segunda-feira, 17 de março de 2025

FORMAÇÕES: Taguatinga - 1994



Formação do Taguatinga que enfrentou o Itumbiara (GO), em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro da Série C, disputado em 30 de outubro de 1994.
Da esquerda para a direita, de pé: Marinho (Preparador de Goleiros), Marião, Márcio Da Guia, Sílvio, Márcio Franco, Tobias e Zinha (o repórter é Marcelo Ramos, da Rádio Capital).
Agachados, na mesma ordem: Tuta, Vital, Joãozinho, Marquinhos Paraíba e Marquinhos Bahia.
Ficha técnica do jogo:
TAGUATINGA 1 x 0 ITUMBIARA (GO)
Data: 30.10.1994
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Marco Antônio Cunha (MG)
Renda: R$ 1.265,00
Público: 253 pagantes
Gol: Jackson, 74
TAGUATINGA: Tobias, Márcio Franco, Zinha, Marião e Márcio Da Guia; Sílvio, Marquinhos Paraíba, Vital e Marquinhos Bahia; Tuta (Paulo Lima) e Joãozinho (Jackson). Técnico: Froylan Pinto.
ITUMBIARA: Edilson Barriga, Marcos, Mendonça, Frei e Paulo Dama; Betinho, Humberto, Bila e Helinho; Cacá (Wilton), Ronaldo e Maurício (Zé Humberto). Técnico: Aderbal Lana.



domingo, 16 de março de 2025

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: fundação da Federação Desportiva de Brasília



No dia 16 de março de 1959, numa memorável reunião na Cantina do IAPI, com a presença de cerca de cinquenta esportistas, foi fundada a Federação Desportiva de Brasília, sendo considerados clubes fundadores os seguintes: Clube de Regatas Guará, Esporte Clube Planalto, Central Clube Nacional, Rabello Futebol Clube, Pacheco Fernandes Dantas Futebol Clube, ASSIBAN, Associação Atlética Brasília, Novo Horizonte Atlético Clube, Expansão Futebol Clube, Associação Esportiva EBE, Paranoá Clube e Iate Clube, em número de 12 fundadores.
A seguir, reproduzimos, “ippsis litteris”, a ata da primeira reunião da FDB, naquele distante 16 de março de 1959:

ATA DA PRIMEIRA REUNIÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL DA FEDERAÇÃO DESPORTIVA DE BRASÍLIA, REALIZADA EM DEZESSEIS DE MARÇO DE MIL NOVECENTOS E CINQÜENTA E NOVE

Aos dezesseis dias do mês de março do ano de mil novecentos e cinqüenta e nove, reuniram-se na cantina do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), às vinte e uma horas, de acordo com o Edital de Convocação previamente divulgado, os representantes dos clubes desportivos de Brasília para o fim especial de aprovar os Estatutos e fundar a “Federação Desportiva de Brasília”, elegendo ainda o Presidente e Vice-Presidentes da referida entidade.
Inicialmente foi constituída a Mesa Dirigente, integrada pelos seguintes membros: Tenente Agenor Rodrigues ou Ribeiro da Silva, Dr. Rodrigo José Coelho de Albergaria e Dr. Acary de Oliveira, Comandante Orlando Gaglionone e senhores Ernesto Lenk e Osvaldo Cruz Vieira. A seguir foram verificadas as credenciais de cada delegado, comprovando-se a presença dos seguintes representantes: Antônio Efigênio Gomes, pelo Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A.; Edmundo Prado e Gabriel da Costa Filho, pelo Central Clube Nacional; Cláudio Espínola Leal Costa e Cyro Torres, pela Construtora Pacheco Fernandes Dantas Ltda.; Carlos Magno Maia Dias, pelo Novo Horizonte Atlético Clube (IAPETC-Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas); Francisco José Meinberg, pelo Paranoá Clube e Aero Clube; Oswaldo Cruz Vieira, pelo Clube de Regatas Guará; Airton Pinheiro de Almeida, pelo IAPB-Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários; José Silva Laranjeira, pelo Rabello Futebol Clube, José da Silva Sobrinho, pelo Brasil Central Atlético Clube, Adonias Ferreira dos Santos pelo E.C. SAPS e ainda Duílio Costa, pela Construtora Planalto Ltda. participou da reunião.
Abertos os trabalhos pelo engenheiro Rodrigo José Coelho de Albergaria, foi dada a palavra ao Tenente Agenor Rodrigues, que fez circunstanciada exposição sobre os objetivos da reunião e agradeceu a presença dos representantes dos clubes que, assim, se propunham à criação da Federação Desportiva de Brasília.
Consoante a ordem do dia, foram colocados em discussão os Estatutos elaborados pela Comissão constituída pelos senhores Agenor Rodrigues, Rodrigo José Coelho de Albergaria e Inezil Penna Marinho, este último relator e, em seguida, submetidos à votação, tendo sido aprovados na íntegra. Imediatamente, por intermédio de seu representante, o Clube de Regatas Guará apresentou seu requerimento de filiação ao qual fez juntada de um exemplar de seus Estatutos, devidamente impressos.
A fim de que pudessem ser coordenados os trabalhos para a eleição do Presidente da Federação Desportiva de Brasília, foi a sessão suspensa por dez minutos.
Reiniciados os trabalhos, o representante do Central Clube Nacional de Brasília propôs que a eleição do Presidente se verificasse por aclamação, o que não pôde ser aceito face ao disposto nos Estatutos, que estabeleciam votação secreta para a eleição presidencial. Procedida a votação na forma estatutária, foram designados para escrutinadores os representantes do Aero Clube, do Novo Horizonte e do Central Clube Nacional de Brasília, que apresentaram o seguinte resultado da eleição para Presidente: Dr. Rodrigo José Coelho de Albergaria, nove votos, Tenente Agenor Rodrigues, dois votos, e Dr. Inezil Penna Marinho, um voto. O Presidente recém-eleito foi imediatamente empossado, tendo dirigido palavras de agradecimento e prometido envidar todos os esforços para a grandeza da novel Federação. O representante do Aero Clube propôs uma homenagem ao Tenente Agenor, pioneiro e incansável batalhador da organização da Federação. Usou ainda da palavra o representante da CAPFESP-Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e de Empresas do Serviço Público para congratular-se com o Presidente recém-eleito e augurar-lhe as maiores felicidades em sua gestão. Após vários outros oradores, foi iniciada a votação para os três Vice-Presidentes, que apresentou o seguinte resultado:
Primeiro Vice-Presidente: Luiz Gonzaga Contart e Orlando Gaglionone, empatados com quatro votos; Arthur Salviano, três votos, e Dr. Acary de Oliveira, um voto;
Segundo Vice-Presidente: Teodoro Bayma de Carvalho, cinco votos; Luiz Gonzaga Contart, dois votos; Dr. Acary de Oliveira e Arthur Salviano, um voto;
Terceiro Vice-Presidente: Capitão Kleber Gomes Ferreira, cinco votos; Eduardo Prado, Ernesto Lenk, Orlando Gaglionone e Oswaldo Cruz Vieira, um voto cada.
Como a votação para Primeiro Vice-Presidente estivesse empatada, novo escrutínio foi realizado, que apresentou o seguinte resultado: Orlando Gaglionone, seis votos; Luiz Gonzaga Contart, cinco votos e um voto em branco.
O Presidente proclamou então os Vice-Presidentes eleitos, também imediatamente empossados pela Assembléia Geral, a saber: Primeiro Vice-Presidente: Orlando Gaglionone; Segundo Vice-Presidente: Teodoro Bayma de Carvalho e Terceiro Vice-Presidente: Capitão Kleber Gomes Teixeira.
Pelo representante do Central Clube Nacional de Brasília foi proposto e aprovado um voto de louvor ao doutor Inezil Penna Marinho pela presteza com que elaborou os Estatutos da Federação Desportiva de Brasília e o esforço dispendido para que se efetivasse a organização da citada Federação.
Devido ao adiantado da hora, propôs o Presidente que a eleição dos membros do Conselho Fiscal ficasse para a próxima reunião da Assembléia Geral, marcando-a para o dia primeiro de abril de mil novecentos e cinqüenta e nove, às vinte horas, no mesmo local, isto é, cantina do IAPI.

