundo tempo, Geraldo, aos 4, e Té, aos 18, definiram a vitória do Botafogo. Édson Rezende de Oliveira foi o árbitro da partida.
Formou o Botafogo com Paulo Sérgio (Luiz Carlos), Josimar, Luís Cláudio (Christiano), Osvaldo e Wagner (Paulo Verdan); Alemão (Serginho), Ataíde e Sídnei (Édson); Geraldo, Nunes e Té. Técnico: Zé Mário. O Tiradentes atuou com Daniel, Márcio, Renato César, Joãozinho (Oscar) e Serginho; Neto, Moreirinha e Manoel Ferreira; Ivonildo, Jairzinho (Tico) e Josimar. Técnico: Luiz Artur Gomes.


domingo, 25 de janeiro de 2015

OS MELHORES DO FUTEBOL BRASILIENSE EM 1990


Evandro Chaveirinho
No dia 7 de dezembro de 1990, no auditório do Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, no Setor Bancário Sul, aconteceu a entrega do Troféu “ABCD” aos melhores de 32 modalidades esportivas praticadas em Brasília no ano de 1990.
No futebol, os indicados por mais de 40 jornalistas esportivos de Brasília (jornal, rádio e televisão) foram: Augusto e Evandro, do Gama, Bilzão, do Taguatinga, Marco Antônio e Rogerinho, do Guará, e Gerson e Gilmar, do Brasília.
Os três finalistas foram Bilzão, Gilmar e Evandro.
Evandro “Chaveirinho” ficou com o troféu de melhor atleta do futebol, enquanto Bilzão e Gilmar receberam medalhas.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

OS CLUBES DO DF NAS COMPETIÇÕES NACIONAIS: O Brasília no Campeonato Brasileiro de 1983 - 2ª parte


TERCEIRA FASE

Dezesseis clubes (sendo doze eliminados da Primeira Fase da Taça de Ouro, os oito quintos colocados: Moto Clube, Joinville, Galícia, Fortaleza, Mixto, Rio Branco-ES, Brasília e Treze, e os perdedores dos quatro jogos da “repescagem”: Paysandu, CSA, Juventus e Ferroviário-CE, mais os segundos colocados dos quatro grupos da Segunda Fase da Taça de Prata: Central, Guarany-CE, Itumbiara e Londrina) passaram, então, a disputar a Terceira Fase da Taça de Prata, com jogos de ida e volta, com os vencedores se classificando para disputar as quartas-de-final do campeonato.
O adversário do Brasília, quinto colocado do Grupo G da Primeira Fase da Taça de Ouro, foi o Treze, de Campina Grande (PB), quinto colocado do Grupo H desta mesma fase. O Brasília perdeu na cidade paraibana por 3 x 2 e fez 3 x 0 no jogo de volta, classificando-se por ter melhor saldo de gols que seu adversário.


TREZE 3 x 2 BRASÍLIA
Data: 13 de março de 1983
Local: Amigão, Campina Grande (PB)
Árbitro: Antônio Ferreira dos Santos (PA)
Renda: Cr$ 1.787.000,00
Público: 4.162 pagantes
Gols: Lula, 43 e 67; Puma, 76; Bife, 81 e 83
TREZE: Caetano, Gilmar, Osmar Barão, Ronaldo Alves e Geraldo (Levi); Dedé Lima, Lula e Esquerdinha; Puma, Rocha e Fernando Baiano (Tatá). Técnico: Valdeci.
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Iranil e Nilton; Paulo Sérgio, Marco Antônio e Wander (Santos); Mardone, Bife e Zé Carlos. Técnico: Jorge Medina.

BRASÍLIA 3 x 0 TREZE
Data: 20 de março de 1983
Local: Pelezão, Brasília (DF)
Árbitro: José Carlos de Moura (RJ)
Renda: Cr$ 369.300,00
Público: 912 pagantes
Expulsão: Osmar Barão, do Treze
Gols: Santos, 5 e 24 e Geraldo (contra), 40
BRASÍLIA: Déo, Zu, Kidão, Jonas Foca e Nilton; Paulo Sérgio, Marco Antônio e Wander (Kleber); Santos, Bife e Zé Carlos (Larry). Técnico: Jorge Medina.
TREZE: Caetano, Gilmar (Geraldo), Osmar Barão, Ronaldo Alves e Levi; Wilson (Pita), Fernando Baiano e Esquerdinha; Puma, Rocha e Tatá. Técnico: Pedrinho Rodrigues.

