quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

# PASSARAM POR AQUI: Ailton Lira



Ailton Lira da Silva nasceu no dia 19 de fevereiro de 1951, em Araras (SP), onde chegou a jogar nos juvenis da S. E. Cruzeiro e também do Comercial F. C., dois clubes de sua cidade natal.

Em 1967 foi para os juvenis da Ponte Preta, de Campinas (SP), clube no qual assinou seu primeiro contrato de profissional com 17 anos e onde permaneceu até 1972. Não conseguiu ser titular absoluto da camisa 10 da Ponte Preta, pois ela pertencia a um outro grande craque do time, Dicá. Ainda assim, fez parte da equipe campeã paulista, invicta, da Segunda Divisão (hoje Série B), em 1969.

Juvenil da Ponte Preta
Não querendo permanecer nessa situação, a solução encontrada foi procurar outra equipe. No final de 1972 teve seu passe negociado com a Caldense (MG), de Poços de Caldas (MG), onde permaneceu até o final do ano de 1975, sendo um dos destaques do time que chegou às finais do Campeonato Mineiro de 1975, ficando com a terceira colocação, atrás apenas da dupla Atlético Mineiro e Cruzeiro.

Caldense
Indicado pelo técnico Zé Duarte, Ailton Lira foi contratado pelo Santos em 1976, juntamente com o zagueiro Neto, ambos vindo da Caldense (MG). A estreia de Ailton Lira com a camisa do Santos aconteceu no dia 15 de agosto de 1976, em Jaú (SP), no amistoso em que seu clube venceu o XV de Jaú, por 2 x 1. Destacou-se logo nas primeiras partidas, com a sua precisão no passe e a técnica apurada para lançamentos longos. Também era um exímio cobrador de faltas. Até hoje é considerado como um dos melhores cobradores de faltas da história do futebol brasileiro. Teve seu futebol comparado ao do grande Gerson, o Canhotinha de Ouro.
Foram 187 jogos pelo Santos, com 37 gols marcados. Em 1978 foi campeão paulista, com a geração dos Meninos da Vila.

No começo de 1980, foi negociado com o São Paulo, atuando apenas por uma temporada no clube da capital. Atuou em 29 partidas e marcou nove gols, tendo conquistado o título paulista desse ano.
Do São Paulo foi parar no Al Nasr, da Arábia Saudita, recomendado pelo técnico Formiga. Em duas temporadas (1980 e 1981), ganhou um título sobre o time de Rivelino, o Al Hilal, e recebeu, sem seguida, o passe livre. 
Retornando ao futebol brasileiro, reencontrou o técnico Zé Duarte quando defendeu o Guarani, de Campinas, ao lado de Jorge Mendonça e Careca, em 1982.
Posteriormente, ainda jogou pelo Guarani - 1982, Comercial, de Ribeirão Preto (SP) - 1983, União São João (SP) - 1983/1985, Portuguesa Santista (SP) - 1984/1986, Itumbiara (GO) - quarto colocado do Campeonato Goiano de 1987 e Guará (DF), em 1988.

Em seguida, iniciou sua trajetória como treinador. Ainda em 1988 foi o técnico da garotada do União São João, do Comercial F. C. e de uma escola de futebol em Limeira. 
Ainda trabalhou no futebol do interior paulista, comandando o time de juniores do Rio Claro. Em Poços de Caldas (MG), ele foi técnico das categorias de base da Caldense e em Passos (MG), foi técnico do Passos Futebol Clube.
Nos últimos dois anos, Ailton Lira foi o treinador da escolinha de futebol do Jardim Marabá, na cidade de Araras (SP), onde, atualmente, tem residência fixa.

Continuou jogando bola por um tempo, defendendo as seleções paulista e brasileira de masters.

Em 2007, Aílton Lira teve sua história publicada no livro “Araras e seus craques do futebol”.


