Marco
Antônio Thimotheo nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 27 de agosto de 1959.
Aqui
em Brasília, começou nas categorias de base do Olímpico Atlético Clube (fundado
em 31 de março de 1976) e que era vinculado a ASMINTER - Associação dos
Servidores do Ministério do Interior. Esse clube não teve nenhuma atividade
entre os profissionais no ano de 1976. Por outro lado, inscreveu-se no
campeonato brasiliense de juvenis (ainda não eram chamados de juniores) e Marco
Antônio foi um dos seus destaques.
Nos
meses de março e abril de 1977, Marco Antônio foi um dos titulares da equipe do
Olímpico que disputou o Torneio Imprensa.
Na
preliminar de Seleção do DF 2 x 4 Atlético Mineiro, no dia 21 de abril de 1977,
foi realizado o amistoso Seleção do Plano Piloto x Seleção das Cidades
Satélites. Marco Antônio foi um dos jogadores convocados para compor a Seleção
do Plano Piloto, pois ainda pertencia ao Olímpico. Este clube acabaria não
vingando (não fez inscrição para disputar o campeonato oficial de 1977) e Marco
Antônio, então, foi convidado a ir jogar no Brasília, onde disputou o
Campeonato Brasiliense Juvenil de 12 de junho a 16 de outubro de 1977, sagrando-se
campeão ao vencer o Gama na final, por 1 x 0, formando nessa equipe: Maurício,
Jaci, Mário, Everton e Sérgio; Marco Antônio, Jair e Assis; Vilmar, Toni e Jair
Soares. Técnico: Ercy Rosa.
Em
1978, Marco Antônio sagrou-se bicampeão brasiliense de juvenis com o Brasília,
que teve esse time-base no campeonato: Maurício, Isaías, Mário, Ledis e
Everton; Marco Antônio, Vilmar e Maurinho; Jair (Sidney), Édson e Wander de
Carvalho.
Em
20 de novembro de 1978 aconteceu a convocação dos 36 jogadores da Seleção do
Distrito Federal que participariam do I Campeonato Brasileiro de Futebol
Junior, promovido pela Confederação Brasileira de Desportos - CBD. O técnico
Carlos Morales chamou Marco Antônio para compor a equipe titular, que não
conseguiu classificação para a fase seguinte. Sua formação básica foi Maurício,
Junior, Mário, Manuel Silva (Isaías) e Ledis; Marco Antônio, Manoel Ferreira e
Vicente (Maurinho); Carlos (Everton), Vilmar (Cláudio) e Ivonildo (Zé Carlos)
(Serginho).
Começou
a ter algumas incursões pelo time profissional do Brasília em 1979, sendo a
primeira delas em 12 de abril, no amistoso realizado no estádio Augustinho
Lima, no empate em 1 x 1 entre Sobradinho e Brasília, substituindo o ídolo
Banana no segundo tempo. O Brasília formou com Déo (Maurício), Ferreti, Jonas
Foca, Emerson (Mário) e Luisinho; Paulinho, Renê e Banana (Marco Antônio);
Vilmar, Wander e Nei. Técnico: Ercy Rosa.
Como
ainda tinha idade, foi convocado para fazer parte da Seleção do DF que disputou
o 2º Campeonato Brasileiro de Seleções Sub-20. O selecionado brasiliense passou
da primeira fase e foi eliminado na segunda.
No
começo do mês de janeiro de 1980, a Associação Brasiliense de Cronistas
Desportivos - ABCD divulgou a relação dos destaques do ano em todas as
modalidades esportivas existentes no Distrito Federal. A eleição foi apurada
com os votos de todos os cronistas desportivos e de dirigentes que acompanharam
de perto tudo o que ocorreu no desporto brasiliense em 1979.
O
futebol teve dois destaques: Péricles, do Gama, no futebol profissional, e
Marco Antônio, do Brasília, nas categorias de base.
Marco
Antônio fez parte da equipe de profissionais do Brasília que conquistou o
Campeonato Brasiliense de 1980. Disputou apenas um jogo, no dia 1º de novembro
de 1980, no Pelezão, na vitória de 2 x 0 sobre o Guará. Nessa ocasião, o
Brasília formou com Déo, Ricardo, Mário, Jonas Foca e Zé Mário; Alencar,
Rogério Macedo e Marquinhos; Willians, Albeneir (Marco Antônio) e Aloísio
(Moreirinha). Técnico: Bugue.
A
partir de 1981, Marco Antônio tornou-se um dos titulares do meio-campo do
Brasília. Disputou 16 dos 23 jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense desse
ano (marcando um gol). Também tomou parte do Campeonato Brasileiro da Série A.
E
assim foi até 1987, seu último ano no Brasília, tendo conquistado o título de
tricampeão brasiliense nos anos de 1982, 1983 e 1984 (quando disputou
impressionantes 48 jogos de um total de 52 no campeonato brasiliense), além do
de 1987. Nesse período (1981 a 1987), por seis vezes foi convocado para
defender a Seleção do DF. Em 1984, fez parte da “Seleção do Ano” do Troféu “Mané
Garrincha”. Disputou os campeonatos brasileiros de 1983 a 1985.
O
último jogo de Marco Antônio com a camisa do Brasília pelo Campeonato
Brasiliense foi no dia 23 de agosto de 1987, no Mané Garrincha, pelo triangular
final desse ano, na vitória de 2 x 1 sobre o Taguatinga. O Brasília foi campeão
com Wanderley, Oliveira, Remo (Filgueira), Kidão e Nescau; Marco Antônio,
Josimar e Bolão; Nei (Darlan), Da Costa e Erasmo. Técnico: Raimundinho.
Depois
disso, ainda disputaria algumas partidas pelo Campeonato Brasileiro - Módulo
Azul (a Série C daquele ano).
Em
1988, pelo Tiradentes, ajudou o rubro-negro do DF a conquistar o primeiro
título de campeão brasiliense em sua história. No Campeonato Brasileiro da
Série C o Tiradentes foi o quarto colocado na classificação final, a melhor,
até então, entre os clubes do DF numa competição nacional.
Os
dois últimos anos de Marco Antônio no futebol brasiliense foram passados no
Ceilândia. Disputou o Campeonato Brasiliense e o Campeonato Brasileiro da Série
B em 1989 e o Campeonato Brasiliense de 1990.
Seu
último jogo pelo Campeonato Brasiliense foi em 8 de abril de 1990, no Serejão,
quando o Ceilândia foi derrotado pelo Taguatinga, por 2 x 0. Formou o Ceilândia
com Feitosa, Batista, Cláudio, Tião e Waldemar; Marco Antônio, Carlos Gomes e
Marcelo Carioca; Istênio, Nenê e Jones. Técnico: Milton Vieira de Moura.
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