terça-feira, 21 de maio de 2024

OS CLUBES DO DF NAS COMPETIÇÕES NACIONAIS: o Gama na Copa do Brasil de 2007


Na Copa do Brasil de 2007, o grande destaque da campanha do Gama foi a desclassificação do Vasco da Gama, do Rio de Janeiro.
A estreia do Gama aconteceu no dia 14 de fevereiro de 2007, no pequeno estádio Gauchão, na cidade de Araguaína (TO), que estava completamente lotado.
O Gama venceu o Araguaína por 3 x 1 e ficou com a vaga do Grupo 22, eliminando o jogo de volta.
No 1º tempo, aos 13 minutos, o Gama abriu o placar, com um gol de Neto Potiguar.
Aos 28, André Borges ampliou e aos 34 Flávio Mineiro fez o terceiro do Gama. Somente aos 38 minutos surgiu o único gol do Araguaína, através de Tássio, que havia entrado no lugar de Warley.
O árbitro foi Lucas de Jesus Gomes Lindoso, do Maranhão.
O Araguaína jogou com Anderson, Gaúcho (Rogério), Adson, Neuran e Kilzer; Adenísio, Ismael, Clayton (Magno) e Warley (Tássio); Fernando e Paraguai. Técnico: Waldir Peres.
O Gama formou com Bruno Prandi, Ciro (Dênis), Cléber Carioca e Éder; Flávio Mineiro, Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba (Marquinhos), Valdeir e Augusto; Neto Potiguar (Wendel) e André Borges. Técnico: Gilson Kleina.
O próximo adversário do Gama seria o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro.

No dia 21 de março de 2007, o Gama recebeu o Vasco da Gama no Estádio Mané Garrincha (o Bezerrão estava sendo reconstruído).
Mesmo com um homem a menos (Ciro foi expulso), o Gama conseguiu abrir 2 x 0 de vantagem sobre o Vasco da Gama. Durante os primeiros 45 minutos, o Gama alternou bons e maus momentos. Por sua vez, o Vasco da Gama estava hesitante na marcação e pouco inspirado. Resultado: o 1º tempo terminou com o placar em branco.
No 2º tempo, aos seis minutos, Valdeir marcou o primeiro gol do Gama. Dez minutos depois, Neto Potiguar, de cabeça, ampliou para 2 x 0. Aos 33, Fábio Braz diminuiu e aos 44 minutos Abedi empatou.
Sob a arbitragem de Elvécio Zequetto, do Mato Grosso do Sul, as equipes formaram assim:
Gama: Juninho, Ciro, Dênis e Cléber Carioca; Márcio Goiano (Flávio Mineiro), Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba, Valdeir e Rodrigo Ninja; Neto Potiguar (Índio) e André Borges (Jurandir). Técnico: Gilson Kleina.
Vasco da Gama: Cássio, Thiago Maciel, Fábio Braz, Jorge Luiz e Sandro (Rubens Júnior); Amaral, Coutinho (Bruno Meneghel), Abedi e Renato; André Dias e Marcelinho (Romário). Técnico: Renato Gaúcho.

No dia 4 de abril de 2007, o Gama conseguiu o que parecia impossível: foi ao Maracanã e venceu o Vasco da Gama por 2 x 1.
O jogo teve grande repercussão, pois Romário poderia marcar o seu milésimo gol naquele dia. Para a frustração dos 35 mil vascaínos presentes ao estádio, a festa foi alviverde.
Quem esperava o Vasco da Gama ir para cima do Gama se enganou. Logo no primeiro minuto de jogo, Rodrigo Ninja arriscou de fora da área, da intermediária, e o goleiro Cássio engoliu um tremendo frango: Gama 1 x 0.
Aos 15 minutos, Rubens Júnior cobrou falta da esquerda no meio da área, Renato acertou uma bela cabeçada no canto direito de Juninho, empatando o jogo.
Veio o 2º tempo e a partida permaneceu sem lances de emoção durante um bom tempo.
Quando parecia que o jogo terminaria empatado em 1 x 1, resultado que classificaria o Vasco da Gama, Dendel sofreu falta na entrada da área, aos 48 minutos. Marcelo Uberaba cobrou com força no ângulo superior direito do goleiro Cássio marcando o gol da vitória do Gama.
Evandro Rogério Roman, do Paraná, foi o árbitro do jogo e as equipes formaram assim:
Vasco da Gama: Cássio, Wágner Diniz, Fábio Braz, Dudar e Rubens Junior (Guilherme); Roberto Lopes, Amaral, Renato (Abedi) e Morais (Dario Conca); Leandro Amaral e Romário. Técnico: Renato Gaúcho.
Gama: Juninho, Cléber Carioca, Augusto e Dênis; Márcio Goiano, Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba, Valdeir (Lei) e Rodrigo Ninja; Neto Potiguar (Dendel) e André Borges (Índio). Técnico: Gilson Kleina.
Na próxima rodada o Gama teria pela frente o Figueirense, que levou a melhor sobre o Noroeste, de Bauru (SP).

