quinta-feira, 31 de agosto de 2023

FORMAÇÕES: Brasília - 1984


Da esquerda para a direita, de pé: José Walcio Guimarães (Médico), Iranil, Kidão, Joaldo, Paulinho Comelli, Manoel Ferreira e Júlio César. Agachados: Mundinho, Marco Antônio, Kléber, Baianinho, Wander, Pedro Masseno Ferreira (Massagista - hoje funcionário da Federação) e Jorge Moreira (Preparador Físico).

Colaboraram na identificação os ex-jogadores Edmar Nunes e Ricardo Freitas e Liomar Arantes da Silva (ex-funcionário da Federação).


quarta-feira, 30 de agosto de 2023

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Mozair Barbosa - 2ª parte



Mozair foi o treinador do Ceilandense durante o 1º turno do campeonato brasiliense de 1995. Logo depois, passou a dirigir o América, de Morrinhos, no campeonato goiano. Por último, foi treinador do Barra do Garças, do Mato Grosso, no Campeonato Brasileiro da Série B.
Voltou a treinar duas equipes no Campeonato Brasiliense de 1996: Brazlândia e Ceilandense.
No 1º semestre de 1997 foi o treinador do Itumbiara no campeonato goiano e do Ceilandense no campeonato brasiliense. No segundo semestre, dirigiu o Ceilandense no Campeonato Brasileiro da Série C.
Em 1998 foi o técnico do Taguatinga no campeonato brasiliense e do Bom Jesus Esporte Clube no campeonato goiano da Primeira Divisão.


Mozair foi o técnico vice-campeão brasiliense de 1999 dirigindo o Dom Pedro II, enfrentando uma grande dificuldade: desde o começo da competição comandou treinos apenas de manhã, porque alguns jogadores tinham outros empregos. Ainda assim, o Dom Pedro II teve a segunda melhor campanha, atrás apenas do Gama. Em uma das semifinais, por problemas disciplinares, Mozair foi punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Metropolitana de Futebol e ficou afastado.
Também passou pelo futebol goiano, sendo treinador do Itumbiara na Primeira Divisão e do Bom Jesus na Segunda Divisão do Campeonato Goiano, no segundo semestre.
No 1º semestre de 2000 Mozair treinou o Guará e a Associação Esportiva Comercial Bandeirante, ambas pelo campeonato brasiliense. No segundo, voltou a treinar o Bom Jesus na Segunda Divisão do Campeonato Goiano.
Começou o ano de 2001 sendo treinador da Anapolina, de Anápolis (GO), na Taça São Paulo de Futebol Junior.
Depois dirigiu Dom Pedro II no campeonato brasiliense da 1ª Divisão e o Luziânia no campeonato da Segunda.
No futebol goiano trabalhou como treinador do Bosque Futebol Clube, de Formosa, e da Associação Atlética Alexaniense, no Campeonato Goiano da Segunda Divisão.
Dirigiu o Bosque, de Formosa (GO), no Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão de 2002 e por pouco não promoveu o clube à Primeira Divisão, ficando em terceiro lugar (apenas dois clubes foram promovidos). Também em 2002 foi técnico da equipe de juniores do Brasiliense.
Em 2003, no Luziânia, disputou a Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense e ficou com o 4º lugar.
No mesmo ano, treinou o Paranoá Esporte Clube, tornando-se vice-campeão da Segunda Divisão do DF, garantindo o acesso do clube à Primeira Divisão.
Foi o treinador do Guará no Campeonato Brasiliense da 1ª Divisão de 2004. Também neste ano, dirigiu o Caldas Novas Esporte Clube na 2ª Divisão de Goiás.
Na Sociedade Esportiva Santa Maria, sagrou-se vice-campeão da Segunda Divisão do DF, garantindo acesso ao clube e formando uma inusitada parceria como sócio do presidente Erivaldo Pereira.
Essa parceria continuou em 2005, quando Mozair continuou como treinador do Santa Maria e também como cartola e dono de 50% dos lucros da equipe.
No segundo semestre de 2005, pelo terceiro ano seguido começou a trabalhar em um clube da Segunda Divisão do DF, quando assumiu o comando do Cruzeiro. Dessa vez não conseguiu fazer com que o clube dirigido por ele conseguisse uma das vagas para a Primeira Divisão do DF (a missão de Mozair neste ano era bem mais complicada; com o enxugamento da elite local, apenas um dos oito concorrentes subiria para o campeonato de 2006.)
No 1º semestre de 2006 Mozair foi o treinador do Guará em poucos jogos da 1ª Divisão do Campeonato Brasiliense. No segundo, dirigiu o Esportivo, do Guará. No dia 28 de outubro de 2006, com arbitragem de Sandro Meira Ricci, o Esportivo venceu o Samambaia por 2 x 1 e conquistou o campeonato brasiliense da Segunda Divisão.
Em 2007 Mozair trabalhou em três clubes: inicialmente, foi treinador do Unaí/Itapuã na Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense. Depois foi o técnico do Capital Clube de Futebol na Segunda Divisão do DF. Completou a temporada dirigindo o Esportivo, do Guará, na Série C do Campeonato Brasileiro.
Voltou a treinar o Unaí/Itapuã no Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 2008. No segundo semestre, passou a treinador do Clube de Regatas Guará na Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense.
Mozair começou o ano de 2009 como treinador do Brazlândia, no Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão. Depois que saiu desse clube, foi contratado às pressas pelo Ceilândia com o objetivo de livrar o time do rebaixamento. A campanha até esse momento era de apenas duas vitórias nos doze jogos que o Ceilândia havia disputado. Faltavam apenas duas rodadas para essa definição: um jogo contra o Luziânia no Serra do Lago, e o outro com o Brasília (que acabaria o campeonato com o vice-campeonato). Venceu os dois por 2 x 1 e permaneceu na Primeira Divisão do DF.
Logo depois, recebeu um convite para ser o treinador do Tubarão Esporte Clube, de Palmas (TO). Dirigiu essa equipe em apenas quatro jogos e voltou para Brasília por falta de estrutura do time de Tocantins.


