sexta-feira, 2 de junho de 2023

O QUE ACONTECEU HÁ 60 ANOS (01 a 30.06.1963)


02.06.1963

A terceira rodada do Campeonato Brasiliense de 1963 teve quatro jogos realizados.
No Estádio Israel Pinheiro, o Defelê venceu o Alvorada por 2 x 0, gols de Vitinho e Invasão. Carlos Ferreira do Amaral foi o árbitro.
Mesmo marcador no Estádio Paulo Linhares, onde o Rabello derrotou o Colombo, com dois gols de Sabará. O árbitro foi Lourandyr de Castro Gomes e a renda de CR$ 28.800,00.
O Nacional fez 3 x 0 no Cruzeiro do Sul no Estádio Aristóteles Góes. Zezito, duas vezes, e Nilson marcaram os gols. O árbitro foi Jorge Cardoso, que expulsou de campo Nilson (Nacional) e Ceninho (Cruzeiro do Sul).
Guanabara 2 x 2 Guará foi o jogo realizado no Estádio Mazzili. Lula e Valter marcaram para o Guanabara e Zeca e Eluff para o Guará. Moacir Siqueira foi o árbitro.

Realizado o Torneio Início da Liga dos Clubes Independentes, no campo do Esporte Clube W-3, com a participação de 1º de Maio, Guarani, Imprensa Nacional, Correio Braziliense, W-3 e Esporte Clube Drago.
O campeão foi o Imprensa Nacional que, na final, venceu o E. C. Drago, nos pênaltis, por 5 x 4.

06.06.1963

A Federação Desportiva de Brasília recebe a Circular nº 32/63, contendo a tabela da V Taça Brasil, competição que teria início no dia 21 de julho, com a participação, pela primeira vez, de um clube brasiliense, o Defelê, campeão brasiliense de 1962.

09.06.1963

Pela quarta rodada do Campeonato Brasiliense de 1963, Cruzeiro do Sul e Guanabara empataram em 1 x 1. O jogo foi realizado no Estádio Paulo Linhares. Farneze (contra) marcou para o Cruzeiro do Sul e Barbosinha fez o gol do Guanabara. O árbitro Eduino Edmundo Lima expulsou de campo Edilson Braga (Cruzeiro do Sul) e Toninho (Guanabara).
Outro empate aconteceu no Estádio Israel Pinheiro, quando Colombo e Nacional ficaram no 2 x 2. Tião II e Marcelo assinalaram os gols do Colombo, enquanto João e Ferreira fizeram os do Nacional. Josué Costa Araújo, o árbitro, expulsou Marcelo e Tião II, do Colombo e João, do Nacional.
No Estádio Mazzili, o Rabello não deu chances ao Alvorada, derrotando-o por 3 x 0. José Francisco de Souza foi o árbitro do jogo. Sabará (2) e Nilo marcaram os gols. Azulinho e Joãozinho, ambos do Alvorada, foram expulsos.
Jogando em seu campo, o Estádio Vasco Viana de Andrade, o Grêmio venceu o Defelê por 1 x 0, gol de Édson Galdino. A renda alcançou CR$ 35.000,00 e o árbitro foi Idélcio Gomes de Almeida.

No mesmo dia foi realizada a primeira rodada do campeonato da Liga Independente. Além dos participantes do Torneio Início, também tomaram parte o Camargo Corrêa e o Planalto.

12 a 14.06.1963

O I Congresso Brasileiro de Árbitros de Futebol foi realizado no Rio de Janeiro. Representaram a Federação Desportiva de Brasília os árbitros Ariovaldo Salles e Lourandyr Castro Gomes.

16.06.1963

Dois empates de 2 x 2 ocorreram nos jogos da quinta rodada do campeonato brasiliense.
No Estádio Aristóteles Góes, o anfitrião Nacional recebeu o Alvorada. Zezito e Nilson marcaram para o Nacional e Azulinho e Baiano para o Alvorada. Jorge Cardoso foi o árbitro e a renda foi de CR$ 16.200,00.
Guanabara e Colombo foram iguais no Estádio Mazzili. Os gols foram anotados por Jair I e Lula para o Guanabara e Tião II e Farneze (contra) para o Colombo. O árbitro foi Emílio dos Santos Vieira e a renda de CR$ 15.400,00.
Os outros dois jogos apresentaram vencedores.
No Estádio: Paulo Linhares o placar final apontava Rabello 2 x 0 Grêmio, com gols de Arnaldo e Edgard. O árbitro foi Josué Costa Araújo e a renda de CR$ 48.800,00.
Com um gol de Beto Pretti, o Cruzeiro do Sul venceu o Guará, dentro de seus domínios (Estádio Israel Pinheiro), por 1 x 0. O árbitro foi Moacir Siqueira e a renda de CR$ 21.000,00.

19.06.1963

Aliatar Pinto de Andrade entregou o seu pedido de demissão do cargo de Diretor de Futebol da Federação Desportiva de Brasília.

