domingo, 31 de julho de 2016

CEILÂNDIA PASSA PARA A TERCEIRA FASE


O Ceilândia venceu a Aparecidense-GO, por 2 x 1, e garantiu presença na Terceira Fase (oitavas-de-final) do Campeonato Brasileiro da Série D, quando estará enfrentando o Fluminense, de Feira de Santana (BA). O primeiro jogo será em Feira de Santana, no dia 14 de agosto, e o segundo, uma semana depois no Abadião.

Como era de se esperar, o jogo de ontem à tarde, no estádio Abadião, foi tenso, principalmente para o Ceilândia, que entrou em campo sabendo que não poderia levar gols, o que o obrigaria a ter que vencer a partida, eis que no jogo de ida aconteceu empate em 0 x 0.

O primeiro tempo terminou sem gols, o que aumentou ainda mais a tensão.
Logo no início do segundo tempo, aos sete minutos, Clécio abriu o placar para o Ceilândia. Com esse gol, ficou descartada a possibilidade de desempate através da cobrança de pênaltis.
Não demorou para a Aparecidense empatar o jogo, através de Jarlan, cinco minutos depois do gol de Clécio. A situação, então, se reverteu a favor da Aparecidense, que estaria classificada pelo critério de “maior número de gols assinalados no campo do adversário”.

Badhuga
Mas o Ceilândia soube reagir pouco tempo depois, aos 18 minutos, quando o zagueiro Badhuga marcou o gol de desempate.
A partir desse gol, a partida passou a ser disputada sob muito nervosismo. O árbitro João Batista de Arruda, do Rio de Janeiro, precisou distribuir vários cartões para acalmar os ânimos. Foram sete no total, sendo quatro para jogadores do Ceilândia e três para a Aparecidense.
Aos 31 minutos, o zagueiro Wallinson, da Aparecidense, foi expulso, fato que tranquilizou um pouco mais a equipe do Ceilândia, que passou a jogar com um homem a mais.
O placar de 2 x 1 permaneceu até o final e deu a classificação para o Ceilândia.
O Ceilândia se classificou para a Terceira Fase da competição com a seguinte formação: Artur, Gabriel (Formiga), Wallace, Badhuga e Elivelto; Didão, Baiano, Clécio, Willian (Vitão) e Filipe Cirne (Kabrine); Gilvan. Técnico: Adelson de Almeida.

DOM PEDRO II E PARANOÁ GARANTEM PRESENÇA NA PRIMEIRA DIVISÃO DE 2017



No dia de ontem, 30 de julho, Dom Pedro II e Paranoá levaram a melhor sobre Bolamense e CFZ, respectivamente, e garantiram suas presenças na Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense de 2017.

PARANOÁ 2 x 2 CFZ

O primeiro jogo das semifinais foi disputado na manhã de sábado, no estádio Serra do Lago, em Luziânia.
Na semana passada, 23 de julho, no jogo de ida, o Paranoá venceu o CFZ por 1 x 0 e entrou nessa segunda partida podendo jogar pelo empate para garantir sua vaga.
Mesmo sem a necessidade de buscar a marcação de gols, quem saiu na frente foi o Paranoá, aos 13 minutos do 1º tempo, através de Victor Santana.
O CFZ empatou aos 28 minutos, com um gol de Higor, decretando o empate em 1 x 1, resultado que permaneceu até o final do 1º tempo.
No segundo tempo, aos 16 minutos, Fernando voltou a colocar o Paranoá na frente do placar, assinalando o segundo gol.
Numa marcação de pênalti duvidosa, o CFZ empatou o jogo através da cobrança de Rafael, aos 25 minutos.
Mas o placar não foi mais alterado e o resultado final de 2 x 2 garantiu o acesso ao Paranoá, além do direito de decidir com o Dom Pedro II o título de campeão da Segunda Divisão do DF no próximo dia 6 de agosto.
A última vez em que o Paranoá disputou a Primeira Divisão do DF foi no ano de 2007, quando ficou na penúltima colocação e foi rebaixado. 

