domingo, 30 de junho de 2024

OS GRANDES TIMES DO FUTEBOL BRASILIENSE: Ceilândia - 1987


Time do Ceilândia que enfrentou o Brasília no dia 22 de março de 1987, no Abadião.




Em pé, da esquerda para a direita: Tião, Paulão, Dias, Chicão, Chaguinha e Marcelo Maia.
Agachados: Dirson, Edmilson, Gildásio, Carlinhos e Wlad.
Não ganhou o certame desse ano, mas foi o que chegou mais perto de um troféu de campeão, o referente ao 1º turno de 1987. Chegou à frente dos poderosos Brasília e Gama e, na decisão desse turno, foi derrotado pelo Brasília, por 1 x 0.
Veio o segundo turno e foi muito mal, ficando em sétimo entre os oito participantes. No terceiro turno, ficou em quinto. Na classificação geral, terminou com a quarta colocação, a melhor do Ceilândia até então.

A ficha técnica desse jogo foi a seguinte:
CEILÂNDIA 0 x 0 BRASÍLIA
Data: 22.03.1987
Local: Abadião
Árbitro: Luiz Vilhena do Nascimento
CEILÂNDIA: Dias, Chaguinha, Paulão, Tião e Marcelo Maia; Chicão, Edmilson e Dirson; Carlinhos, Gildásio e Wlad. Técnico: Hércules Brito Ruas.
BRASÍLIA: Wanderley, Freitas, Iranil, Filgueira e Valdo; Oliveira, Décio (Marco Antônio) e Bolão; Erasmo, Coutinho e Nei. Técnico: Antônio Montanari (Ipojucan).


FICHA TÉCNICA: Boni





José Bonifácio Gonçalves da Silva, o Boni, nasceu em Unaí (MG), no dia 30 de junho de 1957.
Começou nos times de pelada do DF, onde foi descoberto pelo técnico Ceninho, que o levou para jogar nos juvenis do Grêmio, em 1976.
Seu primeiro jogo no Grêmio aconteceu no dia 11 de outubro de 1977, no amistoso que marcou a reabertura do estádio Pelezão. O Grêmio perdeu para o Fluminense, do Rio de Janeiro, por 2 x 1, formando com essa equipe: Wilmar Gato, Leocrécio, Kell, Gilberto e Ricardo; Kidão, Boni e Careca; Wellington, Aloísio e Tita. Técnico: Bugue.
Além desse jogo, em 1977 Boni disputou três jogos pelo Campeonato Brasiliense.
Depois que o Grêmio desativou seu departamento de futebol profissional, Boni e outros jogadores do clube foram contratados pelo Corinthians, do Guará. Sua primeira participação no novo clube foi na inauguração do estádio do CAVE, no Guará, no dia 16 de abril de 1978, em amistoso interestadual contra o Vitória, de Salvador (BA). O Corinthians atuou com essa formação: Wilmar Gato (Lúcio), Ricardo, Luciano, Gilberto e Newton (Gilvan); Boni, Marquinhos e Augusto; Edu (Orlando), Aloísio (Chiquinho) e Wellington. Técnico: Bugue.
Quando aconteceu a fusão que provocou o retorno do Clube de Regatas Guará ao futebol do DF (se juntaram Corinthians e Humaitá), Boni disputou 14 jogos do Campeonato Brasiliense de 1978 com a camisa do Guará, tendo marcado um gol.
Em 1979, disputou o campeonato brasiliense pelo Guará e o Campeonato Brasileiro pelo Gama.
Também em 1979, Boni foi convocado para a Seleção do DF que empatou em 1 x 1 com a Seleção de Goiás, no amistoso realizado no dia 22 de abril, substituindo Raimundinho.
Em 1980 passou a ser jogador do Gama. Fez sua estreia no dia 3 de fevereiro, na vitória de 2 x 0 sobre a Anapolina, em Anápolis. O Gama formou com Hélio, Carlão, Décio, Maurício Pradera e Odair; Santana, Boni e Manoel Ferreira; Roldão, Fantato e Robertinho. O técnico foi Manoel Cajueiro (que substituiu Martim Francisco, pois esse seguiu com a seleção brasiliense de juvenis para Fortaleza).
Disputou 18 dos 25 jogos do Gama no Campeonato Brasiliense de 1980 (o Gama foi vice-campeão), tendo marcado quatro gols. Além disso, participou do Campeonato Brasileiro.
No começo do ano de 1981, Boni tomou parte de seis jogos do Gama pelo Campeonato Brasileiro da Série B e logo depois se transferiu para o Taguatinga, onde estreou no dia 1º de maio, no Serejão, no amistoso contra o Botafogo, do Rio de Janeiro (derrota de 1 x 0). O Taguatinga atuou com Jonas, Boni, Emerson, Décio (Duda) e Odair; João Carlos, Péricles e Marquinhos; Paulo Hermes (Paulo Caju), Serginho e Raimundinho. Técnico: Bugue.
Foi um dos destaques do Taguatinga na conquista do campeonato brasiliense de 1981, tendo participado de 21 dos 27 jogos que o clube realizou para chegar ao título de campeão pela primeira vez em sua história.
Ficaria no Taguatinga até 1983. Nesse período, por empréstimo, esteve no Guará no Campeonato Brasileiro da Série B de 1983.
No Campeonato Brasiliense de 1983, disputou incríveis 48 jogos de um total de 52 com a camisa do Taguatinga.
Jogou o Campeonato Brasiliense de 1984 pelo Guará e o Brasileiro da Série B emprestado ao Tiradentes.
Retornou ao Taguatinga em 1985 e por lá permaneceu até 1986. Neste ano, venceu o Torneio Início (disputado em 26 de janeiro, no Mané Garrincha), sagrou-se vice-campeão do Campeonato Brasiliense (quando disputou 19 jogos) e disputou seu último jogo pelo Taguatinga no dia 21 de setembro de 1986, no Serejão, na vitória de 3 x 1 sobre o Confiança, de Aracaju (SE), válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B. O Taguatinga apresentou a seguinte formação: Ronaldo, Ricardo, Bilzão, Adilson e Visoto; Dorival, Da Silva e Zé Maurício (Boni); Aguinaldo (Moura), Joãozinho e Marquinhos. Técnico: Mozair Barbosa.
Em 1987, Boni teve uma rápida passagem pela Penapolense, de Penápolis (SP), que disputava o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, e logo depois parou com o futebol.