Na reunião seguinte (no dia 1º de abril de 1959) foram incluídos outros clubes na Federação, como filiados, a saber: Esporte Clube Brasília, Grêmio Esportivo Brasiliense, Esporte Clube Radium, Associação Atlética Bancária, Associação Desportiva de Taguatinga (ex-JK Futebol Clube), Brasil Central Atlético Clube (ex-Fundação da Casa Popular Futebol Clube), Brasil Esporte Clube (Coenge), Associação Atlética Kosmos, Associação Atlética Brasília Palace e CAPFESP Futebol Clube.
Com 12 fundadores e mais dez filiados, a Federação Desportiva de Brasília criou os seus departamentos especializados, tendo, para o Departamento de Futebol, sendo eleitos os seguintes esportistas: Tenente Agenor Ribeiro da Silva e Luiz Gonzaga Contart, os quais promoveram diversas reuniões com os clubes inscritos no Departamento, em número de 20, para a disputa do 1º campeonato de futebol da cidade.

O PRIMEIRO TORNEIO INÍCIO

Posteriormente, com a desistência do CAPFESP, este número ficou reduzido a 19 clubes, que disputaram o 1º Torneio Início de Futebol em Brasília.
O Torneio Início foi disputado no dia 24 de maio de 1959, no campo do Clube de Regatas Guará, denominado Estádio Provisório “Israel Pinheiro”, cercado de madeira em apenas poucos dias, dotado de alambrado e palanque.
Foi a festa esportiva mais empolgante já realizada em Brasília. Os 19 clubes disputantes realizaram o desfile inaugural, todos devidamente uniformizados, com a presença de autoridades e um numeroso público.
O Clube de Regatas Guará foi o vencedor do Torneio, denominado Torneio Início “Bernardo Sayão”, cabendo ao quadro da EBE o título de vice-campeã. Ao Grêmio foi conferido o título de campeão do Desfile, pois se apresentou como o melhor conjunto.

O PRIMEIRO CAMPEONATO

Uma semana depois, 31 de maio de 1959, teve início o primeiro campeonato de futebol de Brasília.
Os 19 clubes inscritos no primeiro campeonato de futebol de Brasília foram divididos em duas chaves: Zona Sul e Zona Norte. Da Zona Sul fizeram parte: Grêmio, Taguatinga, IPASE, EBE, Expansão, A.A. Bancária (IAPB), Guará, Brasil (Coenge) e Brasil Central; compuseram a chave da Zona Norte Planalto, Nacional, Rabello, Novo Horizonte, Assiban, A.A. Brasília Palace, Pacheco Fernandes Dantas F.C., E. C. Radium, A. A. Kosmos e E. C. Brasília.
O campeonato brasiliense chegou ao seu final nas disputas de zonas no dia 25 de outubro de 1959, quando foi realizada a última rodada.
O Grêmio venceu a Zona Sul e o Planalto a Norte. Os dois decidiram o título máximo do futebol de Brasília numa série “melhor-de-três”, da qual se saiu melhor o Grêmio Esportivo Brasiliense.
Com o nome de Federação Desportiva de Brasília permaneceu até o mês de dezembro de 1971.

A FEDERAÇÃO METROPOLITANA DE FUTEBOL

No jornal Correio Braziliense de 12 de dezembro de 1971, encontramos a seguinte manchete: FMF JÁ DIRIGE O FUTEBOL NO DF.
E segue em seu texto: “Federação Metropolitana de Futebol é o nome da entidade que rege os destinos do futebol brasiliense, em substituição à Federação Desportiva de Brasília. A decisão foi tomada ontem (11.12.1971), durante assembleia geral dos clubes inscritos oficialmente na FDB. Foram, igualmente, aprovados 42 dos 94 artigos dos estatutos da nova entidade, devendo os restantes serem apreciados pelos representantes dos clubes na próxima terça-feira (14.12.1971), quando será reiniciada a assembleia geral.
Presidida pelo dirigente máximo, Wilson de Andrade, a reunião teve início às 20 horas da sexta-feira, com a participação de sete dos oito clubes inscritos - mais uma vez ficou ausente o representante do Serviço Gráfico. Estiveram presentes Adolfo Rizza, do Colombo, Adelino Avelino, do Guará, Chagas Gomes, do Piloto, Sérgio Midosi Mey, do Carioca, Murilo Marques da Silva, do Grêmio, Amaro Freire Filho, do Ceub, e José Tôrres, do Jaguar.
No dia 7 o presidente Wilson de Andrade propôs a nova nomenclatura, assim como a reforma dos estatutos.
Nesse dia os representantes dos clubes filiados pediram vistas nos estatutos para uma análise mais apurada. Segundo alguns disseram, não havia nessa atitude desconfiança em relação ao trabalho elaborado pelo advogado Arlindo Ferreira Pinto, assistente de orientação da antiga FDB. Na sexta-feira, depois de analisarem detidamente o documento, aprovaram a maioria das mudanças, ficando de aprovar os restantes na próxima terça-feira.

MANDATO DO PRESIDENTE

Por cinco votos contra dois, a assembleia aprovou o mandato de dois anos para o presidente da FMF, ficando contra a proposta inicial dos estatutos, que era de quatro anos. O Grêmio queria um mandato de quatro anos, o Jaguar de três, porém os cinco restantes aprovaram dois anos de mandato. O presidente do TJD terá, também, mandato de dois anos e os membros do Conselho Fiscal, um ano. Ficou decidido, ainda, que o Conselho Arbitral será composto pelos presidentes dos clubes ou, então por delegados nomeados por eles.
Um dos artigos mais discutidos foi o do direito a voto de clube na assembleia geral da FMF. A proposta da presidência era de que cada clube teria direito a um voto, ficando o Guará com direito a dois, por ser fundador da antiga FDB. Logo depois, porém, o Grêmio alegou que, por serem os sete clubes presentes os legítimos fundadores da FMF, deveriam eles ter direito a dois votos, o que foi aprovado por unanimidade. O Serviço Gráfico, ausente, tem direito a um voto, assim como os que vierem a se filiar a FMF.

Ainda assim, os boletins oficiais da Federação passaram todo o ano de 1972 prestando suas informações com o papel timbrado da Federação Desportiva de Brasília.

A explicação para tamanha demora para a modificação no nome da entidade veio no Correio Braziliense de 11 de julho de 1973:
“O processo que solicita ao CND a alteração dos estatutos da Federação Desportiva de Brasília está em poder do Ministério da Educação, no gabinete do ministro Jarbas Passarinho. A informação é do Sr. Dayrell Sobrinho, Chefe do Departamento de Relações Públicas da FDB.
Adianta o informante que o processo já foi aprovado pelo CND, e aguarda somente a homologação do ministro Jarbas Passarinho, para que a FDB possa ser denominada Federação Metropolitana de Futebol”.

A FEDERAÇÃO BRASILIENSE DE FUTEBOL

A primeira menção ao novo nome da federação de futebol do DF aparece numa matéria do Correio Braziliense de 19 de fevereiro de 2005. Nela está escrito: “Na primeira sessão do ano, na noite de quinta-feira (17.02.2005), o Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD) ... da agora Federação Brasiliense de Futebol (FBF) ...
Quase dois meses depois, encontramos no site da CBF, a seguinte nota:

“11/04/2005 às 19h00
Federação Metropolitana de Futebol passa a ser Federação Brasiliense de Futebol

11/04/2005

CBF NEWS

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, recebeu nesta segunda-feira um comunicado oficial da mudança de nome da federação de futebol de Brasília, antes Federação Metropolitana de Futebol, agora Federação Brasiliense de Futebol.
O comunicado à CBF foi enviado pelo presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Fábio Simão”.

A FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO DISTRITO FEDERAL

Em Assembleia realizada no dia 19 de novembro de 2015, o presidente da nova Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Erivaldo Alves, juntamente com os representantes dos 24 clubes profissionais, aprovaram a mudança no estatuto da entidade.
Presidida pelo dirigente do Brasília Futebol Clube, Roberto Marques, a Assembleia teve como secretário o Diretor Financeiro da FFDF, Cícero Lima, além de Clever Rafael (vice-presidente da FFDF) e Elias Andrade (presidente do Paracatu-MG), que foram os mediadores das resoluções.
Na pauta estavam 82 artigos que foram lidos um a um, para que os representantes dos times pudessem opinar e, mudar o texto em consenso, caso fosse necessário. As medidas passaram a ser válidas a partir do término da Assembleia.
Eis os principais pontos modificados em relação ao estatuto anterior:
Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) será o nome da entidade a partir da mudança;
Extinção definitiva da Terceira Divisão do Campeonato Brasiliense;
Novas filiações de clubes serão possíveis somente a partir do ano 2020. A taxa de filiação será de 1.000 salários mínimos;
Somente presidentes, vice-presidentes e seus antecessores, além dos ex-presidentes e vices da FFDF poderão concorrer aos cargos de presidente e vice-presidente da entidade a partir do próximo pleito;
Para concorrer, os candidatos deverão ter no mínimo cinco anos de serviços prestados como dirigentes de futebol nos cargos citados no item anterior;
Para lançar uma chapa, o candidato deverá ser indicado por, no mínimo, cinco agremiações;
Somente candidatos “Ficha Limpa” poderão lançar candidatura à presidência e vice-presidência da FFDF;
O peso do voto de cada clube da Primeira Divisão passou a ser de 6 pontos. O voto dos clubes da Segunda Divisão passou a ser de 3 pontos. O voto será aberto nas eleições da entidade.



sexta-feira, 14 de março de 2025

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NÃO ESQUECE: primeiro jogo Brasiliense x Ceilândia - 2001


A primeira vez que Brasiliense e Ceilândia se enfrentaram pelo campeonato brasiliense foi em 14 de março de 2001, no Estádio Abadião. Naquela ocasião, o Ceilândia venceu por 1 x 0, gol de Cassius.

CEILÂNDIA 1 x 0 BRASILIENSE
Data: 14 de março de 2001
Local: Abadião, Ceilândia (DF)
Árbitro: José de Caldas Souza e Iêdo Souza
Expulsão: Cassius, do Ceilândia
Renda: R$ 615,00
Público: 473 pagantes
Gol: Cassius, 86
CEILÂNDIA: Fabiano, Clayton, Gilson, Fausto e Magal; André Martins, Francinaldo (Diego), Marquinhos Bahia (Disson) e Bobby; Alex (Joacil) e Cassius. Técnico: Adelson de Almeida.
BRASILIENSE: Nei, Júlio César, Alan, Luiz Cláudio e Juninho Goiano; Zezé (Batista), Sidnei, Gustavo (Fábio Moura) e Rodrigo Jaú (Gilson); Weldon e Auecione. Técnico: Joãozinho.




quinta-feira, 13 de março de 2025

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: a convocação de Marco Antônio - 1974


No dia 13 de março de 1974, Marco Antônio Pereira, do CEUB (foto), tornou-se o primeiro jogador de um clube do DF a ser convocado para uma Seleção Brasileira.
Marco Antônio estava entre os 21 jogadores, com idade entre 17 e 18 anos, convocados pelo treinador Antoninho para a Seleção Brasileira de Amadores que participaria do XXIII Festival Internacional de Futebol Juniores de Cannes, na França.
Os jogadores convocados foram:
GOLEIROS - Carlos (Ponte Preta) e Sidnei (América-MG) - posteriormente, já na Europa, foi cortado, por ter se machucado, sendo chamado Zé Carlos (Botafogo);
LATERAIS - Vanderlei (hoje o técnico do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo), Carlos Alberto Barbosa (Santa Cruz), Euclides (Grêmio) e Carlinhos (Fluminense);
ZAGUEIROS: Zé Luís (São Paulo), Valter (Noroeste), Xaxa (Vitória) e Batata (Palmeiras),
APOIADORES - Luís Carlos (Grêmio), Wilson (Ponte Preta), Alfredo (Atlético Mineiro) e Batista (Internacional);

PONTEIROS - Marco Antônio (CEUB), Jarbas (Cruzeiro), Toninho Vanusa (Palmeiras) e Santos (Santa Cruz)
ATACANTES - Juarez (Cruzeiro), Marcelo (Atlético Mineiro), Cláudio Adão (Santos).
Dentre os convocados, o único que não se apresentou foi Odilon, dispensado porque assinou contrato de profissional com o Sport Recife.
O primeiro jogo-treino da seleção foi no dia 21 de fevereiro, com vitória de 3 x 1 sobre o Botafogo, do Rio de Janeiro, com dois gols de Cláudio Adão e um de Marco Antônio, formando com Carlos (Sidnei), Vanderlei (Carlos Alberto Barbosa), Zé Luís (Batata), Xaxa (Valter) e Carlinhos (Euclides); Batista (Alfredo), Luís Carlos (Wilson) e Toninho; Jarbas (Marco Antônio), Marcelo (Santos) e Cláudio Adão (Juarez).
Depois, perderia seus dois jogos amistosos, um no dia 10 de março, para o São Cristóvão, por 1 x 0, no Maracanã, na preliminar de Fluminense e América, perdendo de 1 x 0 e o outro no dia 13 de março, no estádio Hélio Prates da Silveira, em Brasília, contra o Uberaba, na preliminar de CEUB x Fortaleza, para quem perdeu por 2 x 1, gol de Cláudio Adão. No jogo em Brasília, o selecionado brasileiro formou com Carlos, Vanderlei, Valter, Xaxa e Carlinhos; Batista e Luís Carlos (Santos); Jarbas (Marco Antônio), Marcelo, Cláudio Adão e Toninho Vanusa (Wilson).
Depois dos maus resultados, a seleção brasileira viajou no dia 15 de março para a Europa, onde disputaria cinco amistosos.
No dia 20 de março, em Atenas, a Seleção Brasileira perdeu para a Grécia, por 2 x 1. Jogou com Carlos, Vanderlei, Valter (Batata), Xaxa e Carlinhos; Luís Carlos (Santos) e Batista (Alfredo); Toninho (Wilson), Jarbas (Marco Antônio), Marcelo (Juarez) e Cláudio Adão, marcador do único gol brasileiro.
O segundo jogo foi no dia 24 de março, em Bucareste, capital da Romênia, contra a equipe de juvenis do Rapid local. Empate de 0 x 0, com essa formação: Carlos, Vanderlei, Valter, Xaxa e Carlinhos; Luís Carlos (Wilson), Alfredo e Toninho; Jarbas (Marco Antônio), Marcelo (Juarez) e Cláudio Adão (Santos).
Ainda em Bucareste a Seleção Brasileira enfrentou a Seleção da Romênia da mesma categoria, no dia 27 de março, obtendo nove empate, desta vez por 1 x 1, gol marcado por Luís Carlos. Marco Antônio não jogou.
O quarto jogo na Europa aconteceu na cidade de Blagoevgrad, contra o Pirin, clube da segunda divisão da Bulgária, acontecendo empate em 3 x 3.
O último jogo preparatório foi no dia 4 de abril, em Lisboa, com derrota de 1 x 0 para o Benfica.
Embora não tivesse impressionado na fase de preparação, o Brasil fez sua estreia no torneio de Cannes no dia 11 de abril, com vitória de 3 x 1 sobre a Hungria. Marco Antônio não jogou, assim como ficou de fora dos demais jogos que levariam a Seleção Brasileira ao título do torneio: no dia 13 de abril, 0 x 0 com a Itália (5 x 3 nos escanteios) e na decisão, 15 de abril, com vitória de 3 x 1 sobre a Holanda.
Essa convocação para a Seleção Brasileira de Novos levou o DEFER - Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (órgão do Governo do Distrito Federal) a entregar para Marco Antônio o prêmio de “Destaque do Ano” no futebol.


Formação que começou o jogo em Brasília. Em pé, da esquerda para a direita: Valter, Vanderlei, Carlos, Batista, Xaxa e Carlinhos; 
Agachados, na mesma ordem: Jarbas, Marcelo, Cláudio Adão, Luís Carlos e Toninho





quarta-feira, 12 de março de 2025

OS GOLEIROS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Dico


Frederico Chimiti Neto, o Dico, nasceu em 12 de março de 1949, em Colatina, no Espírito Santo.
Dico foi um goleiro que compensava sua baixa estatura (1,75 metros) com muita agilidade debaixo das traves. São raros os casos de goleiros de baixa estatura que conseguem ter sucesso nos times e confiança da torcida, treinadores e dirigentes. Dico foi a prova que tamanho não é documento!
Ele iniciou sua carreira no Colombo, do Núcleo Bandeirante (DF), clube que defendeu nos anos de 1964 e 1965, sempre com grandes atuações. Sua estreia aconteceu no dia 11 de outubro de 1964, no estádio Ciro Machado do Espírito Santo, na vitória do Colombo sobre o 1º de Maio, por 2 x 0. Formou o Colombo com Dico, Natal, Vonges, Sir Peres e Nilo; Índio e João Dutra; Mauro Viegas, Tião I, Baiano e Paulista (Tião II). Técnico: Edvard Brandão.
Logo depois foi, pela primeira vez, convocado para a Seleção do Distrito Federal. O jogo foi realizado no dia 5 de dezembro de 1964, contra uma seleção dos Veteranos Paulistas. A seleção brasiliense venceu por 3 x 0. O árbitro dessa partida foi Luiz Matoso, Feitiço.
No ano seguinte, continuou tendo suas oportunidades na Seleção do Distrito Federal, com destaque para os dias 5 e 12 de dezembro de 1965, quando atuou como titular nos dois amistosos contra o Rabello (empate em 1 x 1 e vitória de 2 x 1) com o Rabello.
Também em 1965, foi vice-campeão brasiliense atuando pelo Colombo.
Foram três em 1966: no dia 15 de maio, em Luziânia (GO), contra o clube do mesmo nome,
Em 1966, foram mais três participações: fez parte do amistoso em benefício das obras do Estádio de Brasília, entre as seleções do Distrito Federal e de São Paulo, no dia 11 de maio, no dia 15 de maio, atuou no amistoso contra o Luziânia (GO) e no dia 23 de novembro disputou o amistoso da Seleção do DF contra a Seleção de Goiás.
Sua constante presença na seleção brasiliense despertou o interesse do Rabello, que o contratou em 1966. No alvinegro, começou na reserva de Zé Walter mas, aos poucos, foi conquistando seu espaço. Fez sua estreia no dia 28 de agosto de 1966, em jogo válido pelo campeonato brasiliense desse ano, contra o Guará, no estádio deste, o Israel Pinheiro. O jogo terminou 2 x 0 a favor do Rabello, que formou assim: Dico (Zé Walter), Didi, Mello, João Dutra e Aderbal; Zé Maria e Beto Pretti; Zezé, Zoca, Roberto e Reinaldo.
Pelo Rabello, sagrou-se bicampeão brasiliense profissional nos anos de 1966 e 1967.

No período de 15 a 30 de abril de 1967, o Rabello realizou excursão ao norte do Brasil. Na cidade de Belém (PA), o Rabello disputou três amistosos contra Remo e Paysandu. Pela primeira vez, seu desempenho no gol chamou a atenção dos dirigentes paraenses.
Ainda em 1967, foi titular do gol do Rabello na IX Taça Brasil, 1º Subgrupo Centro. Suas boas atuações fizeram com que Zé Walter se transferisse para o Guará.
Ficou mais um ano no Rabello, teve uma breve passagem pelo Uberaba (MG) e depois transferiu-se para o futebol paraense, contratado pelo Sport Club Belém.
Ficou no S. C. Belém até 1969. Neste ano, chegou a acertar seu ingresso no Paysandu com o Diretor de Futebol Raul Aguillera. Entretanto, como Aguillera teve de viajar para a Argentina, o negócio acabou não se concretizando e Dico foi parar no Clube do Remo, levado pelo dirigente Fernando Pinto.
Dico conquistou seis títulos paraenses (1973, 1974, 1975, 1977, 1978 e 1979), foi bicampeão do Torneio do Norte de Clubes Campeões em 1969 e 1970, venceu o Torneio Cidade de Belém em 1970, foi vice-campeão do 1º Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão em 1971, disputando todas as sete partidas da competição, se tornando o goleiro mais vitorioso da história do Remo desde que o futebol estadual foi profissionalizado.
Com Dico no gol, o Remo foi convidado pela CBD e entrou nas disputas do Campeonato Brasileiro de Futebol da Divisão Especial de 1972. Esteve muito próximo de ganhar a Bola de Prata, de Placar, premiação dada aos melhores jogadores do campeonato brasileiro, o que só não aconteceu devido não ter participado de uns poucos jogos. De qualquer maneira, Dico ficou conhecido em todo o Brasil e alguns dos maiores clubes do país se interessaram por ele, dentre eles o Guarani, de Campinas (SP), que chegou a mandar um emissário a Belém.
Em 1973 o goleiro chegou a deixar o Remo, pois o Bahia desejava contratá-lo. A transação não foi concluída, pois a torcida do Remo, sabendo que seu ídolo ia ser vendido por míseros Cr$ 50.000,00 ficou revoltada e pressionou a diretoria, conseguindo a volta imediata do atleta. Depois desta situação, nenhuma outra vez o atleta saiu do clube, encerrando sua carreira em 1981.
Em 1982, chegou a jogar no gol do Taguatinga.
Ao pendurar as chuteiras, Dico passou a trabalhar como treinador das divisões de base do Clube do Remo, nos anos de 1988 e 1989, mas a experiência não deu certo.
Em 2000, Dico foi eleito pela crônica esportiva paraense como o melhor goleiro do Século XX do futebol paraense.
Jogou 139 partidas pelo Remo no Campeonato Brasileiro da primeira divisão.
Em 2014, quando o Clube do Remo elegeu os novos membros dos Conselhos Fiscal e de Futebol, Dico foi o mais votado para integrar o Conselho de Futebol.
Dico atualmente reside em Belém, onde trabalha como empresário. Possui uma empresa direcionada à distribuição de alimentos para várias entidades, entre as quais escolas da capital paraense.



terça-feira, 11 de março de 2025

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: Campineira passa a ser Sobradinho - 1978


No dia 11 de março de 1978 aconteceu a Assembleia Geral Extraordinária que decidiu, por unanimidade, pela alteração da razão social de Campineira Futebol Clube para Sobradinho Esporte Clube. O artigo primeiro passou a ter a seguinte redação: “Sobradinho Esporte Clube, ex-Campineira Futebol Clube, neste estatuto designado pelas iniciais SEC, é uma sociedade civil, fundada ao primeiro dia do mês de janeiro do ano de mil novecentos e setenta e cinco”. Consequentemente em todos os artigos e alíneas, onde se lia Campineira Futebol Clube passa-se a ler Sobradinho Esporte Clube.
Na eleição do Presidente e Vice-Presidente, por aclamação, foram mantidos nos cargos Antônio Esteves Teixeira (Presidente) e Waltinho Ferrari (Vice-Presidente). Waldyr de Carvalho Thiessen foi o secretário da Assembleia. Além dos citados, participaram da assembleia Alberto Luiz Esteves Teixeira, Aníbal Rosa dos Santos, Ivanildo Vicente da Silva, Manoel Augusto de Melo e Sir Peres de Barros.

segunda-feira, 10 de março de 2025

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: eleições na Federação - 1976



Em eleições realizadas no dia 10 de março de 1976, na sede da Federação Metropolitana de Futebol, Wilson Antônio de Andrade foi reeleito para a Presidência da FMF, obtendo uma vantagem de nove votos sobre o candidato da oposição, Abílio Salles Dória.
Ao todo foram nove clubes a votar e mais o diretor do Departamento Autônomo, que tinha direito a um voto, cabendo aos demais dois votos, com exceções do Ceub e Grêmio que tinham direito a três, por serem os mais antigos.
Dos clubes filiados à FMF os que não votaram foram Guadalajara, Jaguar, Tocantins e Taguatinga, por se encontrarem em situações irregulares.
Assim ficou constituída a direção da FMF para o período de março de 1976 a março de 1979:
Presidente: Wilson Antônio de Andrade
1º Vice-Presidente: Luiz Fernando Muniz
2º Vice-Presidente: José Dayrell Sobrinho
3º Vice-Presidente: Gerson Alves de Oliveira
Diretor de Futebol Amador: Luiz Carlos Costa
Diretor de Futebol Profissional: Narciso Mori
Diretor Administrativo: Cid Brugger
Diretor Financeiro: Adolfo Chesky
Diretor de Árbitros: Túlio Ferola Durso
Diretor do Departamento Autônomo: Roulien Rodrigues Alves
Diretor de Patrimônio: Alvino Alves de Araújo
Diretor do Departamento Médico: Túlio Meira Vasconcelos
Diretor de Futebol Amador: Luiz Carlos Costa
Diretor de Futebol Profissional: Narciso Mori
Diretor Técnico: José Rodrigues Junior
Diretor Jurídico: Luiz Clóvis Anconi
Diretor de Relações Públicas: Marcos Vinicius
A Chapa Renovação (registrada pelo Ceub Esporte Clube, com ofício nº 33/76, de 5 de março de 1976) tinha a seguinte constituição:
Presidente: Abílio Salles Dória
1º Vice-Presidente: Manoel Afrânio Carneiro de Novaes
2º Vice-Presidente: Djalma Nogueira dos Santos
3º Vice-Presidente: Luiz Augusto de Castro Macedo
Tribunal de Justiça: Fausto de Vasconcelos Padrão, William Patterson, João Silva Araújo, Luiz Antônio Coelho Cavalcante, Crisóstomo Guanaes Dourado, Jomar Pires Maciel e João Mata Pires.
Suplentes: Guairacá Carvão Nunes, Arnaldo Gomes, Mário Hermes Trigo de Loureiro e José Carvalho de Araújo.





domingo, 9 de março de 2025

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Campeonato Brasiliense de 1990


Dadá Maravilha, técnico do Tiradentes
BRASÍLIA - 14 jogos

Carlos Alberto do Carmo Reis (Remo): 14 jogos, de 21 de janeiro a 15 de abril.

CEILÂNDIA - 14 jogos

Rubens Ferreira Meirelles: 6 jogos, de 21 de janeiro a 24 de fevereiro;
Milton Vieira de Moura: 5 jogos, sendo um no dia 4 de março e quatro de 1º a 15 de abril
Édson Souza (Edinho): 3 jogos, de 18 a 25 de março.

GAMA - 18 jogos

Hélio Alcântara: 1 jogo, no dia 28 de janeiro;
Orlando Pereira "Lelé": 17 jogos, de 4 de fevereiro a 29 de abril.

GUARÁ - 16 jogos

Josemar Macedo da Cunha: 16 jogos, de 21 de janeiro a 15 de abril.

PLANALTINA - 14 jogos

Christovam Ferreira, 7 jogos: de 21 de janeiro a 4 de março;
Francisco Ubiraci Rodrigues de Oliveira (Bira): 7 jogos, de 18 de março a 15 de abril.

SOBRADINHO - 14 jogos

Mário Cézar de Oliveira: 5 jogos, de 21 de janeiro a 18 de fevereiro;
Valdemar Gonçalves Filho: 6 jogos, de 24 de fevereiro a 1º de abril; e
José Antônio Furtado Leal: 3 jogos, de 4 a 15 de abril.

TAGUATINGA - 14 jogos

Nilson Ramos: 1 jogo, no dia 21 de janeiro.
Mozair Barbosa: 13 jogos, de 28 de janeiro a 15 de abril.

TIRADENTES - 16 jogos

Jorge Medina: 5 jogos, de 21 de janeiro a 18 de fevereiro;
Roberto Ruben Delgado: 3 jogos, de 24 de fevereiro a 18 de março; e
Dario José dos Santos (Dadá Maravilha): 8 jogos, de 21 de março a 29 de abril.


sábado, 8 de março de 2025

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Nen


Francisco de Assis dos Santos, o Nen, nasceu em Brazlândia (DF), em 8 de março de 1978.
Nen corria para as peladas em Brazlândia e, depois, fugia do pai, que não queria que ele ficasse no futebol.
Foi em Brazlândia, com 16 anos, em 1996, que começou a atuar como profissional.
Sua estreia no time profissional do Brazlândia aconteceu em 2 de junho de 1996, na vitória de 2 x 0 sobre o Planaltina, no estádio Adonir Guimarães. O Brazlândia formou com Ronaldo, Touro, Amaral, Gomes e Rômulo; Paulo Henrique, Everton Goiano (Nen) e Júlio César; Neto, Joãozinho (Arnaldo) e Jorge (Carlos Antônio). Técnico: Altair Siqueira.
Ainda disputou o campeonato brasiliense de 1997, pelo Brazlândia.
Mas foi no Gama que Nen fez sucesso. Ainda registrado como amador, compôs o banco de reservas do Gama pela primeira e única vez no dia 29 de março de 1998, no estádio da Metropolitana, no jogo contra o Dom Pedro II (vitória do Gama, por 4 x 0).
A luta pela titularidade da zaga gamense não era tarefa das mais fáceis. O Gama possuía pelo menos três bons zagueiros naquela época (Adriano Cacareco, Gerson e Jairo) e o jeito foi Nen ficar esperando a sua vez na zaga do time.
Na reserva, viu o Gama sagrar-se Campeão Brasileiro da Série B de 1998.
Sua estreia no time principal do Gama só aconteceu em 1999, no dia 17 de janeiro, num amistoso com derrota de 1 x 0 para o Botafogo, do Rio de Janeiro. O jogo foi realizado no Mané Garrincha e a equipe do Gama formou assim: Marcelo Cruz, Adriano, Ricardo e Nen; Vanderson, Deda, Kabila (Jacó), Fernando (Cléber) e Paulo Henrique (Boni); Romualdo (Mário Zan) e Anderson (Rodrigo). Técnico: Ernesto Guedes.
No ano de 1999 Nen foi titular da zaga do Gama em 44 jogos por quatro competições: 21 jogos (e quatro gols) no Campeonato Brasiliense (sagrando-se campeão), seis na Copa Centro-Oeste, três na Copa do Brasil e 14 no Campeonato Brasileiro da Série A.
Permaneceria no Gama até o ano de 2004, com uma pequena saída para atuar pela ARUC no Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão em 2000, ficando seu time com o vice-campeonato, após perder o título para o estreante Brasiliense, mas garantindo a ascensão do clube para a Primeira Divisão em 2001.
Foram mais de duzentos jogos com a camisa do Gama nesse período. Conquistou mais três títulos de campeão brasiliense nos anos de 2000, 2001 e 2002.

Nen machucou-se no joelho esquerdo no dia 2 de fevereiro de 2002, na primeira partida contra o Goiás, pela Copa Centro-Oeste. No dia 11, foi operado. Somente em 20 de março de 2002 voltou a jogar. Poucos minutos, no final da derrota de 3 x 2 para o Palmas, fora de casa.
Sua última participação no Gama foi durante o Campeonato Brasileiro da Série B de 2003, quando o Gama foi muito mal, terminando na 23ª colocação entre os 24 participantes e rebaixado para a Série C de 2004.
Despediu-se do Gama no jogo realizado no Bezerrão, no empate em 2 x 2 com o América, de Natal (RN). Formou o Gama com Luciano Silva, Jefferson, Nen, Emerson e Rochinha; Daniel (Goeber), Fábio Roberto (Abimael), Rodriguinho e Luciano Fonseca; Victor e Adriano. Técnico: Estevam Soares.
Depois da queda do Gama para a terceira divisão do futebol brasileiro, três dias depois Nen se apresentou ao Ipatinga, de Minas Gerais, que disputava a Série C. A contratação foi um pedido do treinador Flávio Lopes, que comandou o Gama no Campeonato Brasileiro de 2000.

No ano seguinte, transferiu-se por empréstimo para o Palmeiras, também recomendado pelo treinador Jair Picerni, também ex-Gama.
Nota constante do Almanaque do Palmeiras, de Celso Dario Unzelte e Mário Sérgio Venditti: “Nen chegou ao Gama desacreditado. Afinal, como um zagueiro que participou da campanha de um time rebaixado para a Série C do Brasileiro, em 2003, poderia servir para o Palmeiras? Aos poucos, o zagueiro deu a resposta. Assumiu a posição de titular e conquistou a confiança da torcida. Se não é um craque, ao menos toma conta da defesa com bastante competência, com direito a fazer alguns gols de vez em quando. Uma prova de que o Gama precisava de muito mais do que um bom zagueiro para não ter caído para a terceira divisão”.
Estreou no Palmeiras em 11 de janeiro de 2004, no amistoso contra o Oeste (derrota de 2 x 1), em Itápolis-SP, depois que substituiu o zagueiro Glauber. De forma oficial, seu primeiro jogo foi em 1º de fevereiro de 2004, no empate em 2 x 2 com o Santos, válido pelo Campeonato Paulista.
De 2004 a 2007, Nen disputou 143 jogos com a camisa do Palmeiras, marcando 14 gols.
Foi campeão paulista de 2008.
Em 2008 foi contratado pelo Atlético-MG, mas não obteve sucesso. Negociado com o Bahia, ficou dois anos no Tricolor, onde fez muitos jogos e alguns gols.
Em 2008 se transferiu para o Atlético Mineiro, sendo dispensado nesse mesmo ano.

Estreou no Atlético Mineiro em 12 de junho de 2008, na vitória de 4 x 2 sobre o Ipatinga, válido pelo Campeonato Brasileiro.
Seu último jogo com a camisa do alvinegro de Belo Horizonte aconteceu no mesmo ano de 2008, no dia 7 de dezembro, com derrota de 2 x 0 para o Grêmio, também pelo Campeonato Brasileiro. Disputou apenas nove jogos pelo Atlético Mineiro.
Chegou ao Bahia em 2009. Foi o capitão durante todo o ano de 2009, e apesar de ter começado o ano como reserva, foi novamente o líder da equipe, e peça importante na campanha da subida à Série A do time em 2010.
No ano de 2011, devido à idade já avançada e alguns problemas físicas, não repetiu os feitos do ano de 2010, realizando menos de 10 partidas. Ao fim do contrato, resolveu retirar-se do futebol. Tornou-se um dos ídolos da recente "fase" de recuperação do Bahia no cenário nacional.

A estreia no Bahia foi num jogo pela Copa do Brasil, no dia 4 de março de 2009, em Mossoró (RN), com empate em 2 x 2 com o Potiguar local. O Bahia foi assim formado: Fernando Leal, Rogério, Nen, Patrício e Rubens Cardoso; Léo Medeiros, Leandro, Elton e Ananias (Marcone); Beto (Paulo Roberto) e Reinaldo Alagoano (Rychely). Técnico: Alexandre Gallo.
Foi eleito pela crônica esportiva o melhor zagueiro do Campeonato Baiano de 2009.
Em 2013 anunciou seu retorno aos gramados, voltando a atuar pelo Gama, onde reestreou no dia 24 de março, com empate em 2 x 2 com o Ceilandense. O Gama jogou com Max, Fagner (Moisés), Nen, Alex Barcellos e Victor; Juninho Goiano, Diego, Sávio (Guilherme) e Allann Delon; Gilmar Herê e Aloísio Chulapa. Técnico: Reinaldo Gueldini.
Foram apenas cinco jogos. Uma cirurgia no joelho direito, a segunda no mesmo local, impediu a continuidade. Em 2014, apresentou-se como principal reforço do Capital para o Campeonato Brasiliense desse ano. Estreou no dia 19 de janeiro de 2014, com vitória de 1 x 0 sobre o Ceilandense, no Abadião.
Disputou onze jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense com a camisa do Capital, o último deles em 20 de março de 2014, no Abadião, com vitória sobre o Ceilândia, por 3 x 1. Na última vez que entrou em campo como jogador profissional, Nen integrou a seguinte formação: Hudson, Raimundo, Medeiros, Nen e Flávio Zumba (Dudu); Renatinho, Léo Madeira, Rafael Toledo e Bruno (Lucas Rodrigues); Anjinho e Igor Rafael. Técnico: José Lopes de Oliveira (Risada).
Depois que largou o futebol profissional, passou a ser treinador de escolinha de futebol.
Nen está entre os dez jogadores (o oitavo) que mais vestiram a camisa do Gama em sua história, contabilizados apenas jogos oficiais.



sexta-feira, 7 de março de 2025

QUEM SOU EU ???




1. Nasci em Brasília (DF), no dia 4 de abril de 1973.

2. Sempre atuei como zagueiro. 

3. Comecei minha carreira nas categorias de base do Taguatinga, em 1989, e, por este time, fui campeão brasiliense de 1992 e 1993.

4. Depois de defender o Taguatinga até 1994, em 1995 ganhei passe livre e ingressei no Guará.

5. Joguei no Gama de 1996 a 1999. Participei das conquistas do Campeonato Brasiliense nos anos de 1997, 1998 e 1999, e a Série B de 1998.

6. No campeonato brasiliense de 1997, defendendo o Gama, marquei cinco gols, a maioria de cabeça, aproveitando minha altura. Voltei a marcar cinco gols no campeonato brasiliense de 2001, jogando pela ARUC.

7. Disputei o Campeonato Brasileiro da Série D de 2009 pelo Brasília.

8. No futebol do DF, ainda joguei pelo Brasiliense, Dom Pedro II (2004) e Botafogo.

9. O último time do DF onde joguei foi o Ceilândia, em 2013. Um ano antes estive no Ceilandense.

10. Encerrei minha carreira em 2015, defendendo o Pesqueira Futebol Clube, de Pernambuco.

11. Fora do DF, joguei ainda no Atlético Tubarão (SC), Confiança (SE), Coruripe (AL) Paysandu (PA) e Rioverdense (GO).

12. Meu apelido lembra o de um famoso palhaço!