23.06.1963

Poucos gols foram marcados na sexta rodada do Campeonato Brasiliense. Em dois jogos, Grêmio x Nacional e Colombo x Guará, o placar não foi mexido: 0 x 0.
O Guanabara venceu o Alvorada por 2 x 1 no Estádio Paulo Linhares, com gols de Barbosinha e Lula para o Guanabara e Delém para o Alvorada. O árbitro foi Carlos Ferreira do Amaral.
O grande destaque da rodada foi o clássico Rabello x Defelê, que apontou a vitória dos alvinegros do Rabello, pelo placar de 2 x 0, com dois gols marcados por Arnaldo. O jogo foi realizado no Estádio Aristóteles Góes, teve a arbitragem de Lourandyr de Castro Gomes e a renda de CR$ 69.000,00.

28.06.1963

Teodorico Barbosa Fernandes foi nomeado como novo Diretor de Futebol da Federação Desportiva de Brasília.

30.06.1963

A goleada do Guanabara sobre o Grêmio, por 5 x 0, foi o destaque da sétima rodada do Campeonato Brasiliense. Lula, três vezes, Farneze e Nilson marcaram os gols do rubro-negro. O jogo foi realizado no Estádio Mazzili e teve como árbitro Eduino Edmundo Lima.
Apesar de ter dois jogadores expulsos (Manoel e Ferreira), no Estádio Aristóteles Góes, o Nacional fez 1 x 0 sobre o Defelê, com gol de Ferreira. O árbitro foi José Francisco de Sousa e a renda de CR$ 13.600,00.
Nos demais jogos da rodada, dois empates. No Estádio Israel Pinheiro, Guará 1 x 1 Alvorada, com gols de Clemente para o Guará e Almir para o Alvorada. No Estádio Paulo Linhares, Cruzeiro do Sul 2 x 2 Colombo, gols de Zezito e Quarteroli para o Cruzeiro do Sul e Tião II (2) para o Colombo.



quinta-feira, 1 de junho de 2023

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Nonoca

 
NOME COMPLETO: Milton Padilha dos Santos.
APELIDO: Nonoca.
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Alvorada de Minas-MG, 1º de junho de 1956.
POSIÇÃO EM CAMPO: Lateral Direito e Esquerdo.

LINHA DO TEMPO

1972
Começou no infantil da AABB, de Brasília, que se sagrou campeã da categoria num torneio patrocinado pelo DEFER (órgão do Governo do Distrito Federal).

Novacap
1973
Depois que a AABB desativou sua equipe infantil, Nonoca transferiu-se para a A. A. Novacap, passando a jogar na categoria infanto-juvenil com diversos futuros craques do futebol brasiliense. A Novacap passou a ser considerada a melhor equipe da categoria no DF, pois contava, além de Nonoca, com o goleiro Paulo Victor, os irmãos gêmeos Robério e Rogério, o lateral-esquerdo Nenê, o meia Moreirinha e os atacantes Cafuringa (depois chamado de Junior Brasília) e Marco Antônio. Na final do campeonato, no dia 4 de novembro de 1973, no Pelezão, a Novacap venceu o Ceub, por 2 x 1, e conquistou o título de campeão brasiliense da categoria infanto-juvenil. O técnico da Novacap era Airton Nogueira.

1974
Com 18 anos, passou a jogar na equipe adulta do Jaguar, fazendo sua estreia no dia 11 de agosto de 1974, na vitória de 4 x 0 sobre o Luziânia, marcando um dos gols. O Jaguar formou com Josué, Leocrécio, Salvador, Décio e Claudinho; Kidão, Ariston e Wellington (Nonoca); Fernando (Tita), Jorge Luiz e Djalma. Técnico: Anísio Cabral de Lima.
O Jaguar venceu o 1º turno e decidiu o campeonato brasiliense de 1974 com a Pioneira, campeã do 2º. No segundo jogo da decisão, no dia 8 de dezembro de 1974, o Jaguar jogou desfalcado de quatro titulares: Leocrécio, Salvador, Décio e Ariston, que viajaram com a equipe de juvenis do Ceub, emprestados ao clube universitário para a disputa da Copa São Paulo de juniores desse ano. O Jaguar perdeu esse jogo (2 x 0) e ficou com o vice-campeonato. Nonoca disputou seis jogos e marcou um gol.


Ceub
1975
Recém-promovido da divisão juvenil, Nonoca assinou seu primeiro contrato como profissional do Ceub no começo de 1975. Logo depois, de 16 de fevereiro a 2 de março de 1975, Nonoca acompanhou a delegação do Ceub rumo ao interior de São Paulo, para uma série de amistosos em gramados paulistas.
Sua primeira partida com a camisa do Ceub foi no dia 21 de junho de 1975, no então Presidente Médici (atual Mané Garrincha), no amistoso com derrota de 3 x 0 para o Botafogo, do Rio de Janeiro. Formou o Ceub com Paulo Victor, Renê, Emerson, Cláudio Oliveira (Nonoca) e Nenê; Alencar e Moreirinha; Julinho (Rogério), Ivanir, Péricles e Xisté (Robério). Técnico: João Avelino.
Nonoca foi convocado para a seleção brasiliense que, no dia 13 de julho de 1975, no Mineirão, empatou em 0 x 0 com a seleção de Minas Gerais (que representaria o Brasil na Copa América desse ano).
Ainda em 1975, Nonoca disputou sete jogos pelo Campeonato Brasileiro.

