Joaquim Pires Viana, o
Pires, nasceu no Gama (DF), no dia 28 de junho de 1969.
Começou nas categorias de
base do Sobradinho e no futebol profissional, com 18 anos, com o nome de
Joaquim, fez sua estreia no dia 19 de julho de 1987, no Serejão, quando o
Sobradinho foi derrotado pelo Taguatinga, por 3 x 0.
O Sobradinho
formou com Jurandir (Claudinho), Chiquinho, Matéia, Rildo e Buião (Joaquim);
Jerônimo, Wellington e Pedrinho; Régis, Vicente e Nilson. Técnico: José Antônio
Furtado Leal.
Na primeira oportunidade
que o saudoso Marcelo Ramos, da Rádio Capital, o “Narrador do Povão” teve de
conversar com ele, foi nesses termos: vamos mudar esse nome? E perguntou se ele
preferia Pires ou Viana? O escolhido foi Pires. Desse dia em diante passou a
ser conhecido como Pires.
Com pouca idade ainda,
passou mais tempo no banco do Sobradinho no ano de 1988. No ano seguinte, 1989,
disputou jogos pelo Campeonato Brasiliense e também pelo Campeonato Brasileiro
da Série B, competição que teve a participação de 96 clubes e na qual o
Sobradinho não conseguiu passar para a Segunda Fase.
Nos anos de 1990 e 1991
foi titular no meio-de-campo do Sobradinho. Disputou todos os 14 jogos válidos
pelo Campeonato Brasiliense no primeiro ano, tendo, inclusive, marcado seu
primeiro gol, no dia 28 de janeiro de 1990, no Augustinho Lima, na derrota de 3
x 2 para o Guará.
Em 1991 foram mais vinte
jogos pelo Sobradinho, o último deles em 20 de outubro de 1991, no Augustinho
Lima, no empate em 0 x 0 com o Tiradentes. Formou o Sobradinho com Chicão,
Beto, Régis, Wilton e Edinho; Zuza, Michael (Pires) e Filó; Washington, Roger e
Ahlá (Tatinha). Técnico: Kidão.
Transferiu-se para o
Brasília, onde fez sua estreia oficial no dia 14 de junho de 1992, no Mané
Garrincha, com derrota de 1 x 0 para o Guará, na primeira rodada do Campeonato
Brasiliense de 1992.
O time do Brasília
alinhou: Santos, Fabinho, Jairo, Itiberê e Visoto; Alexandre, Palhinha
(Gustavo) e Ésio; Tadeu, Marquinhos e Pires (Josimar). Técnico: Remo.
Disputou um terço dos
jogos do Brasília no Campeonato Brasiliense de 1992 (dez de trinta) e marcou
mais um gol, o da vitória de 2 x 1 sobre o Taguatinga, em 18 de julho de 1992,
no Mané Garrincha.
Faltando poucos dias para
começar o Campeonato Brasiliense de 1993, Pires quebrou a perna e ficou
afastado do futebol durante quase dois anos, período em que passou a trabalhar
fora do futebol. Quando conseguiu conciliar futebol/trabalho, voltou a defender
o Brasília no campeonato brasiliense de 1995. E retornou em grande estilo,
disputando 22 jogos e marcando cinco gols.
O Brasília foi
vice-campeão em 1995 e Pires fez seu último jogo como atleta profissional no
dia 9 de agosto de 1995, no Serejão, na derrota de 1 x 0 para o Tiradentes.
Nesse dia o Brasília jogou com a seguinte constituição: Anderson, Nilton César,
Régis, Binha e Edilson; Nino, Gerson e Edmar; Chiquinho (Palhinha), Dida
(Pires) e Marquinhos. Técnico: Remo.
Logo depois, parou com o
futebol profissional. Foi jogar no futebol amador de Goiás, nas cidades de
Deuslândia e Inhumas.
Pires teve oportunidade de
sair de Brasília algumas vezes, mas não quis se arriscar, pois alguns amigos
que também saíram não conseguiram a desejada independência financeira. Passou somente
a trabalhar, deixando o futebol.