No dia 18 de abril de 2007, em pleno Estádio Mané Garrincha, o Gama viveu um pesadelo: foi goleado por 4 x 1 pelo Figueirense e praticamente sem chances de buscar um resultado que lhe desse a classificação para a fase seguinte da Copa do Brasil. Passou a precisar de uma vitória por três gols de diferença no jogo de volta.
O Figueirense abriu o placar aos 8 minutos, com Ruy, mas levou o empate do Gama aos 16, com Neto Potiguar. Já na etapa final, Edson, aos 15, e André Santos, aos 27, abriram boa vantagem. O estreante Nunes descontou para os donos da casa, aos 23, e encheu de esperança os torcedores alviverdes. No entanto, André Santos voltou a deixar sua marca, aos 34, e definiu o placar final da vitória do Figueirense.
Diante de um pequeno público de 944 pagantes, que proporcionaram a renda de R$ 12.530,00, as equipes jogaram com as seguintes constituições:
Gama: Juninho, Dênis, Augusto (Nunes) e Cléber Carioca; Márcio Goiano, Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba, Valdeir (Alexandre Fávaro) e Rodrigo Ninja; Neto Potiguar e André Borges (Dendel). Técnico: Wladimir Araújo.
Figueirense: Wilson, Vinicius, Felipe Santana e Edson; Anderson Luiz, Carlinhos, Henrique, Ruy, Fernandes (Diogo) e André Santos; Ramon (Rafael Lima). Técnico: Mário Sérgio.
O árbitro foi Cléver Assunção Gonçalves, de Minas Gerais, que expulsou Henrique, do Figueirense.

O jogo de volta, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC), no dia 25 de abril de 2007, começou equilibrado e o Gama não se intimidou, jogou de igual para igual a todo instante. Aos 20 minutos do 1º tempo, o lateral Edson, do Figueirense, cometeu pênalti sobre Valdeir. Valdeir cobrou e o goleiro Wilson defendeu, mas o árbitro Djalma Beltrami mandou voltar o lance. Novamente Valdeir partiu para a cobrança e desta vez marcou: Gama 1 x 0.
Após a cobrança do pênalti, o árbitro expulsou dois jogadores, o meia André Santos, do Figueirense, e o atacante Nunes, do Gama.
Veio o 2º tempo e logo aos 2 minutos, Ruy recebeu a bola e marcou o gol de empate para o Figueirense: 1 x 1.
Aos 28 minutos, o zagueiro Felipe Santana marcou o gol da virada do Figueirense.
Final de jogo, Figueirense 2 x 1 Gama. Com esse resultado o Gama deu adeus a competição.
O público foi de 5.995 pagantes e a renda de R$ 69.380,00.
O Figueirense classificou-se com Wilson, Anderson Luiz, Chicão, Felipe Santana e Edson; Vinícius (Pedro), André Santos, Carlinhos e Ruy; Victor Simões e Ramon (Diogo). Técnico: Mário Sérgio.
O Gama foi desclassificado com Juninho, Schneider, Dênis, Cléber Carioca e Rodrigo Ninja (Éder); Ricardo Araújo, Léo, Marcelo Uberaba (Índio) e Valdeir (André Borges); Neto Potiguar e Nunes. Técnico: Wladimir Araújo.



segunda-feira, 20 de maio de 2024

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Lindomar


Lindomar de Paula Queiroz nasceu em Inhumas (GO), no dia 20 de maio de 1970. Está, portanto, completando 50 anos no dia de hoje.
Começou sua carreira no Atlético Goianiense, de Goiânia (GO), depois que seu amigo Welton o levou para participar de uma “peneira”, com onze anos de idade.
Sua estreia na equipe profissional aconteceu no dia 27 de maio de 1990, contra o Rio Verde, marcando o gol da vitória de 1 x 0.
Após um Campeonato Goiano muito ruim, o Atlético Goianiense daria a volta por cima e conquistaria o título de campeão brasileiro da Série C no mesmo ano, após dois jogos contra o América-MG, ambos empatados em 0 x 0 e decidido a favor do rubro-negro goiano nos pênaltis.

Atlético-GO - 1990
Em 1996, depois de ser vice-artilheiro do Campeonato Goiano desse ano, com 17 gols, foi vendido ao Corinthians. Teve uma discreta passagem pelo alvinegro paulista de outubro de 1996 a julho de 1997. Defendeu o clube em cinco jogos pelo Campeonato Brasileiro de 1996 e em três na campanha do título de campeão paulista de 1997. No total, foram dez jogos e três gols marcados.
De volta ao futebol goiano, passou pelo Goiânia, em 1997, Atlético Goianiense em 1997 e 1998 e Anápolis e Jataiense em 1998.
Em 1999 foi para o Gama, onde fez sua estreia no dia 24 de fevereiro, em jogo válido pela Copa do Brasil, com vitória sobre o Interporto, de Tocantins, em Porto Nacional (TO).
Poucos dias depois, 14 de março de 1999, estrearia no Campeonato Brasiliense, no Bezerrão, marcando um dos gols da vitória do Gama sobre o Brazlândia, por 2 x 1. 