PASSAGEM POR BRASÍLIA

Quando chegou ao Guará, em maio de 1988, o clube havia terminado o 1º turno do campeonato brasiliense na sétima e penúltima posição. 
No final desse mesmo mês, Ailton Lira estrearia no Guará e o levaria ao título do segundo turno.
Fez sua estreia no dia 29 de maio de 1988, no CAVE, na vitória de 3 x 1 sobre o Ceilândia.
O primeiro gol no Guará aconteceu quase dois meses depois, mais precisamente no dia 20 de julho de 1988, também no CAVE, na vitória de 2 x 0 diante do Planaltina.
Diferentemente do 1º turno, o Guará conquistou o segundo, qualificando-se para enfrentar o Taguatinga nas semifinais.
No dia 7 de agosto de 1988, no Serejão, Ailton Lira marcou o único gol da vitória sobre o Taguatinga, garantindo a presença do Guará na final.

Uma semana depois Guará e Tiradentes decidiram o campeonato brasiliense de 1988. Empate de 2 x 2 no tempo regulamentar de jogo. No primeiro tempo da prorrogação, Ailton Lira chegou a marcar o gol que daria o título ao Guará, mas no segundo aconteceu o empate, resultado que deu o título ao Tiradentes por ter melhor campanha. O Guará ficou com o vice-campeonato.
Foram doze jogos pelo Guará, com três gols marcados.
Logo depois voltou para Araras, onde passou a tocar uma loja de peças para caminhões que tinha em sociedade com dois irmãos. Não demorou para dar início à sua carreira de treinador dirigindo as divisões inferiores do União São João, de Araras.
O Tiradentes chegou a tentar a contratação de Ailton Lira para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série C de 19888. No entanto, Ailton Lira respondeu que não queria deixar São Paulo por causa da família e dos amigos.

REGISTRO CURIOSO

A Enciclopédia do Futebol Brasileiro, de Lance, em suas páginas 453 e 454, e vários outros veículos de divulgação afirmam que o estádio “Augustinho Lima”, de Sobradinho (DF), foi inaugurado com o jogo Sobradinho 0 x 3 Santos, e que Ailton Lira teria marcado o primeiro gol do novo estádio, o que não é verdade.
No dia 30 de abril de 1978, Ailton Lira, contundido, nem viajou para Brasília, ficou em Santos. O primeiro gol foi de autoria de Toinzinho, justamente o substituto de Ailton Lira.



quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

PODIUM DA COPA VERDE- 2014 a 2023

 



EDIÇÃO

ANO

CAMPEÃO

VICE-CAMPEÃO

3º LUGAR

I

2014

BRASÍLIA (DF)

PAYSANDU (PA)

BRASILIENSE (DF)

II

2015

CUIABÁ (MT)

REMO (PA)

PAYSANDU (PA)

III

2016

PAYSANDU (PA)

GAMA (DF)

REMO (PA)

IV

2017

LUVERDENSE (MT)

PAYSANDU (PA)

SANTOS (AP)

V

2018

PAYSANDU (PA)

ATLÉTICO ITAPEMIRIM (ES)

LUVERDENSE (MT)

VI

2019

CUIABÁ (MT)

PAYSANDU (PA)

GOIÁS (GO)

VII

2020

BRASILIENSE (DF)

REMO (PA)

MANAUS (AM)

VIII

2021

REMO (PA)

VILA NOVA (GO)

NOVA MUTUM (MT)

IX

2022

PAYSANDU (PA)

VILA NOVA (GO)

BRASILIENSE (DF)

X

2023

GOIÁS (GO)

CUIABÁ (MT)

REMO (PA)




VENCEDORES

TÍTULOS

PAYSANDU (PA)

3

CUIABÁ (MT)

2

BRASÍLIA (DF)

1

LUVERDENSE (MT)

1

BRASILIENSE (DF)

1

REMO (PA)

1

GOIÁS (GO)

1




terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

OS ARTILHEIROS: Campeonato Brasiliense de 1965




PROFISSIONAIS

1º - Zezé (Rabello) e Otávio (Defelê), 4 gols;
2º - Beto Pretti e Djalma (Rabello) e Rebolo (Colombo), 3;
3º - Tião I e Cascorel (Colombo), Invasão (Rabello), Aderbal e Brandão (Guará), Alaor Capella e Fernandinho (Defelê), 2;
4º - Caboclo, Sabará, Daniel e Ivan (Guará), Solon (Defelê), Sir Peres, Zezé, Cid, Baiano e Índio (Colombo), J. Pereira, Zé Maria, Zoca e Ceninho (Rabello), 1.