1976
Foi campeão do primeiro e segundo turnos do Campeonato Brasiliense de 1976, defendendo o Ceub. Estava jogando tão bem que, no começo de junho, os três jornais de Brasília, o Correio Braziliense, Diário de Brasília e o Jornal de Brasília, escolheram a Seleção do 1º turno do campeonato brasiliense. Nonoca apareceu na lateral-esquerda de todas elas.
Quando todos davam como certa a participação do Ceub no Campeonato Brasileiro desse ano, aconteceu o imbróglio Federação e CBD, que culminou com a perda da vaga do futebol do DF na competição nacional.
Nonoca disputou seu último jogo pelo Ceub no dia 1º de agosto de 1976, na vitória de 4 x 0 sobre o Gama, no Pelezão. A formação do Ceub foi a seguinte: Déo, Fernandinho, Paulo Roberto, Décio e Nonoca; Alencar, Nicácio e Xisté (Zé Luiz); Nego (Moreira), Lucas e Marcelo. Técnico: Bugue. O Ceub perdeu os pontos, por inclusão de mais de três amadores nas equipes. Na verdade, foram seis atletas amadores. Nonoca tomou parte de onze jogos pelo campeonato, com um gol marcado.
Por reincidência, o clube acabou sendo punido com a exclusão do campeonato. Fora do Campeonato Brasileiro, o Ceub decidiu por desfazer seu quadro de profissionais. Nonoca e Alencar foram para o Goiás.
Por ironia do destino, Nonoca pôde jogar o Campeonato Brasileiro de 1976 pelo Goiás. Sua estreia aconteceu no dia 7 de setembro, no Serra Dourada, na vitória de 3 x 0 sobre o Goiânia. A formação do Goiás foi Amauri, Triel, Macalé, Alexandre (Milton) e Nonoca; Matinha e Alencar; Rubinho, Lucinho, Lincoln (Maisena) e Rinaldo. Técnico: Alexandre Cruvinel.

Goiás
1977
Seu primeiro jogo pelo campeonato goiano aconteceu em Jataí (GO), na vitória do Goiás sobre a Jataiense, por 3 x 0, no dia 3 de abril de 1977. O Goiás atuou com Amauri, Triel, Macalé, Alexandre e Nonoca; Alencar e Valdir Lima; Piter, Lucinho, Marco Antônio e Rinaldo. O Goiás venceu o primeiro turno de forma invicta, ficou em quinto no segundo e foi o segundo colocado no quadrangular final, perdendo o título para o Vila Nova.
O Goiás não fez uma boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1977, foi o 35º colocado entre 62 equipes. Nonoca esteve presente em sete dos treze jogos disputados pelo Goiás.

Seleção de Goiás
1978
Novamente Nonoca foi vice-campeão goiano e de novo com o Goiás atrás do Vila Nova, para quem perdeu o título no último jogo.
Foi o jogador com mais jogos disputados pelo Goiás no Campeonato Brasileiro de 1978, com 25 partidas, ao lado de Macalé, Donizeti e Matinha.
Convocado para defender a Seleção de Goiás que enfrentou a Seleção do Brasil no dia 19 de março de 1978, no Serra Dourada, com vitória do selecionado brasileiro, por 3 x 1. A seleção de Goiás formou com Marcos, Nonoca, Wilson, Zé Luís e Donizeti; Matinha (Celso), Pastoril (Gilberto) e Sérgio Luís; Piter, Rangel e Rinaldo. Técnico: Paulinho de Almeida.

1979
No campeonato goiano de 1979, o Goiás foi apenas o quinto colocado.
Nonoca voltou a ser o jogador com mais jogos disputados pelo Goiás no Campeonato Brasileiro desse ano, com 18 partidas.
Quando a Associação de Cronistas Esportivos do Estado de Goiás - ACEEG escolheu os “Melhores de 1979”, Nonoca fez parte dessa seleção, que foi assim composta: Serginho (Vila Nova), Tripiche (Itumbiara), Ulisses (Goiânia), Zé Luís (Vila Nova) e Nonoca (Goiás); Celso (Atlético), Pastoril (Goiás) e Danival (Vila Nova); Zé Henrique (Vila Nova), Tulica (Vila Nova) e Paulinho (Vila Nova). Danival foi considerado, por unanimidade, o craque do ano, Luvanor, do Goiás, a revelação, e Jailton Santos, do Vila Nova, o técnico do ano.

1980
O Goiás foi novamente vice-campeão (outra vez atrás do Vila Nova) em 1980 e, pelo terceiro ano consecutivo Nonoca foi o jogador com mais jogos disputados pelo Goiás no Campeonato Brasileiro (Série B) de 1980, ao lado de outros seis jogadores, todos com sete jogos.

1981
Pelo quarto ano seguido foi o jogador com mais partidas disputadas pelo Goiás no Campeonato Brasileiro, com 15 jogos, ao lado de outros três jogadores.
Seu último jogo com a camisa do Goiás foi no dia 4 de abril de 1981, no Parque Antarctica, em São Paulo, com derrota de 2 x 0 diante do Palmeiras. Nesse dia, o Goiás jogou com Amauri, Nonoca, Argeu, Milton e Gilson Jáder; Matinha, Tim (Batata) e Luvanor; Zé Sérgio, Gerson Lopes (Cacau) e César. Técnico: Paulo Emílio.
Logo depois, quando os jornais destacavam que havia o interesse do Grêmio-RS em contar com Nonoca, ele foi parar na A. A. Internacional, de Limeira, onde, no dia 29 de abril de 1981, fez sua estreia em jogo válido pelo Campeonato Paulista, na derrota de 2 x 1 para o Guarani. Jogou a Internacional com Marcos, Nonoca, Beto Lima, Bolívar e Toninho Costa; Celso, Jaiminho (Tornado) e Toinzinho; Marcinho (Marcão), Lela e Lupercínio. Técnico: João Francisco.