Gama - 1999
Terminaria essa competição com a faixa de campeão, disputando todos os 22 jogos do clube, como melhor jogador do campeonato, como vice-artilheiro, com 10 gols (dois atrás de Joãozinho, do Brazlândia, o artilheiro) e idolatrado pela torcida do Gama.
Voltaria a disputar o Campeonato Brasileiro, fazendo seu primeiro jogo justamente contra o Corinthians, no dia 25 de julho de 1999, no Mané Garrincha, com derrota de 4 x 2. Detalhe: Lindomar disputou todos os 21 jogos do Gama no Campeonato Brasileiro.
Lindomar defendeu o Gama no Campeonato Brasiliense e no Campeonato Brasileiro nos três anos seguintes: 2000, 2001 e 2002.

Gama - 2000
Nesse período, disputou o Campeonato Paulista pelo Guarani, de Campinas, nos anos de 2000 e 2001.
Após o tricampeonato no Campeonato Brasiliense (1999 a 2001), foi vendido ao Al-Shabab, dos Emirados Árabes. Apesar de ter ficado apenas um ano no Oriente Médio, participou de duas conquistas da Copa da Liga Árabe.
Voltou ao Gama e disputou onze jogos pelo Campeonato Brasileiro de 2003 e, no ano seguinte, foi contratado pela Ponte Preta para o Campeonato Brasileiro de 2004. Sua chegada foi apontada como um dos motivos para a boa campanha do time na competição, especialmente no primeiro turno, quando terminou na segunda colocação. Ficou no clube para o ano seguinte, mas apenas disputou o Campeonato Paulista.

Foi contratado pelo Brasiliense na reta final do Campeonato Brasileiro de 2005, mas não pôde ajudar a salvar a equipe do rebaixamento. Aos 35 anos, era um dos muitos veteranos no time.
Para mostrar que ainda tinha fôlego, disputou 35 dos 38 jogos que o Gama fez pelo Campeonato Brasileiro da Série B de 2006.
Voltou ao Atlético Goianiense em 2007, e logo de cara, foi campeão goiano.
Depois de ser apontado como principal aposta do time para 2008, ajudou na conquista de mais um título de campeão brasileiro da Série C.
Em 2010, após sua saída do Atlético Goianiense, Lindomar foi disputar o último campeonato de sua carreira pela Aparecidense, time da cidade de Aparecida de Goiânia, onde atuou como capitão e foi campeão da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano.


Gama - 2001




domingo, 19 de maio de 2024

OS CLUBES DO DF: União, de Paracatu (MG)


Após a definitiva implantação do profissionalismo no futebol de Brasília, ocorrida em 1976, a primeira vez que a Federação Brasiliense de Futebol organizou um campeonato de Segunda Divisão foi em 1997. 

A Federação Metropolitana de Futebol foi surpreendida com o pedido de filiação de clubes de outros Estados, que perceberam ser mais viável economicamente disputar o campeonato do DF do que o de seus Estados de origem. A entidade então resolveu autorizar clubes de outras unidades da federação a participaram de suas competições desde que tivessem sede em cidades localizadas a menos de 200 km de Brasília, o popularmente chamado “Entorno de Brasília” (por ficar ao redor da cidade).
Oficialmente reconhecida como Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, ela foi criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. É constituída pelo Distrito Federal e de alguns municípios de Goiás e Minas Gerais (sendo 19 de Goiás e 3 de Minas Gerais, totalizando 22), com uma área pouco menor que a Croácia, por exemplo, com uma população de aproximadamente 4 milhões de habitantes.
No campeonato de 1997, clubes de quatro cidades de outros Estados tomaram parte, sendo duas de Goiás (Cristalina e Formosa) e duas de Minas Gerais (Unaí e Paracatu). Desta última o representante foi o União Esporte Clube.