sábado, 29 de junho de 2024

O DIA 29 DE JUNHO NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: o Brasília perde para a Seleção da Iugoslávia


Já indicado para representar o futebol do DF no Campeonato Brasileiro e na liderança do campeonato brasiliense de 1977, o Brasília recebeu, no Pelezão, no dia 29 de junho desse ano, a Seleção da Iugoslávia, que no domingo anterior, 26 de junho de 1977, empatou em 0 x 0 com a Seleção do Brasil, no Mineirão.
Preparando-se para esse jogo, o selecionado da Iugoslávia fez um leve treino no dia 28 de junho, no campo do Minas Brasília Tênis Clube. Por volta das 18:30 horas, a delegação retornou ao Hotel Aracoara. Na manhã do dia do jogo, os iugoslavos fizeram uma visita de reconhecimento ao Pelezão e às 11 horas estiveram na Embaixada de seu país em Brasília.
O resultado final de 1 x 0 para a seleção da Iugoslávia não foi justo para a equipe brasiliense. O Brasília dominou a maior parte dos 90 minutos de ações, mostrando uma desinibição extraordinária e surpreendendo o quadro visitante, que provavelmente esperava encontrar alguma facilidade nesse amistoso que foi assistido por cerca de 18 mil pessoas.
Passados os primeiros minutos de jogo, o Brasília tomou as rédeas e ditou sua própria forma de jogar, obrigando os iugoslavos a se desdobrarem para conter suas avançadas. Diante desse quadro, só restou aos iugoslavos tentar chegar ao último reduto do adversário através de rápidos contra-ataques, a maioria deles barrados pela defensiva brasiliense, que marcava certo e exercia uma excelente cobertura, muito bem auxiliada pelo setor de meio de campo.
Fruto dessas avançadas, o Brasília teve, pelo menos, três oportunidades reais de abrir o marcador.
Numa delas, em bela jogada de Moreirinha pela esquerda, o jogador brasiliense deu dois cortes em Muzinic e bateu por cobertura, indo a bola tocar o ângulo superior da trave, com o arqueiro iugoslavo totalmente vencido.
Os iugoslavos também conseguiram boas jogadas de ataque. Num desses lances, perderam a chance de marcar através de Petrovic, que também acertou a bola na trave, com o goleiro Norberto já batido.
O resultado final do primeiro tempo foi 0 x 0.
No segundo tempo, o Brasília diminuiu um pouco o seu ritmo. Com isso, a Iugoslávia atirou-se mais para o ataque. Aos 14 minutos, depois da cobrança de um escanteio, num rebote, Rajkovic teve tempo de amortecer a bola, passar para o pé direito e chutar forte no canto direito de Norberto, anotando o único gol do jogo.
Rajkovic, o autor do gol
A partir daí, o Brasília voltou a pressionar o adversário, em busca de seu tento de empate. Só não o conseguiu porque a arbitragem não considerou gol um chute de Julinho, com a bola tocando o poste superior e caindo dentro da meta, saindo em seguida pelo efeito tomado no toque anterior.
Se não foi possível ao menos o empate, os torcedores saíram satisfeitos com o futebol apresentado pelo jovem, inexperiente e desacreditado time do Brasília.

