sábado, 28 de abril de 2012

EM 1964 O CEARÁ ENFRENTOU DUAS SELEÇÕES DO DF


No ano de 1964, o Distrito Federal tinha dois campeonatos oficiais: o de amadores e o de profissionais. Quando a Federação Desportiva de Brasília convidou o Ceará Sporting Club para dois amistosos na Capital Federal, tornou-se necessária a formação de duas seleções para enfrentar o alvinegro cearense.
As súmulas desses jogos foram as seguintes:

SELEÇÃO AMADORA DO DISTRITO FEDERAL 2 x 2 CEARÁ
Data: 14 de julho de 1964
Local: Estádio Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Nilzo de Sá
Gols: Toinho e João para a Seleção do Distrito Federal e Charuto (2) para o Ceará.
DISTRITO FEDERAL: Chico, Jair, Eufrásio, Logodô e Alberto; João e Toinho; Lula (Joãozinho), Zezão, Paulinho (Baianinho) e Zezé.
CEARÁ: Aloísio Linhares, William, Alexandre, Mauro e Espanhol; Carlito e Lucena; Edilson, Charuto, Gildo e Marcos (Zé Geraldo).

SELEÇÃO PROFISSIONAL DO DISTRITO FEDERAL 0 x 1 CEARÁ
Data: 17 de julho de 1964
Local: Estádio Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Carlos Ferreira do Amaral
Gol: Charuto.
DISTRITO FEDERAL: Gaguinho, Délio, Firmo, Bimba e Wilson; Paulista (Bolinha) (Farneze) e Beto Pretti, Sabará, Djalma (Bawany), Amaury e Nilo.
CEARÁ: Aloísio Linhares, William, Alexandre, Mauro e Espanhol; Zé Geraldo e Lucena; Edilson, Charuto, Gildo e Marcos.




quinta-feira, 26 de abril de 2012

AS DECISÕES: Campeonato Brasiliense de 1990


1º jogo
TIRADENTES 0 x 1 GAMA
Data: 21 de abril de 1990
Local: Estádio Serejão, Taguatinga
Público: 2.534
Árbitro: Édson Rezende de Oliveira
Gol: Evandro
TIRADENTES: Deó, Beto Guararapi, Cláudio, Beto Fuscão e Gilberto; Touro, Joel (Wander) e Zé Maurício; Jarbas (Chicão), Bé e Egberto. Técnico: Dadá Maravilha.
GAMA: Nasser, Chaguinha, Zinha, Toinzé e Claudinho; Zé Nilo, Vicente e Augusto (Filó); Zoca, Formiga e Evandro (Arthur). Técnico: Orlando Lelé.

2º jogo
GAMA 0 x 0 TIRADENTES
Data: 28 de abril de 1990
Local: Estádio Bezerrão, Gama
Público: 13.072
Árbitro: Lincoln Costa
GAMA: Nasser, Chaguinha, Zinha, Toinzé e Claudinho; Zé Nilo, Vicente e Augusto (Filó); Zoca, Formiga (Artur) e Evandro. Técnico: Orlando Lelé.
TIRADENTES: Déo, Beto Guarapari, Carlinhos (Cláudio), Beto Fuscão e Jair; Touro (Murilo), Joel e Zé Maurício; Jarbas, Bé e Wander. Técnico: Dadá Maravilha.

NOTA:
Zoca e Evandro eram ex-juniores do Vasco da Gama.



terça-feira, 24 de abril de 2012

ESTREIA DO SOBRADINHO NA TAÇA DE PRATA DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1985


SOBRADINHO 0 x 0 AMERICANO
Data: 3 de fevereiro de 1985
Local: Augustinho Lima, Sobradinho (DF)
Árbitro: Carlos Alberto Valente (ES)
Renda: Cr$ 5.650.000,00
Público: 2.950

AMERICANO 3 x 1 SOBRADINHO
Data: 10 de fevereiro de 1985
Local: Godofredo Cruz, Campos (RJ)
Árbitro: João Leopoldo Aieta (SP)
Renda: Cr$ 3.448.000,00
Público: 696
Gols: Rubens, 15; Kidão, 19; Vandinho, 23 e Wellington (contra), 63.

Obs.: os vencedores passavam para a Segunda Fase da competição; o Sobradinho foi desclassificado.

Defenderam o Sobradinho nesses dois jogos: Bocaiúva, Cláudio, Kidão, Rildo e Visoto (Zinha); Artur, Filó e Wellington; Régis (Lino), Serginho e Jamil. Técnico: Altair Siqueira.

A ESTREIA DO BRASÍLIA NO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1985


BANGU 1 x 0 BRASÍLIA
Data: 27 de janeiro de 1985
Local: Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Roberto Nunes Morgado (SP)
Renda: Cr$ 5.540.000,00
Público: 1.090
Gol: Pingo, 75
BANGU: Gilmar, Perivaldo, Jair, Oliveira e Márcio; Israel, Pingo e Mário; Marinho, Fernando Macaé e Gilson (Ado). Técnico: Moisés.
BRASÍLIA: Déo, Beto, Iranil, Jonas Foca e Marinho; Marco Antônio (Cléber), Manuel Ferreira e Wander; Santos, Ramón e João Carlos. Técnico: Jorge Medina.



sexta-feira, 20 de abril de 2012

OS CLUBES DO DF: A. E. Carioca


Depois que Brasília passou a ser Capital do Brasil, em 1960, muitos órgãos foram transferidos dos seus Estados de origem.
Isso também aconteceu com o Tribunal Federal de Recursos, que tinha sede no Rio de Janeiro, e foi um dos órgãos máximos do Poder Judiciário do Brasil, e hoje é o Superior Tribunal de Justiça. A ata da sessão de instalação do órgão em Brasília é de 22 de abril de 1960.
Pouco tempo depois, mais precisamente em 10 de agosto de 1960, funcionários do Tribunal criaram uma associação esportiva que tinha como finalidade proporcionar divertimento ao pessoal do órgão e mantida através do pagamento de mensalidades descontadas nas folhas de pagamento dos seus funcionários.
Passaram-se os anos e em 1º de julho de 1965, alguns desses funcionários reuniram-se no apartamento nº 302 do Bloco 4 da Super Quadra Sul 106 para fundar uma sociedade civil esportiva, cultural e cívica. Surgiu, assim, a Associação Esportiva Carioca.
Com forte influência de torcedores do Flamengo, o uniforme foi assim composto: camisa vermelha com golas e mangas pretas, calção preto e meias vermelhas.
A primeira diretoria da A. E. Carioca foi assim constituída: Presidente – Antônio Villela; Vice-Presidente – Aderbal Silva; Secretário Geral – Jorge Manoel Martins Ferreira; Tesoureiro Geral – Jorge de Carvalho; Diretor de Esportes – Clarindo Custódio Flauzina; Diretor Social e Cultural – Sérgio Luiz Mydosi May e Diretor de Patrimônio – Waldemar Siqueira Domingues.
Também foram eleitos os membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal.
Quando se filiou a Federação Desportiva de Brasília, o Carioca preferiu fazer parte do quadro de clubes do Departamento Autônomo. Na época ainda existiam os departamentos de profissionais e de amadores.
Sua primeira participação em uma competição promovida pela Federação foi o Torneio Início do Departamento Autônomo, disputado em 5 de junho de 1966, e do qual participaram 18 equipes.
Para surpresa de muitos, o Carioca conquistou o título de campeão. No primeiro jogo, venceu o D. A. E. por 1 x 0. Nos pênaltis (3 x 2), passou pelo Vila no segundo jogo. No terceiro, derrotou a A. D. Taguatinga, por 2 x 1. Nas semifinais e final enfrentou dois dos mais poderosos clubes do futebol amador de Taguatinga, Flamengo e Brasília, vencendo a ambos por 1 x 0.
Já no campeonato do Departamento Autônomo de 1966 não obteve o mesmo êxito. A competição foi dividida em seções (Taguatinga, Gama, Sobradinho e Plano Piloto). Nesta última, onde estava o Carioca, apontou como classificados para a fase final o CSU (clube da Universidade de Brasília) e a AEB – Associação dos Economiários de Brasília.
Permaneceu no Departamento Autônomo até o dia 10 de março de 1969, quando a Federação Desportiva de Brasília realizou uma Assembléia Geral Extraordinária com o objetivo de instituir a “Taça Brasília”, evento oficial da qual tomaram parte 24 clubes filiados, quer profissionais, amadores ou componentes do Departamento Autônomo, todos em igualdade de condições, havendo partidas de amadores com profissionais. Esses clubes foram divididos em dois grupos.
A estréia do Carioca foi no dia 20 de abril de 1969, no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, com um grande resultado: empate em 1 x 1 com o Grêmio (que viria a se tornar vice-campeão neste ano).
Na classificação final do Grupo A, o Carioca ficou em sétimo lugar, com a seguinte campanha: 10 jogos, 2 vitórias, 5 empates e 3 derrotas; 15 gols a favor e 16 contra.
O torneio foi em dois turnos, sendo que do segundo só participariam os seis primeiros colocados de cada grupo.
Apesar de obter a classificação para o turno final, o Guará, sexto colocado, solicitou o seu afastamento da competição; o Carioca foi incluído em seu lugar, por ser o clube imediatamente classificado na fase inicial.
Na Fase Final, o Carioca ficou com a décima e antepenúltima posição, somente à frente do Setor Automobilístico e da A. D. Taguatinga.
Nos 11 jogos que disputou, obteve apenas três vitórias (mais dois empates e seis derrotas). Marcou 13 gols e sofreu 22.
Alguns jogadores que defenderam o Carioca em 1969: Goleiro: Walter; Defensores: Paulo, Botija, Zezé, Jair, Moisés, Tulu e Quati; Atacantes: Calora, Wilson, Walter, Nico, Bonfim, Gisélio, Neluir, Arthur, Eraldo e Elói.
No ano de 1970, tomou parte do Torneio “Governador Hélio Prates da Silveira”, ficando na sexta colocação entre oito clubes.
Logo depois, tomou parte do Campeonato Brasiliense de 1970, disputado por dez equipes. Ficou em 9º lugar e não obteve classificação para o turno final (com os seis primeiros colocados).
Em 1971, chegou a participar do Torneio “Governador do Distrito Federal”, juntamente com mais dez equipes. O torneio foi marcado por muitos WO pois muitos clubes estavam irregulares (débito com a Tesouraria da FDB) e suspensos de suas obrigações.
Ficou na quarta colocação, com 13 pontos ganhos (seis vitórias, um empate e três derrotas). 
No dia 21 de junho de 1971, encaminhou ofício para a Federação solicitando seis meses de licença e dispensa da disputa do campeonato oficial de 1971.
No dia 29 de fevereiro de 1972, realizou uma nova Assembléia para escolher sua nova diretoria, assim constituída: Presidente - Oswaldo Marcondes; Vice-Presidente - Aderbal Silva; 1º Secretário - Jorge Manoel Martins Ferreira; 2º Secretário - Antônio de Assis Laus; 
Diretor de Esportes - Clarindo Custódio Flauzina e Diretor Social e Cultural - Sérgio Luiz Mydosi May.
Voltou a disputar uma competição oficial neste mesmo ano de 1972. No dia 20 de agosto de 1972 reestreou no campeonato brasiliense perdendo de 2 x 0 para o Grêmio.
Foi o último colocado dos sete clubes que disputaram o 1º turno, com apenas um ponto ganho.
No segundo turno, ficou com a quinta colocação, o que não o impediu de ficar em último lugar na classificação final do campeonato, vencido pela A. A. Serviço Gráfico.
Defenderam o Carioca nesse ano: Goleiros - Rezende e João Batista; Defensores - Carlinhos, Xavier, Maurício, Zezão, Clarindo e Edson; Atacantes - Baltazar, Jonas, Baiano, Joãozinho, Ivan, Cláudio, Chenco, Newton, Raimundo e Dimas.
Dez clubes disputaram o campeonato brasiliense de 1973 e o Carioca ficou em oitavo lugar no primeiro turno.
Antes do encerramento do segundo turno, o Carioca solicitou desfiliação, perdendo o restante de seus jogos por WO (1 x 0).
O último jogo de sua história foi no dia 16 de dezembro de 1973, no Estádio Pelezão, com derrota de 3 x 0 para o Unidos de Sobradinho.
Alguns dos últimos jogadores a vestirem a camisa do Carioca foram: Goleiros - Telles, Jaime e Chico; Defensores - Arlindo, Bartolomeu, Maurão, Maurílio, Carlinhos, Clarindinho e Raimundo; Atacantes - Chenco, Gordo, Raimundinho, Ari, Berto, João, Peba, Divino e Néviton. Técnico: Clarindo Custódio.
No dia 21 de fevereiro de 1974 foi homologada, por unanimidade, a decisão da Diretoria da Federação Metropolitana de Futebol em desfiliar a Associação Esportiva Carioca, em razão do não cumprimento de obrigações deste clube junto à entidade. A representação do TFR deixou de comparecer a vários compromissos, o que, de acordo com os estatutos da FMF implicava na desfiliação da agremiação infratora.


domingo, 15 de abril de 2012

ESTATÍSTICAS DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1964


Neste ano, a Federação Desportiva de Brasília promoveu dois campeonatos oficiais, sendo um de clubes amadores e o outro de profissionais.
Hoje, faremos o levantamento estatístico do campeonato de amadores. Numa próxima oportunidade, postaremos as informações do campeonato de profissionais.

CLUBES PARTICIPANTES: 7.
JOGOS REALIZADOS: 42.
GOLS ASSINALADOS: 135.
MÉDIA DE GOLS POR JOGO: 3,2.
MELHOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Guanabara, com 28 gols a favor.
PIOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Pederneiras, 6 gols a favor.
MELHOR DEFESA DO CAMPEONATO: Nacional, com 12 gols contra.
PIOR DEFESA DO CAMPEONATO: Vila Matias e Pederneiras, 28 gols contra.
MELHOR SALDO DE GOLS: Cruzeiro do Sul, 11.
MAIOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Guanabara, Dínamo, Nacional e Cruzeiro do Sul, todos com 7.
MENOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Vila Matias e Pederneiras, 1.
MENOR NÚMERO DE DERROTAS: Guanabara, 1.
MAIOR NÚMERO DE DERROTAS: Pederneiras, 10.
MELHOR ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: Guanabara, com 75,0%.
MAIORES GOLEADAS DO CAMPEONATO: 07.06.1964 - Grêmio 4 x 0 Vila Matias; 30.08.1964 - Nacional 4 x 0 Pederneiras e 25.10.1964 - Cruzeiro do Sul 4 x 0 Pederneiras. 
JOGOS COM MAIOR NÚMERO DE GOLS MARCADOS: 20.09.1964 - Cruzeiro do Sul 3 x 3 Guanabara, 04.10.1964 - Guanabara 3 x 3 Grêmio e 25.10.1964 - Dínamo 3 x 3 Guanabara.

TAÇA EFICIÊNCIA

1º - Cruzeiro do Sul, 111 pontos
2º - Guanabara, 108
3º - Grêmio, 78
4º - Nacional, 75
5º - Dínamo, 69
6º - Vila Matias, 36
7º - Pederneiras, 27

TAÇA DISCIPLINA

1º - Guanabara, sem ponto perdido
2º - Grêmio, 30
3º - Vila Matias, 40
4º - Cruzeiro do Sul, 60
5º - Pederneiras, 65
6º - Dínamo, 110
7º - Nacional, 185

ARTILHEIROS:

1º - Lula (Guanabara) e Zezito (Nacional), 8;
2º - Azulinho (Guanabara), 6;
3º - Jaime (Vila Matias), Abel (Cruzeiro do Sul), Edson Galdino (Grêmio), Genival (Nacional), Justino e Isaías (Dínamo), 5;
4º - Zezé e Nelício (Guanabara), Zezé (Cruzeiro do Sul) e Bugue (Grêmio), 4;
5º - Nilson (Guanabara), Paulinho (Cruzeiro do Sul), Alemão (Nacional) e Goiano (Dínamo), 3;
6º - Paulinho (Guanabara), Zé Paulo, Fino, Mosquito e Eraldo (Cruzeiro do Sul), Chico (Nacional), Macedinho (Vila Matias), Avancini, Joãozinho, Belchior e Matias (Grêmio), Aristides e Deca (Pederneiras) e Saulzinho e Milton (Dínamo), 2;
7º - Lúcio-contra (Guanabara), Ézio, Baianinho, Zezinho e Belini (Cruzeiro do Sul), Índio, Macaíba e Baixinho (Nacional), Pelé, Carneiro, Benicassa, Preá, Eurides e Maranhão (Vila Matias), Hélio Galdino e Eduíno (Grêmio), Russo e Manuelzinho (Pederneiras) Adilson, Baiano, Esperidião, Edinho, Laerte e Zé Paulo (Dínamo), 1.

ÁRBITROS QUE MAIS ATUARAM:

1º - Nilzo de Sá, Moacyr Siqueira e Emílio dos Santos Vieira, 4 vezes;
2º - José Francisco de Souza, Carlos Ferreira do Amaral, Djalma Neves, Jorge Cardoso e Geraldo Delfino, 3;
3º - Pedro Celestino Machado, Onete Alves, Eduino Edmundo Lima e Idélcio Gomes de Almeida, 2;
4º - Aristeu Teixeira Santana, Nero Dias Nogueira, Rubens Pacheco e João da Silva, 1.
Obs.: Sem registros, 3.

ESTÁDIOS UTILIZADOS:

1º - Aristóteles Góes, 17 jogos;
2º - Israel Pinheiro, 15;
3º - Vasco Viana de Andrade, 8;
4º - Ciro Machado do Espírito Santo e Paulo Linhares, 1.



terça-feira, 10 de abril de 2012

AS DECISÕES: Campeonato Brasiliense de Profissionais de 1964


O jogo que decidiria o primeiro campeonato brasiliense de profissionais, no ano de 1964, entre Rabello e Defelê, estava marcado inicialmente para 13 de dezembro. No entanto, foi adiado devido à forte chuva que alagou o gramado do Estádio Paulo Linhares, de propriedade do Rabello.
As atividades da Federação Desportiva de Brasília seriam paralisadas logo depois e a decisão foi transferida para o ano seguinte.
Ambas as equipes encontravam-se com 13 pontos ganhos e a vitória daria o título de primeiro campeão profissional ao Rabello ou ao Defelê.
Mas, no dia 21 de março de 1965, o que se viu foi um passeio do Rabello para cima do Defelê. O alvinegro venceu por 4 x 1.
Eis a súmula do jogo:
RABELLO 4 x 1 DEFELÊ
Data: 21 de março de 1965
Local: Estádio Paulo Linhares
Renda: CR$ 275.000,00.
Árbitro: Carlos Ferreira do Amaral.
Gols de Beto Pretti, Clarindo (2) e Djalma para o Rabello; Walter para o Defelê.
RABELLO: Gaguinho, Délio, Gegê, Aderbal e Ivan; Zé Maria e Beto Pretti; Sabará, Djalma, Clarindo e Aires.
DEFELÊ: Zé Walter, Matarazzo, Parola, Bosco e Wilson; Alaor Capella e Walter; Fernandinho, Bawani, Otávio e Arnaldo.




segunda-feira, 9 de abril de 2012

SELEÇÃO BRASILIENSE VENCE SELEÇÃO GOIANA - 1964


Para comemorar mais um aniversário de Brasília, o quinto, a Federação Desportiva de Brasília convidou a Seleção de Goiás para um amistoso no dia 21 de abril de 1964.
A Comissão Técnica foi assim formada:
Treinador: Waldyr de Carvalho (Didi)
Preparador Físico: Edilson Braga
Médico: Júlio Capilé
Massagista: Edson Ribeiro
Roupeiro: Luiz Virginio da Silva
Trinta jogadores foram convocados:
Nacional: Logodô, João, Alberto, Zezito e Chico;
Guanabara: Jair e Ercy;
Guará: Clemente, Sir Peres, Chicão e Cascorel;
Colombo: Helinho, Nenê, Tião II, Índio e Paulista;
Luziânia: Tôco, Invasão e Félix;
Rabello: Gaguinho, Betão, Calado, Nilo, Ely, Ceninho, Djalma, Ramiro, Sabará e Aderbal; e
Dínamo: Malta.
A ficha técnica do jogo foi a seguinte:

DISTRITO FEDERAL 2 x 1 GOIÁS
Data: 21 de abril de 1964
Local: Estádio Vasco Viana de Andrade, Brasília (DF)
Árbitro: Nero Dias Nogueira
Gols: Djalma e Ceninho para o Distrito Federal e Washington para Goiás.
DISTRITO FEDERAL: Gaguinho, Aderbal, Melo, Félix e Alberto; João (Zezito) e Beto Pretti (Amaury); Djalma, Ceninho, Invasão (Ely) e Paulista.
GOIÁS: Bela Vista, Vando, Orlando, Clévio e Donato; Zezinho e Maércio (Paulinho); Barizon (Sete Léguas), Washington, Gibrair (Portinho) e Helvécio.




quarta-feira, 4 de abril de 2012

OS CLUBES DO DF: Brasil Central A. C.


O Brasil Central Atlético Clube foi fundado, inicialmente, com a denominação de Fundação da Casa Popular Futebol Clube, em 8 de dezembro de 1957 por, dentre outros, Décio de Souza Reis, Hugo Mósca, José Pereira, José da Silva Sobrinho e Otávio Lago.
A Fundação da Casa Popular foi criada pelo Decreto-lei nº 9.218, de 1º de maio de 1946, para ser o primeiro órgão federal destinado a promover a habitação social e que viria a ser, mais tarde, absorvido pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Em 9 de março de 1959 foi reorganizado com o nome de Brasil Central Atlético Clube. Foi um dos fundadores da Federação Desportiva de Brasília.
Logo depois de sua reorganização, em 20 de maio de 1959 realizou Assembléia Geral para eleger sua primeira diretoria, que ficou assim composta: Presidente - Paulo Dionísio Augusto (ex-Assiban); Vice-Presidente - Ubiraci Dutra Gusmão; Secretário-Geral - Décio de Souza Reis; 1º Secretário - Carlos Canalerges da Silva; 1º Tesoureiro - Cyro Torres e Diretor de Esportes: José da Silva Sobrinho.
Poucos dias depois, disputou o 1º Torneio Início de Futebol em Brasília, no dia 24 de maio de 1959, no campo do Clube de Regatas Guará, denominado Estádio Provisório “Israel Pinheiro”. O Clube de Regatas Guará foi o vencedor do Torneio.
Para o primeiro campeonato de futebol de Brasília, em 1959, se inscreveram 19 equipes, que foram divididas em duas chaves: Zona Sul e Zona Norte. O Brasil Central fez parte da Zona Sul, juntamente com Grêmio, Taguatinga, IPASE, EBE, Expansão, A.A. Bancária (IAPB), Guará e Brasil (Coenge).
Eis alguns resultados da campanha do Brasil Central no campeonato: 3 x 2 Expansão, 6 x 1 Brasília, 6 x 0 Coenge, 4 x 2 Taguatinga, 1 x 1 EBE, 2 x 3 Grêmio e 3 x 7 Guará.
Foi o quarto colocado na fase classificatória da Zona Sul, atrás de Grêmio, Guará e EBE.
Em 1960 o Brasil Central participou do Troféu Danton Jobim, em homenagem ao Diário Carioca-Brasília e aos jornalistas brasileiros. Os doze clubes foram divididos em três chaves. O Brasil Central integrou a Chave A, juntamente com Edilson Mota, Planalto e Consispa.
Os jogos foram realizados nos dias 3, 10 e 17 de julho de 1960. O Brasil Central perdeu seus três jogos para o Edilson Mota (2 x 7), Consispa (3 x 4) e Planalto (0 x 3).
No mês de agosto de 1960, antes do início das competições oficiais, os clubes filiados realizaram muitos amistosos. Intensa era a atividade dos clubes, procurando acertar seus quadros visando as competições oficiais. Num desses amistosos, no dia 7 de agosto, o Brasil Central empatou com o Real em 2 x 2.
No dia 9 de agosto de 1960 aconteceu a Assembléia Geral da Federação Desportiva de Brasília que aprovou os estatutos do Brasil Central Atlético Clube.
Em 4 de setembro de 1960 aconteceu o Torneio Início, que levou o nome de Taça "Governador Roberto Silveira" e teve e a inscrição de 16 clubes. Os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará, em dois tempos de dez minutos cada, sem intervalo. No caso de empate, haveria a decisão por pênaltis, três para cada equipe, na primeira série. No quinto jogo do dia, o Brasil Central perdeu para o Edilson Mota, por 1 x 0.
Em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. Os clubes com campos em condições de jogo foram cabeças-de-chave. O Brasil Central fez parte do Grupo B, com jogos no campo do Grêmio, com Consispa, Expansão e Grêmio.
No dia 18 de setembro, na primeira rodada do torneio classificatório, quando aconteceria a sua estréia, seu adversário, o Expansão, não compareceu ao campo, ficando a vitória a favor do Brasil Central, por WO.
Uma semana depois, em 25 de setembro de 1960, o Brasil Central venceu o Consispa por 2 x 1. Joaquim e Babá marcaram os gols da vitória.
Veio a terceira e última rodada do torneio, no dia 9 de outubro de 1960, com derrota diante do dono da casa, o Grêmio, por 2 x 0.
Brasil Central, Grêmio e Consispa ficaram com o mesmo número de pontos ganhos (4) mas, no critério de desempate “saldo de gols” o Brasil Central ficou em terceiro e desclassificado para a Primeira Divisão.
Uma nova esperança surgiu quando, em 13 de outubro de 1960, a A. E. Edilson Mota (um dos classificados) encaminhou ofício a F.D.B. comunicando a sua extinção.
Para preencher a vaga na Primeira Divisão, a FDB promoveu um torneio eliminatório entre os clubes da Segunda, iniciado em 30 de outubro de 1960. Naquele dia, o Brasil Central venceu o Industrial, por 3 x 2, com um detalhe: o gol da vitória do Brasil Central foi marcado na prorrogação.
No dia 6 de novembro de 1960 o torneio classificatório prosseguiu. O Brasil Central não deu sorte e cruzou com o Defelê, sendo derrotado por 1 x 0 e perdendo a chance de continuar na luta pela vaga na Primeira Divisão. Nota: o Defelê acabaria vencendo o campeonato de 1960.
Passou, então a disputar o campeonato da Segunda Divisão, que contou com a participação de seis equipes: A. A. Guanabara, Brasil Central A. C., E. C. Industrial, E. C. Real de Brasília, Sobradinho E. C. e o Trópicos A. C.
Foi disputado em turno único e o Brasil Central ficou com a quinta e antepenúltima colocação, com a seguinte campanha: 5 jogos, 1 vitória, 4 derrotas, 3 gols a favor e 9 contra.
Aos poucos foi perdendo a ajuda da Fundação da Casa Popular, licenciou-se nos anos de 1961 e 1962, encerrando suas atividades em junho de 1963.