COMO SURGIU O UNIÃO
Com a criação da Liga Paracatuense de Futebol em 1968, os dirigentes da Liga Católica Esporte Clube resolveram mudar o nome do clube. Para tanto, convocaram uma reunião para o dia 1º de maio de 1968, no Cine Santo Antônio. A mudança visava definir melhor a finalidade do clube, que deixaria de ter uma ligação direta com as atividades sociais e religiosas e se tornaria uma associação esportiva.
Na assembléia, presidida por Ruy Costa Ulhoa, após várias propostas apresentadas e discutidas, ficou acertado que os presentes, em comum acordo, deliberavam fundar um clube esportivo sob forma de sociedade por cotas, com estatuto próprio e dentro das normas exigidas pela Federação Mineira de Futebol. 
O nome, UNIÃO ESPORTE CLUBE, foi escolhido pela maioria das pessoas ali presentes, e nasceu da sugestão do sócio Vivaldo Vicente Rocha. 
Em seguida, escolheu-se uma diretoria provisória, que ficou assim constituída:
Presidente: Ruy Costa Ulhoa; 1º Secretário: Diogo Alberto Rocha; 2º Secretário: Silvestre Furtado Assunção; 1º Tesoureiro: Diogo Alberto Rocha; 2º Tesoureiro: José Joaquim Costa; Diretor Social: Benito Klinger Ulhoa; Diretor de Esportes: Manoel Joaquim Pinheiro; Diretor de Patrimônio: Joaquim André Sobrinho e Consultor Jurídico: José Reinaldo Pinheiro.
Passou-se, então, à próxima etapa da concretização do novo clube esportivo: a aquisição do terreno para erguer o estádio.
O terreno do Comércio ficava no atual Bairro das Amoreiras, no local primitivamente chamado de Largo do Tainha.
Frei Norberto não perdeu tempo. Num trabalho de convencimento, conseguiu dos ex-sócios do Comércio a doação do imóvel para a Sociedade São Vicente de Paulo, pois conforme rezavam os estatutos da agremiação, em caso de sua dissolução, os seus bens passariam àquela sociedade beneficente. 
A participação do advogado e professor Antônio Ribeiro foi importante nas medidas necessárias à doação, inclusive por figurar como último presidente do Comércio Esporte Clube. Antônio encarregou-se de transição, colaborando decididamente para que o projeto de doação para a Sociedade São Vicente de Paulo se tornasse uma realidade. 
Cedida a área, iniciou-se a fase áurea da Liga Católica Esporte Clube, no tocante as conquistas no futebol.
Depois que foi fundado, o União passou a disputar as competições promovidas pela liga de Paracatu. Também já disputou o campeonato mineiro da terceira divisão nos anos de 1987 e 1988 e o campeonato mineiro Sub-20 em 2007, 2011 e 2012.

O UNIÃO NO CAMPEONATO BRASILIENSE
A primeira edição do Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão foi disputada em 1997 e contou com a participação de Atlântida, Ceilândia e Taguatinga, representando o Distrito Federal, e União Esporte Clube, de Paracatu (MG), Clube Atlético Cristalinense, de Cristalina (GO), Formosa Futebol Clube, de Formosa (GO) e a Sociedade Esportiva Itapuã, de Unaí (MG).
O campeonato foi disputado em dois turnos, ao final dos quais os quatro primeiros colocados disputariam as semifinais e, os vencedores destas, a final.
O União estreou no dia 27 de abril de 1997, no estádio Frei Norberto, em Paracatu, goleando o Taguatinga por 5 x 0, com dois gols de Oscar e um de Ziel, Geraldo e Renato.
Ao final de doze rodadas, o União ficou em 4º lugar e foi um dos clubes a garantir vaga nas semifinais. Os demais foram Itapuã (1º colocado), Taguatinga (2º) e Atlântida (3º).
No primeiro jogo pelas semifinais, no dia 3 de agosto, atuando em casa o União venceu o Itapuã, por 2 x 1. Uma semana depois, 10 de agosto, foi até Unaí e perdeu a chance de ir para a final, ao ser goleado pelo Itapuã por 4 x 1.
A campanha do União (ficou em 3º lugar na classificação final) em sua única participação em um campeonato promovido pela Federação Brasiliense de Futebol foi a seguinte: 14 jogos, 5 vitórias, 4 empates e 5 derrotas. Marcou 22 gols (segundo melhor ataque) e sofreu 19.
Ziel, do União, foi o artilheiro da Segunda Divisão, ao lado de Muruim, do Itapuã, ambos com 8 gols. Os demais gols do União foram marcados por Oscar (5), Renato (3), Geraldo e Nacib (2), Marcelo e Robson (1).

FREI NORBERTO
O nome do estádio de Paracatu é uma homenagem ao Frei Norberto. Mas, quem foi Frei Norberto?
Frei Norberto Broemink nasceu em 1º de agosto de 1913, em Langeveen, Holanda. Professou na Ordem do Carmo em 1937 e ordenou-se sacerdote em 08-12-1941, na catedral provisória de Santa Efigênia, em São Paulo. Cursou Filosofia e Teologia em nosso instituto do Convento do Carmo em São Paulo.
De 1941 a 1950 viveu na Bahia como pregador de retiros, novenas e missões. Principalmente no médio São Francisco e como promotor de obras de assistência social. Transferiu-se para Paracatu em 1950 lá ficando até 1959. Exerceu as funções de subprior, vigário cooperador, promotor de assistência social aos pobres, tendo construído moderno posto de puericultura, salão de cinema e o campo de esporte da Liga Católica.
Esteve em Contagem de 1962 a 1966 como ecônomo e promotor de aparelhamento do Seminário São José. De 1966 a 1980 trabalhou como pároco em João Pinheiro. Construiu a nova Matriz, 10 capelas rurais e uma Escola Normal.
Em 1980 transferiu-se para o convento da Lapa no Rio de Janeiro.
Era um padre diferente por seu vigor e entusiasmo. Tudo que fazia, fazia-o com muito ardor e muito desgaste emocional. De temperamento agitado, não guardava raiva nem rancor.
Muito ligado ao povo, tendo o dom de se relacionar com jovens para os quais contava suas proezas por este mundo afora. Em Paracatu incentivou o esporte construindo um estádio que hoje traz seu nome.
Seu espírito aventureiro e empreendedor o levou a sempre ler muitos livros de teologia. Discutia qualquer assunto mesmo não sendo entendido, o que fazia de sua personalidade uma riqueza nos recreios da comunidade. Sempre se fez de moderno e de dinâmico, era provocado para estes assuntos pelos confrades e alegrava o ambiente comunitário.
Frei Norberto faleceu no dia 27 de setembro de 2005, depois de completar 92 anos de idade. Foi sepultado no Rio de Janeiro, no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro.