QUARTA FASE

Nas quartas-de-final, novamente em partidas de ida e volta, com os vencedores se classificando para disputar as semifinais do campeonato, de novo o Brasília teve como adversário um clube do Nordeste, o Central, de Caruaru (PE). Vencendo em casa pela contagem mínima e empatando no jogo de volta, o Brasília classificou-se para as semifinais.

BRASÍLIA 1 x 0 CENTRAL
Data: 27 de março de 1983
Local: Pelezão, Brasília (DF)
Árbitro: José de Assis Aragão (SP)
Renda: Cr$ 431.500,00
Público: 1.005 pagantes
Gol: Santos, 2
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Jonas Foca e Nilton; Paulo Sérgio, Marco Antônio e Wander; Santos, Bife e Zé Carlos. Técnico: Jorge Medina.
CENTRAL: Jorge Hipólito, Clésio, Paulo César, Cícero e Olímpio; Alex (Jadir), Mundinho e Paulinho; Juarez (Dirceu Catimba), Evilásio e Zequinha. Técnico: Jálber Carvalho.

CENTRAL 1 x 1 BRASÍLIA
Data: 2 de abril de 1983
Local: Pedro Victor de Albuquerque, Caruaru (PE)
Árbitro: Emídio Marques de Mesquita (SP)
Renda: Cr$ 4.084.000,00
Público: 10.376 pagantes
Gols: Wander, 34 e Alex, 54
CENTRAL: Jorge Hipólito, Clésio, Cícero, Góis e Olímpio; Alex, Mundinho e Paulinho; Juarez, Evilásio e Zequinha. Técnico: Jálber Carvalho.
BRASÍLIA: Déo, Zu, Kidão, Jonas Foca e Nilton; Paulo Sérgio, Marco Antônio e Wander; Santos, Bife e Zé Carlos. Técnico: Jorge Medina.

SEMIFINAIS

Mais um clube nordestino, o CSA, de Maceió (AL), foi o adversário do Brasília em uma das semifinais da Taça de Prata de 1983.
No primeiro jogo, em Brasília, o zero não saiu do marcador. No segundo, em Maceió, o Brasília vencia por 1 x 0 até faltarem apenas dois minutos para acabar e, consequentemente, garantindo sua passagem para a final do campeonato, quando sofreu o empate, resultado que deu a classificação ao CSA, por ter melhor campanha que o Brasília.

BRASÍLIA 0 x 0 CSA
Data: 10 de abril de 1983
Local: Pelezão, Brasília (DF)
Árbitro: Ulisses Tavares da Silva Filho (SP)
Renda: Cr$ 1.400.000,00
Público: 1.040 pagantes
Expulsões: Zezinho, do CSA, e Paulo Sérgio, do Brasília
BRASÍLIA: Déo, Zu, Kidão, Jonas Foca e Nilton; Paulo Sérgio, Marco Antônio e Wander; Santos, Bife (Mardone) e Zé Carlos. Técnico: Jorge Medina.
CSA: Adeildo, Humberto, Café, Dequinha e Zezinho; Veiga, Ademir e Romel; Jorginho, Josenilton (Cícero) e Jacozinho. Técnico: China.

CSA 1 x 1 BRASÍLIA
Data: 17 de abril de 1983
Local: Rei Pelé, Maceió (AL)
Árbitro: José de Assis Aragão (SP)
Renda: Cr$ 4.728.700,00
Público: 12.716 pagantes
Gols: Santos, 69 e Américo, 88
CSA: Adeildo, Humberto, Café, Dequinha e Cícero Besouro; Ademir Mineiro, Veiga (Américo) e Romel; Jorge Siri, Josenilton (Zé Carlos) e Jacozinho. Técnico: China.
BRASÍLIA: Déo, Zu, Iranil, Jonas Foca e Nilton (Ricardo); Marco Antônio, Mardone e Wander; Santos, Bife (Lino) e Zé Carlos. Técnico: Jorge Medina.

Assim, o Brasília terminou a Taça de Prata na quarta colocação, a melhor em toda a sua história numa competição de âmbito nacional.

Colaboração: Carlos Celso Cordeiro.




quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

OS CLUBES DO DF NAS COMPETIÇÕES NACIONAIS: O Brasília no Campeonato Brasileiro de 1983 - 1ª parte


O Campeonato Brasileiro de 1983 foi dividido em duas competições: a Taça de Ouro ou Série A ou Primeira Divisão e a Taça de Prata ou Série B ou Segunda Divisão.

O Brasília foi o representante do Distrito Federal na Taça de Ouro, competição que contou em sua primeira fase com 40 clubes, divididos em oito grupos com cinco equipes cada um.

