Ruy Rossas Nascimento |
No dia 24 de maio de 1967, num jantar
em homenagem à crônica esportiva, na Churrascaria Ave Branca, o Flamengo, de
Taguatinga, fez uma exposição sobre o que seria o seu estádio. O presidente do
Conselho, Ruy Rossas Nascimento, fez um relato completo de tudo o que foi feito
até esse momento, para a concretização do grande sonho do rubro-negro de
Taguatinga. Conforme as palavras do dirigente, a praça de esportes seria
construída em apenas seis meses, com capacidade inicial para 25 mil pessoas,
contando ainda com um ginásio para esportes, quadras de tênis, basquetebol,
voleibol e futebol de salão.
O anteprojeto foi elaborado pelo
arquiteto Carlos Porto.
O jogo que serviu de inauguração
parcial do Estádio Ruy Rossas Nascimento aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O
prefeito Wadjô Gomide esteve presente, cortando a fita simbólica e dando o
pontapé inicial do encontro.
Com um público que proporcionou uma
renda de quase mil cruzeiros (NCr$ 927,00), Flamengo e Defelê conseguiram
agradar aos torcedores, começando melhor o Defelê, mas cedendo depois terreno
ao seu adversário, ficando a igualdade de dois gols como o resultado mais junto
de um jogo bem disputado.
Buscando a vitória, o Flamengo começou
com um ataque e terminou o jogo mudando toda a sua linha ofensiva, além de
processar alterações em outras posições.
A contagem foi aberta pelo Defelê,
através de Ely, aos vinte minutos do primeiro tempo, enquanto que no segundo
foram marcados mais três gols: Toinho e J. Pereira, para o Flamengo, e
novamente Ely para o Defelê, sendo os dois últimos tentos assinalados nos
acréscimos, em face das interrupções durante a partida.
Rubem Pacheco foi o árbitro da partida
e os times formaram assim:
FLAMENGO 2 x 2 DEFELÊ
Data: 28 de maio de 1967
Local: Ruy Rossas Nascimento,
Taguatinga (DF)
Árbitro: Rubem Pacheco
Renda: NCr$ 927,00
Gols: Ely, 19; Toinho, 90; J. Pereira, 90+2
e Ely, 90+4
Flamengo: Cláudio, Luiz, Macedo,
Itérbio e Miranda (J. Pereira); Luís Carlos e Zoca (Beto Pretti); Ademir
(Mendes), Fernando (Jaime), Adão (Toinho) e Serenata (Cabeleira).
Defelê: Walmir, Pedrinho, Lima, Quincas
e Wilson; Ely e Sabará (Melro); Santos (Ramiro), Djalma, Invasão (Maurício) e
Reinaldo.
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