sábado, 18 de maio de 2024

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: primeira rodada do Campeonato Brasiliense de 1980


No dia 18 de maio de 1980 foi realizada a primeira rodada do Campeonato Brasiliense de 1980, com os seguintes jogos: Tiradentes 0 x 2 Brasília, no CAVE; Gama 3 x 0 Comercial, no Bezerrão; Taguatinga 3 x 0 Ceilândia, no Serejão e Desportiva Bandeirante 1 x 1 Sobradinho, no Pelezão.
As súmulas desses jogos foram:

DESPORTIVA BANDEIRANTE 1 x 1 SOBRADINHO
Data: 18 de maio de 1980
Local: Pelezão
Árbitro: Cacírio Marinho
Gols: Júlio, 20 e China, 37
DESPORTIVA BANDEIRANTE: Luisão, Bié, Assis, Paulinho e Déo; Zé Wilson, Esquerdinha e China; João Leite (Maurício), Geraldo e Palhinha (Wellington). Técnico: Jaime Francisco.
SOBRADINHO: Carlos José, Flávio, Marcos, Roberto e Dorival; Dino, Gaúcho (Quincas) e Júlio; Jansen, Zé Afonso e Arildo (Robério). Técnico: Carlos Barbosa Morales.

TIRADENTES 0 x 2 BRASÍLIA
Data: 18 de maio de 1980
Local: CAVE
Árbitro: José Mário Vinhas
Gols: Albeneir, 23 e Aloísio, 24
TIRADENTES: Jailson, Joãozinho, Geraldo, Nonato e Anselmo; Aquino, Messias e Luisinho (Edmar); Marco Antônio (Careca), Renato César e Vicente Biônico. Técnico: Léo Carlos Costa.
BRASÍLIA: Déo, Luisinho, Mário, Jonas Foca e Zé Mário; Alencar, Moreirinha e Albeneir (Wander); Willians, Rogério Macedo e Aloísio. Técnico: Joaquim Cristiano de Araújo Neto (Bugue).

TAGUATINGA 3 x 0 CEILÂNDIA
Data: 18 de maio de 1980
Local: Serejão
Árbitro: Adélio Nogueira Soares
Gols: Careca, 2; Peba, 24 e Piau, 74
TAGUATINGA: Jonas, Aldair, Walter, Eusébio e Geraldo Galvão; Warlan, Lobão e Peba; Careca, Piau e Murilo. Técnico: José Wanderley Salles.
CEILÂNDIA: Edson, Renilton, Cidão (Arlício), Toninho e Teixeira; Adilson, Paulinho (Lelé) e Zé Vieira; Messias, Risadinha e Marquinhos. Técnico: Francisco Antônio da Silva (Chicão).

GAMA 3 x 0 COMERCIAL
Data: 18 de maio de 1980
Local: Bezerrão
Árbitro: Edson Rezende de Oliveira
Gols: Fantato, 29; Roldão, 52 e Fantato, 63
GAMA: Hélio, Carlão, Paulo Frederico, Décio e Odair; Santana, Luís Carlos e Manoel Ferreira; Roldão, Fantato (Vicente) e Lino. Técnico: Martim Francisco.
COMERCIAL: Selmício, Gilberto, Manoel Silva, Newton e Cosme; Neto, Nicácio e Eduir (Magela); Nidion (Isanil), Dionísio e Paulo. Técnico: Airton Nogueira.



sexta-feira, 17 de maio de 2024

ESQUECIDOS PELO TEMPO: Djalma



NOME COMPLETO: Djalma Alves Ferreira
APELIDO: Djalma
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Araxá (MG), 17 de maio de 1929
POSIÇÃO EM CAMPO: Ponta Direita

LINHA DO TEMPO

1959 a 1962 - VALERIODOCE, de Itabira - MG

1962 - ATLÉTICO MINEIRO - MG
Primeiro jogo no Atlético Mineiro: 15 de abril de 1962, Atlético Mineiro 3 x 1 Seleção de João Monlevade, amistoso; último: 23 de novembro de 1962, Atlético Mineiro 12 x 2 Nacional-PC-MG, amistoso. Disputou um total de 29 jogos com a camisa do Atlético Mineiro. Marcou um gol no campeonato mineiro de 1962, Atlético Mineiro 3 x 1 Siderúrgica. Conquistou o título de campeão mineiro de 1962.