Jogaram dentro dos seus grupos em ida e volta. Para a Segunda Fase da Taça de Ouro classificaram-se os três primeiros de cada chave (totalizando 24 clubes), mais os vencedores dos jogos da repescagem, realizada pelos quartos colocados de cada grupo, além de quatro times vindos da Taça de Prata (primeiros colocados nos quatro grupos da Primeira Fase): Americano (RJ), Botafogo (SP), Guarani (SP) e Uberaba (MG).


O Brasília começou sua participação na Taça de Ouro, passando, posteriormente, para a Taça de Prata.
Em sua estreia na Taça de Ouro, o Brasília enfrentou o Botafogo, do Rio de Janeiro, no Estádio Pelezão.
Veloz e com personalidade, o Brasília iniciou o jogo atacando e já aos 10 minutos vencia por 1 x 0, gol de Zé Carlos. O Botafogo tentou a reação em jogadas de contra-ataque e teve a chance dois minutos depois: Té foi derrubado na área, o árbitro marcou o pênalti que Édson cobrou na trave. Aos 21 minutos a chance foi do Brasília: novo pênalti que Zé Carlos bateu e Paulo Sérgio defendeu.
Mesmo jogando mal, o Botafogo empatou aos 29 minutos, através do zagueiro Abel, de cabeça. Um resultado injusto que o segundo tempo desfez: o Brasília marcou o seu segundo gol aos 15 minutos, com Bife aproveitando uma dupla falha de Gaúcho e Abel, e chegou aos 3 x 1 aos 37 minutos com novo gol de Bife. O Botafogo conseguiu diminuir dois minutos depois, em bela jogada individual de Té, mas não teve forças para chegar ao empate.

BRASÍLIA 3 x 2 BOTAFOGO-RJ
Data: 23 de janeiro de 1983
Local: Pelezão, Brasília (DF)
Árbitro: Emídio Marques de Mesquita (SP)
Renda: Cr$ 6.186.400,00
Público: 13.776 pagantes
Gols: Zé Carlos, 10; Abel, 29; Bife, 60 e 82 e Té, 84
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Jonas Foca e Zu; Wilson Bispo, Marco Antônio e Zé Maurício (Aluísio); Lino, Bife e Zé Carlos (Kleber). Técnico: Bugue.
BOTAFOGO: Paulo Sérgio, Josimar, Abel, Gaúcho e Gilmar; Serginho, Alemão e Jérson; Geraldo (Chicão), Té e Édson (Luisinho). Técnico: Zé Mário.

Depois da boa estreia, o Brasília partiu para dois jogos no sul do País. No primeiro, em Curitiba, contra o Colorado, o Brasília armou uma retranca, resistindo ao sufoco do Colorado até os 25 minutos do segundo tempo. Depois, sofreu dois gols e perdeu o jogo por 2 x 0. Este mesmo resultado aconteceu três dias depois, em Porto Alegre, contra o Internacional, em jogo muito parecido com o de Curitiba. O Brasília segurou o 0 x 0 no primeiro tempo para sofrer dois gols no segundo.

COLORADO 2 x 0 BRASÍLIA
Data: 26 de janeiro de 1983
Local: Durival de Brito, Curitiba (PR)
Árbitro: Paulo Celso Bandeira (BA)
Renda: Cr$ 2.037.600,00
Público: 4.487 pagantes
Expulsão: Bife, do Brasília
Gols: Nilton, 71 e Aladim, 85
COLORADO: Zico, Jorge, Paulo Marcos (André), Caxias e Chico Fraga; Nilton, Marinho e César (Freitas); Roldão, Jones e Aladim. Técnico: Urubatão Calvo Nunes.
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Jonas Foca e Zu; Wilson Bispo, Marco Antônio e Zé Maurício (Aluísio); Lino, Bife e Zé Carlos. Técnico: Bugue.

INTERNACIONAL 2 x 0 BRASÍLIA
Data: 29 de janeiro de 1983
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Afonso Vítor de Oliveira (PR)
Renda: Cr$ 3.309.300,00
Público: 7.124 pagantes
Gols: Roberto, 63 e Geraldão, 65
INTERNACIONAL: Benítez, Edevaldo, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Bereta; Ademir, Sílvio (Renê) e Ruben Paz; Paulo César (Roberto), Geraldão e Silvinho. Técnico: Ernesto Guedes.
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Jonas Foca e Zu; Wilson Bispo, Kleber (Aluísio) e Marco Antônio; Mardone, Wander e Zé Carlos. Técnico: Bugue.