BRASÍLIA 0 x 1 SELEÇÃO DA IUGOSLÁVIA
Data: 29.06.1977
Local: Pelezão
Árbitro: Édson Rezende de Oliveira
Renda: Cr$ 216.860,00
Público: 18.000 (aproximadamente)
Gol: Rajkovic, 59
Brasília: Norberto, Fernandinho (Sidney), Jonas Foca, Luís Carlos e Newton; Uel, Moreirinha (Edmar) e Banana; Julinho, Léo e Nei (Jair Soares). Técnico: Airton Nogueira.
Seleção da Iugoslávia: Ivan Katalinic, Djordje Vujkov, Nenad Stojkovic, Velimir Zajec e Ante Rajkovic; Srecko Bogdan, Ilija Zavisic e Vladimir Petrovic; Dusan Savic, Drazen Muzinic e Ivica Surjak. Técnico: Marko Valok. Reservas: Petar Borota (goleiro), Slobodan Pavkovic, Milovan Obradovic, Slavisa Zungul, Borislav Djordjevic e Mustafa Hukic.



sexta-feira, 28 de junho de 2024

FICHA TÉCNICA: Pires


Joaquim Pires Viana, o Pires, nasceu no Gama (DF), no dia 28 de junho de 1969.
Começou nas categorias de base do Sobradinho e no futebol profissional, com 18 anos, com o nome de Joaquim, fez sua estreia no dia 19 de julho de 1987, no Serejão, quando o Sobradinho foi derrotado pelo Taguatinga, por 3 x 0.
O Sobradinho formou com Jurandir (Claudinho), Chiquinho, Matéia, Rildo e Buião (Joaquim); Jerônimo, Wellington e Pedrinho; Régis, Vicente e Nilson. Técnico: José Antônio Furtado Leal.
Na primeira oportunidade que o saudoso Marcelo Ramos, da Rádio Capital, o “Narrador do Povão” teve de conversar com ele, foi nesses termos: vamos mudar esse nome? E perguntou se ele preferia Pires ou Viana? O escolhido foi Pires. Desse dia em diante passou a ser conhecido como Pires.
Com pouca idade ainda, passou mais tempo no banco do Sobradinho no ano de 1988. No ano seguinte, 1989, disputou jogos pelo Campeonato Brasiliense e também pelo Campeonato Brasileiro da Série B, competição que teve a participação de 96 clubes e na qual o Sobradinho não conseguiu passar para a Segunda Fase.
Nos anos de 1990 e 1991 foi titular no meio-de-campo do Sobradinho. Disputou todos os 14 jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense no primeiro ano, tendo, inclusive, marcado seu primeiro gol, no dia 28 de janeiro de 1990, no Augustinho Lima, na derrota de 3 x 2 para o Guará.