1963 - AMÉRICA-MG

1964 a 1966 - RABELLO, de Brasília - DF
Seu primeiro jogo com a camisa do Rabello foi no amistoso disputado em 26 de janeiro de 1964, no estádio Paulo Linhares, na vitória de 1 x 0 sobre o Nacional. O Rabello formou com Gaguinho, Luziné, Edilson Braga, Betão e Délio; Paulinho e Nilo; Ramiro (Djalma), Ceninho, Ely e Raimundinho (Sabarazinho).
Em 1964 foi convocado por quatro vezes para defender a Seleção do DF. Na primeira, no dia 21 de abril de 1964, na vitória de 2 x 1 sobre a Seleção de Goiás, Djalma marcou um gol. Em 1965, foi convocado mais duas vezes para defender a Seleção do DF, uma delas contra o Siderúrgica - MG, na inauguração do Estádio de Brasília (posteriormente, Pelezão), no dia 21 de abril de 1965. Djalma marcou o único gol do selecionado brasiliense na derrota de 3 x 1. Convocado, em 1966, para mais dois jogos. Em um deles, em 15 de maio de 1966, no empate de 3 x 3 com o Luziânia, Djalma marcou dois gols.
Tricampeão brasiliense no período 1964 a 1966.

Inauguração do Pelezão
1966 a 1968 - DEFELÊ, de Brasília - DF
Transferiu-se para o Defelê, onde estreou num amistoso realizado em 11 de setembro de 1966, no empate em 0 x 0 com o Pederneiras. Jogou o Defelê com Tonho, Pedrinho, Alonso Capella, Farneze e Wilson; Walter e Ely; Delson, Djalma, Alaor Capella e Bawany.
Seu último jogo com a camisa do Defelê, já com 39 anos de idade, foi em 26 de maio de 1968, no empate em 2 x 2 com o Rabello, no estádio Ciro Machado do Espírito Santo. A formação do Defelê foi esta: Zé Walter, Sir Peres, Farneze, Alaor Capella e J. Pereira; Djalma e Sabarazinho; Guairacá, Solon, Paulinho e Arnaldo.

Logo depois, a Federação Desportiva de Brasília decidiu convocar uma Seleção Permanente do DF que iria vestir a camisa do Rabello e representá-lo na Taça Brasil. Sua despedida do futebol brasiliense aconteceu em 25 de agosto de 1968, no empate em 2 x 2 com o Atlético Goianiense. O Rabello jogou com Zé Walter, Aderbal, Farneze, Alaor Capella e Wilson Godinho (Didi); João Dutra e Zé Maria; Sabará (Djalma), Paulinho, Otávio e Solon.
Sagrou-se campeão brasiliense de profissionais em 1968, atuando pelo Defelê.
No período 1967 a 1968, Djalma foi convocado mais cinco vezes para defender a Seleção do DF. A última delas aconteceu em 22 de setembro de 1968, na vitória de 1 x 0 sobre a URT, de Patos de Minas - MG.





quinta-feira, 16 de maio de 2024

SÚMULAS DAS FINAIS DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2017


JOGO DE IDA

CEILÂNDIA 2 x 2 BRASILIENSE
Data: 29/04/2017
Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Almir Camargo
Renda: R$ 16.139,00
Público: 3.296 pagantes
Gols: Michel Platini, 8; Reinaldo, 33; Aldo, 72 e Badhuga, 85
CEILÂNDIA: Artur, Dudu Lopes, Wallinson, Badhuga e Elivelto; Didão, Emerson Martins (Willian Carioca), Alcione e Filipe Cirne (Formiga); Michel Platini (Gilmar Herê) e Romarinho. Técnico: Adelson de Almeida.
BRASILIENSE: Andrey, Patrick, Wallace, Preto Costa e Gerson; Aldo, Lucas Zen, Peninha (Luquinhas) e Souza (Gabriel); Reinaldo (Malaquias) e Márcio Diogo. Técnico: Rafael Toledo.

JOGO DE VOLTA

BRASILIENSE 3 x 2 CEILÂNDIA
Data: 06/05/2017
Local: Estádio Mané Garrincha. Brasiliense (DF)
Árbitro: Sávio Sampaio
Renda: R$ 23.693,00
Público: 6.395 pagantes
Gols: Romarinho, 33; Reinaldo, 47; Nunes, 71; Souza, 80 e Romarinho, 89
BRASILIENSE: Andrey, Gabriel, Wallace, Preto Costa e Gerson; Aldo, Lucas Zen, Márcio Diogo (Malaquias) e Souza; Reinaldo (Luquinhas) e Nunes (Acerola). Técnico: Rafael Toledo.
CEILÂNDIA: Pedro Ferreira, Dudu Lopes, Wallinson, Badhuga e Elivelto; Didão, Emerson Martins (Kabrine), Alcione e Filipe Cirne (Willian Carioca); Gilmar Herê (Formiga) e Romarinho. Técnico: Adelson de Almeida.



quarta-feira, 15 de maio de 2024

OS GOLEIROS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Ronaldo Aranha


Considerado um dos três melhores goleiros revelados pelo futebol brasiliense em sua segunda fase, a partir de 1976, Ronaldo Mello da Silva, o Ronaldo Aranha, nasceu no Núcleo Bandeirante, em 15 de maio de 1964.