AMADORES

1º - Zezito (Pederneiras), 10 gols;
2º - Zeca (Pederneiras), 6;
3º - Isaías (Grêmio), 5;
4º - Paulo Afonso e Lula (Guanabara), 4;
5º - Eraldo (Pederneiras), Nelício e Azulinho (Guanabara), 3;
6º - Doca (Pederneiras), Crispim, Paulinho, Edson Galdino e Joãozinho (Grêmio), Magno, Macedinho e Belini (Vila Matias), 2;
7º - Maracanã e Firmo (Pederneiras), Cauby, Zé Raimundo e Nilson (Guanabara), Francisco, Bugue e Walter (Grêmio), Jaime (Vila Matias) e Walmir, Saulzinho, Mosquito e Barbosinha (Cruzeiro do Sul), 1.




segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

O DF NO VI CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL AMADOR - 1970


O Distrito Federal participou do VI Campeonato Brasileiro de Futebol Amador (categoria juvenis), Torneio João Havelange, disputado em Santo André (SP), nos meses de fevereiro e março de 1970.
A competição foi organizada pela CBD e foi dividida em duas fases: a preliminar, com 4 grupos, e a final, onde jogaram os vencedores desses grupos.
No grupo 1 estiveram Guanabara e Amazonas (Sergipe desistiu); no 2, São Paulo, Alagoas e Amapá; no 3, Pernambuco, Estado do Rio e Paraná; e no 4, Distrito Federal, Espírito Santo e Minas Gerais.
A estreia da Seleção do DF aconteceu no dia 15 de fevereiro de 1970, com derrota diante do selecionado do Espírito Santo: 2 x 1. O gol brasiliense foi marcado por William, contra, após chute de João José, aos 12 minutos do 2º tempo. Depois, Roger e João Carlos assinalaram os gols capixabas, decretando a virada no marcador.
Formou o Distrito Federal com Dominguinhos, Pedrinho, Gildásio, Paulinho e Chiquinho; João José, Jorrâneo e Nemias; Procópio, Wanderley (Bazan) e Boraes. Técnico: Otaziano. O Espírito Santo atuou com Sérgio, William, Adolpho, Benê e André; Roger e Bolon; Felipe, Humberto (Gato), João Carlos e Alaor. O árbitro do jogo foi Clímaco Tavares, que expulsou de campo o jogador capixaba João Carlos.
Quatro dias depois, uma nova derrota para o selecionado de Minas Gerais fez com que o Distrito Federal não conseguisse classificação para a Segunda Fase.
No dia 19 de fevereiro de 1970, a forte seleção mineira goleou o selecionado brasiliense por 5 x 0. O Distrito Federal formou com Dominguinhos, Pedrinho, Gildásio, Paulinho e Chiquinho (Odair); João José (João Lúcio), Jorrâneo e Nemias; Procópio, Wanderley e Boraes (Bazan). Os mineiros jogaram com Ronaldo, Rodolfo, Valter, Renato e Cláudio; Genival e Humberto Ramos; Ismael (Ângelo), Pedrilho, Lucinho (Campos) e Romeu. O árbitro foi o carioca Luís Carlos Félix. Marcaram os gols mineiros Pedrilho (2), Ismael, Lucinho e Humberto Ramos.
Minas Gerais tinha uma seleção fortíssima e acabou ficando com o vice-campeonato. Seus principais jogadores eram Antenor, Danival, Humberto Ramos, Pedrilho, Campos e Romeu, todos que depois viriam a brilhar no Atlético Mineiro. Classificou-se para a Fase Final depois de vencer o Espírito Santo, por 3 x 2, no dia 23 de fevereiro de 1970.
Não chegaram a atuar pela seleção do DF os jogadores Luís Carlos (goleiro), César e Biteta.
Bazan é irmão de Robério e Rogério.
O Campeonato foi conquistado por São Paulo, que tinha como destaques em seu elenco Flamarion e Lindóia, do Guarani, Nenê, Fito e Picolé, do Santos, e Mirandinha, ainda jogador do América, de São José do Rio Preto.
Dominguinhos, de apenas 16 anos, e Bazan fizeram parte da seleção dos melhores do campeonato, de acordo com a opinião dos cronistas esportivos que acompanharam a competição. Ficou assim constituída a seleção dos melhores do campeonato: Dominguinhos (DF), Luiz Carlos (GB), Moreira (GB), Isaltino (SP) e Cláudio (MG); Flamarion (SP) e Humberto Ramos (MG); Zito (PE), Picolé (SP), Pedrilho (MG) e Bazan (DF).
Logo depois, Dominguinhos foi contratado pelo Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, e Nemias que passou pelo Brasília, de Taguatinga, e pelo Grêmio, assinou contrato com o Colombo.