Em 1991 foram mais vinte jogos pelo Sobradinho, o último deles em 20 de outubro de 1991, no Augustinho Lima, no empate em 0 x 0 com o Tiradentes. Formou o Sobradinho com Chicão, Beto, Régis, Wilton e Edinho; Zuza, Michael (Pires) e Filó; Washington, Roger e Ahlá (Tatinha). Técnico: Kidão.
Transferiu-se para o Brasília, onde fez sua estreia oficial no dia 14 de junho de 1992, no Mané Garrincha, com derrota de 1 x 0 para o Guará, na primeira rodada do Campeonato Brasiliense de 1992.
O time do Brasília alinhou: Santos, Fabinho, Jairo, Itiberê e Visoto; Alexandre, Palhinha (Gustavo) e Ésio; Tadeu, Marquinhos e Pires (Josimar). Técnico: Remo.
Disputou um terço dos jogos do Brasília no Campeonato Brasiliense de 1992 (dez de trinta) e marcou mais um gol, o da vitória de 2 x 1 sobre o Taguatinga, em 18 de julho de 1992, no Mané Garrincha.

Faltando poucos dias para começar o Campeonato Brasiliense de 1993, Pires quebrou a perna e ficou afastado do futebol durante quase dois anos, período em que passou a trabalhar fora do futebol. Quando conseguiu conciliar futebol/trabalho, voltou a defender o Brasília no campeonato brasiliense de 1995. E retornou em grande estilo, disputando 22 jogos e marcando cinco gols.
O Brasília foi vice-campeão em 1995 e Pires fez seu último jogo como atleta profissional no dia 9 de agosto de 1995, no Serejão, na derrota de 1 x 0 para o Tiradentes. Nesse dia o Brasília jogou com a seguinte constituição: Anderson, Nilton César, Régis, Binha e Edilson; Nino, Gerson e Edmar; Chiquinho (Palhinha), Dida (Pires) e Marquinhos. Técnico: Remo.
Logo depois, parou com o futebol profissional. Foi jogar no futebol amador de Goiás, nas cidades de Deuslândia e Inhumas.
Pires teve oportunidade de sair de Brasília algumas vezes, mas não quis se arriscar, pois alguns amigos que também saíram não conseguiram a desejada independência financeira. Passou somente a trabalhar, deixando o futebol.





quinta-feira, 27 de junho de 2024

FICHA TÉCNICA: Assis


NOME COMPLETO: Francinaldo de Assis Santos
APELIDO: Assis
DATA DE NASCIMENTO: 27 de junho de 1975
LOCAL: Gama - DF
INSCRIÇÃO CBF: 123.016
INSCRIÇÃO FBF: 2.299
POSIÇÃO: Lateral

Começou nas categorias de base do Gama.
Pela equipe do Gama foi bicampeão brasiliense de juniores nos anos de 1994 e 1995.
Estreou na equipe principal do Gama no amistoso contra o Kashima Antlers, do Japão, em 12 de fevereiro de 1995, no Bezerrão. De forma oficial, seu primeiro jogo com a camisa do Gama foi pelo campeonato brasiliense desse mesmo ano, no Serejão, na vitória de 1 x 0 sobre o Taguatinga, no dia 2 de abril de 1995. Nesse ano sagrou-se campeão brasiliense da Primeira Divisão.