De volta a Capital Federal, o Brasília enfrentou a surpreendente Ferroviária, de Araraquara, que havia vencido suas três partidas anteriores contra Botafogo (1 x 0), Colorado (2 x 0) e Internacional (2 x 0). Mesmo perdendo o goleador Bife ainda no primeiro tempo, atingido com maldade pelo zagueiro Pinheirense, o Brasília jogou melhor que a Ferroviária, obrigando o goleiro do time paulista (Abelha) a brilhar com defesas portentosas. O marcador permaneceu 0 x 0 até o final do jogo.

BRASÍLIA 0 x 0 FERROVIÁRIA
Data: 5 de fevereiro de 1983
Local: Pelezão, Brasília (DF)
Árbitro: Carlos Alberto Valente (ES)
Renda: Cr$ 1.766.900,00
Público: 3.743 pagantes
Expulsão: Zilinho, da Ferroviária
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Jonas Foca e Nilton; Paulo Sérgio, Marco Antônio e Wander; Lino (Zu), Bife (Larry) e Zé Carlos. Técnico: Bugue.
FERROVIÁRIA: Abelha, Marinho Paranaense, Vica, Pinheirense e Zé Rubens; Junior, Douglas Onça e Zé Roberto (Jorginho); Claudinho (Zilinho), Marcão e Bozó. Técnico: Sebastião Lapola.

O Brasília faria, a seguir, mais dois jogos em casa (ambos no CAVE), e caso conseguisse bons resultados voltaria a ter chances de classificação para a fase seguinte da Taça de Ouro. Mas não foi isso que aconteceu! Perdeu para o Internacional e empatou com o Colorado, mantendo-se fora da zona de classificação.

BRASÍLIA 1 x 2 INTERNACIONAL
Data: 9 de fevereiro de 1983
Local: CAVE, Guará (DF)
Árbitro: Saul Mendes (BA)
Renda: Cr$ 2.000.050,00
Público: 5.146 pagantes
Gols: Ruben Paz, 6 e 62 e Jonas Foca, 88
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Jonas Foca e Nilton; Paulo Sérgio, Zu e Wander; Márcio (Mardone), Larry (Santos) e Zé Carlos. Técnico: Bugue.
INTERNACIONAL: Benítez, Edevaldo, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Bereta; Borracha, Ademir e Ruben Paz; Sílvio (Roberto), Geraldão e Silvinho (Pedro Verdum). Técnico: Ernesto Guedes.

BRASÍLIA 0 x 0 COLORADO
Data: 23 de fevereiro de 1983
Local: CAVE, Guará (DF)
Árbitro: Jerônimo Alves (GO)
Renda: Cr$ 2.250.000,00
Público: 5.562 pagantes
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Jonas Foca e Nilton; Paulo Sérgio, Márcio (Santos) e Wander; Zu, Larry (Kleber) e Zé Carlos. Técnico: Bugue.
COLORADO: Zico, Jorge (Ari), André, Caxias e Chico Fraga; Nilton, Freitas e Marinho; Roldão (Jaiminho), Jones e Aladim. Técnico: Urubatão Calvo Nunes.

Chegou então o jogo contra o Botafogo, ambos com apenas três pontos ganhos e lutando por uma vaga na repescagem, quase sem chances de classificação entre os três primeiros colocados do grupo. A imprensa chegou a noticiar que era o jogo do ruim contra o pior! Em um jogo de baixíssima qualidade técnica, o Botafogo conseguiu uma vitória fácil diante do Brasília. O jogo só serviu para mudar a posição de ambos no grupo. Com a vitória, o Botafogo passou a ter um ponto a mais que o Brasília, decretando a desclassificação do colorado brasiliense para a sequência da Taça de Ouro.

BOTAFOGO-RJ 3 x 0 BRASÍLIA
Data: 26 de fevereiro de 1983
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Alvimar Gaspar dos Reis (MG)
Renda: Cr$ 2.167.000,00
Público: 5.060 pagantes
Expulsão: Paulo Sérgio, do Brasília, e Jérson, do Botafogo
Gols: Té, 6, 63 e 83
BOTAFOGO: Paulo Sérgio, Paulo Verdum, Abel, Cristiano e Josimar; Alemão, Ataíde e Jérson; Geraldo, Té (Chicão) e Édson (Serginho). Técnico: Zé Mário.
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Jonas Foca e Nilton; Paulo Sérgio, Zu e Wander (Wilson Bispo); Márcio, Larry e Zé Carlos. Técnico: Bugue.

Já sem chances de classificação, o Brasília foi até a cidade de Araraquara, enfrentar a Ferroviária. Apesar do Brasília ter sido muito combativo, a Ferroviária foi melhor e o resultado final foi justo, premiando o clube paulista com o primeiro lugar no grupo.