1982
Ainda na Internacional, de Limeira, disputou 13 jogos pelo Campeonato Brasileiro e, a partir de julho, o campeonato paulista, com seu clube terminando na 12ª colocação entre os vinte participantes.

1983
No dia 6 de novembro de 1983 disputou seu último jogo pela Internacional, no Moisés Lucarelli, em Campinas, no empate em 1 x 1 com a Ponte Preta. Formou a Internacional com Serginho, Nonoca, Jânio, Joilson e Batata; Cacau, Evaristo (Gatão) e Eudes; Adilson, Baía e Paulo Roberto (Wallace). Técnico: Sérgio Clérice.
Nonoca faz parte da lista de jogadores com mais de cem jogos com a camisa da Internacional, mais precisamente 120.

1984
No dia 5 de fevereiro de 1984, no Serra Dourada, Nonoca reestreou com a camisa do Goiás, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, no empate de 0 x 0 com o Flamengo. A escalação do Goiás foi esta: Édson, Zé Teodoro, Gilson Jáder, Marcelo e Nonoca; Carlos Alberto, Zé Ronaldo e Washington (Nei); Ilton, Tatau (Sávio) e Cacau. Técnico: Robson Alves.
No segundo semestre de 1984, disputou o Campeonato Goiano, competição em que o Goiás ficou com a terceira colocação.

Ferroviária
1985
Com Zé Teodoro na lateral-direita e com a contratação de Lotti, ex-Vila Nova, para a esquerda, Nonoca acabou ficando relegado a um segundo plano na equipe do Goiás, que se preparava para disputar o Campeonato Brasileiro no primeiro semestre de 1985.
Foi aí que apareceu a oportunidade de ir jogar na Ferroviária, de Araraquara. Seu primeiro jogo no novo clube foi em 10 de março de 1985, um amistoso em Jales (SP). A Ferroviária venceu o Jalesense por 2 x 1, com essa formação: Washington; Caíco, Timoura, Edmilson e Nonoca; Paulo César, Sidnei e Serginho Dourado; Donato (Toquinho), Toninho e Túlio (Chuí). Técnico: Vail Motta.
De forma oficial, sua estreia aconteceu no Campeonato Paulista de 1985, no dia 1º de maio, com derrota de 1 x 0 para o Palmeiras, no Parque Antarctica. Formou a Ferroviária com Washington, Balu, Mauro Pastor, Marco Antônio e Nonoca; Paulo Martins, Wilson Carrasco e Sidnei; Serginho Dourado, Toninho e Nenê. Técnico: Bazzani.
A Ferroviária foi a quarta colocada na classificação final, terminando o campeonato à frente de Corinthians, Santos e Palmeiras. Nas semifinais, após dois jogos contra a Portuguesa de Desportos (2 x 2 e 0 x 2), perdeu a chance de ir para a final.

1986
Assim que terminou o Campeonato Paulista, no mês de agosto, o Rio Branco, de Vitória (ES), visando se reforçar para o Campeonato Brasileiro desse ano, levou, de uma só vez, por empréstimo, seis jogadores da Ferroviária. O técnico Paulinho de Almeida entendeu que, por dispor de pouco tempo para armar a sua equipe, o melhor a fazer seria contratar vários jogadores de um mesmo time. E a Ferroviária acabou sendo alvo dos capixabas. Foram para o Rio Branco o goleiro Rodolfo, o lateral-direito Nenê, o lateral-esquerdo Nonoca, os volantes Sídnei e Cardim, além do ponta-esquerda Márcio Fernandes.
A primeira participação de Nonoca na competição nacional foi no dia 31 de agosto de 1986, na Fonte Nova, em Salvador, onde o Bahia goleou o Rio Branco, por 4 x 0. Jogou o Rio Branco com Rodolfo, Nenê, Nenê Carioca, Paulo e Nonoca; Sidnei, Cardim e Mazolinha (Jorge Mendonça); Édson (Juarez), Jones e Márcio Fernandes. Técnico: Paulinho de Almeida.
Apesar da má estreia, o Rio Branco realizou uma surpreendente campanha no Campeonato Brasileiro. Na Primeira Fase, ficou em quarto lugar no Grupo C, entre onze equipes, à frente de Cruzeiro e Vasco da Gama, por exemplo. O goleiro Rodolfo chegou a ficar oito jogos sem sofrer gols.
O Rio Branco não conseguiu classificar-se para a Terceira Fase, mas terminou na vigésima posição entre 48 clubes, na frente de várias equipes de mais tradição, tais como Coritiba, Botafogo-RJ, Vitória-BA, os pernambucanos Náutico, Sport Recife e Santa Cruz, Bangu, Ponte Preta e o próprio Goiás.
Seu último jogo pelo Rio Branco foi 28 de janeiro de 1987, no Pacaembu, com derrota para o Corinthians, por 1 x 0. Nessa ocasião, o Rio Branco formou com Rodolfo, China, Édson Oliveira, Piquete e Nonoca; Sidnei, Cacau (Careca) e Cardim (Vicente); Édson Silva, Jones e Márcio Fernandes. Técnico: Adalberto Lopes. Foram 17 jogos pelo Rio Branco.