CARREIRA NO FUTEBOL DO DF:

ANO

COMPETIÇÃO

CLUBES

JD

GM

1995

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

8

1996

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

3

1997

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

BRASÍLIA

19

1997

CAMPEONATO BRASILEIRO 3D

BRASÍLIA

4

1998

CAMPEONATO BRASILIENSE 2D

ALEXANIENSE

11

1999

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

BRASÍLIA

14

2000

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

DOM PEDRO II

8

2000

CAMPEONATO BRASILEIRO 3D

DOM PEDRO II

6

1

2001

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

DOM PEDRO II

17

2001

CAMPEONATO BRASILIENSE 2D

DOM PEDRO II

12

2002

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

CEILÂNDIA

14

2003

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

DOM PEDRO II

1

2004

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

DOM PEDRO II

5




quarta-feira, 26 de junho de 2024

ARQUIVOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Torneio Início da Divisão de Amadores - 1966


No dia 26 de junho de 1966 foi realizado o Torneio Início da Divisão de Amadores.
O local dessa competição foi o estádio Vasco Viana de Andrade, no Núcleo Bandeirante.
A arrecadação total do dia foi Cr$ 37.500,00.

Os jogos tiveram os seguintes detalhes:

1º jogo
Guanabara 1 x 0 Vila Matias, gol de Nelício
Árbitro: Silvio de Almeida Carvalho
Guanabara: Frajola, Ulisses, Melo, Serginho e Agassis; Manoel e Eli; Nelício, Lula, Paulinho e Valter.
Vila Matias: Cítaro, Abel, Macedo, Carneiro e Cláudio; Baixinho e Roque; Tirano, Ceará, Hélio e Maranhão.

2º jogo
Cruzeiro 2 x 1 Nacional, gols de Ricardo e Ozeir para o Cruzeiro e Laerte para o Nacional
Árbitro: Leon Kurc
Cruzeiro: Nabor, Otávio, Luiz, Maranhão e Pita; Guará e Haroldo; Gilberto, Goiano, Ozeir e Ricardo.
Nacional: Antônio, Alcides, Lilico, Zezinho e Vasco; Ferreira e Laerte; Rozinho, Eugênio, Chico e Tampinha.


3º jogo
Grêmio 1 x 0 Guanabara, gol de Edson Galdino, de pênalti
Árbitro: Silvio de Almeida Carvalho
Grêmio: Helder, Cauby, Arlindo, Zezé e Alemão; Valter e Silas; Chuchinha, Coquinho, Edson Galdino e Nilson.
Guanabara: Frajola, Ulisses, Melo, Serginho e Agassis; Bolinha e Eli; Nelício, Lula, Paulinho e Valter.

4º jogo
Grêmio 3 x 2 Cruzeiro, gols de Zezé, Chuchinha e Nilson para o Grêmio e Ricardo e Betão para o Cruzeiro
Árbitro: Leon Kurc
Grêmio: Weldas, Cauby, Arlindo, Zezé e Alemão; Edson Galdino e Valter; Silas, Chuchinha, Coquinho e Nilson.
Cruzeiro: Nabor, Otávio, Maranhão, Luiz e Betão; Guará e Haroldo; Ricardo, Ozeir, Gilberto e Raimundo.

Campeão: Grêmio
Vice-Campeão: Cruzeiro.



terça-feira, 25 de junho de 2024

OLHO NO LANCE!


Lance do amistoso entre CEUB e Flamengo, do Rio de Janeiro (RJ), disputado no Pelezão, em 25 de junho de 1972.
Na foto, Dinarte (11), do CEUB, chutando a gol, com o rubro-negro Zé Mário na tentativa de bloquear o chute.

A ficha desse jogo foi a seguinte:

CEUB 1 x 1 FLAMENGO
Data: 25 de junho de 1972
Local: Pelezão, Brasília (DF)
Árbitro: Djalma Neves
Renda: Cr$ 41.000,00
Gols: Cláudio Garcia (pênalti), 8 e Caio Cambalhota (pênalti), 44
CEUB: Zé Walter, Aderbal, Lúcio, Cláudio Oliveira e Serginho; Renê, Cezinha e Cláudio Garcia; Augustinho (Paulinho), Hermes e Dinarte. Técnico: Carlos Morales.
FLAMENGO: Renato, Moreira, Chiquinho, Tinho e Vanderlei; Zé Mário (Liminha) e Zanata; Vicentinho, Caio Cambalhota (Dionísio), Doval (Fio) e Arilson. Técnico: Joubert.