O apelido Aranha foi inventado pelo cronista esportivo Marcelo Ramos, porque ele usava uniformes pretos. Quando o apelido pegou, Ronaldo mandou bordar uma aranha amarela em um dos uniformes.

Quando começou a jogar bola, Ronaldo era centro-avante. Por preguiça de ter que correr num campo muito grande, acabou debaixo das traves.

Começou a jogar bola aos 14 anos, nas categorias de base do Dom Bosco, clube amador da Ceilândia.
Depois de lá, foi defender a meta em vários clubes de todo o Brasil.
No Distrito Federal foram 226 jogos válidos pelo campeonato brasiliense, assim discriminados:

Ceilândia (1982-1984) - 62 jogos
Taguatinga (1985-1987) - 44
Gama (1992) - 9
Ceilândia (1993) - 12
Ceilandense (1995) - 4
Brazlândia (1996-1997) - 36
Taguatinga (1998) - 2
Sobradinho (1999) - 15 e 
Brazlândia (2000-2002) - 42 jogos.

Atuou ainda pelo Marília, Tupã e Taquaritinga, de São Paulo, Anapolina, Atlético Goianiense, Jataiense e Quirinópolis, de Goiás, Atlético Paranaense e Arapongas, do Paraná, Imperatriz, do Maranhão, e Catuense, da Bahia.

Passou oito anos fora do Planalto Central e quase foi parar no exterior. Quando jogava no Arapongas, acertou a negociação com o Larissa, da Grécia. Ele já estava de mala prontas, quando foi expulso de um jogo porque agrediu o árbitro. Tomou um ano de suspensão e perdeu o contrato.
Depois que parou de jogar, Ronaldo Aranha passou a trabalhar como preparador de goleiros.

No Brasiliense, onde trabalhou a partir de 2002, foi campeão brasileiro da Série B de 2004. Em processo de reestruturação administrativa, o Brasiliense dispensou Ronaldo em junho de 2005.

Passou a trabalhar nessa função no Ceilândia em 2006 e de 2011 a 2016 foi o treinador de goleiros do Sobradinho.

Quando atuava como jogador, teve como ídolo Zé Carlos, goleiro do Flamengo.


terça-feira, 14 de maio de 2024

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Campeonato Brasiliense de 1991


BRASÍLIA - 28 jogos

Carlos Alberto do Carmo Reis (Remo): 16 jogos, de 5 de maio a 25 de agosto; e

Pedro Hugo de Barros: 12 jogos, de 31 de agosto a 27 de outubro.


Jonas Foca
CEILÂNDIA - 30 jogos

César Lemos: 3 jogos, de 4 a 19 de maio;

Cristos Kokkinos: 4 jogos, de 30 de maio a 2 de junho e de 25 de agosto a 1º de setembro;

Antônio Carlos Fernandes: 1 jogo, no dia 9 de junho;

Gilvan Carlos da Silva: 9 jogos, de 16 de junho a 21 de agosto; e

Jonas Francisco dos Santos (Foca): 13 jogos, de 5 de setembro a 27 de outubro.


GAMA - 28 jogos

Altair Siqueira: 16 jogos, de 5 de maio a 25 de agosto;

Hélio Antônio da Silva: 1 jogo, no dia 1º de setembro;

Josemar Macedo: 11 jogos, de 4 de setembro a 27 de outubro.


GUARÁ - 30 jogos

Josemar Macedo da Cunha: 18 jogos, de 5 de maio a 25 de agosto;

Nério de Oliveira Carvalho: 1 jogo, no dia 1º de setembro; e

Carlos Alberto do Carmo Reis (Remo): 11 jogos, de 4 de setembro a 27 de outubro.


PLANALTINA - 28 jogos

Francisco Ubiraci de Oliveira (Bira): 17 jogos, de 5 de maio a 25 de agosto e no dia 27 de outubro; e

Jair dos Santos, 11 jogos: de 1º de setembro a 20 de outubro.


SOBRADINHO - 28 jogos

Sir Peres de Barros: 14 jogos, de 5 de maio a 4 de agosto;

Antônio Luiz Medeiros de Souza (Kidão): 14 jogos, de 21 de agosto a 27 de outubro.


TAGUATINGA - 32 jogos

Adelmar Carvalho Cabral (Déo): 32 jogos, de 5 de maio a 26 de outubro.