1987
Voltou para a Ferroviária e, no dia 1º de abril de 1987, em Bauru, ajudou seu clube a vencer o Noroeste, por 1 x 0, em jogo válido pelo campeonato paulista.
Seu último jogo oficial pela Ferroviária foi em 12 de junho de 1988, no Canindé, na vitória de 2 x 0 sobre a Portuguesa de Desportos. Formou a Ferroviária com Pavão, Wallace, Mauro Pastor, Nenê e Julimar; Helinho, Nandinho (Wilsinho) e Donato; Tim (Nonoca), Valdo e Osmarzinho. Técnico: Sérgio Clérice.
A Ferroviária ficou em sexto lugar no Grupo B e não se classificou para a Fase Final.
Sua despedida da Ferroviária e do futebol aconteceu em 24 de julho de 1988, em Araraquara, num amistoso contra o XV de Novembro, de Piracicaba. O jogo terminou empatado em 0 x 0. Assim formou a Ferroviária: Narciso, Wallace, Léo, Maraschi e Nonoca (Julimar) (Evaldo); Nenê Cardoso, Wilsinho (Edu Rosa) e Nandinho; Zequinha (Gersinho), Ricardo e Meinha. Técnico (interino): Prof. Luiz Patti Filho.


Colaboração: Vicente Henrique Barofaldi.



quarta-feira, 31 de maio de 2023

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE (in memoriam): Airton Nogueira


Airton Nogueira, 
no Gama, em 1980

Airton Luiz Nogueira nasceu no dia 31 de maio de 1947, na cidade de Goiânia (GO).
Chegou a Brasília em 1964. Teve curta atuação como jogador. Foi jogador dos juvenis do Pederneiras, Nacional e Defelê. Um mau jeito na clavícula acabou com a carreira de um promissor médio-volante. Passou então a atuar como treinador, função em que teve suas primeiras experiências no time de futebol de salão do Pederneiras, ainda em 1965.
Logo depois passou a ser treinador de várias equipes de dentes-de-leite e infanto-juvenis. Dirigiu a equipe de “dente-de-leite” do Defelê em 1966, voltou para o Pederneiras e conquistou seu primeiro título, no ano seguinte, na categoria juvenil. Retornou para o Defelê e treinou as equipe infanto-juvenil e juvenil.
No ano de 1970, em uma de suas “garimpagens” descobriu o talento do ponteiro Junior Brasília. Com apenas 12 anos, foi levado por Airton Nogueira para jogar no dente-de-leite do Defelê.
Em 1971, conquistou o campeonato brasiliense da categoria dente-de-leite pelo Defelê. Nesse meio tempo, conjugava os treinamentos com sua escola de datilografia.
Em 1972 foi o técnico da Seleção Infantil do Distrito Federal na primeira Mini-Copa “Dedinho”, competição para garotos de 13 e 14 anos, patrocinada pelo Ministério de Educação e Cultura – MEC e disputada no Estádio Pelezão por seleções dente-de-leite do Distrito Federal, Estado do Rio, Goiás, Guanabara, Minas Gerais e São Paulo. O maior destaque desse torneio foi o centroavante Reinaldo, de Minas Gerais.
Nota: Dedinho era o personagem central de uma revista em quadrinhos, criada em 1971 pelo então Departamento de Educação Física e Desportos (DED), do Ministério da Educação e Cultura.
Sem condições financeiras para continuar no Defelê, em 1972 Airton Nogueira foi convidado a trabalhar na AABB, do diretor Gilson Macedo, sendo campeão no infantil e infanto-juvenil naquele ano.
No ano seguinte, passou a dividir seu tempo entre as categorias de base da equipe da Novacap (que contava com atletas do nível de Paulo Victor, Nenê e Jorge Luís) e o time do Jaguar, 4º colocado no campeonato brasiliense de 1973.
Seu trabalho à frente dessas equipes fez com que a enquete realizada pelo jornal Diário de Brasília “Melhores do Esporte de Brasília em 1973” o indicasse como melhor técnico de futebol naquele ano.