FERROVIÁRIA 3 x 1 BRASÍLIA
Data: 6 de março de 1983
Local: Fonte Luminosa, Araraquara (SP)
Árbitro: Marcus Vinícius dos Santos (SP)
Renda: Cr$ 2.043.800,00
Público: 4.467 pagantes
Gols: Santos, 23; Claudinho, 26; Bozó, 73 e Marcão, 87
FERROVIÁRIA: Abelha, Marinho Paranaense, Vica, Arouca (Fernando) e Zé Rubens; Junior, Douglas Onça (Zilinho) e Zé Roberto; Claudinho, Marcão e Bozó. Técnico: Sebastião Lapola.
BRASÍLIA: Déo, Ricardo, Kidão, Iranil e Zu; Marco Antônio, Santos e Kleber; Mardone (Bolão), Wander e Zé Carlos. Técnico: Bugue.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO GRUPO G

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
FERROVIÁRIA
8
5
2
1
10
4
6
12
COLORADO
8
4
2
2
9
4
5
10
INTERNACIONAL
8
3
2
3
6
6
0
8
BOTAFOGO-RJ
8
2
2
4
7
9
-2
6
BRASÍLIA
8
1
2
5
5
14
-9
4

Obs.: Com esses resultados, o Brasília foi um dos clubes eliminados da Taça de Ouro (juntamente com mais onze clubes), passando a disputar a Taça de Prata a partir da Terceira Fase.




segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

GRANDES RESULTADOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Sequência do Gama contra três gigantes do futebol brasileiro


A sequência aconteceu em uma semana de setembro de 1999, em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro da Série A daquele ano.

O primeiro desses gigantes a ser surpreendido foi o Internacional, de Porto Alegre. Os quase dez mil torcedores que compareceram ao Beira-Rio no dia 19 de setembro de 1999 estavam certos de que o Internacional somaria tranquilamente mais três pontos e aliviaria um pouco a “dor de cabeça” depois da derrota para o maior rival, o Grêmio, na rodada anterior.
O triunfo do Gama foi ainda mais expressivo porque foi dentro do Beira-Rio, onde o Internacional era quase imbatível e a pressão sempre foi muito grande.
O Gama chegou a Porto Alegre ocupando a 20ª posição na classificação geral do campeonato, dentro, portanto, da zona de rebaixamento. Tinha apenas oito pontos ganhos em dez jogos. O Internacional também não estava bem naquele momento, não conseguindo ficar entre os dez primeiros colocados do campeonato.
O domínio foi amplo do Internacional, que pressionou bastante, principalmente no primeiro tempo, com jogadas do lateral paraguaio Enciso, pela direita. Mas falhou nas finalizações. Foram pelo menos cinco boas chances de marcar gol.
O Gama, mesmo bastante recuado, era perigoso nos contra-ataques e nos chutes potentes de Kabila.
No segundo tempo, Cláudio Duarte tirou Kabila, colocando em seu lugar Romualdo. No Internacional entrou Anderson, ex-Gama.
No segundo tempo, sob vaias, o Internacional atuava muito mal. Para se aproveitar da situação, o técnico Cláudio Duarte tirou Sorato e colocou Mazinho Loyola. Quatro minutos depois de entrar, Mazinho Loyol fez a jogada que definiu a partida. Subiu em velocidade pela direita e cruzou para Alexandre Gaúcho, na área. Enciso interceptou a bola, de cabeça, mas acabou marcando contra.
Daí para frente foi segurar o resultado. O Internacional deixou o campo sob fortes vaias e o Gama com mais três pontos.

INTERNACIONAL 0 x 1 GAMA
Data: 19 de setembro de 1999
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Edilson Pereira de Carvalho (SP)
Renda: R$ 60.916,00
Público: 8.621 pagantes
Gol: Enciso (contra), 74
INTERNACIONAL: João Gabriel, Enciso, Lúcio, Régis e Gustavo (Zezinho); Leandro Guerreiro, Dunga, Claiton e Hurtado; Fabiano (Anderson) e Celso. Técnico: Valmir Louruz.
GAMA: Marcelo Cruz, Paulo Henrique, Gerson, Jairo e Rochinha; Deda, Caçapa, Lindomar, Kabila (Romualdo) e Alexandre Gaúcho (Cléber Lima); Sorato (Mazinho Loyola). Técnico: Cláudio Duarte.