segunda-feira, 24 de junho de 2024

JOGOS INUSITADOS: Rabello x América, de Belo Horizonte - 1962


A delegação do América, composta de 17 jogadores, cinco dirigentes e um árbitro da Federação Mineira de Futebol, chegou à Brasília no dia 23 de junho de 1962, em avião da Real e se hospedou no Brasília Imperial Hotel.
No dia seguinte, 24 de junho de 1962, o América retribuiu a visita do Rabello, jogando amistosamente em Brasília, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”.
Com três tentos de Hilton e um de Marco Antônio, o América voltou a derrotar o alvinegro brasiliense, por 4 x 3.
Na primeira fase a representação mineira já vencia por 3 x 1. Os tentos do Rabello foram consignados por Joãozinho (2) e Alaor Capella. 
A renda foi fraca, passando pelas bilheterias a importância de apenas 150 mil cruzeiros. Dirigiu a partida, com fraca atuação, Morais Pelegrino, da Federação Mineira de Futebol.
Durante os noventa minutos a torcida teve oportunidade de presenciar a um bom espetáculo. Apesar do estado ruim do campo (que não tinha um palmo de grama), Rabello e América apresentaram um futebol bem corrido, fazendo com que o público vivesse momentos de grande expectativa. Os mineiros se mostraram mais entrosados na primeira fase, a ponto de marcar 3 x 1.
No tempo complementar, talvez pensando que o Rabello não oferecesse maior resistência, deixaram de colocar em prática o mesmo futebol dos 45 minutos iniciais, o que valeu uma reação dos locais, consignando mais dois gols e ameaçando a equipe contrária de um empate, que só não veio pela falta de sorte de seus atacantes.
As equipes formaram assim:
RABELLO – Issinha (Matil), Délio, Leocádio e Enes; Calado (Orlando) e Bimba; Nicotina, Léo, Alaor Capella, Joãozinho e Arnaldo.
AMÉRICA – Capelano, Toledo, Cailloux (Roberto) e Luís; Irani e Hilton; Robson, Dario (Jaburu), Marco Antônio, Antônio e Ari (Henrique). Técnico: Yustrich.





domingo, 23 de junho de 2024

JOGOS INUSITADOS: Defelê x Ipiranga, de Uberlândia - 1962


DEFELÊ 2 x 4 IPIRANGA, de Uberlândia
Data: 23 de junho de 1962
Local: Ciro Machado do Espírito Santo, Brasília (DF)
Árbitro: Moacyr Siqueira
Renda: CR$ 88.000,00
Gols: Euclides, 12 e 14; Mauro Viegas, 26; Toninho (Ipiranga), 42; Nato, 64 e Bawany, 72
DEFELÊ: Tonho, Toninho (Leônidas), Alonso Capella, Parola (Bosco) e Wilson Godinho; Matarazzo e Jacaré; Fernandinho (Melro), Solon, Mauro Viegas (Bawany) e Alaor Capella.
IPIRANGA: Pimenta, Paulinho, Vicente, Capela e Paulo; Neizinho e Tiovaldo; Toninho, Euclides (Marquinhos), Nato (Oliveira) e Tonico.



sábado, 22 de junho de 2024

JOGOS INUSITADOS: Corinthians, do Guará x Vasco da Gama-RJ - 1978


CORINTHIANS, do Guará 0 x 1 VASCO DA GAMA (RJ)
Data: 22 de junho de 1978
Local: Pelezão, Brasília (DF)
Árbitro: Francisco Portugal
Gol: Ramon, 35
CORINTHIANS: Vilmar, Ricardo, Gilvan, Rafael e Careca; Marquinhos, Boni e Augusto (Chiquinho); Wellington, Jânio e Aloísio. Técnico: Bugue.
VASCO DA GAMA: Mazaropi (Jair), Orlando (Fernando), Gaúcho, Marcelo e Paulo César; Zé Mário (Zandonaide), Zanata (Paulo Roberto) e Helinho; Wilsinho, Paulinho e Ramon (Jaburu). Técnico: Orlando Fantoni.