DOM PEDRO II 4 x 3 BOLAMENSE

Na parte da tarde, no mesmo Serra do Lago, em Luziânia, Dom Pedro II e Bolamense se encontraram para definir quem seria o outro finalista da Segunda Divisão e, consequentemente, o novo integrante da Primeira em 2017.
No jogo de volta, disputado no dia 24 de julho, no Serejão, o Dom Pedro II havia vencido por 1 x 0, e tinha a vantagem do empate.
Assim como no jogo da manhã, foram marcados muitos gols.
O Dom Pedro II saiu na frente aos 14 minutos, através de Léo Catarina.
Dois minutos depois, o Bolamense empatou, com um gol de Éder.
Aos 21 minutos, Éder voltou a marcar e colocou o Bolamense na frente do marcador: 2 x 1.
Não demorou para o Dom Pedro conseguir o empate, aos 27 minutos, depois que Chefe cobrou um pênalti que ele mesmo havia sofrido.
O segundo tempo começou a todo vapor e, aos sete minutos, Braitinni marcou o terceiro gol do Bolamense.
Outro pênalti cobrado por Chefe, aos 30 minutos, deixou empatada a partida novamente.
Seis minutos depois, novamente Léo Catarina marcou para o Dom Pedro II, definindo a vitória por 4 x 3, a vaga na Primeira Divisão do DF e os 100% de aproveitamento (até agora foram seis jogos e seis vitórias) no campeonato de 2016.
A última vez do Dom Pedro II na Primeira Divisão do DF foi em 2012 e não foi nada bem nesse ano, chegando na última colocação e sendo rebaixado.

HÁ 50 ANOS NO FUTEBOL BRASILIENSE: Última rodada do 1º turno do Campeonato Brasiliense de 1966



DEFELÊ 1 x 2 FLAMENGO 
Data: 30.07.1966 
Local: Ciro Machado do Espírito Santo 
Árbitro: Carlos Alberto de Andrade
Renda: Cr$ 42.000,00 
Gols: Alaor Capella, 31; Santos, 77 e Jaime, 87
DEFELÊ: Tonho, Pedrinho, Décio, Ciro (Zé Maurício) e Wilson; Azulinho e Matarazzo; Zé Grillo, Djalma, Alaor Capella e Pará.
FLAMENGO: Mostardeiro, Cauby, Macedo, Rui e Paulo César; Bolero e Carlos Alberto; Nogueira, Santos, Jaime e Maranhão. Técnico: Edward Brandão.

RABELLO 1 x 1 COLOMBO 
Data: 31.07.1966 
Local: Estádio de Brasília 
Árbitro: Jorge Cardoso 
Gols: Cid, 18 e Invasão, 77
RABELLO: Zé Walter, Jair, Gegê, Carlão e Aderbal; Zé Maria e Zoca; Agostinho, Invasão, Otávio e Reinaldo.
COLOMBO: Chicão, Ivan, Juci, Sir Peres e Oliveira; Índio e Pino; Gilson, Baiano, Cid e Crispim (Paulista).

GUARÁ 0 x 3 LUZIÂNIA 
Data: 31.07.1966 
Local: Paulo Linhares 
Árbitro: José Mattos Sobrinho 
Gols: Sabará (2) e Raimundinho
Expulsões: Coquinho e Maurício, por agressão
GUARÁ: Tarzan, Juvenil, Noel, Tavares e Raimundo; Mabinho e Rosico; Aguiar, Maurício, Ireide e Chico. Técnico: Hélio Miranda.
LUZIÂNIA: Walmir Gato, William, Zezão, Bimba e Coquinho; Bolinha e Sabará; Oscar, Hermes, Tôco e Raimundinho. Técnico: Wander Abdalla.

