sábado, 29 de fevereiro de 2020

GRANDES RESULTADOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Campeonato Brasileiro da Série B - 2005 - Gama venceu os três clubes de Pernambuco


O Campeonato Brasileiro da Série B de 2004 teve a participação de 22 equipes. O Gama foi o representante do futebol do Distrito Federal.
Na Primeira Fase, os clubes jogaram entre si, em turno único. Os oito melhores colocados classificavam-se para a outra fase. O Gama não conseguiu passar de fase, ao obter a 13ª colocação no geral, mas levou a melhor sobre os três grandes clubes de Pernambuco: Náutico, Santa Cruz e Sport.

O primeiro adversário do Gama foi o campeão pernambucano, Santa Cruz, até então líder invicto da competição. Por outro lado, o Gama lutava para fugir da zona de rebaixamento.
O Gama chegou a abrir 3 x 0 e comandou o placar até os 39 minutos do segundo tempo. Cansou de perder gols em contra-ataques e quase cedeu o empate, sofrendo dois gols no final da partida.
O Gama teve de jogar de portões fechados porque havia perdido um mando de campo no “tapetão”, em consequência de uma lata de cerveja atirada no gramado do Bezerrão no intervalo da vitória de 2 x 1 sobre o Grêmio, em 23 de abril, na primeira rodada.

GAMA 3 x 2 SANTA CRUZ
Data: 27 de maio de 2005
Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Álvaro Azevedo Quelhas (MG)
Renda e Público: portões fechados
Expulsão: Roberto, do Santa Cruz
Gols: Márcio Luiz, 29; Diogo Galvão, 36; Maia, 55; Leonardo, 84 e Reinaldo, 86
GAMA: Alencar, Thiago Junio, Luís Henrique e Junior Paulista; Patrick, Emerson (Cuca), Márcio Luiz (Gilvan), André Luís e Jean; Maia (Wesley) e Diogo Galvão. Técnico: Caio Junior.
SANTA CRUZ: Cléber, Osmar, Roberto, Róbson Baiano e Peris (Jamerson); Neto, Andrade, Zada (Rosembrink) e Piá (Leonardo); Carlinhos Bala e Reinaldo. Técnico: Givanildo Oliveira.

Somente no mês de agosto é que o Gama enfrentaria o segundo clube pernambucano, o Náutico. A vitória sobre o alvirrubro de Recife tirou o Gama da zona de rebaixamento depois de onze rodadas. Novamente o Gama jogou sem torcida, cumprindo a segunda partida após punição imposta pelo STJD.
Se não bastasse a ausência da torcida, os dois times ainda tiveram que encarar a forte chuva que deixou a marcação das linhas quase imperceptíveis.
Os gols só aconteceram no segundo tempo.

GAMA 2 x 0 NÁUTICO
Data: 19 de agosto de 2005
Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Rogério Pereira da Costa (MG)
Renda e Público: Portões fechados
Gols: Bruno Soares, 61 e Goeber, 82
GAMA: Alencar, Wesley, Gilvan, Bruno Lourenço e Bruno de Jesus; Goeber, Bruno Soares, Lindomar e Rodriguinho (Djalma); Maia (Cahê) e Anselmo (Diogo Galvão) Técnico: Heriberto da Cunha.
NÁUTICO: Marcelo Pitol, Bruno Carvalho (David), Marcelo Ramos, Henrique e Aldivan; Tozo, Cleisson, Miltinho e Danilo (Almir Sergipe); Romualdo e Betinho (Paulo Mattos). Técnico: Roberto Cavalo.

Maia, ajoelhado, comemora um dos seus gols
No dia 10 de setembro de 2005 o Gama foi até Recife, venceu o Sport Recife por 2 x 0, com dois gols de Maia, e escapou do rebaixamento, garantindo a permanência na Série B do Campeonato Brasileiro em 2006.
O Gama terminou a competição na 13ª posição, com 28 pontos, juntamente com São Raimundo (AM), Paulista (SP) e o Sport Recife, todos com um ponto a mais que o Vitória (BA), 17º e rebaixado.

SPORT RECIFE 0 x 2 GAMA
Data: 10 de setembro de 2005
Local: Ilha do Retiro, Recife (PE)
Árbitro: Wagner dos Santos Rosa (RJ)
Renda: R$ 21.593,00
Público: 4.535 pagantes
Expulsão: Ramalho, do Sport Recife
Gols: Maia, 39 e 52
SPORT RECIFE: Maizena, Sérgio, Baggio, Sandro e Possato (Marcos Tamandaré); Ramalho, Leanderson, Éder (Marco Antônio) e Cleiton Xavier (Gadelha); Bibi e Jadilson. Técnico: Neco.
GAMA: Alencar, Carlinhos, Thiago Junio, Gilvan e Ronildo; Goeber, Bruno Soares, Lindomar e Rodriguinho (Djalma); Diogo Galvão (Canela) e Maia. Técnico: Heriberto da Cunha.