TIRADENTES - 28 jogos

Beto Fuscão

Mozair Barbosa: 5 jogos, nos dias 5 e 12 de maio e de 12 a 26 de outubro;

Dirnei Arno Ferreira: 6 jogos, de 19 de maio a 2 de junho e 31 de agosto a 7 de setembro;

José Antônio Furtado Leal: 9 jogos, de 9 de junho a 4 de agosto;

Rigoberto Costa (Beto Fuscão): 2 jogos, nos dias 21 e 25 de agosto;

Irineulir Antônio Fróes (Bocaiúva): 6 jogos, de 15 de setembro a 9 de outubro.






domingo, 12 de maio de 2024

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Kleber


Kleber Ponce Leones nasceu em Brasília (DF), no dia 12 de maio de 1962.
Começou nas categorias de base do Brasília Esporte Clube e, já no ano de 1980, obteve grande destaque em suas atuações. Primeiramente, integrando a Seleção Brasiliense de Juniores que realizou, de 18 de setembro a 3 de outubro de 1980, a primeira excursão que uma seleção brasiliense fez ao exterior (Bolívia e Peru). Tendo Ercy Rosa como técnico, juntamente com Kleber seguiram outros jogadores do Brasília, tais como Itiberê, Souza, Melquíades, Zé Maurício, Jussiê e Wando.
Posteriormente, integrou a Seleção Brasiliense de Juniores que disputou o III Campeonato Brasileiro de Seleções da categoria, em Goiânia-GO, contra Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No dia 16 de novembro de 1980, Kleber marcou o gol do empate em 1 x 1 contra Goiás. No entanto, o selecionado brasiliense não passou para a fase seguinte. A seleção tinha o Brasília E. C. Como base e Ercy Rosa como treinador.

Seleção Brasiliense Juvenil
Para coroar o excelente ano, em dezembro sagrou-se campeão brasiliense da categoria de juvenis de 1980, após decisão do Brasília contra o Sobradinho, nos pênaltis.
O ano de 1981 continuou muito bom para Kleber. Fez sua estreia no time principal do Brasília no dia 10 de maio de 1981, no Pelezão, na vitória de 2 x 1 sobre o Taguatinga, válido pelo Torneio “Rádio Planalto”. O Brasília formou com Déo, Luisinho, Edson, Jonas Foca e Marco Antônio; Paulinho, Kleber (Santos) e Wander; Willians, Albeneir e Wando. Técnico: Ercy Rosa.
Também fez sua estreia no Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão no dia 19 de julho de 1981, no Pelezão, na vitória do Brasília sobre o Sobradinho, por 1 x 0.
O Brasília chegaria ao triangular final, junto com Guará e Taguatinga, mas não conquistaria o título de campeão.
Depois, como ainda tinha idade de juvenil, ajudou o Brasília a conquistar novamente o título brasiliense da categoria, desta vez de forma invicta, vencendo doze dos quatorze jogos que disputou.

Brasília - 1982
E no mês de dezembro, foi novamente convocado para a Seleção Brasiliense que disputaria o IV Campeonato Brasileiro de Seleções da categoria.
Em 1982, conquistaria seu primeiro título brasiliense como profissional, tendo disputado treze jogos com a camisa do Brasília e marcado dois gols. O primeiro gol foi assinalado no dia 3 de outubro de 1982, na vitória de 2 x 1 sobre o Sobradinho, no Pelezão.
Profissionalizou-se no mesmo ano de 1982 e sagrou-se tricampeão nos anos seguintes: 1983 e 1984. Conquistou o Troféu “Mané Garrincha” em duas oportunidades.
Permaneceria no Brasília até 11 de maio de 1986, quando disputou seu último jogo válido pelo Campeonato Brasiliense, empate de 0 x 0 com o Sobradinho, no Augustinho Lima.

Brasília - 1983
Neste ano, foi vice-artilheiro do Campeonato Brasiliense, com 12 gols (somente atrás de Joãozinho, do Taguatinga), com direito a um “hat-trick” na goleada de 6 x 2 sobre o Tiradentes, no Mané Garrincha, em 2 de abril de 1986.
Kleber foi, então, vendido para o futebol da Costa Rica, contratado pelo Municipal Puntarenas, onde fez sua estreia no dia 20 de julho de 1986, com vitória de 3 x 0 sobre o San Carlos. 
Seu primeiro gol na nova equipe aconteceu em 30 de novembro de 1986, em Nicoya, contra o Guanacaste.

Municipal Puntarenas
O Municipal Puntarenas era considerada uma equipe pequena e que nunca havia sido campeã nacional. 
Fazendo parceria no meio-de-campo com o argentino Carlos "Pistoncillo" Velazquez, Kleber sagrou-se campeão nacional em 1986. 
Conquistou o título de melhor jogador do campeonato, fato que viria a ocorrer também nas duas temporadas seguintes.
No Municipal Puntarenas, Kleber acumulou 192 partidas e 36 gols entre 1986 e 1993, tornando-se o estrangeiro com mais gols e jogos na história do clube.

Também participou em Costa Rica da temporada 1993-1994, pela equipe do Cartaginês, por onde disputou 26 jogos e assinalou cinco gols.
Seu último clube no país, em apenas cinco jogos, foi o Bethlehem, na temporada 1994-1995.
Foi para Portugal, onde passaria a integrar a equipe do Sporting, de Braga. Atuou em apenas dois meios tempos de jogo no campeonato português, tendo marcado um gol.
Abandonou o futebol em 1995 para dedicar-se aos estudos.
Graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Segurança da Informação e Gerenciamento de Projetos, foi Superintendente de Segurança do Banco de Brasília por mais de dez anos e atualmente é Gerente de agência.