sexta-feira, 21 de junho de 2024

OS CLUBES DO DF: Disnes Futebol Clube




No dia 21 de junho de 1981 foi fundado na cidade de Formosa (GO), o DISNES FUTEBOL CLUBE, que tinha como sede a Fazenda Santa Rita, km 53 da Rodovia BR-020.
Por sugestão de um dos fundadores, Cláudio Ribeiro, levou o nome de Disnes Futebol Clube, isto em virtude de ter o apoio financeiro da Distribuidora de Bebidas Nessralla Ltda., estabelecida em Formosa (GO). Foi aprovada por unanimidade.
Foram fundadores do Disnes: William Nessralla (Presidente), Raimundo Nonato do Rego, Altamiro Ribeiro dos Santos, Pedro Batista Sobrinho, Osman Gomes Ferreira, Jesnildo de Souza Neves, Belchior Baltazar de Paula, Raulino Carlos Paulo, Arnoldo Gabriel Ferreira Ribeiro, Cláudio Ribeiro, Olavo de Souza Leite, Ariona Ferreira Bispo, Cláudio Ornelas Araújo, João Benedito de Souza e Domingos Nunes
Suas cores oficiais eram a azul e branca.
Registrou dois uniformes na Federação Brasiliense de Futebol: 1º - Camisa branca com colarinho azul, calção branco com filete azul e meia branca. O segundo: camisa azul com colarinho branco, calção azul com filete branco e meia azul.
A Prefeitura Municipal de Formosa liberou o Estádio Diogão para os mandos de campos do Disnes.
Posteriormente, em assembleia realizada em 18 de maio de 1983, alteraria a denominação para Disnei Futebol Clube.
Enquanto filiado à federação de Brasília, o Disnes disputou os campeonatos de futebol amador do DF de 1981 a 1988. Foi vice-campeão em 1981 e campeão nos anos de 1982, 1983 e 1986.

Agradecimentos ao Sérgio Mello, pela formatação do escudo do Disnes.