No CEUB
Em 1974, foi treinador da equipe adulta do Jaguar, que disputou o campeonato brasiliense de amadores e foi vice-campeão, passando, depois, a treinador da equipe de juvenis do Ceub.
Começou o ano de 1975 como técnico do Ceub, onde conquistou o título de campeão em um torneio na cidade de Goiânia (que reuniu também Atlético Goianiense, Goiânia e Vila Nova), deixando-o em seguida para ser o treinador do mais novo clube da Capital Federal, o Brasília, o qual levou até o quarto lugar no campeonato brasiliense daquele ano.
Para o campeonato de 1976 o Brasília contratou Velha, experiente treinador do futebol brasileiro e Airton Nogueira passou para a categoria de juvenis do Brasília, onde passou a trabalhar com jogadores como Edmar, William, Wilmar e Maurício e conquistou o título brasiliense da categoria.
Em 1977, assumiu o time titular e deu preferência para trabalhar com a garotada que já conhecida, sagrando-se campeão do Torneio Incentivo, do Campeonato Brasiliense e classificou a equipe para o Campeonato Brasileiro.
Deu o primeiro título profissional da Sociedade Esportiva do Gama em 1978, conquistando o Torneio Imprensa e participando de boa parte da campanha do bicampeonato da mesma competição.
Foi para o Guará, quando dirigiu a equipe no Campeonato Brasiliense de 1978 e colocou o clube no Campeonato Brasileiro de 1979, eliminando o próprio Gama dentro do Bezerrão, calando mais de 20 mil torcedores alviverdes.
Depois, voltou para o Brasília e foi vice-campeão do Distrito Federal em 1979, perdendo para o Gama, mas marcando mais pontos que o adversário.
Em 1980 foi técnico do Comercial (de Planaltina) e voltou para o time do Gama, para a disputa do campeonato brasiliense daquele ano.
Dirigiu o Tiradentes no Campeonato Brasiliense de 1981 e, no mesmo ano, foi técnico do Gama no Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão.
Voltou a ser treinador do Tiradentes em 1982, mesmo ano em que foi técnico da Seleção Brasiliense de Juniors no Campeonato Brasileiro da categoria.
Resolveu mudar de ares e, em 1983, foi contratado para ser treinador do Brasil, de Pelotas (RS). Dirigiu a equipe em apenas onze jogos.
Pouco tempo depois aceitou uma proposta para ser treinador do Fast Clube, de Manaus (AM). No estado amazonense realizou excelente trabalho com a seleção de juniores, classificando-a para a segunda fase do Campeonato Brasileiro. Foi escolhido pela crônica do Estado como o melhor treinador de 1983.
Em circunstâncias não muito claras, morreu afogado na tarde do dia 26 de fevereiro de 1984, no igarapé denominado “Meriti”, no município de Manacapuru, no Amazonas.
Airton sempre deixou claro que não sabia nadar e evitava tomar banho em rios ou lagos.
Segundo versão da imprensa local, o acidente aconteceu por volta das 13:50 horas de domingo, quando o treinador estava tomando banho em companhia de três amigos e mais o presidente do Fast Clube, Maurício Pereira.
Desejoso de conhecer a cidade de Manacapuru, no dia anterior ao acidente o treinador foi até lá com amigos, tendo se encontrado com o presidente do Fast. De manhã, retornavam a Manaus, quando decidiram parar na localidade “Meriti” (banho público), para um banho e almoço. Airton ainda chegou a participar de uma pelada.
Foi então que ele teria dado a ideia de irem tomar banho, pois logo após o almoço continuariam viagem, pois ele pretendia assistir aos jogos do Torneio Intermunicipal de Seleções, à tarde em Manaus.
Foi quando viram ele se afogando a nada puderam fazer, muito embora o local estivesse lotado de gente. Foi levado imediatamente para a cidade de Manacapuru (distante poucos quilômetros do local do acidente), mas ele já estava morto.
Chegou a dizer que estava pretendendo retornar ao Distrito Federal, após receber seu salário, e estudava proposta feita por seu amigo e treinador do Flamengo na época, Cláudio Garcia, para treinar as categorias de base do clube carioca.
No futebol amazonense Airton Nogueira vinha desempenhando papel de olheiro, indicando jovens e promissores jogadores para os clubes de outros centros. Era praticamente o representante do Guarani, de Campinas, em Manaus.
Ele havia deixado o comando do Fast Clube no dia 22 de fevereiro de 1984, quando conversou demoradamente com o presidente Maurício Pereira, ao qual informava a não possibilidade de continuar à frente do clube.
No dia seguinte, Airton Nogueira comunicou que tentaria vender o convênio do Guarani e da Portuguesa de Desportos ao Libermorro e ao Penarol.
Airton Luiz Nogueira era bacharel em Matemática e estudante de Psicologia. Nomes como Junior Brasília, Paulo Victor, Edmar, Déo, Moreirinha, Wilmar, Gilberto, Luís Carlos, Marco Antônio, Robério e Rogério são alguns dos craques que Airton Nogueira ajudou a lapidar para o nosso futebol.





Colaboração: Márcio Almeida.