Baiano, do Colombo
Esta foi a Seleção da Rodada, escolhida pelo jornal Correio Braziliense: Zé Walter (Rabello), Pedrinho (Defelê), Noel (Guará), Tavares (Guará) e Raimundo (Guará); Zé Maria (Rabello) e Andrade (Flamengo); Gilson (Colombo), Santos (Flamengo), Cid (Colombo) e Maranhão (Flamengo).
Craque da Rodada: Tavares, do Guará.

Esse mesmo jornal também escolheu a Seleção do 1º Turno, que ficou assim constituída: Zé Walter (Rabello), Jair (Rabello), Décio (Defelê), Bimba (Luziânia) e Miranda (Flamengo); Zé Maria (Rabello) e Tião (Pederneiras); Zezé (Rabello), Sabará (Luziânia), Baiano (Colombo) e Crispim (Colombo).
Craque do 1º Turno: Baiano, do Colombo.


sábado, 30 de julho de 2016

HÁ 40 ANOS NO FUTEBOL BRASILIENSE: O FIM DO CEUB



Fora do Campeonato Brasileiro, o Ceub decidiu, no dia 30 de julho de 1976, em reunião presidida por Adilson Peres, abandonar o campeonato de futebol de Brasília. Manteria apenas um time de amadores, formado por juvenis e alguns dos atuais não profissionais, para disputar amistosos e o campeonato juvenil.
Ainda revoltado com a atitude da CBD, o presidente do Ceub afirmou em entrevista ao jornal O Globo:
- Nossa folha de pagamentos é de Cr$ 120 mil e não será com promessas e disputando o campeonato local que teremos condições de saldá-la no fim de cada mês. Infelizmente, não nos resta outra saída, depois que a CBD deixou o futebol brasiliense fora do Brasileiro.
O ponta-direita Gilbertinho e o zagueiro Cláudio Oliveira foram cedidos por empréstimo, no mesmo dia, ao América mineiro. Xisté e Alencar estavam para ser negociados para o América, de Natal (RN), enquanto o lateral-esquerdo Nonoca, o goleiro Paulo Victor e o ponta-direita Lucas deveriam ir para o futebol goiano.
Posteriormente, aconteceria a Assembleia Geral que decidiu pela desfiliação do Ceub, por violação do Art. 74 dos estatutos da FMF, Parágrafo Único, letra "g": "rebeldia ostensiva às normas, estatutos e leis da Federação".
Para fechar a tampa do caixão, a Federação tornou sem efeito a publicação no Boletim Oficial que proclamou o Ceub como campeão da Taça Brasília e do 2º turno, tendo em vista o pedido do referido clube de afastamento do campeonato.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

FICHA TÉCNICA: Pituca



NOME COMPLETO:

Claussio dos Santos Dimas

APELIDO:

Pituca

POSIÇÃO:

Volante

DATA E LOCAL DE NASCIMENTO:

São Luís (MA), 8 de outubro de 1978

 



CARREIRA

CLUBES

1999/2001

DOM PEDRO II-DF

2000

SÃO CRISTÓVÃO-RJ

2002

CEILÂNDIA-DF

2003/2005

BRASILIENSE-DF

2006

ATLÉTICO GOIANIENSE-GO

2006

PONTE PRETA-SP

2007/2008

ATLÉTICO GOIANIENSE-GO

2008

GOIÁS-GO

2008

PARANÁ-PR

2009/2014

ATLÉTICO GOIANIENSE-GO

2015

CRAC-GO



TÍTULOS CONQUISTADOS

CLUBES

2002 - Campeonato Brasileiro da Série C

BRASILIENSE

2004 - Campeonato Brasiliense

BRASILIENSE

2004 - Campeonato Brasileiro da Série B

BRASILIENSE

2005 - Campeonato Brasiliense

BRASILIENSE

2006 - Campeonato Brasiliense

BRASILIENSE

2007 - Campeonato Goiano

ATLÉTICO GOIANIENSE

2008 - Campeonato Brasileiro da Série C

ATLÉTICO GOIANIENSE

2010 - Campeonato Goiano

ATLÉTICO GOIANIENSE

2011 - Campeonato Goiano

ATLÉTICO GOIANIENSE

2014 - Campeonato Goiano

ATLÉTICO GOIANIENSE










quinta-feira, 28 de julho de 2016

OS PRESIDENTES: Adelchi Ziller

Adelchi Leonelo Ziller nasceu em Cataguases (MG), em 18 de agosto de 1918.
Contador diplomado em 1941 e Jornalista registrado em 1952, foi, por muitos anos, a partir de
1937, funcionário dos Diários Associados de Belo Horizonte.

