O Campeonato Brasileiro da
Série B de 2004 teve a participação de 22 equipes. O Gama foi o representante
do futebol do Distrito Federal.
Na Primeira Fase, os clubes
jogaram entre si, em turno único. Os oito melhores colocados classificavam-se
para a outra fase. O Gama não conseguiu passar de fase, ao obter a 13ª
colocação no geral, mas levou a melhor sobre os três grandes clubes de
Pernambuco: Náutico, Santa Cruz e Sport.
O primeiro adversário do
Gama foi o campeão pernambucano, Santa Cruz, até então líder invicto da
competição. Por outro lado, o Gama lutava para fugir da zona de rebaixamento.
O Gama chegou a abrir 3 x 0
e comandou o placar até os 39 minutos do segundo tempo. Cansou de perder gols
em contra-ataques e quase cedeu o empate, sofrendo dois gols no final da
partida.
O Gama teve de jogar de
portões fechados porque havia perdido um mando de campo no “tapetão”, em
consequência de uma lata de cerveja atirada no gramado do Bezerrão no intervalo
da vitória de 2 x 1 sobre o Grêmio, em 23 de abril, na primeira rodada.
GAMA 3 x 2 SANTA CRUZ
Data: 27 de maio de 2005
Local: Mané Garrincha,
Brasília (DF)
Árbitro: Álvaro Azevedo
Quelhas (MG)
Renda e Público: portões
fechados
Expulsão: Roberto, do Santa
Cruz
Gols: Márcio Luiz, 29;
Diogo Galvão, 36; Maia, 55; Leonardo, 84 e Reinaldo, 86
GAMA: Alencar, Thiago
Junio, Luís Henrique e Junior Paulista; Patrick, Emerson (Cuca), Márcio Luiz
(Gilvan), André Luís e Jean; Maia (Wesley) e Diogo Galvão. Técnico: Caio
Junior.
SANTA CRUZ: Cléber, Osmar,
Roberto, Róbson Baiano e Peris (Jamerson); Neto, Andrade, Zada (Rosembrink) e
Piá (Leonardo); Carlinhos Bala e Reinaldo. Técnico: Givanildo Oliveira.
Somente no mês de agosto é
que o Gama enfrentaria o segundo clube pernambucano, o Náutico. A vitória sobre o alvirrubro
de Recife tirou o Gama da zona de rebaixamento depois de onze rodadas. Novamente o Gama jogou sem
torcida, cumprindo a segunda partida após punição imposta pelo STJD.
Se não bastasse a ausência
da torcida, os dois times ainda tiveram que encarar a forte chuva que deixou a
marcação das linhas quase imperceptíveis.
Os gols só aconteceram no
segundo tempo.
GAMA 2 x 0 NÁUTICO
Data: 19 de agosto de 2005
Local: Mané Garrincha,
Brasília (DF)
Árbitro: Rogério Pereira da
Costa (MG)
Renda e Público: Portões
fechados
Gols: Bruno Soares, 61 e
Goeber, 82
GAMA: Alencar, Wesley,
Gilvan, Bruno Lourenço e Bruno de Jesus; Goeber, Bruno Soares, Lindomar e
Rodriguinho (Djalma); Maia (Cahê) e Anselmo (Diogo Galvão) Técnico: Heriberto
da Cunha.
NÁUTICO: Marcelo Pitol,
Bruno Carvalho (David), Marcelo Ramos, Henrique e Aldivan; Tozo, Cleisson,
Miltinho e Danilo (Almir Sergipe); Romualdo e Betinho (Paulo Mattos). Técnico:
Roberto Cavalo.
Maia, ajoelhado, comemora um dos seus gols |
No dia 10 de setembro de
2005 o Gama foi até Recife, venceu o Sport Recife por 2 x 0, com dois gols de
Maia, e escapou do rebaixamento, garantindo a permanência na Série B do
Campeonato Brasileiro em 2006.
O Gama terminou a
competição na 13ª posição, com 28 pontos, juntamente com São Raimundo (AM),
Paulista (SP) e o Sport Recife, todos com um ponto a mais que o Vitória (BA),
17º e rebaixado.
SPORT RECIFE 0 x 2 GAMA
Data: 10 de setembro de 2005
Local: Ilha do Retiro,
Recife (PE)
Árbitro: Wagner dos Santos
Rosa (RJ)
Renda: R$ 21.593,00
Público: 4.535 pagantes
Expulsão: Ramalho, do Sport
Recife
Gols: Maia, 39 e 52
SPORT RECIFE: Maizena,
Sérgio, Baggio, Sandro e Possato (Marcos Tamandaré); Ramalho, Leanderson, Éder
(Marco Antônio) e Cleiton Xavier (Gadelha); Bibi e Jadilson. Técnico: Neco.
GAMA: Alencar, Carlinhos,
Thiago Junio, Gilvan e Ronildo; Goeber, Bruno Soares, Lindomar e Rodriguinho
(Djalma); Diogo Galvão (Canela) e Maia. Técnico: Heriberto da Cunha.