terça-feira, 30 de maio de 2023

60 ANOS DO PLANALTINA ESPORTE CLUBE



O Planaltina Esporte Clube foi fundado em 30 de maio de 1963 quando 33 desportistas se reuniram na residência de Epaminondas Lopes Trindade, na rua Hugo Lobo, em Planaltina (DF).
O nome do novo clube foi sugestão do professor Rogaciano Bragança, após a apresentação de vários nomes.
A primeira diretoria eleita foi assim composta: Presidentes de Honra – Rogaciano Bragança, Luiz Gonzaga Salgado e Elísio Vaz; Presidente – Epaminondas Lopes Trindade; Vice-Presidente – Bunny Gustavo Persijn; 1º Secretário – Wilson Brasil Guimarães; 2º Secretário – Adail Ribeiro de Souza; 1º Tesoureiro – Joaquim Marques de Brito e 2º Tesoureiro – Izanei Jardim Lopes. Conselho Fiscal: Luiz Jaime Dantas, Sizelmo Souza Silveira e Joaquim Vieira (membros efetivos) e Sebastião José Pereira, Aécio Silva Campos e José David Lopes Vaz (suplentes).
Também ficou decidido na reunião as cores oficiais do novo clube, que passaram a ser vermelha e branca.
Os primeiros anos de existência do Planaltina, como de vários outros clubes do Distrito Federal, foram de muitas dificuldades financeiras.
A situação só melhorou um pouco a partir de 1967, quando o Aeroclube da cidade, que havia perdido a licença para funcionar, resolveu doar o terreno de 427 m², incluindo o galpão. O clube ganhava, assim, sua sede. O galpão virou logo fonte de renda, pois a diretoria passou a promover bailes, rifas e bingos. Mesmo assim, o dinheiro era insuficiente.
Continuou no amadorismo por muitos anos. Em 1982, resolveu disputar o campeonato oficial de amadores promovido pela Federação Metropolitana de Futebol, realizando boa campanha e ficando entre os dez primeiros colocados (vinte clubes disputaram).
No ano seguinte, 1983, foi sexto (entre 16 clubes) no 1º turno e 5º no Grupo A no 2º. Neste mesmo ano, o ano ficou mais complicado para o Planaltina depois que Epaminondas Lopes Trindade deixou a presidência.
Em 1984, o Planaltina venceu o 1º turno do campeonato de amadores e decidiu o campeonato contra o Pratão (campeão do 2º) e Copobol (clube com maior número de pontos nos dois turnos).
Ficou com o vice-campeonato, depois de perdera final para o Pratão.
Julgando que tinha uma boa estrutura e se aproveitando do fato de já existir o estádio Adonir Guimarães na cidade, a diretoria do Planaltina resolveu encarar o futebol profissional em 1985.
Porém, sua campanha e sua estreia provaram justamente o contrário. O primeiro jogo foi um vexame:  no dia 7 de julho de 1985, em pleno Adonir Guimarães, foi impiedosamente goleado pelo Sobradinho, por 10 x 0.
Foi o último colocado entre os oito clubes que participaram do campeonato. Dos 21 jogos que disputou, venceu apenas três e sofreu treze derrotas. Foi a pior defesa do campeonato (52 gols sofridos) e seu ataque marcou apenas 15 gols (pouco mais de meio gol por jogo).
Mesmo assim, continuou disputando o campeonato de profissionais até 1998, sempre conseguindo classificações intermediárias, geralmente acima do quinto lugar. Suas melhores participações foram quatro quartos lugares nos anos de 1991, 1993, 1995 e 1997.
A única vez que o Planaltina pôde comemorar um título de campeão brasiliense foi em 1993, na categoria de juniores.
Também nesta década de 90, mais precisamente em 1990, o então presidente José Olinto Ferreira resolveu vender a sede do clube, alegando que, com o dinheiro, compraria um terreno maior para construir uma nova sede. O negócio foi fechado por 380 mil cruzados novos, divididos em duas parcelas.
Acontece que houve um erro na escritura, na qual a medida do terreno não conferia com o especificado na Administração Regional. Resultado: até que o problema fosse resolvido se passaram 60 dias.
Atraso na papelada, atraso no pagamento. Quando a segunda parcela finalmente foi quitada, o dinheiro já tinha se desvalorizado (época de inflação alta) e não dava mais para comprar o terreno pretendido. Com isso, o dirigente resolveu empregar o dinheiro na compra de material esportivo para o clube.
Em 1995 aconteceu a única participação do Planaltina em uma competição de âmbito nacional. Naquele ano, disputou a Terceira Divisão. Fez parte de um grupo com Gama, do DF, e os goianos Caldas e Itumbiara.
Nos seis jogos que disputou, venceu apenas um (3 x 1 sobre o Caldas), empatou três e perdeu dois. Não se classificou para a fase seguinte.
Formou, basicamente, com Capucho, Viana (Avelino), Joel, Tita e Zé Carlos (Edinho); Edicarlos (Elton), Serginho e Filó; Gil, Toni (Ernesto) e Bazé. O técnico foi Bira de Oliveira.
Poucos dias antes de estrear na competição, venceu o Atlético Mineiro em um amistoso realizado no Estádio Adonir Guimarães. Foi no dia 13 de agosto de 1995, com o placar apontando Planaltina 3 x 2 Atlético Mineiro. Os gols foram marcados nesta ordem: Paulão, 2; Canela, 43; Edicarlos, 72; Bazé, 74 e 88.
Formou o Planaltina com Capucho (Neneca), Avelino (Viana), Joel, Tita e Edinho (Marquinhos); Edicarlos, Serginho, Bazé e Zé Carlos (Adilson); Gil e Toni, (Zequinha). Técnico: Bira de Oliveira. O Atlético Mineiro foi derrotado com Adilson, Alcir, Paulão (Ademir), Ronaldo Guiaro e Dinho; Éder Lopes (Evandro), Cairo (Carlos) e Canela (Edgar); Euller, Ézio e Cleiton (Leandro Tavares). Técnico: Gaúcho.
Depois de ser o 7º colocado em 1996 (entre 14 participantes) e quarto em 1997 (entre 10), o Planaltina foi o último colocado em 1998, quando foi rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense.
Em 1999 foi o quarto colocado entre os seis clubes que disputaram a Segunda Divisão, não conseguindo retornar à Primeira.
No período de 2000 a 2014, o Planaltina não disputou competições oficiais.
Em 2015, o servidor aposentado da Câmara Federal, Lourival Moreira, novo presidente, quita as dívidas e reativa o Planaltina Esporte Clube. O PEC disputa a segunda divisão do campeonato candango, termina na quarta posição e no final do ano o estádio Adonir Guimarães é interditado pela Defesa Civil do DF por falta dos laudos de segurança.
De 2016 a 2022, depois de duas más campanhas nos dois primeiros anos desse período, quando foi sétimo colocado em 2016 e décimo em 2017, o Planaltina andou perto de alcançar uma vaga para a Primeira Divisão do DF: 2018 – 3º; 2019 – 4º; 2020 – 5º; 2021 – 5º e 2022 – 4º.