Quando começou o Campeonato Brasiliense de 2010, Mozair Barbosa não treinava nenhum dos oito clubes participantes. No dia 4 de abril de 2010, já pela Segunda Fase do campeonato, assumiu o comando do Atlético Ceilandense, substituindo João Carlos Cavalo, que deixou o clube após dois jogos sem vitórias no quadrangular semifinal. Devido ao pouco tempo que teve para trabalhar, Mozair não conseguiu fazer com que o Atlético Ceilandense ficasse com uma das duas vagas para a decisão do campeonato.
Mozair também não dirigiu nenhum clube da Primeira Divisão no Campeonato Brasiliense de 2011. No dia 12 de outubro de 2011 ele estreou como técnico à frente do Capital/Cristalina, substituindo Reinaldo Gueldini, em jogo válido pelo Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão. No final do campeonato, seu clube não conseguiu ficar com uma das duas vagas para ascender à Primeira Divisão (ficou em terceiro lugar).
O ano de 2012 foi o último de Mozair Barbosa trabalhando como técnico de futebol. Iniciou dirigindo o Capital no campeonato brasiliense da Primeira Divisão. Depois de apenas três jogos deixou o Capital, passou um tempo afastado e retornou para ser o treinador do Botafogo-DF nas três últimas partidas desse mesmo campeonato. Em uma delas, no dia 22 de abril de 2012, o Botafogo-DF venceu o Brasiliense por 2 x 1. A última vez que Moacir Barbosa esteve em campo como treinador foi em 29 de abril de 2015, quando o Botafogo-DF foi derrotado pelo Legião, por 4 x 1.

Recebendo um prêmio das mãos do Governador Roriz

Mozair Barbosa tem entre seus prêmios o Troféu Mané Garrincha como “Melhor Treinador do Ano” em 1995 e 2005 e o Troféu Imprensa nos anos de 2003 e 2005.


terça-feira, 29 de agosto de 2023

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Mozair Barbosa - 1ª parte



Mozair Silviano Barbosa é mineiro de Bambuí, onde nasceu no dia 29 de agosto de 1950.