domingo, 25 de fevereiro de 2024

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Hamilton (in memoriam)



Hamilton Soares Alfaiate nasceu na cidade de Baliza (GO), com menos de quatro mil habitantes, na divisa entre Mato Grosso e Goiás, no dia 25 de fevereiro de 1942, em tempos de Segunda Guerra Mundial.
Pelas mãos do visionário Paulo Nogueira, foi levado logo cedo do Nacional, de Itumbiara (GO), para o Araguari Atlético Clube, de Minas Gerais. No Araguari, com o número dez estampado nas costas, Hamilton passaria a atender por Pelezinho e por lá ficou de 1961 a 1967.
Ganhou nome, espaço e um contrato de 8 milhões de cruzeiros com o Botafogo, de Ribeirão Preto (SP), onde atuou de julho de 1967 a abril de 1968. Neste mesmo ano, retornaria para Araguari, onde novamente tentariam buscá-lo. Após um período de testes na base do São Paulo, o então dirigente do time, Michel Aidar, foi até Araguari para oferecer uma proposta de 5 milhões de cruzeiros. A oferta, no entanto, não agradou o presidente do Araguari A. C., João Vasconcelos Montes, que afirmou que a joia do seu time valia mais. Nos bastidores, se falava em 10 milhões de cruzeiros.

Fluminense, de Araguari
Mas quem o contratou foi o Uberlândia E. C., clube que Hamilton defendeu de 1967 a 1974. Foi a melhor fase de sua carreira. Venceu três campeonatos do interior.
Ponta de lança, meia armador. Dava passes de 40 metros no melhor estilo Gérson, o “Canhotinha de Ouro” da Copa de 70. Estilista do futebol, desfilava como ninguém pelos gramados do Juca Ribeiro, onde quebrava as bilheterias. Tinha o calor dos pés incompatíveis com a frieza da mente, gelada como uma pedra de mármore. Sob um temporal em Uberlândia, chegou a enfrentar a seleção da União Soviética, que deixou uma conta de R$ 1 milhão de cruzeiros de hospedagem no hotel Presidente. Tudo pago pelo Verdão.
Esteve emprestado ao União Tijucana, de Ituiutaba, por um pequeno período, de outubro a dezembro de 1972.
Depois que deixou o Uberlândia, teve uma breve passagem pelo Goiatuba E. C., de outubro a dezembro de 1974.
Passou, ainda, pelo Fluminense, de Araguari, onde atuou de fevereiro a dezembro de 1975.
Jogou ainda no Associação Atlética Francana, de Franca (SP), e Goiânia (GO).
Depois que parou com o futebol, Hamilton foi nomeado terceiro Oficial de Justiça de Araguari.
Hamilton faleceu na manhã do dia 13 de janeiro de 2016.