Nota:
Um ilustre jogador revelado pelo clube foi o zagueiro Lúcio, campeão mundial pela Seleção Brasileira em 2002.
Além de Lúcio, outros jogadores saíram de Planaltina para brilhar no futebol brasileiro: os volantes Sandro, ex-Internacional e que jogou no Tottenham, da Inglaterra, e Jadson, do Botafogo, que se transferiu para a Udinese, da Itália; e os atacantes Renaldo, artilheiro do campeonato brasileiro de 1996, pelo Atlético Mineiro, e Dimba, artilheiro do campeonato brasileiro de 2003 defendendo o Goiás e que já esteve em vários clubes do Brasil.

segunda-feira, 29 de maio de 2023

OS TÉCNICOS DO SOBRADINHO NO CAMPEONATO BRASILIENSE DA PRIMEIRA DIVISÃO – 1978 a 2021




ANO

TÉCNICOS

1978

Manoel Ribeiro Castelo Branco Cajueiro

1979

Manoel Ribeiro Castelo Branco Cajueiro

1980

Carlos Barbosa Morales e Carlos José de Melo Passos

1981

Gilberto de Freitas Nascimento "Ditão", Jair Francisco de Paula e Otaziano Ferreira da Silva

1982

Antônio Souza Arantes, Benevides Lopes, Dejane Welton Lopes dos Santos, Jorge Cardoso Medina e Manoel Esperidião Pereira "Manoelzinho"

1983

Jorge Cardoso Medina e José Pedro de Oliveira Pradera

1984

Altair Siqueira, Mozair Silviano Barbosa e Nielsen Elias

1985

José Antônio Furtado Leal

1986

José Antônio Furtado Leal e José Geraldo Andrade Neto

1987

Adelmar Carvalho Cabral "Déo", Christovam Ferreira Costa Filho e José Antônio Furtado Leal

1988

Ademir Cruz, Dejane Welton Lopes dos Santos, Manoel Augusto de Mello e Sebastião Augusto de Azevedo Filho

1989

Hani Bazzi e José Antônio Furtado Leal

1990

José Antônio Furtado Leal, Mário Cézar de Oliveira e Valdemar Gonçalves Filho

1991

Antônio Luiz Medeiros de Souza "Kidão" e Sir Peres de Barros

1992

Eli de Oliveira, Manoel Botelho e José de Arimatéia Menezes Bonfim "Matéia"

1993

Hani Bazzi, Josemar Macedo da Cunha e Wellington Jorge Vicente da Silva

1994

Edson Serafim Ataíde "Aquino" e José Antônio Furtado Leal

1995

Carlos Alberto do Carmo Reis "Remo" e Marco Antônio Campos

1996

Alexandre César Bonfim Coutinho e Domingos Elias Alves Pedra "Dé Aranha"

1997

Flávio Silva, Francisco Ernandi Lima da Silva "Mirandinha" e Luiz Carlos Figueiredo Cruz

1998

Álvaro de Oliveira e Ronaldo Araújo da Silva

1999

Antony Ribeiro da Silva e Vicente Ladeira

2000

Antônio Graciliano da Silva "Feijão", Antony Ribeiro da Silva e Reginaldo Miguel da Silva "Régis"

2001

Ahlaemyr Pinheiro Lemos "Ahlá", Antônio José Gomes de Matos "Toni", Christovam Ferreira Costa Filho e Eustáquio Lopes de Souza

2002

Antônio José Gomes de Matos "Toni", Francisco Ubiraci Rodrigues de Oliveira "Bira de Oliveira", Manoel Esperidião Pereira "Manoelzinho" e Wellington Tavares Fajardo

2003

Alécio Gomes Vieira, Antony Ribeiro da Silva e Joel Rodrigues Pauferro

2004

Heitor de Oliveira, Joaquim Cristiano de Araújo Neto "Bugue" e José Adriano Feitosa

2005

Jorge Cardoso Medina e Jorgenei Nery da Silva

2012

Jezimar Marques do Nascimento, Marcos Alexandre de Souza Soares e Reinaldo Gueldini

2013

Cláudio Ibrahim Vaz Leal "Branco", Erivaldo Barbosa de Araújo "Bilzão" e João Carlos da Silva Bento "Cavalo"

2014

Humberto José Guimarães de Matos e João Carlos da Silva Bento "Cavalo"

2015

Humberto José Guimarães de Matos e Túlio Lustosa Seixas Pinheiro

2016

Clodevaldo Pinto de Souza "Binha" e Élio Martins da Costa Junior

2017

Augusto Pedro de Sousa

2018

Reinaldo Gueldini e Victor Santana da Silva

2019

Victor Santana da Silva

2021

Bruno Cezário Lessa e Marco Aurélio Alves da Silva "Marquinhos Carioca".

Obs.: Nos anos que não constam da lista, o Sobradinho disputou o campeonato brasiliense de outra divisão.