A delegação
do América, composta de 17 jogadores, cinco dirigentes e um árbitro da
Federação Mineira de Futebol, chegou à Brasília no dia 23 de junho de 1962, em
avião da Real e se hospedou no Brasília Imperial Hotel.
No dia
seguinte, 24 de junho de 1962, o América retribuiu a visita do Rabello, jogando
amistosamente em Brasília, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”.
Com três
tentos de Hilton e um de Marco Antônio, o América voltou a derrotar o alvinegro
brasiliense, por 4 x 3.
Na primeira
fase a representação mineira já vencia por 3 x 1. Os tentos do Rabello foram
consignados por Joãozinho (2) e Alaor Capella.
A renda foi fraca, passando
pelas bilheterias a importância de apenas 150 mil cruzeiros. Dirigiu a partida,
com fraca atuação, Morais Pelegrino, da Federação Mineira de Futebol.
Durante os
noventa minutos a torcida teve oportunidade de presenciar a um bom espetáculo.
Apesar do estado ruim do campo (que não tinha um palmo de grama), Rabello e
América apresentaram um futebol bem corrido, fazendo com que o público vivesse
momentos de grande expectativa. Os mineiros se mostraram mais entrosados na primeira
fase, a ponto de marcar 3 x 1.
No tempo
complementar, talvez pensando que o Rabello não oferecesse maior resistência,
deixaram de colocar em prática o mesmo futebol dos 45 minutos iniciais, o que
valeu uma reação dos locais, consignando mais dois gols e ameaçando a equipe
contrária de um empate, que só não veio pela falta de sorte de seus atacantes.
As equipes
formaram assim:
RABELLO –
Issinha (Matil), Délio, Leocádio e Enes; Calado (Orlando) e Bimba; Nicotina,
Léo, Alaor Capella, Joãozinho e Arnaldo.
AMÉRICA –
Capelano, Toledo, Cailloux (Roberto) e Luís; Irani e Hilton; Robson, Dario
(Jaburu), Marco Antônio, Antônio e Ari (Henrique). Técnico: Yustrich.
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