Depois de vencer o Internacional, em Porto Alegre, a tabela do campeonato brasileiro de 1999 programava para três dias depois o Gama enfrentar outro clube gaúcho, o Grêmio, desta vez em Brasília.
O fato de jogar em casa não significava muita coisa, pois nos cinco jogos que realizou em casa o Gama foi derrotado em três deles (Corinthians, Guarani e Cruzeiro), tendo empatado as outras duas (Santos e Flamengo).
Quando o Gama estava melhor no jogo, foi o Grêmio que abriu o marcador. Ronaldinho Gaúcho lançou Agnaldo na grande área. O chute saiu forte, o goleiro Marcelo Cruz espalmou e, no rebote, Cleisson completou para o gol.
Aos 43 minutos, o atacante Agnaldo foi expulso, depois de cometer uma falta por trás no lateral Rochinha.
No intervalo, o técnico Cláudio Duarte fez duas alterações: tirou o volante Caçapa e o atacante Mazinho Loyola, entrando Romualdo e Finazzi. E, novamente, deu sorte nas substituições.
De dois cruzamentos efetuados por Juari, saíram os dois gols da virada do Gama, ambos marcados de cabeça por Finazzi.

GAMA 2 x 1 GRÊMIO
Data: 22 de setembro de 1999
Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Héber Roberto Lopes (PR)
Renda e público: não divulgados
Expulsões: Agnaldo e Ronaldo Alves, ambos do Grêmio
Gols: Cleisson, 29 e Finazzi, 61 e 80
GAMA: Marcelo Cruz, Paulo Henrique, Nen, Jairo e Rochinha; Deda, Caçapa (Romualdo), Lindomar e Juari; Mazinho Loyola (Finazzi) e Sorato. Técnico: Cláudio Duarte.
GRÊMIO: Danrlei, Itaqui, Ronaldo Alves, Scheidt (Éder) e Roger; Fabinho (Macedo), Luiz Carlos Goiano, Cleisson e Ronaldinho Gaúcho; Zé Alcino (Capitão) e Agnaldo. Técnico: Celso Roth.

Mais três dias e o Gama estaria enfrentando outro gigante do futebol brasileiro. Mais uma vez fora de casa, o gigantesco Morumbi, mais uma vez contra o favoritíssimo São Paulo.
Mas o Gama não se intimidou com a imponência do Morumbi, nem com o favoritismo do São Paulo. Com um envolvente toque de bola e contra-ataques mortais, o Gama venceu por 2 x 1.
Com boas atuações do volante Caçapa, firme no desarme, e dos meias Lindomar e Alexandre Gaúcho, o Gama dominou o primeiro tempo. Logo aos seis minutos, Alexandre Gaúcho marcou o primeiro gol do Gama, depois de receber passe de Paulo Henrique. Quatro minutos depois, numa bobeada da defesa do Gama, Anderson empatou para o São Paulo, resultado que persistiu no restante da primeira etapa.
No segundo tempo, o São Paulo não conseguia evoluir e poucas chances criou. O Gama, bem fechado na defesa e seguro no meio de campo, esperava pela oportunidade de contragolpe. E ele aconteceu aos 26 minutos, quando Lindomar fez boa jogada pela direita e da linha de fundo cruzou para Romualdo tocar para as redes.
O São Paulo passou a pressionar de todas as formas, em busca do empate. No entanto, esbarrou na sólida retranca do Gama e nas boas defesas de Marcelo Cruz. Resultado final: vitória do Gama por 2 x 1.

SÃO PAULO 1 x 2 GAMA
Data: 25 de setembro de 1999
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Árbitro: Wallace Nascimento (ES)
Renda e público: não divulgados
Gols: Alexandre Gaúcho, 6; Anderson, 10 e Romualdo, 71
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Anderson, Wilson, Márcio Santos e Fábio Aurélio; Jorginho (Sandro Hiroshi), Carlos Miguel, Raí (Alexandre) e Souza (Fabiano); França e Marcelinho Paraíba. Técnico: Paulo César Carpegiani.
GAMA: Marcelo Cruz, Paulo Henrique, Gerson, Jairo e Rochinha; Deda, Caçapa, Lindomar e Alexandre Gaúcho (Finazzi); Juari (Nen) e Sorato (Romualdo).
Técnico: Cláudio Duarte.