HAMILTON NO GRÊMIO BRASILIENSE

Fez sua estreia no dia 5 de fevereiro de 1976, no Torneio “Governador Elmo Serejo de Farias”, evento que reuniu três clubes de Brasília, Grêmio, Ceub e Brasília, e mais o Flamengo, do Rio de Janeiro. No primeiro jogo, Grêmio e Ceub empataram em 1 x 1.
Poucos dias depois, 13 de fevereiro de 1976, Hamilton foi um dos 22 convocados para defenderem a seleção brasiliense no amistoso disputado em 21 de fevereiro de 1976, no estádio Presidente Médici (atual Mané Garrincha) contra a Seleção Brasileira. Hamilton não saiu do banco de reservas no jogo em que a seleção brasiliense foi derrotada por 1 x 0.
Um dia depois, 14 de fevereiro de 1976, teve início a primeira competição oficial da nova fase do futebol do Distrito Federal, depois da implantação do profissionalismo, o Torneio Imprensa. O Grêmio só estreou no dia 6 de março, goleando o Gama pelo placar de 6 x 1, com Hamilton marcando o primeiro gol do jogo. O Grêmio formou com Nego, Luís Carlos, Luciano, Fabinho e Grimaldi; Jaime, Marquinhos e Hamilton (Pedro Léo); Gonçalves, Dionísio e Moacir. Técnico: Inácio Milani.
Hamilton estava no Pelezão no amistoso do dia 31 de março de 1976, defendendo o Grêmio num dos maiores jogos do início do profissionalismo no futebol brasiliense, contra o Cruzeiro, de Belo Horizonte. O time mineiro venceu o brasiliense por 4 x 3. O Grêmio formou com Nego (Diron), Luís Carlos, Luciano (Jackson), Fabinho e Grimaldi; Marquinhos, Hamilton e Jaime (Pedro Léo); Dionísio, Léo e Gonçalves. Técnico: Inácio Milani.
O Grêmio conquistou o Torneio Imprensa de forma invicta: três vitórias e dois empates. Hamilton foi um dos artilheiros do torneio, com três gols, ao lado de outros cinco jogadores, além de ser escolhido pela equipe de esportes do Jornal de Brasília para fazer parte da “seleção do torneio”, que foi assim composta: Carlos José (Taguatinga), Terezo (Brasília), Dão (Taguatinga), Cláudio Oliveira (Ceub) e Arlindo (Grêmio); Alencar (Ceub), Marquinhos (Grêmio) e Hamilton (Grêmio); Ernani Banana (Taguatinga), Léo (Grêmio) e Dinarte (Taguatinga).
Hamilton disputou quatorze jogos válidos pelo campeonato brasiliense de 1976, marcando um gol. O Grêmio ficou com o vice-campeonato nessa competição.
Seu último jogo aconteceu no dia 29 de agosto de 1976, na vitória de 2 x 1 sobre o Cruzeiro. O Grêmio jogou assim: Careca, Leocrécio, Grimaldi, Jackson e Arlindo; Hamilton, Léo e Dionísio; Gonçalves, Pedro Léo e Pedro Nunes. Técnico: Otaziano Ferreira da Silva.


DEPOIMENTOS

“Nas quadras, depois do Falcão, o Hamilton foi o grande craque que vi atuar”. A frase é do diretor-presidente do jornal Gazeta do Triângulo, Darli Amaral, que teve o privilégio de atuar ao lado de Hamilton.

“Pelezinho era mágico. Espetacular. Fabuloso”.
Jornalista Luiza Muílla.

“É com muito pesar que fico sabendo da perda do nosso grande Hamilton. Sou araguarino e resido em Brasília há muito tempo. Tive o prazer e o privilégio de conhecer e conviver com o Hamilton em duas situações: primeiro quando criança, morando ainda na nossa cidade, o vi jogar no Araguari e depois no Uberlândia, quanta facilidade pra bater na bola, me enchia os olhos…
Quis o destino que após cinco anos já morando em Brasília, iniciei minha carreira como atleta profissional em uma equipe daqui chamada Grêmio Esportivo Brasiliense, e qual foi minha surpresa, que o camisa 10 da equipe principal era simplesmente HAMILTON!
Mesmo juvenil (hoje juniores), ficava encantado quando tínhamos a oportunidade de treinar contra ele, era a chance única de ficar próximo ao ídolo.
Segui minha carreira como jogador profissional por 12 anos, tendo atuado ao lado de grandes craques como, por exemplo, Ailton Lira, que jogou no Santos e era da mesma posição do nosso Pelezinho. Mas até hoje falo para amigos e jovens atletas com quem converso, o melhor jogador que vi bater na bola foi HAMILTON.
Vá encantar, meu camisa 10, com sua elegância e rara habilidade o time do nosso maior treinador! Deus conforte os seus familiares”.
Ricardo Freitas, ex-jogador

“Foi sem dúvida um dos melhores profissionais com quem joguei. De uma visão de jogo extraordinária e muita técnica, além de um caráter a toda prova”.
Luciano Gomes, ex-jogador.