Começou a jogar futebol nas categorias de base da Associação Esportiva Bambuiense - AEB, de sua cidade natal.
Veio para Brasília em 1967, na companhia de seus irmãos. Passou pelo Rabello nos últimos anos de existência desse clube e depois foi jogar no Torino, clube amador de Taguatinga. Ainda em Taguatinga jogou no Liberdade (outro clube de futebol amador da cidade). De 1974 a 1978, foi o meia-esquerda do Humaitá, do Guará, do Corinthians, também do Guará e também teve uma rápida passagem por Foz do Iguaçu, no Paraná, onde recebeu uma proposta de seu amigo Vilmar para formar a dupla de meio-de-campo da equipe.

De forma prematura, aos 28 anos de idade, resolveu parar de jogar bola, pois percebeu que era um jogador mediano e não iria render financeiramente.
Ainda em 1978, participou dos cursos de Técnico de Futebol e Técnico em Desportos, ministrados pela Associação de Garantia ao Atleta Profissional - AGAP.

No mesmo ano, sua carreira de treinador de futebol teve início, nos juvenis do Clube de Regatas Guará, clube que retornava ao futebol brasiliense depois de uma fusão entre Humaitá e Corinthians, ambos da cidade do Guará.
O Guará ficou com o vice-campeonato, atrás somente do Brasília, e também conquistou a Taça Disciplina.
No 1º semestre de 1979, Mozair foi técnico dos juvenis do Guará, clube que foi o terceiro colocado do campeonato da categoria. No dia 24 de abril de 1979 foi apresentado como novo técnico da categoria de profissionais, em substituição a Airton Nogueira. No 2º semestre, foi Auxiliar Técnico da Seleção Brasiliense de juvenis, dirigida por Martim Francisco, e assumiu o time profissional do Guará, interinamente, durante o Campeonato Brasileiro.
Começou o ano de 1980 como treinador da categoria de juniores do Guará. Logo depois passou a ser o treinador da categoria de profissionais do clube, dirigindo o Guará no campeonato brasiliense e também no Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão.
Retornou para as categorias de base ao tornar-se técnico da equipe de juniores da Sociedade Esportiva do Gama, quando foi vice-campeão do DF em 1981. Depois disso, trabalhou como Supervisor no Guará durante o Torneio Seletivo para o Campeonato Brasileiro de 1981.
Passou todo o ano de 1982 trabalhando com a categoria de juniores do Guará.

Brasília campeão de 1983

No dia 19 de abril de 1983, chegou ao Brasília Esporte Clube. Manteve a base da equipe organizada por seu antecessor Jorge Medina, contou com poucos reforços e promoveu alguns juniores, entre eles o ponta-direita Santos, artilheiro e sensação do torneio. Com essa receita, sagrou-se campeão brasiliense pela primeira vez, à frente da equipe por 52 jogos, provavelmente um recorde em se tratando de treinadores no futebol brasiliense.
Foi o treinador do Brasília durante o Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão.
Começou a temporada de 1984 como técnico do Brasília, logo se transferindo para o Sobradinho Esporte Clube, equipe onde foi apresentado no dia 8 de maio, vencendo o 1º turno, perdendo o segundo para o Brasília e, com a chegada de Nielsen Elias para o Sobradinho, passou a ser o treinador do Guará na mesma competição, a partir de 9 de setembro, já no terceiro turno.
Foi o treinador do Guará no 1º turno do Campeonato Brasiliense de 1985. No segundo e terceiro turnos, passou a dirigir o Taguatinga Esporte Clube, vencedor deste último. Na classificação final o Taguatinga ficou com o vice-campeonato do DF.
Continuou no Taguatinga em 1986, vencendo o Torneio Início disputado no dia 26 de janeiro de 1986, no Estádio Mané Garrincha. No Campeonato Brasiliense levou o Taguatinga a conquistar o segundo turno e a ficar com o vice-campeonato no final da competição.
Encerrando a temporada, o Taguatinga disputou o Torneio Paralelo, competição disputada por 36 clubes do Brasil e que classificava apenas o primeiro colocado de cada grupo para a Segunda Fase do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão.
Em 1987, mudou de ares e passou a treinar o Itumbiara Esporte Clube, campeão do Torneio Seletivo e quarto colocado no Campeonato Goiano. Além disso, disputou o Campeonato Brasileiro - Módulo Azul pelo clube do interior goiano.