Autoridades presentes na inauguração da
Rádio Nacional
No dia 22 de setembro de 1959, Adelchi Ziller assumiu as funções de diretor da Rádio Nacional de Brasília, em substituição a Edmo do Valle. A Rádio Nacional foi inaugurada em 31 de maio de 1958, pelo então Presidente Juscelino Kubitschek, se tornando a primeira emissora de rádio da capital federal, fundada antes mesmo da cidade.
Adelchi Ziller trouxe para Brasília a experiência de mais de 20 anos de profissão. Além de radialista de larga projeção, em Minas Gerais, onde criou e dirigiu programas que se popularizaram e se firmaram na opinião pública, Ziller foi chamado em várias oportunidades a ocupar cargos na administração pública. O convite para dirigir a Rádio Nacional de Brasília encontrou-o como delegado do IPASE em Minas Gerais. 

Poucos meses antes, mais precisamente no dia 16 de março de 1959, numa reunião na Cantina do IAPI, com a presença de cerca de 50 esportistas, foi fundada a Federação Desportiva de Brasília.

A F.D.B. teve sua primeira diretoria no dia de sua fundação, sendo eleito presidente Rodrigo José Coelho de Albergaria, naquela época Engenheiro-Chefe das obras do IAPI em Brasília, que alguns meses mais tarde, foi transferido para o Rio de Janeiro, assumindo a presidência Orlando Gaglionone, 1º Vice-Presidente, que passou a responder pela presidência da entidade.
Após um intervalo bastante grande, de exatamente 14 meses, aconteceram eleições para ser escolhida a nova diretoria da FDB. A reunião foi realizada no dia 3 de junho de 1960, às 20 horas, na Associação Comercial de Brasília, no Núcleo Bandeirante.
Apesar do elevado número de filiados, somente seis representantes de clubes compareceram para votar: Décio de Souza Reis (Brasil Central), Laércio Lamounier (Grêmio), Dirceu Basílio (Planalto), Petrônio de Carvalho (Guará), Ricardo P. Leopold (A. E. de Taguatinga) e José Paulo (Ribeiro).
Orlando Gaglionone, Presidente em exercício, e Luís Gonzaga Contart, Diretor de Futebol, apresentaram seus pedidos de renúncia.
Adelchi Ziller, foi, então, eleito Presidente da Federação Desportiva de Brasília. 
Poucos dias depois de sua eleição e como parte dos festejos de inauguração da TV Nacional de Brasília, o grande clássico do futebol mineiro (Atlético x Cruzeiro) foi disputado pela primeira vez fora do Estado, no dia 16 de junho de 1960. A promoção foi de Adelchi Ziller.
Em 22 de junho de 1960 aconteceu a posse da nova diretoria da F. D. B. Estiveram presentes as seguintes autoridades: Senador Cunha Melo, Prefeito Israel Pinheiro, João Havelange, Geraldo Starling, Canor Simões e Geraldo Carneiro.
Adelchi Ziller ficou pouco tempo em Brasília. Interinamente, o posto na Federação passou a ser exercido por Jardel Noronha de Oliveira.
Declarações publicadas pela imprensa davam conta de que Adelchi Ziller iria renunciar à Presidência da FDB, em virtude de ser candidato à Deputado Federal nas eleições de 1961. Confirmando as notícias, ele solicitou licença. 
Para se ter uma ideia mais exata do pouquíssimo tempo de Ziller à frente da FDB, ele assinou o primeiro Boletim Oficial, datado de 5 de agosto de 1960; o 2º, com data de 10 de agosto de 1960, já é assinado por Jardel Noronha de Oliveira (1º Vice-Presidente), como Presidente em exercício.
Ziller foi diretor da TV e Rádio Nacional de Brasília até 31 de janeiro de 1961.
No dia 17 de fevereiro de 1961 foi realizada a Assembleia Geral onde aconteceu a renúncia de Adelchi Ziller e do 2º Vice-Presidente Mário da Fonseca Saraiva. Jardel Noronha de Oliveira passou a responder oficialmente pela Federação Desportiva de Brasília.
Na política, Ziller teve ativa participação na campanha presidencial que levou Juscelino Kubitschek à presidência. Foi locutor oficial de todas as campanhas de JK para Deputado Federal, Governador de Minas Gerais, Presidente da República e Senador.
Acompanhou o candidato, como jornalista, praticamente em todas as viagens, escrevendo, a seguir, um volume intitulado “A Marcha contra o Golpe!, no qual dá uma visão nítida da situação política do país naqueles dias agitados. 
Adelchi Ziller criou e dirigiu o programa de televisão “Bom Dia, Brasília”, que era apresentado em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo e que contribuiu para a divulgação de Brasília.