sábado, 17 de janeiro de 2015

OS ARTILHEIROS: CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1998


1º - Marquinhos Bahia (Ceilandense), 15 gols;
2º - Romualdo (Gama), 12;
3º - Marquinhos (Gama), 7;
4º - Paulo Henrique (Gama), Alysson (Guará) e Zé da Estrada (Itapuã), 6;
5º - Duílio e Jairo (Dom Pedro II), Gil (Guará) e Joãozinho (Taguatinga), 5;
6º - Serginho (Brasília), Neto (Ceilandense), Carlos Roberto (Dom Pedro II), Adriano e Paulo Sérgio (Gama), Luiz Cláudio (Guará) e Sandro (Luziânia), 4;
7º - Edmar e Marcelinho (Brasília), Gugu (Dom Pedro II), Ludo (Gama), Jefferson (Guará), Luciano (Planaltina), Edinho e Ivo (Sobradinho) e Carlos Eduardo e Raildo (Taguatinga), 3;
8º - Cilas, Creison e Gino (Brasília), Júlio César e Tob (Ceilandense), Flávio (Dom Pedro II), Ésio e Maninho (Gama), Avelino e Rodrigo (Guará), João Batista, Robinho e Saulo (Itapuã), Baiano e Júlio César (Luziânia), Luiz Carlos, Roberto, Washington e Zé Carlos (Planaltina), Alex Alves e Betinho (Sobradinho) e Jânio e Tadeu (Taguatinga), 2;
9º - Alan, Binha, Cassius, Jardel, Régis (contra), Ronaldo e Wender (Brasília), Alexandre, Biro, Célio, Jânio (contra), Marco Antônio, Moreno e Pereira (Ceilandense), Luizinho e Thiago (Dom Pedro II), Branco, Jairo, Paulo César, Robertinho, Rochinha e Santos (Gama), Cabeia, Dedé, Elson, Paulinho, Romero e Ronaldo (Guará), Eduardo, Lindomar, Magno, Rogerinho, Valdez, Vilmar e Zé Roberto (Itapuã), Edmerson, Kanu, Marcelinho, Miram e Serginho (Luziânia), Almir, Chico, Cristian, Fábio, Genilson, Márcio, Marcos e Marquinhos Bala (Planaltina), Alex Souza, Isaac, Jerônimo, Serginho e Wilson (Sobradinho), Adriano, Bira, Fredson, Márcio Franco, Ricardo, Rogerinho, Rogério, Tita e Wilton (Taguatinga), 1 gol cada.



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

SÉRIE “AS SELEÇÕES DE BRASÍLIA”: EMPATE NO AMISTOSO EM GOIÂNIA


Alaor Capella marcou o gol de 
empate no final do jogo

No dia 25 de setembro de 1962 foram convocados 16 jogadores de clubes brasilienses para o amistoso que a Seleção de Brasília disputaria em Goiânia, no Estádio Pedro Ludovico, no dia 29 do mesmo mês. Foram chamados os seguintes jogadores:
Rabello: Enes, Nicotina, Alaor Capella e Bimba;
Presidência: Gonçalinho;
Defelê: Sabará;
Guará: Chicão, Aderbal, Sir Peres, Clemente e Raimundinho;
Nacional: Zezito;
Grêmio: Remis;
Cruzeiro do Sul: Morales, Ceninho e Raimundinho.

Levando-se em consideração a premência de tempo, foi determinado pela Comissão Organizadora da seleção a realização de apenas um ensaio coletivo, programado para o dia 27 de setembro, no campo do Guará.
Enfrentando o quadro de aspirantes do Guará, o selecionado brasiliense não teve dificuldades para chegar à vitória pelo placar de 5 x 0, com gols de Alaor Capella (2), Ceninho (2) e Nicotina. Atuou como treinador da equipe Alan Guerra, diretor de futebol do Guará. O ensaio foi arbitrado por Aliatar Pinto de Andrade, diretor de futebol da Federação Desportiva de Brasília. A seleção brasiliense treinou com Gonçalinho, Aderbal (Clemente), Bimba, Sir Peres e Enes; Morales (Remis) e Zezito (Sabará); Nicotina, Alaor Capella, Ceninho e Raimundinho, do Guará (Raimundinho, do Cruzeiro).

O embarque da delegação brasiliense para Goiânia aconteceu no sábado, mesmo dia do jogo, às primeiras horas da manhã, em ônibus especial, com o retorno acontecendo no período noturno. A chefia da delegação coube, cumulativamente, a Alan Guerra e a Aliatar Pinto de Andrade.

O jogo, realizado no dia 29 de setembro de 1962, foi presenciado pelo Governador Mauro Borges, teve público regular e serviu para inaugurar as novas instalações do Estádio Pedro Ludovico, inaugurado em 1941 e que, antes da existência do Serra Dourada, foi a principal praça de esportes de Goiânia.
O primeiro tempo terminou sem abertura de contagem, sendo que o principal lance dessa fase foi um chute de Sete Léguas na trave.
Todos os quatro gols do amistoso foram marcados na etapa complementar, quando as duas equipes cresceram de produção, com ligeira supremacia da seleção de Goiás.
A contagem foi aberta pela seleção de Goiás, aos 3 minutos, com um tento de Canhoto. Aos 11 minutos, Raimundinho empatou com um chute forte e colocado do bico da área. Aos 17, Goiás consignava o segundo tento, depois de uma bobeada da seleção brasiliense, através de Lailson. Somente aos 43 minutos do segundo tempo é que Alaor Capella conseguiu marcar o gol de empate da seleção brasiliense. Resultado final: empate em 2 x 2.
Arbitrou o jogo com boa atuação Josué da Costa Araújo, da Federação Desportiva de Brasília.
As equipes formaram assim:
GOIÁS: Agildo, Cléber e Sérgio; Fabinho, Olacir e Osmar; Agostinho (Paulinho), Sete Léguas, Lailson, Artur e Canhoto (Laerte).
DISTRITO FEDERAL: Gonçalinho, Aderbal e Bimba; Morales, Sir Peres e Enes (Clemente); Nicotina, Alaor Capella, Ceninho, Zezito e Raimundinho, do Guará.