Também em 1987 formou-se em Educação Física pela Faculdade Dom Bosco de Educação Física (Brasília-DF).
Voltou para Brasília em 1988, onde passou a treinar o Taguatinga, fazendo com que o clube conquistasse de forma invicta o 1º turno do campeonato do DF. No final do campeonato, o Taguatinga ficou com a terceira colocação.
Passou para o Grêmio Esportivo Tiradentes, levando esse clube ao quarto lugar na classificação final do Campeonato Brasileiro da Série C.
No mesmo ano esteve na Associação Atlética Anapolina, disputando o campeonato goiano.
No campeonato brasiliense de 1989 dirigiu o Tiradentes no 1º turno e o Gama no segundo e parte do terceiro, não conseguindo levar nenhum dos dois para o quadrangular final da competição.
Depois disso, partiu para Maceió, capital de Alagoas, onde passou a treinar o CSA local no campeonato estadual e na Copa do Brasil.
Em 1990 foi o treinador do Taguatinga nos dois turnos do campeonato brasiliense. O Taguatinga ficou com a segunda colocação no geral.
Também foi técnico do Taguatinga na Copa do Brasil de 1990, quando o time do DF superou o Vitória (BA) na Primeira Fase e foi desclassificado pelo Flamengo (RJ) na Segunda.
Logo depois passou a dirigir o Tiradentes no Torneio Seletivo, que indicaria o representante do Distrito Federal para o Campeonato Brasileiro da Série C de 1990. Perdeu a final para o Gama.
Em 1991 dirigiu o Tiradentes durante o campeonato brasiliense, não conseguindo levar o clube a uma boa colocação no final da competição.
Assumiu a equipe do Itapuranga Esporte Clube em janeiro de 1992, iniciando os preparativos para o Campeonato Goiano da Segunda Divisão. O Itapuranga chegou em terceiro lugar no seu grupo (apenas os dois primeiros colocados passavam para o quadrangular final). Deixou a equipe na antepenúltima rodada da competição, em maio.
Retornou ao futebol brasiliense, quando dirigiu duas equipes no campeonato do DF: foram 8 jogos no Taguatinga, de 14 de junho a 26 de julho, e 10 no Tiradentes, de 26 de setembro a 31 de outubro de 1992.
Por poucos jogos, nesse ano ainda dirigiu o Pires do Rio no Campeonato Goiano.
Aproveitando que o campeonato goiano de 1993 foi disputado antes do certame brasiliense, Mozair foi treinador de duas equipes durante o campeonato de Goiás: Anapolina e Itumbiara.
De volta ao Distrito Federal, foi um dos treinadores do Taguatinga, que se tornou campeão brasiliense de 1993. Passou para o Tiradentes e venceu o torneio que apontou o representante do DF no Campeonato Brasileiro da Série B de 1994.

Participou do curso de técnico de futebol e técnico em desportos ministrado pelo Sindicato dos Treinadores Esportivos do Estado de São Paulo.
No primeiro semestre de 1994 voltou a treinar duas equipes durante o campeonato goiano desse ano: Anápolis e Inhumas.
No campeonato brasiliense, disputado no segundo semestre, foi o treinador do Tiradentes. Neste clube também foi o treinador durante o Campeonato Brasileiro da Série B.

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

ACONTECEU NO DIA 28 DE AGOSTO: vitória do Gama sobre o Flamengo - 2002


No dia 28 de agosto de 2002, o Gama foi o grande responsável pelo agravamento da já intensa crise do Flamengo. Sem tomar grandes sustos, o alviverde venceu o rubro-negro por 2 x 1, e foi a nove pontos, assumindo a sétima colocação ao lado do Coritiba. O Flamengo, que deixou o gramado sob vaias e protestos, completou cinco jogos sem vitórias e a terceira derrota consecutiva. Estava com apenas cinco pontos, na 19ª posição.
Em uma partida muito ruim, com o estádio quase às moscas, o Gama dominava, mas tinha dificuldade em entrar na área adversária.
O Gama começou na frente, permitiu o empate, mas conseguiu a vitória no segundo tempo.

GAMA 2 x 1 FLAMENGO (RJ)
Campeonato Brasileiro Série A
Data: 28.08.2002
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Lourival Dias Filho (BA)
Renda: R$ 24.805,00
Público: 1.605 pagantes
Gols: Rafael, 27; Zé Carlos, 66 e Paulo Nunes, 72
GAMA: Pitarelli, Paulo Henrique, Vinícius, Jairo e Rochinha; Deda, Rafael, Lindomar (Anderson) e Jackson; Romualdo (Marquinhos) e Paulo Nunes. Técnico: Hélio dos Anjos.
FLAMENGO: Júlio César, Alessandro, André Bahia, Fernando e Rubens (Anderson); Jorginho, André Gomes, Felipe Melo (Iranildo) e Hugo (Andrezinho); Liédson e Zé Carlos. Técnico: Lula Pereira.

Confiram:





domingo, 27 de agosto de 2023

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Marco Antônio


Marco Antônio Thimotheo nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 27 de agosto de 1959.
Aqui em Brasília, começou nas categorias de base do Olímpico Atlético Clube (fundado em 31 de março de 1976) e que era vinculado a ASMINTER - Associação dos Servidores do Ministério do Interior. Esse clube não teve nenhuma atividade entre os profissionais no ano de 1976. Por outro lado, inscreveu-se no campeonato brasiliense de juvenis (ainda não eram chamados de juniores) e Marco Antônio foi um dos seus destaques.
Nos meses de março e abril de 1977, Marco Antônio foi um dos titulares da equipe do Olímpico que disputou o Torneio Imprensa.
Na preliminar de Seleção do DF 2 x 4 Atlético Mineiro, no dia 21 de abril de 1977, foi realizado o amistoso Seleção do Plano Piloto x Seleção das Cidades Satélites. Marco Antônio foi um dos jogadores convocados para compor a Seleção do Plano Piloto, pois ainda pertencia ao Olímpico. Este clube acabaria não vingando (não fez inscrição para disputar o campeonato oficial de 1977) e Marco Antônio, então, foi convidado a ir jogar no Brasília, onde disputou o Campeonato Brasiliense Juvenil de 12 de junho a 16 de outubro de 1977, sagrando-se campeão ao vencer o Gama na final, por 1 x 0, formando nessa equipe: Maurício, Jaci, Mário, Everton e Sérgio; Marco Antônio, Jair e Assis; Vilmar, Toni e Jair Soares. Técnico: Ercy Rosa.
Em 1978, Marco Antônio sagrou-se bicampeão brasiliense de juvenis com o Brasília, que teve esse time-base no campeonato: Maurício, Isaías, Mário, Ledis e Everton; Marco Antônio, Vilmar e Maurinho; Jair (Sidney), Édson e Wander de Carvalho.

Em 20 de novembro de 1978 aconteceu a convocação dos 36 jogadores da Seleção do Distrito Federal que participariam do I Campeonato Brasileiro de Futebol Junior, promovido pela Confederação Brasileira de Desportos - CBD. O técnico Carlos Morales chamou Marco Antônio para compor a equipe titular, que não conseguiu classificação para a fase seguinte. Sua formação básica foi Maurício, Junior, Mário, Manuel Silva (Isaías) e Ledis; Marco Antônio, Manoel Ferreira e Vicente (Maurinho); Carlos (Everton), Vilmar (Cláudio) e Ivonildo (Zé Carlos) (Serginho).
Começou a ter algumas incursões pelo time profissional do Brasília em 1979, sendo a primeira delas em 12 de abril, no amistoso realizado no estádio Augustinho Lima, no empate em 1 x 1 entre Sobradinho e Brasília, substituindo o ídolo Banana no segundo tempo. O Brasília formou com Déo (Maurício), Ferreti, Jonas Foca, Emerson (Mário) e Luisinho; Paulinho, Renê e Banana (Marco Antônio); Vilmar, Wander e Nei. Técnico: Ercy Rosa.
Como ainda tinha idade, foi convocado para fazer parte da Seleção do DF que disputou o 2º Campeonato Brasileiro de Seleções Sub-20. O selecionado brasiliense passou da primeira fase e foi eliminado na segunda.
No começo do mês de janeiro de 1980, a Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos - ABCD divulgou a relação dos destaques do ano em todas as modalidades esportivas existentes no Distrito Federal. A eleição foi apurada com os votos de todos os cronistas desportivos e de dirigentes que acompanharam de perto tudo o que ocorreu no desporto brasiliense em 1979.

O futebol teve dois destaques: Péricles, do Gama, no futebol profissional, e Marco Antônio, do Brasília, nas categorias de base.
Marco Antônio fez parte da equipe de profissionais do Brasília que conquistou o Campeonato Brasiliense de 1980. Disputou apenas um jogo, no dia 1º de novembro de 1980, no Pelezão, na vitória de 2 x 0 sobre o Guará. Nessa ocasião, o Brasília formou com Déo, Ricardo, Mário, Jonas Foca e Zé Mário; Alencar, Rogério Macedo e Marquinhos; Willians, Albeneir (Marco Antônio) e Aloísio (Moreirinha). Técnico: Bugue.
A partir de 1981, Marco Antônio tornou-se um dos titulares do meio-campo do Brasília. Disputou 16 dos 23 jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense desse ano (marcando um gol). Também tomou parte do Campeonato Brasileiro da Série A.
E assim foi até 1987, seu último ano no Brasília, tendo conquistado o título de tricampeão brasiliense nos anos de 1982, 1983 e 1984 (quando disputou impressionantes 48 jogos de um total de 52 no campeonato brasiliense), além do de 1987. Nesse período (1981 a 1987), por seis vezes foi convocado para defender a Seleção do DF. Em 1984, fez parte da “Seleção do Ano” do Troféu “Mané Garrincha”. Disputou os campeonatos brasileiros de 1983 a 1985.

O último jogo de Marco Antônio com a camisa do Brasília pelo Campeonato Brasiliense foi no dia 23 de agosto de 1987, no Mané Garrincha, pelo triangular final desse ano, na vitória de 2 x 1 sobre o Taguatinga. O Brasília foi campeão com Wanderley, Oliveira, Remo (Filgueira), Kidão e Nescau; Marco Antônio, Josimar e Bolão; Nei (Darlan), Da Costa e Erasmo. Técnico: Raimundinho.
Depois disso, ainda disputaria algumas partidas pelo Campeonato Brasileiro - Módulo Azul (a Série C daquele ano).
Em 1988, pelo Tiradentes, ajudou o rubro-negro do DF a conquistar o primeiro título de campeão brasiliense em sua história. No Campeonato Brasileiro da Série C o Tiradentes foi o quarto colocado na classificação final, a melhor, até então, entre os clubes do DF numa competição nacional.
Os dois últimos anos de Marco Antônio no futebol brasiliense foram passados no Ceilândia. Disputou o Campeonato Brasiliense e o Campeonato Brasileiro da Série B em 1989 e o Campeonato Brasiliense de 1990.
Seu último jogo pelo Campeonato Brasiliense foi em 8 de abril de 1990, no Serejão, quando o Ceilândia foi derrotado pelo Taguatinga, por 2 x 0. Formou o Ceilândia com Feitosa, Batista, Cláudio, Tião e Waldemar; Marco Antônio, Carlos Gomes e Marcelo Carioca; Istênio, Nenê e Jones. Técnico: Milton Vieira de Moura.






sábado, 26 de agosto de 2023

ARQUIVOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Torneio “Cidade de Sobradinho” - 1979


Obs.: Todos os jogos foram realizados no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho (DF)

PARTICIPANTES
Sociedade Esportiva Comercial, de Planaltina
Associação Desportiva Bandeirante, do Núcleo Bandeirante
Sobradinho Esporte Clube, de Sobradinho
Grêmio Esportivo Tiradentes, da Ceilândia

1º TURNO

SOBRADINHO 1 x 1 COMERCIAL
20.10.1979
Árbitro: Deoclécio Vaz
Gols: Paulo José, 75 e Roberto (Sobradinho), 89

TIRADENTES 1 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
23.10.1979
Árbitro: Luiz Carlos Silva
Gols: Maurílio (DB), 42 e Renato César, 43

COMERCIAL 1 x 0 TIRADENTES
27.10.1979
Árbitro: João Rocha de Paulo
Gol: Paulo José, 83

TIRADENTES 3 x 2 SOBRADINHO
01.11.1979
Árbitro: Clésio José Penoni
Gols: Izaías (Sob), 60; Luiz, 64; Renato César, 72; Cleiton (Sob), 80 e Joãozinho, 85

SOBRADINHO 6 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
04.11.1979
Árbitro: Márcio Humberto Pereira
Gols: Cleiton, 10, 20 e 35; Quincas, 55; Dino, 65; Marcos, 85 e Marcos, contra (DB), 88

COMERCIAL 2 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
07.11.1979
Árbitro: Márcio Humberto Pereira
Gols: Zé Carlos, 10; Paulo José, 63 e Arildo (DB), 72

CLASSIFICAÇÃO DO 1º TURNO

CF

CLUBES

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

COMERCIAL

3

2

1

0

4

2

2

5

TIRADENTES

3

2

0

1

5

4

1

4

SOBRADINHO

3

1

1

1

9

5

4

3

DESPORTIVA BANDEIRANTE

3

0

0

3

3

10

-7

0


2º TURNO

SOBRADINHO 2 x 0 COMERCIAL
11.11.1979
Árbitro: Álvaro Hippertt
Gols: Dino, 40 e Júlio, 65

TIRADENTES 1 x 0 DESPORTIVA BANDEIRANTE
14.11.1979
Árbitro: Luiz Carlos Silva
Gol: Edmar, 57

SOBRADINHO 1 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
18.11.1979
Árbitro: Ataíde de Castro Reis
Gols: Quincas (Sob), 13 e Edilson, 73

COMERCIAL 2 x 1 TIRADENTES
21.11.1979
Árbitro: Jonas de Oliveira
Gols: Paulo José, 15 e 72 e Renato César, 83

SOBRADINHO 2 x 1 TIRADENTES
25.11.1979
Árbitro: Baltazar de Paulo
Gols: Renato César (Tir), 4; Marcos, 53 e Orlando, 57

COMERCIAL 2 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
28.11.1979
Árbitro: Antônio Farneze
Gols: Nidion, 29; Alécio (DB), 44 e Remo, 70

CLASSIFICAÇÃO DO 2º TURNO

CF

CLUBES

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

SOBRADINHO

3

2

1

0

5

2

3

5

COMERCIAL

3

2

0

1

4

4

0

4

TIRADENTES

3

1

0

2

3

4

-1

2

DESPORTIVA BANDEIRANTE

3

0

1

2

2

4

-2

1


FINAL

SOBRADINHO 2 x 1 COMERCIAL
02.12.1979
Árbitro: Cleuvam Pinto de Assis
Renda: Cr$ 12.000,00 (aproximadamente)
Gols: Helber, 18; Dino, 41 e Nidion, 60
SOBRADINHO: Nena, Joãozinho, Kell (Paulo) e Izaías; Júlio, Helber e Eduir; Dino, Orlando (Clayton) e Quincas. Técnico: Manoel Augusto.
COMERCIAL: Selmício, Toninho, Remo, Mário e Joviano; Donizeti, Augusto e Magela; Nidion, Paulo José e Djalma. Técnico: Airton Nogueira.

CAMPEÃO: Sobradinho.

FORMAÇÕES BÁSICAS:

SOBRADINHO: Nena (Baiano), Amauri (Joãozinho), Remo (Roberto), Kell e Marcos; Peba (Dino), Eduir e Júlio; Quincas (Paulinho), Clayton e Izaías. Técnico Manoel Augusto de Melo.
TIRADENTES: Wanderico, Joãozinho (Ribeiro), Bolinha (Fernando), Nilton e Lourenço; Aquino, Guará e Gabriel (Mota); Paulo (Vicente), Renato César e Bonfim (Russo). Técnico: Alvanir Teixeira/Moacyr Tremendani dos Santos.
DESPORTIVA BANDEIRANTE: Morais, Pedrão, Justino (Walter), Chicão e Déo; Paulinho, China (Wellington) e Coutinho (Maurício); Alécio (Ferreira), Arildo (Simão) e Luís Carlos. Técnicos: Ana Maria Xavier de Moraes/ Rubens Coutinho.
COMERCIAL: Selmício, Toninho (Bosco), Remo, Mauro Roxo e Cosme; Olety (Donizeti), Augusto (Dedé) e Magela; Nidion (Wilmar), Paulo José e Djalma. Técnico: Airton Nogueira.