Também foi, em 1953, o primeiro Presidente do Conselho Municipal de Desportos de Belo Horizonte. Trabalhou em vários jornais, rádios e TVs de Belo Horizonte.
Adelchi Ziller faleceu em 26 de janeiro de 2004, aos 85 anos, vítima de pneumonia e infecção renal.
O corpo de Adelchi Ziller foi cremado com honras de grande atleticano, vestido com camisa e agasalho oficiais do seu clube de coração. 
Em 1974, ele havia lançado a primeira edição da famosa “Enciclopédia do Atlético”, relançada com dados revistos e atualizados sobre a história do clube, em 1997.

terça-feira, 26 de julho de 2016

ESTATÍSTICAS DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2005


CLUBES PARTICIPANTES: 12.
JOGOS REALIZADOS: 72.
GOLS ASSINALADOS: 243.
MÉDIA DE GOLS POR JOGO: 3,4.
MELHOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Ceilândia, 39 gols a favor.
PIOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Guará e Bandeirante, 10 gols em 10 jogos.
MELHOR DEFESA DO CAMPEONATO: Brasiliense, 17 gols contra em 16 jogos.
PIOR DEFESA DO CAMPEONATO: Bandeirante, com 37 gols em 10 jogos.
MELHOR SALDO DE GOLS: Brasiliense, com 20.
MAIOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Brasiliense, 11 em 16 jogos.
MENOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Santa Maria e Bandeirante, 0 em 10 jogos.
MENOR NÚMERO DE DERROTAS: Brasiliense, uma derrota em 16 jogos.
MAIOR NÚMERO DE DERROTAS: Bandeirante, 9 em 10 jogos.
MELHOR ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: Brasiliense, com 77,1%.
PIOR ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: Bandeirante, com 3,3%.
MAIOR GOLEADA DO CAMPEONATO: 23.01.2005, Dom Pedro II 7 x 3 Bandeirante.
JOGO COM MAIOR NÚMERO DE GOLS MARCADOS: o mesmo.

Fabinho

PRINCIPAIS ARTILHEIROS
1º - Fabinho (Ceilândia), 14 gols;
2º - Bispo (Paranoá) e Victor (Gama), 9;
3º - Iranildo (Brasiliense) e Michel (Dom Pedro II), 8;
4º - Igor (Brasiliense), 7;
5º - Gauchinho (CFZ), Leonardo (Paranoá) e Zinho Goiano (Dom Pedro II), 6.

