terça-feira, 29 de abril de 2014

O FUTEBOL DO DF NA COPA DO BRASIL - 12ª parte (2008)


Foram 64 equipes jogando sempre em sistema de eliminatórias com partidas de ida e volta. Nas duas primeiras fases quem vencesse por dois ou mais gols de diferença, fora de casa, no jogo de ida, garantiria a vaga na fase seguinte sem o jogo de volta. Nas fases seguintes sempre foi necessária a segunda partida para se definir os clubes classificados. Participaram neste ano os campeões estaduais, os clubes melhores colocados em seus Estados, além de algumas vagas definidas pelas Federações locais. As equipes que representaram o Brasil na Taça Libertadores (Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Santos e São Paulo) ficaram de fora neste ano.
O futebol do DF foi representado pelo estreante Esportivo, do Guará, e também pelo Brasiliense, que disputava sua sexta Copa do Brasil.

Atravessando uma péssima fase (era o penúltimo colocado no campeonato brasiliense, com apenas cinco pontos em seis jogos) e vindo da pior campanha na história do Campeonato Brasileiro da Série C de 2007 (quando perdeu os sete jogos que disputou), foi curta a primeira participação do Esportivo Guará na Copa do Brasil: foi eliminado após perder pelo placar de 3 x 1 para o Nacional, de Manaus (AM), atuando em casa, resultado que tirou a possibilidade da partida de volta.
O jogo começou com o Esportivo buscando mais o ataque. A situação do Esportivo começou a piorar aos 26 minutos, após expulsão infantil de Mauro. O primeiro tempo não teve lances de emoção e terminou com o 0 x 0 no placar.
Logo no início do 2º tempo, o Nacional complicou de vez a situação do Esportivo, anotando 1 x 0 no marcador.
Após o gol do Nacional caiu um temporal no Serejão e poucas situações de gol foram criadas devido às condições do gramado. Aos 29, o árbitro Arnoldo Figarela interrompeu o jogo por quatro minutos.
Logo no reinício da partida, Robson Pirapora foi expulso. Aos 42 minutos, o Nacional marcou seu segundo gol, resultado que eliminava o Esportivo. Ainda surgiu uma esperança de disputar o jogo de volta em Manaus aos 47 minutos, quando foi marcado um pênalti a favor do Esportivo, convertido por Léo Guerreiro.
Mas, aos 54, aconteceu o terceiro gol do Nacional, definindo o placar em 3 x 1, resultado que eliminou o Esportivo.

ESPORTIVO 1 x 3 NACIONAL
Data: 27/02/2008
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Arnoldo Figarela (RO)
Renda: Público: pagantes
Gols: Robson Garanha, 54; Claydir, 87; Léo Guerreiro, 90+2 e Robson Garanha, 90+9.
Expulsões: Mauro e Robson Pirapora, do Esportivo, e Filho, do Nacional.
ESPORTIVO: Aylton, Magno (Carlos Alberto), Mauro, Elton e Robson Pirapora; Bira, Rodolfo, Dudu Mineiro e Paulo César Jabuticaba (Natan); Simão e Léo Guerreiro. Técnico: Marquinhos Bahia.
NACIONAL: Racifran, Delciney (Ari), George, Elton e Claydir; Rogério (Filho), Vidinha, Wilker e Fininho; Esquerdinha e Robson Garanha. Técnico: Adinamar Abib.

O Brasiliense conseguiu um bom resultado em sua estreia na Copa do Brasil, ao empatar em 1 x 1 com a Ulbra, de Canoas (RS), na casa do adversário.
A equipe da Ulbra começou melhor e ficou em vantagem no marcador aos 32 minutos da primeira etapa. O Brasiliense conseguiu o empate num lance de infelicidade de Éber, que marcou um gol contra.

ULBRA 1 x 1 BRASILIENSE
Data: 27/02/2008
Local: Complexo Esportivo da ULBRA, Canoas (RS)
Árbitro: Antônio Denival de Morais (PR)
Gols: Éder Lazzari, 32 e Éber (contra), 73
ULBRA: Rafael, Jonathan, Caçapa, Carlinhos e Junior; Faletti, Éder Lazzari, Cadu e Alexandre; Éber (Kerlen) e Flavinho (Wanderson). Técnico: Paulo Henrique Marques.
BRASILIENSE: Guto, Patrick, Junior Baiano (Ailson), Padovani e Gleidson; Coquinho, Juninho (Eduardo), Rodriguinho e Iranildo (Adrianinho); Jóbson e Dimba. Técnico: Gerson Andreotti.

Devido à forte chuva, o jogo de volta entre Brasiliense e Ulbra foi iniciado no dia 5 e teve sua conclusão somente no dia 6 de março.
O jogo teve seu reinício aos 11 minutos do primeiro tempo, momento em que a partida foi interrompida.
Muito movimentado desde o início, o jogo apresentou as duas equipes partindo para o ataque, mas sem muita inspiração nas finalizações, fato que determinou o 0 x 0 no marcador.
O segundo tempo começou com o Brasiliense pressionando e logo aos sete minutos, conseguiu marcar seu gol.
Aos 20 minutos, Athirson entrou em campo e fez sua estreia no Brasiliense.
Como o resultado não era favorável, a Ulbra se atirou ao ataque e o Brasiliense teve os contra-ataques disponíveis, mas não os aproveitou. Final: 1 x 0 para o Brasiliense.

BRASILIENSE 1 x 0 ULBRA
Data: 05/03/2008
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP)
Renda: R$ 3.941,00
Público: 1.111 pagantes
Gols: Dimba, 52
BRASILIENSE: Guto, Patrick, Junior Baiano (Padovani), Ailson e Gleidson (Athirson); Coquinho, Bidu, Rodriguinho e Iranildo (Juninho); Jóbson e Dimba. Técnico: Gerson Andreotti.
ULBRA: Rafael, Carlinhos, Caçapa (Teco), Thiago Salleti e Jonathan; Cadu, Éder Lazzari (Anderson Cruz), Alexandre (Kerlen) e Junior; Flavinho e Éber. Técnico: Beto Almeida.

Pela segunda fase da Copa do Brasil, o Brasiliense recebeu o Sport Recife (que acabaria vencendo a competição naquele ano) e foi derrotado por 2 x 1, de virada.
Antes do primeiro minuto de jogo, Patrick abriu o placar para o Brasiliense. Ainda no primeiro tempo, Dutra empatou.
Melhor em campo na segunda etapa e mesmo com um jogador a menos (Durval foi expulso aos nove minutos), o Sport marcou o segundo gol e ficou próximo da vaga na próxima fase da Copa do Brasil.

BRASILIENSE 1 x 2 SPORT RECIFE
Data: 02/04/2008
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Milton César Albuquerque da Silva (AM)
Gols: Patrick, 1 Dutra, 33 e Romerito, 77
Expulsão: Durval, do Sport Recife
BRASILIENSE: Luiz Müller, Patrick, Junior Baiano, Ailson e Gleidson; Bidu (Coquinho), Juninho (Eduardo), Rodriguinho (Thiago Félix) e Iranildo; Jóbson e Dimba. Técnico: Gerson Andreotti.
SPORT RECIFE: Magrão, Luisinho Netto, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Éverton (Sandro Goiano), Romerito e Kássio; Carlinhos Bala (Enilton) e Leandro Machado (César). Técnico: Nelsinho Baptista.

Precisando vencer por dois gols de diferença para avançar na Copa do Brasil, já que havia perdido por 2 x 1 em casa no duelo de ida, o Brasiliense acabou goleado na Ilha do Retiro: 4 x 1.
Mesmo em busca do resultado positivo, o Brasiliense entrou precavido em campo para enfrentar o Sport. O único atacante de ofício era Dimba. A situação que já não era fácil, ficou ainda mais complicada no primeiro tempo. Aos 23 minutos, o Sport fez 1 x 0. Seis minutos depois, a equipe pernambucana ampliou e, antes do fim da primeira etapa, o Sport chegou ao terceiro gol.
No segundo tempo, o Sport passou a administrar o placar e o Brasiliense buscava timidamente o gol adversário. Só aos 37 minutos (quando o placar já apresentava 4 x 0 em favor do rubro-negro pernambucano) o time descontou.

SPORT RECIFE 4 x 1 BRASILIENSE

Data: 09/04/2008
Local: Ilha do Retiro, Recife (PE)
Árbitro: Domingos de Jesus Viana Filho (PA)
Renda: Público: pagantes
Gols: Carlinhos Bala, 23; Igor, 29; Roger, 40; Enilton, 56 e Iranildo, 82
SPORT RECIFE: Magrão, Luisinho Netto, Igor, César e Dutra (Fábio Gomes); Daniel Paulista (Junior Maranhão), Sandro Goiano e Romerito; Carlinhos Bala, Enilton e Roger (Kássio). Técnico: Nelsinho Baptista.
BRASILIENSE: Guto, Patrick, Junior Baiano (Padovani), Ailson e Gleidson; Agenor, Coquinho (Juninho), Eduardo, Iranildo e Adrianinho (Jóbson); Dimba. Técnico: Gerson Andreotti.



sábado, 26 de abril de 2014

O FUTEBOL DO DF NA COPA DO BRASIL – 11ª parte (2007)


A Copa do Brasil de 2007 contou novamente com a presença de 64 equipes, jogando sempre em sistema de eliminatórias, com partidas de ida e volta. Nas duas primeiras fases quem vencesse por dois ou mais gols de diferença, fora de casa, no jogo de ida, garantia a vaga na fase seguinte sem o jogo de volta. Nas fases seguintes sempre foi necessária a segunda partida para se definir os clubes classificados.
Participaram neste ano os campeões estaduais, os clubes melhores colocados em seus Estados, além de algumas vagas definidas pelas Federações locais. As equipes que representaram o Brasil na Taça Libertadores ficaram de fora desta edição. Foram eles: Flamengo, Grêmio, Internacional, Paraná, Santos e São Paulo.
Brasiliense e Gama representaram o futebol do Distrito Federal. Curiosamente, passaram pelos caminhos dos clubes brasilienses o campeão (Fluminense) e o vice-campeão (Figueirense) da Copa do Brasil de 2007.
O Brasiliense fez uma belíssima campanha, ficando, no final, com o quarto lugar na classificação geral.

O Gama foi o primeiro a entrar em campo. No dia 14 de fevereiro foi até Araguaína, enfrentar o campeão de Tocantins de 2006, o Araguaína, que participava pela primeira vez da competição.
No pequeno estádio Gauchão, na cidade de Araguaína, o Gama acabou com qualquer pretensão do time da casa e ficou com a vaga, vencendo por 3 x 1 e eliminando o jogo de volta.
O Gama abriu o placar aos 13 minutos, ampliou aos 28 e praticamente definiu o jogo aos 34 quando marcou o terceiro gol. O Araguaína ainda diminuiu aos 38. Com o jogo praticamente resolvido, o Gama voltou para a etapa complementar administrando o resultado e o Araguaína não encontrou forças para, pelo menos, diminuir o marcador e forçar o segundo jogo.

ARAGUAÍNA 1 x 3 GAMA
Data: 14/02/2007
Local: Gauchão, Araguaína (TO)
Árbitro: Lucas de Jesus Gomes Lindoso (MA)
Gols: Neto Potiguar, 13; André Borges, 28; Flávio Mineiro, 34 e Tássio, 38
ARAGUAÍNA: Anderson, Gaúcho (Rogério), Adson, Neuran e Kilzer; Adenísio, Ismael, Clayton (Magno) e Warley (Tássio); Fernando e Paraguai. Técnico: Waldir Peres.
GAMA: Bruno Prandi, Ciro (Dênis), Cléber Carioca e Éder; Flávio Mineiro, Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba (Marquinhos), Valdeir e Augusto; Neto Potiguar (Wendel) e André Borges. Técnico: Gilson Kleina.

O segundo adversário do Gama na Copa do Brasil foi Vasco da Gama, do Rio de Janeiro.

Mesmo com um homem a menos (o zagueiro Ciro foi expulso aos 33 minutos do 1º tempo), o Gama conseguiu abrir 2 x 0 de vantagem já no 2º tempo com menos de vinte minutos. O Vasco da Gama melhorou com a entrada em campo de Romário e chegou ao empate aos 44 minutos.

GAMA 2 x 2 VASCO DA GAMA
Data: 21/03/2007
Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Elvécio Zequetto (MS)
Gols: Valdeir, 51; Neto Potiguar, 61; Fábio Braz, 78 e Abedi, 89
Expulsão: Ciro, do Gama
GAMA: Juninho, Ciro, Dênis e Cléber Carioca; Márcio Goiano (Flávio Mineiro), Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba, Valdeir e Rodrigo Ninja; Neto Potiguar (Índio) e André Borges (Jurandir). Técnico: Gilson Kleina.
VASCO DA GAMA: Cássio, Thiago Maciel, Fábio Braz, Jorge Luiz e Sandro (Rubens Junior); Amaral, Coutinho (Bruno Meneghel), Abedi e Renato; André Dias e Marcelinho (Romário). Técnico: Renato Gaúcho.

No jogo de volta, o Gama conseguiu o que parecia impossível: foi ao Maracanã e venceu o Vasco da Gama por 2 x 1.
Romário atuou muito mal e não conseguiu marcar o seu milésimo gol. Melhor para o Gama que, sem badalação, saiu na frente do marcador com um gol logo a um minuto de jogo, sofreu o empate e marcou o gol da vitória no último minuto dos acréscimos.

VASCO DA GAMA 1 x 2 GAMA
Data: 04/04/2007
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Gols: Rodrigo Ninja, 1; Renato, 15 e Marcelo Uberaba, 90+3
VASCO DA GAMA: Cássio, Wagner Diniz, Fábio Braz, Dudar e Rubens Junior (Guilherme); Roberto Lopes, Amaral, Renato (Abedi) e Morais (Dario Conca); Leandro Amaral e Romário. Técnico: Renato Gaúcho.
GAMA: Juninho, Cléber Carioca, Augusto e Dênis; Márcio Goiano, Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba, Valdeir (Lei) e Rodrigo Ninja; Neto Potiguar (Dendel) e André Borges (Índio). Técnico: Gilson Kleina.

Na terceira fase, o Gama enfrentou o Figueirense, e foi surpreendido ao ser goleado por 4 x 2 em pleno Mané Garrincha, resultado que complicou bastante suas pretensões de passar adiante: com esse resultado teria que vencer o jogo de volta por três gols de diferença.

GAMA 2 x 4 FIGUEIRENSE
Data: 18/04/2007
Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Clever Assunção Gonçalves (MG)
Renda: R$ 12.530,00
Público: 944 pagantes
Gols: Ruy, 8; Neto Potiguar, 16; Edson, 60; Nunes, 68 e André Santos, 72 e 79
Expulsão: Henrique, do Figueirense
GAMA: Juninho, Dênis, Augusto (Nunes) e Cléber Carioca; Márcio Goiano, Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba, Valdeir (Alexandre Fávaro) e Rodrigo Ninja; Neto Potiguar e André Borges (Dendel). Técnico: Wladimir Araújo.
FIGUEIRENSE: Wilson, Vinicius, Felipe Santana e Edson; Anderson Luiz, Carlinhos, Henrique, Ruy, Fernandes (Diogo) e André Santos; Ramon (Rafael Lima). Técnico: Mário Sérgio.

O jogo de volta, em Florianópolis, começou equilibrado e o Gama não se intimidou, jogando de igual para igual a todo instante. Começou na frente do marcador ainda no 1º tempo, mas depois sofreu a virada no segundo, dando adeus à competição.

FIGUEIRENSE 2 x 1 GAMA
Data: 25/04/2007
Local: Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
Árbitro: Djalma José Beltrami (RJ)
Renda: R$ 69.380,00
Público: 5.995 pagantes
Gols: Valdeir, 21; Ruy, 47 e Felipe Santana, 73
Expulsões: André Santos, do Figueirense, e Nunes e Ricardo Araújo, do Gama
FIGUEIRENSE: Wilson, Anderson Luiz, Chicão, Felipe Santana e Edson; Vinícius (Pedro), André Santos, Carlinhos e Ruy; Victor Simões e Ramon (Diogo). Técnico: Mário Sérgio.
GAMA: Juninho, Schneider, Dênis, Cléber Carioca e Rodrigo Ninja (Éder); Ricardo Araújo, Léo, Marcelo Uberaba (Índio) e Valdeir (André Borges); Neto Potiguar e Nunes. Técnico: Wladimir Araújo.

O Brasiliense também estreou na Copa do Brasil fora de casa e eliminando o jogo de volta, ao golear o Barra do Garças, do Mato Grosso, por 4 x 1. Já no 1º tempo o Brasiliense vencia por 2 x 0. Na segunda etapa, o panorama do jogo não mudou. O Barra do Garças seguiu sem ameaçar o Brasiliense, que ampliou o marcador para 4 x 0, depois sofrendo o gol que não alteraria em nada a sua classificação.

BARRA DO GARÇAS 1 x 4 BRASILIENSE
Data: 21/02/2007
Local: Zeca Costa, Barra do Garças (MT)
Árbitro: Marcos Rossi Fernandes (GO)
Renda: R$ 13.180,00
Público: 1.568 pagantes
Gols: Jonhes, 21; Dimba, 30; Pedro Paulo, 66; Padovani, 70 e Fernando, 78
BARRA DO GARÇAS: Santos, Biro, Taroba (Ortega), Nei, Vladimir e Fernando, Robertinho, Gil (Lenon) e Paulista (Jarlei); Duduzinho e Cafu. Técnico: Nei César.
BRASILIENSE: Guto, Patrick, Ailson, Padovani e Rodriguinho; Coquinho (Toni), Carlos Alberto e Rafael Toledo; Warley (Pedro Paulo), Jonhes e Dimba (Adrianinho). Técnico: Roberto Fernandes.

Na segunda fase, o Brasiliense teve como adversário o Juventude, de Caxias do Sul (RS).
No jogo de ida, no Serejão, aconteceu empate em 0 x 0. O Brasiliense até foi melhor na partida, mas desperdiçou uma série de oportunidades para definir o jogo no 1º tempo. No segundo, o Juventude voltou melhor e desperdiçou a chance de sair de Brasília sem a necessidade do jogo de volta.

BRASILIENSE 0 x 0 JUVENTUDE
Data: 14/03/2007
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Renda: R$ 10.105,00
Público: 1.919 pagantes
BRASILIENSE: Guto, Patrick, Ailson, Padovani e Rodriguinho (Antônio); Coquinho, Agenor (Maia), Adrianinho (Kabrine); Carlos Alberto e Allann Delon; Jonhes. Técnico: Roberto Fernandes.
JUVENTUDE: Michel Alves, Michel, Fabrício, Ricardo e Márcio Azevedo; Júlio César (Wescley), Radamés, Fábio Rosa (Veiga) e William; Da Silva e Tadeu (Lauro). Técnico: Ivo Wortman.

No jogo de volta, o Brasiliense conseguiu vencer o Juventude por 3 x 2 e garantiu a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Quando o jogo começou, as duas equipes passaram a demonstrar que o placar de 0 x 0 dificilmente se repetiria. Logo aos oito minutos, Brasiliense abriu o placar. Quando o Brasiliense começava a dominar o jogo, o Juventude empatou, aos quinze. O jogo ficou menos corrido, com a marcação de ambos os lados começando a funcionar. No final do 1º tempo, o Brasiliense voltou a ficar na frente do marcador. O empate do Juventude aconteceu aos dez minutos do 2º tempo. Então, o Brasiliense passou a administrar o placar, enquanto o Juventude, desorganizado, não conseguiu articular nada que pudesse exercer pressão sobre o adversário.
O golpe de misericórdia veio aos 40 minutos do 2º tempo, com um belo gol do lateral Patrick, dando números finais ao jogo: 3 x 2.

JUVENTUDE 2 x 3 BRASILIENSE
Data: 21/03/2007
Local: Alfredo Jaconi, Caxias do Sul (RS)
Árbitro: Paulo Henrique de Godoy Bezerra (SC)
Renda: R$ 47.380,00
Público: 5.045 pagantes
Gols: Allann Delon, 8; Alex Alves, 15; Allann Delon, 41; William, 55 e Patrick, 85
JUVENTUDE: Michel Alves, Michel, Fabrício, Wescley e Márcio Azevedo; Júlio César (Tadeu), Radamés, Lauro e William (Juliano); Da Silva (Cristiano) e Alex Alves. Técnico: Ivo Wortman.
BRASILIENSE: Guto, Patrick, Ailson, Padovani e Rodriguinho; Coquinho, Carlos Alberto, Agenor e Adrianinho (Pedro Paulo); Allann Delon (Warley) e Dimba (Maia). Técnico: Roberto Fernandes.

O Brasiliense conseguiu um grande resultado no primeiro jogo das oitavas de final, ao vencer o Cruzeiro, de Belo Horizonte, em pleno Mineirão, por 1 x 0, com um gol de Agenor marcado logo aos sete minutos de jogo.
Apesar de jogar menos que o Brasiliense, o Cruzeiro foi para o intervalo com apenas um gol de desvantagem. O técnico Paulo Autuori tentou melhorar a situação com a entrada de três jogadores, mas as alterações não surtiram o efeito desejado.

CRUZEIRO 0 x 1 BRASILIENSE
Data: 18/04/2007
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Árbitro: William de Souza Nery (RJ)
Renda: R$ 158.922,50
Público: 14.180 pagantes
Gol: Agenor, 7
CRUZEIRO: Fábio, Jonathan, Luizão, Gladstone e Fábio Santos (Thiago Heleno); Paulinho Dias, Léo Silva, Leandro Domingues (Fellype Gabriel) e Maicosuel (Rômulo); Guilherme e Araújo. Técnico: Paulo Autuori.
BRASILIENSE: Guto, Patrick, Ailson, Padovani e Rodriguinho; Coquinho (Ademar), Agenor, Carlos Alberto e Allann Delon (Adrianinho); Dimba (Catatau) e Warley. Técnico: Roberto Fernandes.

No jogo de volta, no Serejão, foi o Cruzeiro que saiu na frente do marcador, momentaneamente deixando igual a situação dos times. Mas o Brasiliense logo buscou o empate. Atrás no placar agregado, o Cruzeiro deixou para buscar a classificação na etapa final, mas não obteve sucesso, mesmo dando um sufoco terrível no Brasiliense.

BRASILIENSE 1 x 1 CRUZEIRO
Data: 25/04/2007
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Washington José Alves de Souza (AM)
Gols: Padovani (contra), 19 e Dimba, 21
BRASILIENSE: Guto, Patrick (Catatau), Pedro Paulo, Padovani e Rodriguinho; Coquinho, Agenor, Carlos Alberto e Allann Delon; Warley (Maia) e Dimba (Adrianinho). Técnico: Roberto Fernandes.
CRUZEIRO: Fábio, Gabriel, Luizão, Gladstone e Fábio Santos; Léo Silva (Leandro Domingues), Ricardinho, Geovanni (Rômulo) e Maicosuel (Fellype Gabriel); Araújo e Guilherme. Técnico: Paulo Autuori.

Nas quartas-de-final, o Brasiliense enfrentou outro clube mineiro, desta vez o surpreendente Ipatinga.
No estádio Serejão, com a presença de um bom público, o Brasiliense teve tudo para levar uma grande vantagem para o interior de Minas Gerais, mas não soube tirar proveito das várias oportunidades que teve, além de ter levado dois gols por puro descuido.
O jogo começou com muita emoção, com ambas as equipes buscando o caminho do gol a todo instante. Logo aos sete minutos, o Brasiliense tomou o primeiro susto, quando Charles abriu o marcador para o Ipatinga.
Veio o 2º tempo, e logo aos dois minutos, Dimba marcou de pênalti o gol de empate. Onze minutos depois, surgiu o segundo gol do Ipatinga. Já nos acréscimos, aos 50 minutos, o Brasiliense empatou.

BRASILIENSE 2 x 2 IPATINGA
Data: 02/05/2007
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Djalma José Beltrami (RJ)
Gols: Charles, 7; Dimba, 47; Roncatto, 58 e Padovani, 90+5
Expulsão: Charles, do Ipatinga
BRASILIENSE: Guto, Patrick (Jonhes), Marcelão, Padovani e Vainer (Maia); Coquinho, Agenor (Adrianinho), Rodriguinho e Allann Delon; Warley e Dimba. Técnico: Roberto Fernandes.
IPATINGA: Rodrigo Posso, Mariano, Henrique, Matheus e Beto; Augusto Recife, Charles, Everton e Walter Minhoca (Genalvo); Roncatto (Pachola) e Diego Silva (Adeilson). Técnico: Gilson Kleina.

O jogo de volta, no Ipatingão, começou com a equipe mineira partindo com tudo pra cima do Brasiliense. Nos quatro primeiros minutos de jogo, o goleiro Guto salvou o Brasiliense por duas vezes. Apesar das inúmeras chances, o placar não foi mexido.
Veio o 2º tempo e os dois times, precavidos, se estudavam, sem levar perigo para ambos os goleiros. Aos 24 minutos surgiu o gol da vitória do Brasiliense, que avançou para as semifinais.

IPATINGA 0 x 1 BRASILIENSE
Data: 09/05/2007
Local: Ipatingão, Ipatinga (MG)
Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP)
Gols: Dimba, 69
IPATINGA: Rodrigo Posso, Mariano, Henrique, Matheus e Beto; Augusto Recife (Elber), Luciano Sorriso, Everton (Pachola) e Walter Minhoca; Roncatto (Adeilson) e Diego Silva. Técnico: Gilson Kleina.
BRASILIENSE: Guto, Patrick (Maia), Padovani, Marcelão e Rodriguinho (Vainer); Coquinho, Carlos Alberto e Adrianinho; Dimba (Ailson), Warley e Johnes. Técnico: Roberto Fernandes.

No primeiro jogo das semifinais, no Maracanã, contra o Fluminense, o Brasiliense atuou sem brilho, errando muitos passes na saída de bola. Até inaugurou o placar, mas acabou tomando a virada, conhecendo sua primeira derrota na competição.

FLUMINENSE 4 x 2 BRASILIENSE
Data: 16/05/2007
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Héber Roberto Lopes (PR)
Renda: R$ 230.763,00
Público: 31.550 pagantes
Gols: Rafael Toledo, 17; Thiago Silva, 36; Alex Dias, 40; Adriano Magrão, 49; Warley, 68 e Carlos Alberto (pênalti), 78
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Carlinhos, Thiago Silva, Roger e Junior César; Fabinho (Thiago Neves), Arouca, Cícero e Carlos Alberto; Alex Dias e Adriano Magrão (Lenny). Técnico: Renato Gaúcho.
BRASILIENSE: Guto, Rafael Toledo (Maia), Padovani, Marcelão e Rodriguinho; Coquinho, Agenor, Carlos Alberto e Allann Delon (Adrianinho); Dimba e Warley. Técnico: Roberto Fernandes.

No jogo de volta, o Brasiliense recebeu o Fluminense no estádio Serejão completamente lotado e ao empatar em 1 x 1 deu adeus à competição. Com maior volume de jogo, o Brasiliense saiu na frente do marcador, mas com a expulsão infantil do capitão Carlos Alberto, ainda no 1º tempo, e perdendo várias oportunidades de gol, o Brasiliense não conseguiu alcançar a vantagem de dois gols que precisava.

BRASILIENSE 1 x 1 FLUMINENSE
Data: 23/05/2007
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (SP)
Gols: Allann Delon, 4 e Adriano Magrão, 49
Expulsão: Carlos Alberto, do Brasiliense
BRASILIENSE: Guto, Patrick, Marcelão, Pedro Paulo e Rodriguinho; Coquinho, Agenor, Carlos Alberto e Allann Delon (Adrianinho); Dimba (Maia) e Warley (Léo Guerreiro). Técnico: Roberto Fernandes.
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Carlinhos, Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior César (Ivan); Fabinho, Arouca, Cícero (Thiago Neves) e Romeu; Alex Dias e Adriano Magrão (Lenny). Técnico: Renato Gaúcho.



quinta-feira, 24 de abril de 2014

O FUTEBOL DO DF NA COPA DO BRASIL - 10ª parte (2006)


Esta edição da Copa do Brasil contou com a presença de 64 clubes. O sistema de disputa continuou igual aos anos anteriores. Em 2006 participaram todos os campeões estaduais. Além deles estiveram presentes os clubes melhores colocados em seus estaduais, mais algumas vagas definidas pelas Federações locais, que indicaram as equipes. Os clubes que representaram o Brasil na Taça Libertadores ficaram de fora dessa edição: Corinthians, Goiás, Internacional, Palmeiras, Paulista (campeão da Copa do Brasil 2005) e São Paulo (Campeão da Libertadores 2005).
Brasiliense e Ceilândia foram os representantes do DF na Copa do Brasil de 2006.
Curiosamente, nas duas primeiras fases, o Ceilândia enfrentou times do Nordeste, enquanto o Brasiliense jogou contra clubes do Norte.

O Ceilândia teve logo de cara uma pedreira em sua primeira participação na Copa do Brasil: o Bahia.
Com reformas às pressas no estádio Abadião, na primeira partida pela Copa do Brasil de sua história, o Ceilândia ficou no empate sem gols com o tricolor baiano.
Levou sorte quando viu o rival desperdiçar um pênalti aos 23 minutos (cobrado por Danilo Rios), porém, retribuiu a “gentileza” e perdeu também uma cobrança, através de Jonhes, aos 47 minutos ainda do 1º tempo.
No segundo tempo, o jogo foi bem mais movimentado, com o Ceilândia forçando mais e o Bahia, muito fechado, só saindo nos contra-ataques. Resultado: ninguém mexeu no marcador.



CEILÂNDIA 0 x 0 BAHIA
Data: 22/02/2006
Local: Abadião, Ceilândia (DF)
Árbitro: Rogério Pereira da Costa (MG)
Renda: R$ 3.920,00
Público: 392 pagantes
CEILÂNDIA: João Carlos, Bruno, Adriano, Edgar e Tércio; Lucas, Leandro Leite, Marcelo Sá (Didão) e Leandro Tavares (Éwerton); Abimael e Jonhes. Técnico: Mauro Fernandes.
BAHIA: Marcão, Denilson, Pereira, Josemar e Ávine; Careca (Jailson), Baiano, Marcone e Danilo Rios (Ancelmo); Rafael Bastos (Marcel) e Bruno César. Técnico: Charles Fabián Figueiredo.

No jogo de volta, em plena Fonte Nova, o Ceilândia mostrou força para evitar que sua primeira participação na Copa do Brasil fosse marcada por uma passagem meteórica. Venceu o Bahia por 2 x 1 e garantiu vaga na segunda fase.
O Ceilândia entrou em campo com três cabeças de área, uma tática para tentar impedir que o Bahia jogasse. Mesmo assim, o tricolor baiano teve mais volume de jogo. As equipes, no entanto, alternavam momentos de maior pressão.
No final do 1º tempo, o Ceilândia abriu o marcador. Atrás no placar, o Bahia fez o que se esperava: voltou com todo o gás para o 2º tempo. A pressão do Bahia passou a ser constante. Poderia ter sido aliviada com a expulsão de Bruno César, aos 16 minutos. Porém, mesmo com um jogador a menos, o Bahia continuou em cima, enquanto o Ceilândia ficava todo atrás, tentando garantir a vantagem de 1 x 0. Raramente saía e apenas em contra-ataques.
Apesar da luta, o Bahia só conseguiu o empate aos 44 minutos, numa cobrança de falta. O resultado não adiantava e o Bahia foi com mais vontade ainda para cima do Ceilândia, que se aproveitou para definir o placar do jogo um minuto depois de ter sofrido o gol de empate.

BAHIA 1 x 2 CEILÂNDIA
Data: 08/03/2006
Local: Fonte Nova, Salvador (BA)
Árbitro: Antônio Hora Filho (SE)
Renda: R$ 72.203,00
Público: 10.658 pagantes
Gols: Johnes, 45; Rafael Bastos, 88 e Miron, 89
BAHIA: Marcão, Denilson (Marcos Vinícius), Pereira, Rodrigo e Ávine; Guilherme, Marcone (Deon), Emerson e Danilo Rios (Marcel); Rafael Bastos e Bruno César. Técnico: Charles Fabián Figueiredo.
CEILÂNDIA: João Carlos, Bruno (Wagner), Adriano, Edgar e Paulinho; Leandro Leite, Lucas, Luiz Fernando (Miron) e Éwerton (Marcelo Sá); Abimael e Jonhes. Técnico: Mauro Fernandes.

Na segunda fase, o Ceilândia enfrentou um time da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, o Fortaleza. Apesar de ser dominado no 1º tempo, o Ceilândia até teve chances de vencer na etapa complementar. Chegou a sair na frente com um gol logo aos seis minutos de jogo, mas logo cedeu o empate.
A segunda etapa foi completamente diferente, com o Ceilândia partindo para cima e dominando as ações. Melhor em campo, o Ceilândia teve várias chances claras de marcar o gol da vitória. Mas o marcador não foi mexido e o empate garantiu o segundo jogo em Fortaleza.

CEILÂNDIA 1 x 1 FORTALEZA
Data: 15/03/2006
Local: Abadião, Ceilândia (DF)
Árbitro: Eneas Eugênio Aguiar (MG)
Renda: R$ 6.720,00
Público: 672 pagantes
Gols: Éwerton, 5 e Rinaldo, 15
CEILÂNDIA: João Carlos, Bruno, Adriano, Edgar e Tércio; Lucas, Leandro Leite, Luiz Fernando (Wagner) e Éwerton (Marcelo Sá); Abimael (Reinaldo) e Jonhes. Técnico: Mauro Fernandes.
FORTALEZA: Maizena, Tiago Souza, Alan, Gláuber e Patrick; Galeano, Preto Casagrande (Bechara), Igor (Vélber) e Mazinho Lima; Maurílio (Finazzi) e Rinaldo. Técnico: Jair Picerni.

Com o 1 x 1 no Abadião, o Ceilândia precisava vencer ou arrumar um empate acima de um gol para avançar. O 1º tempo foi equilibrado. Já nos acréscimos, o Fortaleza saiu na frente, com um gol de pênalti. Na segunda etapa, o Ceilândia ficou em situação complicada com a expulsão de Adriano, logo aos quatro minutos. O Fortaleza ampliou aos 20 e o Ceilândia diminuiu aos 27. Ainda teve chance de empatar, resultado que lhe garantiria a vaga. No entanto, o Fortaleza aproveitou-se de um contra-ataque novamente nos acréscimos para definir o marcador em 3 x 1.

FORTALEZA 3 x 1 CEILÂNDIA
Data: 05/04/2006
Local: Castelão, Fortaleza (CE)
Árbitro: Fernando Rogério Oliveira Assunção (AL)
Renda: R$ 77.770,00
Público: 8.817 pagantes
Gols: Rinaldo, 45+3 (pênalti) e 65; Abimael, 72 e Rinaldo, 90+2
Expulsões: Adriano e Edgar, do Ceilândia, e Vélber, do Fortaleza
FORTALEZA: Maizena, André Cunha (Tiago Souza), Alan, Gláuber e Leandro Smith (Rabicó); Dudé, Galeano, Igor (Bechara) e Vélber; Rinaldo e Finazzi. Técnico: Jair Picerni.
CEILÂNDIA: João Carlos, Bruno, Adriano, Edgar e Tércio; Lucas, Perez (Ailson), Leandro Leite e Esquerdinha; Reinaldo (Luiz Fernando) e Jonhes (Abimael). Técnico: Mauro Fernandes.

O Brasiliense confirmou seu favoritismo e comemorou a vaga antecipada na segunda fase ao bater o São Raimundo, em Boa Vista, por 2 x 0.
Na sua quarta participação no torneio, o então bicampeão brasiliense conseguiu vencer pela primeira vez em uma estreia – o retrospecto era de uma derrota e dois empates.

SÃO RAIMUNDO 0 x 2 BRASILIENSE
Data: 22/02/2006
Local: Canarinho, Boa Vista (RR)
Árbitro: Celso Motta Rezende (AM)
Renda: R$ 15.000,00
Público: 1.500 pagantes
Gols: Padovani, 41 e Allann Delon, 66
SÃO RAIMUNDO: Cristiano, Valdo, Gidelson, Fábio e Edmundo; Teca (Chulapa), Marquinho, Fuamba e Berg; Branco (Willer) e Marcinho (Heitor). Técnico: Chiquinho Viana.
BRASILIENSE: Gustavo, Danilo, Jairo, Padovani e Augusto; Deda, Carlos Alberto, Allann Delon e Coquinho (Richard); Wellington Dias (Fábio Lima) e Joãozinho. Técnico: Lula Pereira.

Apesar da pouca presença de público, afugentado pela chuva, no primeiro jogo contra o Remo o Brasiliense teve boa atuação, principalmente no 2º tempo e venceu por 3 x 1, após uma etapa inicial sem gols.
No 1º tempo, o Brasiliense até poderia ter saído na frente, mas abusaram nos erros de passe e pecaram nas finalizações. No segundo, partiu para a pressão total, num verdadeiro exercício de ataque contra defesa. A abertura do placar passou a ser questão de tempo. E aconteceu aos nove. Apesar do domínio total, o Brasiliense foi castigado. Aos 34, o Remo empatou numa cobrança de falta. O gol animou os visitantes, que, aos 39 minutos, ainda perderam um pênalti cobrado por Emerson Ávila.
No minuto seguinte, o alívio para os brasilienses, com o gol marcado por Índio. Aos 45 minutos, depois de uma dura falta cometida por Ricardo Henrique sobre Joãozinho, o jogo ficou paralisado por cinco minutos. Aos 50, Augusto cobrou a falta e marcou o terceiro gol do Brasiliense.

BRASILIENSE 3 x 1 CLUBE DO REMO
Data: 15/03/2006
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Ramon Rodrigues (GO)
Renda: R$ 10.240,00
Público: 1.430 pagantes
Gols: Jairo, 54; Maicon Gaúcho, 78; Índio, 85 e Augusto, 90+5
BRASILIENSE: Gustavo, Danilo, Jairo, Padovani e Augusto; Deda, Carlos Alberto, Douglas Silva (Coquinho) e Iranildo; Wellington Dias (Índio) e Joãozinho (Rubens). Técnico: Lula Pereira.
CLUBE DO REMO: Alexandre Buzzetto, Léo, Magrão, Ricardo Henrique e Rodrigo (Barata); Fabrício, Maicon, Beto e Emerson Ávila; Maicon Gaúcho (Felipe) e Daniel. Técnico: Flávio Campos.

Com a vantagem de dois gols obtida no primeiro jogo, o Brasiliense entrou em campo com uma situação confortável: podia perder até por um gol de diferença que mesmo assim garantiria a vaga. O desespero, portanto, estava todo do lado dos jogadores do Remo, que pressionou, embora tenha finalizado poucas vezes com perigo.
Mesmo sob pressão, o Brasiliense abriu o placar aos 25 minutos. No segundo tempo, o Remo seguiu na pressão, sem grandes perigos. Teve chances em cobranças de falta, mas pecou pela falta de pontaria de seus jogadores. No final, o Brasiliense superou o trauma da eliminação na segunda fase, fato que aconteceu em 2004 e 2005.

CLUBE DO REMO 0 x 1 BRASILIENSE
Data: 22/03/2006
Local: Mangueirão, Belém (PA)
Árbitro: Eduardo Cristaldo Barilari (CE)
Renda: R$ 147.175,00
Público: 17.637 pagantes
Gols: Wellington Dias, 25
CLUBE DO REMO: Alexandre Buzzetto, Léo, Magrão, Ricardo Henrique e Emerson Ávila; Serginho, Maicon, Beto e Barata (Arthur); Maicon Gaúcho (Felipe) e Daniel (Landu). Técnico: Flávio Campos.
BRASILIENSE: Gustavo, Agenor, Jairo (Rafael), Padovani e Augusto; Deda, Carlos Alberto, Douglas Silva (Coquinho) e Iranildo; Joãozinho (Índio) e Wellington Dias. Técnico: Lula Pereira.

Numa Vila Belmiro surpreendentemente vazia na primeira apresentação do Santos desde a conquista do título estadual, o Brasiliense surpreendeu ao marcar logo aos oito minutos de jogo. No entanto, a alegria durou pouco: dois minutos depois, o Santos empatou. Recuperado do susto, o campeão paulista passou a dominar o jogo, ficando mais tempo com a posse de bola. Apesar do domínio, o gol da virada só aconteceu aos 39 minutos, depois de um pênalti cometido pelo improvisado Agenor.
A situação dos anfitriões ficou complicada quando Wendell foi expulso logo aos 13 minutos do segundo tempo. Mas, mesmo com um jogador a mais, o Brasiliense não teve competência para reagir. No final, ainda teve dois jogadores expulsos. O único consolo que restou é que bastava vencer por 1 x 0 no jogo de volta para se classificar.

SANTOS 2 x 1 BRASILIENSE
Data: 12/04/2006
Local: Vila Belmiro, Santos (SP)
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES)
Renda: R$ 49.251,00
Público: 4.905 pagantes
Gols: Carlos Alberto, 8; Wendell, 10 e Cléber Santana, 39 (pênalti)
Expulsões: Wendell, do Santos, e Raphael e Iranildo, do Brasiliense
SANTOS: Fábio Costa, Luiz Alberto, Ronaldo Guiaro (Kléber) e Manzur; Fabinho, Heleno, Cléber Santana, Rodrigo Tabata (Léo Lima), Wendell e De Nigris (Magnum); Reinaldo. Técnico: Wanderley Luxemburgo.
BRASILIENSE: Gustavo, Agenor (Maricá), Rafael, Padovani e Augusto; Deda, Carlos Alberto, Iranildo e Douglas Silva (Coquinho); Wellington Dias e Joãozinho (Índio). Técnico: Lula Pereira.

No jogo de volta, no Serejão, o Brasiliense desperdiçou uma grande chance de avançar na Copa do Brasil. Abriu o marcador aos 23 minutos, mas cedeu o empate quando faltavam 12 minutos para o fim da partida. O empate garantiu a classificação do Santos.
O Brasiliense partiu para cima do Santos e, logo depois do primeiro gol, o goleiro Fábio Costa evitou por duas vezes que o placar fosse aumentado em favor do clube brasiliense, com duas defesas difíceis após cobranças de falta do zagueiro Pedro Paulo.
Por não conseguir chegar com perigo ao gol do Brasiliense, o Santos passou a insistir nas jogadas aéreas. E foi num desses cruzamentos que saiu o gol da classificação, aos 33 minutos do segundo tempo.

BRASILIENSE 1 x 1 SANTOS
Data: 19/04/2006
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF)
Renda: R$ 29.960,00
Público: 8.454 pagantes
Gols: Joãozinho, 23 e Reinaldo, 78
BRASILIENSE: Gustavo, Agenor, Padovani, Pedro Paulo (Haender) e Augusto; Deda, Carlos Alberto, Wellington Dias e Douglas Silva (Giovani); Allann Delon (Coquinho) e Joãozinho. Técnico: Lula Pereira.
SANTOS: Fábio Costa, Luiz Alberto, Ronaldo Guiaro e Manzur (Neto); Fabinho, Heleno (Magnum), Cléber Santana, Léo Lima e Kléber; Geilson (De Nigris) e Reinaldo. Técnico: Wanderley Luxemburgo.



terça-feira, 22 de abril de 2014

BRASÍLIA É O CAMPEÃO DA COPA VERDE 2014


No dia em que Brasília completava 54 anos de vida (21 de abril), o Brasília Futebol Clube deu de presente para a cidade o inédito título de campeão da Copa Verde, além de qualificar-se como o primeiro clube do futebol brasiliense a disputar uma competição internacional, a Copa Sul-Americana de 2015. 
O título veio após vitória de 2 x 1 sobre o Paysandu (PA), no tempo normal de jogo (mesmo placar do jogo de ida em Belém) e uma dramática decisão por pênaltis, que terminou com o marcador de 7 x 6 em favor do colorado brasiliense. O jogo foi realizado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Precisando ganhar (o 1 x 0 bastava para conquistar o título), o Brasília começou nervoso, mas não demorou muito para dominar os nervos e mandar no jogo. Ainda assim, o primeiro gol só saiu aos 38 minutos, depois de uma tabela entre Clécio e Gilmar, na qual o primeiro passou pelo goleiro e chutou forte para o gol. O zagueiro Charles defendeu o chute de Clécio com a mão, sendo assinalado o pênalti. O zagueiro do time paraense foi expulso e Gilmar cobrou o pênalti no meio do gol, inaugurando o marcador. O 1 x 0 permaneceu até o final do 1º tempo.
O Brasília voltou para o segundo tempo ainda melhor. Aproveitando-se do fato de ter um jogador a mais em campo, aumentou a vantagem logo aos nove minutos, depois de uma bela jogada do lateral Fernando pela direita, que se livrou de dois marcadores, avançou e cruzou na medida para Alekito marcar o segundo gol do Brasília.
Com a vantagem de 2 x 0, o Brasília diminuiu o ritmo, do que se aproveitou o Paysandu para pressionar com lances seguidos de perigo ao gol, um deles inclusive com a bola tirada em cima da linha de gol pelo zagueiro André Nunes.
Aos 39 minutos, num cruzamento de muito longe, a defesa do Brasília falhou e permitiu que Leandro Carvalho dominasse e batesse cruzado, diminuindo o placar.
Depois disso, o que se viu foi os dois clubes esperando pela hora da cobrança das penalidades máximas.
Augusto Recife começou cobrando e marcando para o Paysandu. Depois, o habilidoso Matheuzinho perdeu, chutando para a defesa do goleiro Matheus. E assim todos os demais foram convertendo até a cobrança do experiente Lima, artilheiro da competição. O goleiro Artur defendeu, a bola ainda bateu na trave e voltou para o meio do campo.
Nas cobranças alternadas, após dois pênaltis cobrados com perfeição para cada lado, Héliton errou para o Paysandu. Coube ao lateral Fernando a cobrança que daria o titulo ao Brasília. O goleiro do Paysandu tocou na bola, esta subiu e entrou pelo alto para dentro do gol, dando a vitória ao Brasília pelo marcador de 7 x 6.
O Brasília foi campeão formando com Artur, Fernando, Índio, André Nunes e Kaká (Renan); Pedro Ayub, Clécio (Daniel), Matheuzinho e Gilmar (Nathan); Alekito e Claudecir. Técnico: Luiz Carlos Carioca.
O Paysandu foi o vice-campeão atuando com Matheus, Djalma, Charles, João Paulo e Airton (Leandro Carvalho); Augusto Recife, Billy (Pablo), Zé Antônio (Héliton), Bruninho, Yago Pikachu e Lima. Técnico:Mazzola Junior.
O árbitro da partida foi Pablo dos Santos Alves, do Espírito Santo.
O público foi estimado em mais de 50 mil espectadores.

A Copa Verde reuniu 16 equipes, assim conhecidas:

ACRE: Plácido de Castro, de Plácido de Castro
AMAPÁ: Santos, de Macapá
AMAZONAS: Nacional, de Manaus, e Princesa do Solimões, de Manacapuru
DISTRITO FEDERAL: Brasília, de Brasília, e Brasiliense, de Taguatinga
ESPÍRITO SANTO: Desportiva Ferroviária, de Vitória
MATO GROSSO: Cuiabá e Mixto, de Cuiabá
MATO GROSSO DO SUL: CENE, de Campo Grande
PARÁ: Paragominas, de Paragominas, e Paysandu e Remo, de Belém
RONDÔNIA: Vilhena, de Vilhena
RORAIMA: Náutico, de Boa Vista
TOCANTINS: Interporto, de Porto Nacional.

A campanha do Brasília foi a seguinte:
12.02.2014 - Serejão - 0 x 0 CENE
20.02.2014 - Morenão, Campo Grande (MS) - 2 x 0 CENE, gols de Tamaré e Clécio
26.02.2014 - Bezerrão, Gama (DF) - 1 x 0 Cuiabá, gol de Alex Martins
09.03.2014 - Presidente Dutra, Cuiabá (MT) - 0 x 0 Cuiabá
23.03.2014 - Bezerrão, Gama (DF) - 0 x 2 Brasiliense
26.03.2014 - Serejão, Taguatinga (DF) - 3 x 0 Brasiliense, gols de Marlon (2) e Gilmar
08.04.2014 - Mangueirão, Belém (PA) - 1 x 2 Paysandu, gol de Gilmar
21.04.2014 - Mané Garrincha, Brasília (DF) - 2 x 1 Paysandu, gols de Gilmar e Alekito

CLASSIFICAÇÃO FINAL DA COPA VERDE 2014

CF

CLUBES

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

% Aprov.

BRASÍLIA

8

4

2

2

9

5

4

14

58,3%

PAYSANDU

8

6

1

1

23

7

16

19

79,2%

BRASILIENSE

6

5

0

1

11

6

5

15

83,3%

REMO

6

2

3

1

9

7

2

9

50,0%

NACIONAL

4

1

3

0

4

3

1

6

50,0%

CUIABÁ

4

1

2

1

2

2

0

5

41,7%

PRINCESA DO SOLIMÕES

4

1

1

2

5

10

-5

4

33,3%

VILHENA

4

1

0

3

8

8

0

3

25,0%

MIXTO

2

1

0

1

3

5

-2

3

50,0%

10º

SANTOS

2

0

1

1

2

3

-1

1

16,7%

11º

DESPORTIVA

2

0

1

1

1

2

-1

1

16,7%

12º

PLÁCIDO DE CASTRO

2

0

1

1

0

1

-1

1

16,7%

13º

CENE

2

0

1

1

0

2

-2

1

16,7%

14º

PARAGOMINAS

2

0

0

2

3

6

-3

0

0,0%

15º

INTERPORTO

2

0

0

2

0

4

-4

0

0,0%

16º

NÁUTICO

2

0

0

2

2

11

-9

0

0,0%