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

DUELO: Ceilândia x Ceilandense


Ceilândia, em 10º lugar, e Ceilandense em 12º e último, reviverão no dia de amanhã o clássico da região mais populosa do Distrito Federal, a Ceilândia, com 489 mil moradores, número menor apenas do que 42 cidades brasileiras, segundo dados da Codeplan. Aparece à frente de seis capitais, entre elas Florianópolis, Vitória e Palmas.
Criada em 1971, somente a partir de 1980 é que a cidade passou a ter um clube na principal divisão do campeonato brasiliense, o Ceilândia Esporte Clube (fundado em agosto de 1979).
A cidade permaneceu com apenas um clube na Primeira Divisão do DF até 1994, quando a Sociedade Esportiva Ceilandense (fundada em 1977, mas inscrita no Campeonato de Futebol Amador de Taguatinga) passaria a também disputar o campeonato brasiliense.

Por ironia do destino, em 1994 o Ceilândia paralisou suas atividades (só voltaria em 1996). Assim sendo, somente em 1996 a cidade pôde contar com a participação de seus dois clubes no campeonato brasiliense da Primeira Divisão.
Ceilândia e Ceilandense continuam disputando as competições oficiais do DF até hoje. O Ceilândia já foi por duas vezes campeão do DF, em 2010 e 2012, e a Ceilandense (que trocou de nome em 2009 para Sociedade Atlético Ceilandense e, com esse nome funcionou até 2013, voltando ao nome original em 2014), tem como melhor classificação o quarto lugar em 1998 e 2010 (já foi campeã da Segunda Divisão em 2009).
Foram poucos jogos na história da Primeira Divisão do DF entre Ceilândia e Ceilandense. Em apenas treze vezes se enfrentaram, apresentando os seguintes números:

TOTAL DE JOGOS
13
VITÓRIAS DO CEILÂNDIA
6
VITÓRIAS DO CEILANDENSE
3
EMPATES
4
GOLS A FAVOR DO CEILÂNDIA
21
GOLS A FAVOR DO CEILANDENSE
18

A PRIMEIRA VEZ

A primeira vez que Ceilândia e Ceilandense se enfrentaram foi no dia 30 de março de 1996, no Serejão, em Taguatinga.
Aproveitando-se que seu adversário estava retornando ao campeonato da Primeira Divisão do DF (havia ficado inativo em 1994 e 1995), a Ceilandense não teve dó e goleou o Ceilândia, por 6 x 0.
A ficha técnica desse jogo foi a seguinte:

CEILANDENSE 6 x 0 CEILÂNDIA
Data: 30.03.1996
Local: Serejão
Árbitro: Nilson Carrijo
Expulsões: Marquinhos e Ricardo, do Ceilândia
Gols: Miguelzinho, 3; Márcio, 44; Nildo, 63; Lucas, 85; Kedmo, 88 e Sílvio, 89
CEILANDENSE: Rildo, Axel, Carlão (Lucas), Wilton e Márcio; Sílvio, Divino (Juninho) e Wagner (Nildo); Miguelzinho, Kedmo e Wendel Brasília. Técnico: Jonas Foca.
CEILÂNDIA: Barbosa, Dudinha (Ricardo), Jair, Adauto e Jânio; Marquinhos, Adailton e César (Gil); Ademar, Cassius e André (Vander). Técnico: Aguiman Ribeiro Santiago.

A ÚLTIMA VEZ

No dia 1º de março de 2015, no Abadião, Ceilândia e Ceilandense duelaram pela última vez. Ao final do campeonato, a Ceilandense ficou na última colocação e foi rebaixada para a Segunda Divisão de 2016. Eis a ficha técnica do jogo:

CEILÂNDIA 2 x 0 CEILANDENSE
Data: 01.03.2015
Local: Abadião, Ceilândia (DF)
Árbitro: Ademário Neves
Renda: Portões Fechados
Gols: Victor Felipe, 45+1 e Edicarlos, 63
CEILÂNDIA: Léo, Bruno, Arthur, Badhuga, Victor Vieira, Garça (Cassius), Victor Felipe, Tartá, Filipe Cirne (Mário Henrique), Chulapa e Edicarlos (Pablo).Técnico: Adelson de Almeida.
CEILANDENSE: Michael, David (Katiomar), Lúcio, Falcão, Mateus, Velho Velho, Gustavo Gago (Jefferson), Bigu, Rodrigo (Alisson), Daniel e Celso.Técnico: Rogério Dias.

A MAIOR GOLEADA

Fora a grande goleada da Ceilandense sobre o Ceilândia, citada anteriormente, os demais jogos entre esses clubes sempre foram de muito equilíbrio, com, no máximo, dois gols de diferença.