ÁRBITROS QUE MAIS ATUARAM
1º - Sérgio Carvalho, 6 jogos;
2º - Cleuber Roriz, Jamir Carlos Garcez e Mauro Martins, 5;
3º - Ademar Canuto de Macedo, Adriano Menezes, Almir Camargo, Divino Enes, Jorge Paulo Gomes, José de Caldas Souza, Sérgio Santos e Wilton Pereira Sampaio, 4;
4º - Aridelson de Almeida, Nivaldo Nunes e Renato Acioli, 3;
5º - Alexandre Andrade, Iedo Souza, Juarez Abrantes e Rogério Bueno, 2; e
6º - Edson Anunciação e Lindomar Pereira, 1 jogo.


Bezerrão

ESTÁDIOS UTILIZADOS
1º - Bezerrão, 11 jogos;
2º - Serejão e JK, 8;
3º - Mané Garrincha e Metropolitana, 6;
4º - Adonir Guimarães, Augustinho Lima, CAVE, Chapadinha, Serra do Lago e Urbano Adjuto, 5;
5º - Rorizão, 2; e
6º - Abadião, um jogo.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

# PASSARAM POR AQUI: Augusto da Costa



Augusto da Costa nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 22 de outubro de 1920. Começou no futebol no São Cristovão, onde atuou de 1936 a 1943, neste último ano sagrando-se campeão do Torneio Municipal. 

Augusto sempre foi um zagueiro de técnica mediana, que superava suas deficiências com muito vigor e determinação. Com grande espírito de equipe e uma capacidade de liderança acima do comum, não demorou a chegar ao Vasco da Gama, onde se tornou um capitão que se fez respeitar inteiramente. 

Foi titular absoluto durante os anos do "Expresso da Vitória", conquistando os títulos de campeão carioca nos anos de 1945, 1947, 1949, 1950 e 1952 e também o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões em 1948. Disputou 297 jogos pelo Vasco da Gama.

Sua dedicação e seu desempenho no Vasco da Gama fizeram com que em 1947 ele chegasse à Seleção Brasileira, pela qual venceu a Copa América de 1949 e disputou a Copa do Mundo de 1950, sendo vice-campeão. Vestiu a camisa da seleção vinte vezes (marcando um gol), a última delas exatamente na derrota de 2 x 1 para o Uruguai, na fatídica decisão daquele Mundial, em 16 de julho de 1950.
Em 1953, aceitou um convite do então presidente da República Getúlio Vargas para ingressar na Polícia Especial do Exército. Ainda trabalhou como assistente técnico de Flávio Costa, entre 1954 e 1955. Mas preferiu continuar como funcionário público. 

Em 1959, Augusto da Costa veio parar em Brasília. Oswaldão, dirigente do Guará, entrou em contato com o General Osmar Soares Dutra, solicitando do mesmo que aproveitasse a transferência dos órgãos públicos federais dos Poderes da República para a nova Capital e convidasse Augusto da Costa para servir na GEB - Guarda Especial de Brasília. Augusto veio e passou a desempenhar suas funções de policial e técnico de futebol.

Logo em sua primeira competição, o Torneio Início disputado no dia 24 de maio de 1959, o Clube de Regatas Guará foi o vencedor do torneio denominado Torneio Início “Bernardo Sayão”. No campeonato desse, o Guará ficou com a terceira colocação.
Em 3 de junho de 1960, quando aconteceram eleições para ser escolhida a nova diretoria da Federação Desportiva de Brasília, Augusto da Costa passou a ser o novo Diretor de Futebol da entidade.

Com as constantes licenças médicas do então Presidente da Federação, Jardel Noronha de Oliveira, Augusto da Costa chegou a assumir a Presidência da Federação Desportiva de Brasília.

No dia 29 de novembro de 1965, Augusto da Costa era o Diretor do Departamento de Árbitros da FDB e solicitou uma licença por 30 dias visto estar efetuando o curso obrigatório na Academia Nacional de Polícia.

Depois de sua passagem por Brasília, Augusto da Costa retornou ao Rio de Janeiro, onde trabalhou na Polícia Militar Especial, chegando ao posto de Tenente-Coronel e Comandante da Guarda.
No dia 1º de fevereiro de 2004, Augusto da Costa morreu vítima de infecção generalizada, originada a partir de um problema no joelho, aos 83 anos.