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

COMO FOI A PARTICIPAÇÃO DOS CLUBES BRASILIENSES NA COPINHA 2015


Gama, campeão brasiliense de 2014, e Unaí/Paracatu, vice-campeão, foram os representantes do Distrito Federal na 46ª edição da Copa São Paulo de Futebol Junior, maior torneio da categoria de base no Brasil.

A competição, iniciada no dia 3 de janeiro de 2015, reuniu, em sua primeira fase, 104 equipes de todo o Brasil.

Infelizmente, mais uma vez, nenhuma equipe brasiliense passou para a segunda fase.
O Gama integrou o Grupo I, com sede em Araraquara, onde os jogos foram realizados no Estádio Fonte Luminosa.
Estreou no dia 4 de janeiro, empatando com o Ceará em 0 x 0.
No dia 8, surpreendeu a equipe da casa, a Ferroviária. Começou perdendo, após sofrer um gol aos 22 minutos do 1º tempo, marcado por Thiago. No segundo tempo veio a virada. Aos 11 minutos, Maicon empatou para o Gama. O gol da vitória do Gama aconteceu nos acréscimos do segundo tempo, após marcação de pênalti a favor do alviverde brasiliense. Vitor cobrou e decretou a primeira vitória do Gama na Copinha. No mesmo dia, o Ceará venceu o Monte Azul, por 3 x 0, e assumiu a liderança do grupo por ter melhor saldo de gols que o Gama: dois.
O terceiro e último jogo do Gama foi no dia 11 de janeiro, contra o Monte Azul, de Monte Azul Paulista (SP). Precisando da vitória para passar de fase pela primeira vez em sua história, partiu para cima do time paulista, se descuidando na defesa. Resultado: sofreu um gol de Zé Henrique. Não se abateu e conseguiu, mais uma vez, a virada para 3 x 1, com gols de Rafael, Samuel e Maicon. Esse resultado classificaria o Gama para a segunda fase, mas um gol de Cristiano nos acréscimos do segundo tempo serviu para deixar em dúvida se o clube conseguiria a classificação. Logo depois, o Ceará venceu a Ferroviária por 2 x 1 e garantiu o primeiro lugar do grupo. O alvinegro cearense teve o mesmo número de pontos ganhos do Gama(7), mas com melhor saldo de gols (4 x 2).
O Gama passou então a torcer contra o XV de Piracicaba, do Grupo G, com a esperança de ficar entre os seis melhores segundos colocados. O clube paulista venceu o Itabaiana (SE), por 3 x 2, resultado que fez os dois clubes ficarem com a mesma campanha: sete pontos ganhos, cinco gols a favor e três contra, saldo de dois gols. Mas o critério de menor número de cartões amarelos deu a vaga ao clube paulista.
Fica o consolo de que o Gama realizou a melhor campanha em toda a sua história na Copinha (havia participado de dez torneios anteriormente), alcançando duas vitórias e um empate, encerrando o torneio com 77,8% de aproveitamento.

O outro representante do futebol brasiliense, o Unaí/Paracatu, realizou campanha bem pior do que a do Gama.
Jogando no Estádio Baetão, em São Bernardo do Campo, sede do Grupo T, estreou no dia 4 de janeiro, contra o time da casa, o São Bernardo. Até conseguiu sair na frente, marcando um gol logo aos três minutos de jogo, através de Paulinho. Ainda no primeiro tempo, o clube paulista virou para 4 x 1, resultado final do jogo.
Três dias depois, sofreu outra goleada, desta vez para o Atlético Mineiro (5 x 0), sendo desclassificado antes da última rodada. 
Encerrou sua participação no dia 10 de janeiro, quando venceu o Sete de Setembro, de Maceió (AL), por 1 x 0, gol de Weverson, ficando com a terceira colocação do grupo.
Esse gol pode ser conferido no You Tube, no seguinte link: