quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

OS ARTILHEIROS: Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 1998




1º - Marquinhos Bahia (Ceilandense), 15 gols;
2º - Romualdo (Gama), 12;
3º - Marquinhos (Gama), 7;
4º - Paulo Henrique (Gama), Alysson (Guará) e Zé da Estrada (Itapuã), 6;
5º - Duílio e Jairo (Dom Pedro II), Gil (Guará) e Joãozinho (Taguatinga), 5;6º - Serginho (Brasília), Neto (Ceilandense), Carlos Roberto (Dom Pedro II), Adriano e Paulo Sérgio (Gama), Luiz Cláudio (Guará) e Sandro (Luziânia), 4;
7º - Edmar e Marcelinho (Brasília), Gugu (Dom Pedro II), Ludo (Gama), Jefferson (Guará), Luciano (Planaltina), Edinho e Ivo (Sobradinho) e Carlos Eduardo e Raildo (Taguatinga), 3;
8º - Cilas, Creison e Gino (Brasília), Júlio César e Tob (Ceilandense), Flávio (Dom Pedro II), Ésio e Maninho (Gama), Avelino e Rodrigo (Guará), João Batista, Robinho e Saulo (Itapuã), Baiano e Júlio César (Luziânia), Luiz Carlos, Roberto, Washington e Zé Carlos (Planaltina), Alex Alves e Betinho (Sobradinho) e Jânio e Tadeu (Taguatinga), 2;
9º - Alan, Binha, Cassius, Jardel, Régis (contra), Ronaldo e Wender (Brasília), Alexandre, Biro, Célio, Jânio (contra), Marco Antônio, Moreno e Pereira (Ceilandense), Luizinho e Thiago (Dom Pedro II), Branco, Jairo, Paulo César, Robertinho, Rochinha e Santos (Gama), Cabeia, Dedé, Elson, Paulinho, Romero e Ronaldo (Guará), Eduardo, Lindomar, Magno, Rogerinho, Valdez, Vilmar e Zé Roberto (Itapuã), Edmerson, Kanu, Marcelinho, Miram e Serginho (Luziânia), Almir, Chico, Cristian, Fábio, Genilson, Márcio, Marcos e Marquinhos Bala (Planaltina), Alex Souza, Isaac, Jerônimo, Serginho e Wilson (Sobradinho), Adriano, Bira, Fredson, Márcio Franco, Ricardo, Rogerinho, Rogério, Tita e Wilton (Taguatinga), 1 gol cada.


terça-feira, 14 de janeiro de 2025

O GUARÁ ESTARIA FAZENDO 68 ANOS DE VIDA!


No último dia 9 de janeiro, se em atividade estivesse, o Clube de Regatas Guará estaria completando 68 anos de vida.
Prestamos nossa homenagem ao pioneiro do futebol brasiliense, contando um pouco do que aconteceu naqueles dias de 1956 e 1957.
Ao contrário dos que muitos pensam o Guará não surgiu na cidade-satélite do mesmo nome. A cidade-satélite do Guará somente foi inaugurada em 21 de abril de 1969.
Muito antes disso, em dezembro de 1956, ainda nos primórdios de Brasília, um grupo de pioneiros, dentre eles Carlindo Ribeiro da Cruz, Francisco Luís Bessa Leite, Oswaldo Cruz Vieira, Edson Porto, Omar Martins Dias e Levy do Amaral, após um dia exaustivo de trabalho, reunidos em uma simples cabana de lona nas proximidades do velho barracão da Novacap, comentava sobre os campeonatos de futebol da terra natal de cada um. Cada qual contava uma passagem interessante de seus clubes. O saudoso Oswaldão, antigo defensor do Fluminense, de Araguari, do Goiânia e do Atlético Mineiro, contava, com orgulho, suas facetas esportivas e todos o ouviam com atenção.
Em certo momento da conversa, surgiu a ideia da criação de um clube, sendo, nessa ocasião, constituída uma diretoria provisória composta dos senhores Francisco Luiz de Bessa Leite (Presidente), Oswaldo Cruz Vieira (Vice-Presidente), Jean Pierre Curri (1º Secretário), Lauro França (2º Secretário), Levy do Amaral (1º Tesoureiro) e Edson Porto (Diretor de Esportes), e um Conselho Deliberativo, tendo como membros Carlindo Ribeiro da Cruz (presidente), Geraldo Claro da Silva, José Amador Cordeiro, José de Lourdes Brandão e outros, que combinaram uma outra reunião para elaboração dos estatutos, eleição da Diretoria definitiva e oficialização do clube.
Em 11 de dezembro de 1956, uma terça-feira, aconteceu a inauguração do restaurante do SAPS - Serviço de Alimentação da Previdência Social, construído em tempo recorde por Francisco Manoel Brandão.
E foi nesse mesmo restaurante que, em um domingo de dezembro de 1956, após o almoço, nas improvisadas mesas do também improvisado SAPS, depois de várias discussões e votações, surgiu o primeiro clube de futebol do Distrito Federal, lavrando-se, em um pequeno pedaço de papel de uma caderneta de “ponto” dos operários, a primeira ata.
Alguns nomes foram sugeridos: Novo Brasil, Brasília e Nacional. O engenheiro chefe da Novacap, Bernardo Sayão, sugeriu o de Vera Cruz. Jofre Mozart Parada, engenheiro da Novacap, sugeriu o nome do próprio local das reuniões, que era o sítio do Guará, assim chamado por conter o Córrego do Guará, assim referido, por sua vez, pela presença, na região, da rara espécie do lobo guará.
Firmou-se, então, o nome, que ficou sendo, inicialmente, Esporte Clube Guará.
Passaram-se os dias e, a 9 de janeiro de 1957, no mesmo restaurante da SAPS, já agora com os planos feitos pela Diretoria provisória, foi realizada a sessão solene de fundação do clube, a qual compareceu grande número de adeptos, pois a notícia da criação do Guará correu célere pelos acampamentos e, assim, Brasília foi tomada de curiosidade.
Aberta a sessão, foi feita uma explanação sobre os objetivos da criação do clube e, logo após, sob os aplausos gerais, foi procedida a eleição da Diretoria e Conselho Deliberativo que, sob aclamação, ficou assim constituída: Presidente - Carlindo Ribeiro da Cruz; Secretário - Inácio de Lima Ferreira; Diretor de Esportes - Oswaldo Cruz Vieira; Diretor Administrativo - Lauro França Duarte de Oliveira e Diretor Financeiro - Geraldo Claro da Silva.
Quanto às cores, da fusão de ideias e preferências daqueles pioneiros e de outros simpatizantes de clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo, saiu a decisão para o vermelho e preto.
Para o primeiro jogo do Guará a ideia era fazer uma camisa com essas cores. Mas não havia tecido vermelho na praça e não dava tempo para importá-lo de Goiânia. Então, a esposa de um dos diretores pegou um tecido branco e fez as mangas e as golas. Por força das dificuldades que marcavam o início de construção de Brasília, as primeiras camisas do Guará foram preto e branco.
Dias depois, já com o E. C. Guará, devidamente uniformizado, realizava seu primeiro jogo contra um clube formado na Empresa de Construções Gerais, do Gama, pois com a sua criação, os empregados das companhias construtoras iniciaram movimento no mesmo sentido e, dia a dia, iam nascendo vários clubes. Algumas fontes afirmam que o Guará venceu por 2 x 0.
Esses clubes, sem nenhuma ordem, disputavam, nos poucos dias de folga que na época lhes eram concedidos, umas partidas amistosas, pois em Brasília se trabalhava dia e noite sem parar.
Passados os primeiros dias de euforia e já com o clube em pleno desenvolvimento, Oswaldão anteviu a necessidade de ampliá-lo com outras modalidades de esporte. Dessa forma, objetivando um terreno à beira do lago, propôs a mudança do nome de Esporte Clube para Clube de Regatas, a qual, submetida a apreciação da Diretoria e Conselho, foi aprovada, passando, então, para Clube de Regatas Guará.
Então, Lauro França dos Santos desenhou a camisa e o escudo (a cara de um lobo com as iniciais C R G em volta), sendo que este foi aprimorado pelo Tenente Agenor Rodrigues, da Base Aérea, que introduziu posteriormente a bola e a âncora.
Apoiada a ideia, foi iniciada a campanha financeira da qual foram encarregados Carlindo e Geraldo, que andaram de barraca em barraca, catando os minguados cruzeiros de velhos candangos.
Em homenagem ao Presidente da Novacap, Israel Pinheiro, foi dado seu nome ao futuro estádio do novo clube, cuja construção teve início logo após autorização de Bernardo Sayão.
O campo de futebol ficava em frente ao restaurante do SAPS, no mesmo local onde hoje se encontra o posto da Petrobrás. Aproveitou-se a construção de um campo de aviação provisório que foi logo abandonado pela rapidez com que foi construído o aeroporto definitivo.
Ainda em janeiro de 1957, realizou outro jogo, em Planaltina, perdendo de 5 x 0. Logo depois desse jogo, aconteceu um desentendimento entre os membros da diretoria provisória que, nesse mesmo dia, foi dissolvida, ficando à frente do clube Oswaldo Cruz Vieira.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

FICHA TÉCNICA: Zinha


NOME COMPLETO: Osias Oliveira Bonfim
APELIDO: Zinha
POSIÇÃO: Zagueiro
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Natal (RN), 13 de janeiro de 1962
INSCRIÇÃO CBF nº 85.922
INSCRIÇÃO DF nº 912.

CARREIRA NO FUTEBOL DO DF

ANO

COMPETIÇÃO

CLUBES

JD

GM

1978

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

1

1980

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

2

1981

CAMPEONATO BRASILEIRO 2D

GAMA

4

1981

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

14

1981

CENTRO-OESTE, TORNEIO

GAMA

7

1982

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

22

1

1983

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

48

5

1984

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

TAGUATINGA

35

2

1985

CAMPEONATO BRASILEIRO 2D

SOBRADINHO

1

1985

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

TAGUATINGA

25

1

1986

CAMPEONATO BRASILEIRO 2D

TAGUATINGA

3

1986

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

TAGUATINGA

18

1987

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

TAGUATINGA

25

2

1988

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

19

2

1989

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

16

1

1990

CAMPEONATO BRASILEIRO 3D

GAMA

5

1990

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

17

1990

COPA DO BRASIL

TAGUATINGA

3

1991

CAMPEONATO BRASILEIRO 2D

TAGUATINGA

10

1991

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

TAGUATINGA

27

2

1992

CAMPEONATO BRASILEIRO 2D

TAGUATINGA

13

1992

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

TAGUATINGA

29

1992

COPA DO BRASIL

TAGUATINGA

2

1993

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

TAGUATINGA

32

1

1993

COPA DO BRASIL

TAGUATINGA

2

1994

CAMPEONATO BRASILEIRO 3D

TAGUATINGA

6

1994

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

TAGUATINGA

12

2

1994

COPA DO BRASIL

TAGUATINGA

2

1996

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GUARÁ

20

2

1997

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

LUZIÂNIA

10


TÍTULOS CONQUISTADOS

Campeão do Torneio Centro-Oeste de 1981, pelo Gama.
Campeão brasiliense de 1990, pelo Gama.
Tricampeão brasiliense de 1991 a 1993, pelo Taguatinga.
Campeão brasiliense de 1996, pelo Guará.

PRÊMIOS INDIVIDUAIS

SELEÇÃO DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1981
Enquete realizada pela Sucursal do Jornal dos Sports em Brasília no ano de 1981: Adriano (Guará), Luizinho (Brasília), Décio (Taguatinga), Zinha (Gama) e Geraldo Galvão (Guará); Barão (Guará), Péricles (Taguatinga) e Jânio (Guará); Jussiê (Brasília), Éder (Guará) e Wando (Brasília).

SELEÇÃO DO ANO DE 1983
Enquete realizada pelo Jornal de Brasília: Bocaiúva (Guará), Ricardo (Brasília), Zinha (Gama), Jonas Foca (Brasília) e Ahlá (Brasília); Barão (Guará), Marquinhos Bahia (Ceilândia) e Raimundinho (Taguatinga); Santos (Brasília), Éder (Guará) e Luiz Carlos (Taguatinga).
Zinha foi escolhido o melhor jogador do Distrito Federal. Ele, o goleiro Joaldo, do Sobradinho, e o veterano meio campista Raimundinho, do Taguatinga, foram os únicos que tiveram unanimidade na votação por posição.

TROFÉU “MANÉ GARRINCHA” - 1990

MELHORES DO ESPORTE – 1992
Enquete: ABCD - Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos.

SELEÇÃO DO DF
Dez jogos pela Seleção do DF, entre os anos de 1982 e 1992.













sábado, 11 de janeiro de 2025

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: empate com a Seleção Brasileira de Juniores - 1980


Seleção Brasiliense de Juniores: em pé, da esquerda para a direita: Junior, Haroldo, Brito, Marquinhos, Zenildo e Nego; 
Agachados, na mesma ordem: Elói (massagista), Dárcio, Paulo Caju, Maurinho, Vicente e Wando

A Seleção Brasileira de Juniores que se preparava para as eliminatórias dos Jogos Olímpicos de Moscou realizou alguns amistosos pelo Brasil e um deles aconteceu no dia 11 de janeiro de 1980, no Estádio Serejão, em Taguatinga, contra a Seleção de Juniores do Distrito Federal. O jogo terminou empatado em 1 x 1.
O jogo começou com os pré-olímpicos tocando muito bem a bola, descobrindo sempre alguém sobrando para recebê-la e tiveram maior movimentação no meio-campo durante um bom tempo, mas a maioria de suas ações foi improdutiva, resultando em finalizações mal direcionadas.
A seleção brasiliense, por sua vez, mostrava um esquema tático muito bem armado por Martim Francisco, com uma perfeita marcação exercida em todos os setores.
A seleção pré-olímpica teve duas boas oportunidades no primeiro tempo em cobranças de faltas. Na primeira, Wagner Basílio tentou colocar no ângulo esquerdo, mas Haroldo fez uma sensacional defesa mandando a escanteio. Pouco depois, Aroni cobrou uma falta próxima à entrada da área em uma espécie de “mini-escanteio”, fazendo a bola uma curva e novamente surgindo Haroldo para praticar mais uma arrojada defesa. Outra oportunidade foi um cruzamento de Jorginho para a área. Brito bobeou na cobertura e Jerson escorregou na hora de complementar.
E em 0 x 0 terminou o primeiro tempo. No segundo, a seleção brasiliense diminuiu seu ritmo. Cléo dominou inteiramente o setor e apareceu como uma das grandes figuras da etapa.
O lance do gol surgiu aos 13 minutos, quando Jorginho foi lançado por Vítor e, na entrada da área, escorregou. Como Brito estava por perto, o árbitro aproveitou para marcar o pênalti inexistente. Vítor cobrou com perfeição com Haroldo indo para o seu canto esquerdo e a bola entrando no direito.
O gol da seleção brasiliense surgiu no final do jogo, aos 43 minutos, após um escanteio que a defesa rebateu e o zagueiro Junior que vinha de trás pegou de primeira colocando a bola no canto esquerdo de Luís Henrique.
Logo depois, a seleção brasiliense quase desempata o jogo, quando Paulo foi lançado por Maurinho e ganhou na corrida de Wagner Basílio. Na hora da conclusão, frente a frente com Luís Henrique, afobou-se e chutou para fora.
O árbitro do encontro foi Lourival Farias Filho, auxiliado por João Batista e Tolistoi Batista.
Eis as formações das duas equipes:
SELEÇÃO DO DISTRITO FEDERAL: Haroldo, Zenildo, Junior, Brito e Nêgo; Marquinhos, Maurinho e Vicente; Dárcio, Paulo e Wando. Treinador: Martim Francisco.
SELEÇÃO DO BRASIL: Luís Henrique (Ponte Preta), Édson Boaro (Ponte Preta), Márcio Rossini (Marília) depois Valdoir (Bahia), Wagner Basílio (Corinthians) depois Mauro Galvão (Internacional) e João Luís (Vasco da Gama); Vítor (Flamengo) depois Dudu (Vasco da Gama), Cléo (Internacional) e Jerson (Botafogo); Jorginho (Palmeiras), Anselmo (Flamengo) depois Lela (Noroeste) e Aroni (XV de Jaú). Técnico: Jaime Valente.

Seleção Brasileira de Juniores



sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

OS CLUBES DO DF: A fundação do Defelê





No dia 1º de janeiro de 1960, na Avenida W-3, Quadra 13, Casa 17, em Brasília, foi fundado o Defelê Futebol Clube, a maior glória do esporte no início de Brasília, sendo tricampeão brasiliense nos anos de 1960, 1961 e 1962.

Somente em 30 de agosto de 1960, os estatutos do Defelê foram registrados no Livro 2, fls. 26/27, número de ordem 17, no Cartório do 2º Ofício de Luziânia, Estado de Goiás. 
Previam que seria considerado como sócio-fundador aquele que houvesse ingressado no quadro social até 30 de setembro de 1960.
Assim sendo, os fundadores do Defelê foram Antônio William Ramalho, Carlos Magno Maia Dias, Ciro Machado do Espírito Santo, David Calixto Dib, Esdras Martins, Francisco Troncha, Lincoln de Senna Gonçalves, Murilo Maia Dias, Paulo Levenhagen de Mello, Waldir de Carvalho e Wils de Alvarenga.
Lincoln de Senna Gonçalves e Wander Marques Abdalla tinham um time que foi um dos embriões do Defelê, chamado Fiscalização, e que se juntou ao time da Associação Esportiva EBE (Empresa Brasileira de Engenharia, contratada pela Novacap para executar a instalação de rede elétrica em Brasília), que disputou o campeonato brasiliense de 1959, e outros jogadores que foram contratados para trabalhar no Departamento de Força e Luz.
O time era chamado de Fiscalização porque eram todos apontadores-fiscais da EBE. Da EBE vieram os dirigentes Cleóbulo Mesquita e Roberto Soares (pai do centro-avante Ely).
Para dar mais poder ao time do Defelê, foi convidado (e ele aceitou por alguns dias), Paulo Levenhagen de Mello para Presidente. Logo depois, ele indicou Ciro Machado do Espírito Santo para substituí-lo.
A comissão formada por Ciro, Carlos Magno e Wils elaborarou o estatuto do Defelê e o registrou na Federação Desportiva de Brasília e na CBD nos idos de 1960.
Os jogadores contratados trabalhavam no DFL e tinham autorização para participar de apenas dois treinos à tarde, por semana.
Na primeira leva, foram contratados ou se juntaram ao time, Marreta, Alaor Capella, Vitinho, Anésio (o 1º goleiro), Matil, Sabarazinho, Pará, Manoelzinho, Bimba, Loureiro, Isaac, Euclides, Vitão, Dito Carneiro, Gilberto Grillo, Wilson Godinho, Zequinha, Cauby, Victor Motta e Aguinaldo Evangelista, Édson Galdino, Ely, Macedo, Ramiro, Murilo Maia Dias, Lacyr Pedersoli.
Além desses, compareceram ao primeiro treino do Defelê Carlos Magno, Benedito Raimundo, Samuel Silva Nascimento, Ramiro, Paulo Márcio Maia Dias (irmão do Carlos Magno) e vários outros, que 
formaram a estrutura que faria do Defelê campeão brasiliense de 1960.
Seu primeiro treino aconteceu em 25 de dezembro de 1959, pela manhã, no acampamento do DFL. Não havia nome ainda e noção de bola só mesmo tinham Wander, Samuel e Lacyr Pedersoli. O primeiro jogo foi uma derrota de 5 x 0 frente ao time da EBE, no acampamento desta, que lhe presenteou com um jogo de camisas pretas, que depois foram trocadas por vermelhas, que eram as cores oficiais do Defelê. 
Na revanche, a equipe foi reforçada inclusive com Eluff, do Guará. Ganhou de 6 x 1. 
Incentivados pelas vitórias que começaram a surgir, os diretores do DFL começaram a dar apoio, fundaram o clube oficialmente em 1º de janeiro de 1960, e quando precisavam contratar funcionários devia ser alguém que jogasse futebol.
O curioso é que o Defelê chegou a pensar em não disputar o primeiro campeonato brasiliense. Como clube amador que era, a situação financeira sempre foi muito complicada.



quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

OS ARTILHEIROS: Campeonato Brasiliense de 1996


Dimba

1º - Dimba (Sobradinho), 22 gols;
2º - Dandão (Luziânia), 13;
3º - Joãozinho (Brazlândia), 11;
4º - Mazinho (Brasília), Éder Antunes (Guará), Rogerinho (Luziânia) e Rildo (Planaltina), 9;
5º - Carlinhos (Gama), 8;
6º - Missinho (Guará), 7;
7º - Wellington (Comercial), Gil (Dom Pedro II), Washington (Planaltina) e Junior (Sobradinho), 5;
8º - Neto (Brazlândia), Didi e Kedmo (Ceilandense), Washington (Comercial), Junior (Dom Pedro II), Flávio Katioco, Kabila e Régis (Gama), Baiano (Luziânia), Dedé (Sobradinho) e Carlinhos e Serginho (Tiradentes), 4;
9º - Claudivan (Brasília), Marquinhos (Ceilandense), César (Ceilândia), Givanildo e Pereira (Comercial), Lino (Dom Pedro II), Romualdo (Gama), Júlio César (Guará), Edu e Evilásio (Luziânia), Bazé e Marquinhos Carioca (Planaltina), Lister (Samambaia), Dejair (Sobradinho) e Ailton e Filó (Taguatinga), 3;
10º - Cilas (Brasília), Altamir, Bigu, Bilzão e Júlio César (Brazlândia), Sílvio (Ceilandense), Marco Antônio (Dom Pedro II), Adriano e Paulo Henrique (Gama), Edi Carlos, Luiz Fábio, Rodrigo, Rogerinho e Zinha (Guará), Tuta (Luziânia), Joilson (Planaltina), Batata e Márcio Borges (Sobradinho), Amarildo e Sandro (Taguatinga) e Dário e Vagno (Tiradentes), 2; e
11º - Cassius, Creison, Edilson, Lira, Marcelinho, Milton e Toni (Brasília), Agostinho, Arnaldo e Eugênio (Brazlândia), Da Silva, Gerson (contra), Jackson, Lucas, Márcio, Márcio Santos, Miguelzinho, Nildo, Ronaldinho, Sabino, Tata (contra) e Wendel (Ceilandense), Célio Lino, Gilberto, Ricardo, Rodrigo e Vander (Ceilândia), Gilson (Comercial), Dourado, Flávio, Gerson, Jurailton, Rogério e Zé Augusto (Dom Pedro II), Anderson, Deda, Gerson, Gilmar, Luiz Carlos, Pacheco, Paulão (contra) e Rochinha (Gama), Aelson, Éder Aleixo, Gilson, Jairo, Márcio Franco e Wagner (Guará), Mário, Marquinhos e Rogério (Luziânia), Adriano (contra), Edinho, Genilson, Lúcio, Marcos e Zé Carlos (Planaltina), Clodoaldo, Lima, Lino e Wagner (Samambaia), Big (Sobradinho), Edilson, Fabiano e Bira (Taguatinga), Chiquinho, Edmilson, Junior, Lelo, Sandro e Zé Márcio (Tiradentes), 1 gol cada.




quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

OS MELHORES DO FUTEBOL BRASILIENSE EM 1990


Evandro Chaveirinho
No dia 7 de dezembro de 1990, no auditório do Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, no Setor Bancário Sul, aconteceu a entrega do Troféu “ABCD” aos melhores de 32 modalidades esportivas praticadas em Brasília no ano de 1990.
No futebol, os indicados por mais de 40 jornalistas esportivos de Brasília (jornal, rádio e televisão) foram: Augusto e Evandro, do Gama, Bilzão, do Taguatinga, Marco Antônio e Rogerinho, do Guará, e Gerson e Gilmar, do Brasília.
Os três finalistas foram Bilzão, Gilmar e Evandro.
Evandro “Chaveirinho” ficou com o troféu de melhor atleta do futebol, enquanto Bilzão e Gilmar receberam medalhas.