ONDE FORAM REALIZADOS OS 13 JOGOS

Os 13 jogos entre Ceilândia e Ceilandense foram disputados em apenas dois estádios do Distrito Federal. O Abadião, na Ceilândia, foi o que mais recebeu o duelo: 10 vezes. O outro, foi o Serejão, em Taguatinga, que recebeu os três primeiros duelos da história.




OS GRANDES TIMES DO FUTEBOL BRASILIENSE: Brasília - 1980



Brasília, campeão brasiliense, invicto, de 1980. Nos 25 jogos que disputou, venceu 19 e empatou 6.
Em pé, da esquerda para a direita: Leleco (massagista), Luisinho, Mário, Jonas Foca, Déo, Alencar, Zé Mário e Bugue (técnico); agachados, na mesma ordem: William, Marquinhos, Rogério Macedo, Wander, Aloísio, Mário Conceição (roupeiro) e Heitor Kanegae (preparador físico).
O Brasília teve o melhor ataque do campeonato (64 gols), a melhor defesa (sete gols contra), o melhor saldo de gols, o maior número de vitórias (19), o menor número de derrotas (0) e o melhor índice de aproveitamento da competição, com 88,0%.
Na foto não aparece Albeneir, seu principal artilheiro, com 16 gols, o terceiro entre os principais goleadores.
Déo foi o goleiro menos vazado do campeonato, ao sofrer apenas sete gols nos 25 jogos que disputou.
O Brasília também venceu a Taça Eficiência.


OLHO NO LANCE!



O gol da vitória de 1 x 0 do Gama sobre o Sobradinho, marcado no estádio Bezerrão, em 17 de setembro de 1978, de autoria do zagueiro Manoel Silva (que não aparece na foto), de cabeça, após uma cobrança de falta executada por Alves, quando faltavam dois minutos para terminar o jogo.
Na foto, o goleiro do Sobradinho, Nilson, não consegue deter a bola; os dois zagueiros do Sobradinho (de branco), Remo, mais à frente, e Aderbal, cercam Niltinho, do Gama. Mais atrás, Roldão, do Gama.



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: homenagem póstuma a Valdir Espinosa


Morreu nesta quinta-feira (27.02.2020), Valdir Espinosa, aos 72 anos de idade. Submetido a uma cirurgia na região do abdômen no último dia 17, ele foi internado novamente no dia 20 e não se recuperou.
Desde dezembro de 2019, ele ocupava o cargo de gerente de futebol do Botafogo, clube com o qual tinha grande identificação pela conquista do Campeonato Carioca de 1989.
Nascido em Porto Alegre (RS), no dia 17 de outubro de 1947, Valdir Atahualpa Ramirez Espinosa foi formado nas categorias de base do Grêmio e estreou como lateral-direito no profissional em 1968, sendo campeão estadual. Atuou por dez anos como profissional, passando por CSA (1974), Esportivo, de Bento Gonçalves (RS), em 1976, e Vitória-BA, em 1977 e 1978.
Parou em 1978 e no ano seguinte já iniciou no cargo de treinador do Esportivo.
Desde então, construiu uma carreira sólida, com o auge em 1983, quando comandou o Grêmio campeão da Libertadores e do Mundial. Na época, o time contava com jogadores como Renato Gaúcho, De León, Paulo César Lima e Mário Sérgio.
Em 1989, Espinosa aceitou o convite do Botafogo, que não conquistava o Campeonato Carioca havia 20 anos. Com um gol de Maurício na final contra o Flamengo, o time celebrou o título invicto da competição e criou mais um momento histórico para a carreira do treinador.
Espinosa rodou o Brasil como treinador e teve experiências internacionais. Ele trabalhou no Cerro Porteño, do Paraguai (onde foi campeão nacional duas vezes), no Al-Hilal, da Arábia Saudita, e no Tokyo Verdy, do Japão. Também teve uma rápida passagem pelo Las Vegas City.
Como técnico/gerente, foram cerca de 40 anos de atividade. Espinosa teve Otto Glória, que o comandou no Grêmio, como melhor exemplo de treinador.
No Rio de Janeiro, treinou não só o Botafogo, como Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama. Em São Paulo, comandou Corinthians, Palmeiras e Portuguesa de Desportos, por exemplo. Somou passagens por outros clubes grandes fora do eixo, tais como Atlético Mineiro, Coritiba e Atlético Paranaense, Ceará e Fortaleza e muitos outros.
Da CBF, recebeu no ano passado a Licença Honorária de treinador, já que o tempo em atividade não demandou participação no curso.
Entre 2008 e 2010, atuou como comentarista no SporTV/Premiere e na Rádio Globo. Recentemente, chegou a criar um blog e um canal no Youtube.
A volta ao Botafogo foi uma alegria na reta final da vida, um reencontro com uma de suas paixões:

Fonte: Globo Esporte

PASSAGEM PELO FUTEBOL BRASILIENSE

Em Brasília, fez sua estreia como novo técnico do Brasiliense na segunda fase da Copa do Brasil, contra o Atlético Mineiro, no dia 16 de março de 2005, no Serejão, substituindo Edinho, que pediu demissão depois de se desentender com o presidente do clube, Luiz Estevão.
O Brasiliense foi derrotado por 3 x 1 e perdeu, de uma só vez, uma invencibilidade de 38 jogos no Serejão, o jogo e a vaga na Copa do Brasil.
Quatro dias depois dirigiu pela primeira vez o Brasiliense no campeonato do DF. No Serejão, o Brasiliense venceu o Paranoá por 5 x 4.
Seu último jogo pelo Brasiliense foi no dia 17 de abril de 2005, na vitória de 3 x 0 sobre o Gama, resultado que garantiu a conquista do título de campeão brasiliense de 2005.
Logo depois iria para o Ceará, onde, curiosamente, retornou ao DF no dia 30 de agosto de 2005, na derrota de 1 x 0 para o Gama, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B.



OS CAMPEÕES: Pioneira - 1974



O Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 1974 deveria ser disputado em dois turnos, por sete equipes, a saber: Ceub, Humaitá, Jaguar, Luziânia, Pioneira, Relações Exteriores e Unidos de Sobradinho.
Dissemos deveria e esclarecemos: esse campeonato foi marcado por muitas punições (alguns clubes, em débito com os cofres da Federação, tiveram resultados invertidos) e desistências antes do encerramento do campeonato (o Unidos de Sobradinho desistiu de continuar disputando antes de ser iniciado o segundo turno e o Luziânia abandonou o campeonato ainda no primeiro turno, após ser dado um prazo de oito dias para legalizar a sua situação perante a entidade).
Assim sendo, não foram anotados os gols nos casos de jogos que tiveram seus resultados revertidos por desconhecermos o critério estabelecido no regulamento da competição). Os pontos ganhos, provenientes de resultados invertidos ou nos casos de desistência e consequente anulação dos jogos, foram considerados para a classificação final do campeonato.
Dentro do que foi possível encontrar, Jaguar, campeão do 1º turno, e Pioneira, vencedor do segundo, decidiram em duas partidas quem seria o campeão desse ano. O Pioneira venceu os dois jogos e sagrou-se campeão.
O Pioneira realizou a seguinte campanha: doze jogos, nove vitórias, dois empates e uma derrota; marcou 21 gols e sofreu cinco.
Para chegar ao inédito título, o Pioneira utilizou 25 jogadores, conforme abaixo. Os zagueiros Dão, com 12, e Rui, com 11, foram os que mais participaram. Maurício e Delfino disputaram dez jogos.
Seu treinador durante toda a competição foi Eurípedes Bueno de Morais.
Eis o desempenho dos jogadores do Pioneira na disputa do Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 1974:

P
APELIDO
NOME COMPLETO
JD
GM
GS
G
Carlos José
Carlos José de Melo Passos
8
4
G
Adriano
José Adriano Feitosa
2
G
Raniere
Raniere Rezende de Freitas
2
1
Z
Aldair
Aldair Félix da Silva
7
Z
Gonçalves
Francisco Gonçalves de Souza
5
Z
Teodoro
Orivaldo Teodoro Mariano
2
Z
Dão
João Gomes de Farias
12
Z
Rui
Rui Guedes dos Santos
11
Z
Vaninho
Alvanedes José Moreira
7
Z
Déo
Deucleones Donizete Honório da Silva
1
Z
Diogo
Diogo Piloto da Silva
6
Z
Ivan
Ivan de Andrade da Silva
4
MC
Ednilson
José Ednilson Silva
4
MC
Maurício
Maurício Teodoro de Azevedo
10
1
MC
Rubens
Rubens Guedes dos Santos
6
MC
Peixoto
Boanerges Peixoto dos Santos
7
2
MC
China
Francisco Airton Ferreira
7
1
MC
Nemias
Nemias Marques da Silva
7
6
A
Delfino
Delfino Rodrigues Filho
10
1
A
Borges
José Borges Gomes
3
1
A
Aramis
Aramis Cassemiro Cardoso
8
A
Boy
José Henrique Machado Fernandes
7
6
A
Vital
Vital Dias Ferreira
5
1
A
Esquerdinha
Domingos Ribeiro de Araújo Neto
2
1
A
Piau
Willibaldo de Souza Bento
8
1

P = posições: G - goleiro, Z - zagueiro, MC - meio-campo e A - atacante
JD = jogos disputados
GM = gols marcados
GS = gols sofridos