quinta-feira, 20 de junho de 2024

ESQUECIDOS PELO TEMPO: Pedro Léo


Pedro Léo Moutinho Neto nasceu em Conceição do Araguaia (PA), no dia 20 de junho de 1955.
Começou sua carreira nas categorias de base do Ceub (clube que ainda não tinha equipe entre os adultos) e, mesmo com idade de juvenil, transferiu-se para o Coenge, do Gama, por onde disputou o campeonato brasiliense de 1970. Participou de nove jogos, mas seu time não conseguiu uma vaga no hexagonal final que apontaria o campeão do DF nesse ano.
Sua estreia no Coenge aconteceu em 6 de setembro de 1970, na vitória de 1 x 0 sobre o Defelê. O Coenge formou com Índio, Márcio, Elias, Mauro e Pereira; Santiago e Divino; Augustin, Pedro Léo, Paulinho e Oscar. Técnico: Mauro.
Foi jogador do Coenge até se transferir para o Colombo, onde, no dia 8 de agosto de 1971, fez sua estreia na equipe principal, em um amistoso contra o Santos, de Taguatinga (vitória de 4 x 1). Em seu campo, o Colombo jogou com Carlos José, Gonçalves, Junior (Alemão), Jonas Foca e Renildo; Orlando (Toninho) e Pedro Léo; Hermes, Zé Carlos, Diogo e Paulinho (Zequinha).
Em 1971, com 16 anos, Pedro Léo sagrou-se campeão invicto de Brasília, ao participar de seis dos oito jogos disputados pelo Colombo, tendo marcado dois gols.
Integrou a equipe dos “Melhores do Ano” de 1971, enquete realizada pelo jornal Correio Braziliense no final desse ano.
A seleção foi assim integrada: Carlos José (Colombo), Maninho (Grêmio), Melinho (Serviço Gráfico), Sir Peres (Colombo) e Paulo Moreira (Colombo); Zoca (Colombo) e Pedro Léo (Colombo); Procópio (Colombo), Walmir (Serviço Gráfico), Eduardo (Grêmio) e Dinarte (Ceub).
Em 1972, esteve treinando no Cruzeiro, de Porto Alegre (RS), e mesmo sendo aprovado nos testes não ficou por não pretender afastar-se de seus familiares.
Continuou no Colombo em 1972, tendo disputado doze jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense, quando o seu clube chegou na terceira colocação.
Mais uma vez, no final de 1972, integrou a equipe dos “Melhores do Ano”, eleição promovida pela editoria de esportes do Correio Braziliense, que contou com a seguinte formação: Elizaldo (Ceub), Luiz Gonçalves (Colombo), Cláudio Oliveira (Ceub), Sir Peres (Colombo) e Odair (Grêmio); Marquinhos (Serviço Gráfico) e Pedro Léo (Colombo); Marco Antônio (Ceub), Marcos (Grêmio), Walmir (Serviço Gráfico) e Dinarte (Ceub).
Seu último jogo no Colombo foi em 26 de novembro de 1972 no empate em 1 x 1 com o CEUB, no Pelezão. Jogou o Colombo com Wilsinho, Paulo Moreira, Miguel, Sir Peres e Ramilson; Zoca e Pedro Léo; Gonçalves, Zé Carlos, Joãozinho e Cid (Gentil). Técnico: Paulista.
Em 1973, transferiu-se para o CEUB, novamente sagrando-se campeão amador, tendo disputado treze dos vinte jogos que levou o clube acadêmico ao seu primeiro e único título de campeão brasiliense. Marcou quatro gols na competição.
Era, então, apesar de sua pouca idade, considerado o melhor meia armador da cidade.
A estreia no CEUB aconteceu em 2 de setembro de 1973, na vitória de 2 x 0 sobre o Unidos de Sobradinho, válido pelo Campeonato Brasiliense. Elizaldo, Serginho, Sílvio, Noel e Miguel; Pedro Léo, Rominho e Renatinho (Wanderley); Albanir, Amorim (Ademir) e Dinarte. Técnico: José Antônio Furtado Leal. Essa foi a equipe do CEUB.
No dia 14 de dezembro de 1973, numa cerimônia realizada pela editoria de esportes do Jornal de Brasília. Pela terceira vez consecutiva Pedro Léo integrou a seleção dos melhores do ano no futebol do DF.
Ao craque do ano, jogador mais disciplinado, melhor técnico, melhor árbitro, dirigente do ano e melhor diretor da Federação Metropolitana de Futebol foram entregues troféus. Posteriormente foi divulgada a Seleção do Ano. Com um detalhe: recebeu mais um troféu por ser considerado o “Craque do Ano”.
A “Seleção do Ano” ficou assim constituída: Wilson (Relações Exteriores), Dedinho (Atlético), Grossi (Relações Exteriores), Aloísio (CEUB) e Branco (Luziânia); Marquinhos (Luziânia) e Pedro Léo (CEUB); Humberto (Relações Exteriores), Baiê (Luziânia), Pirombá (Atlético) e Hermes (Luziânia).
Poucos dias depois, Pedro Léo foi agraciado com a medalha oferecida pelo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação – DEFER aos atletas e dirigentes que se destacaram em diversas modalidades esportivas desenvolvidas no Distrito Federal. No Futebol adulto, Pedro Léo, do Ceub, foi o vencedor.
Também o Diário de Brasília promoveu evento semelhante, ao entregar premiação aos “Melhores do Esporte de Brasília em 1973”.
Vários esportistas foram escolhidos, entre eles Oscar Schmidt (basquetebol), do Unidade de Vizinhança) e Alex Dias Ribeiro (automobilismo).
No futebol, os destaques foram: Profissional: Rildo (Ceub); Amador: Pedro Léo (Ceub); Revelação: Douradinho (Ceub); Infanto-Juvenil: Fernando (Novacap); Técnico: Airton Nogueira (Novacap e Jaguar); Árbitro: Adélio Nogueira e Melhor dirigente: Wilson de Andrade, da FMF.
Em 1974, ainda como jogador do Ceub, foi vice-campeão do Torneio Início, disputado no Pelezão em 14 de julho.
No Campeonato Brasiliense de 1974, o CEUB foi o terceiro colocado.
No dia 1º de março de 1975 aconteceu reunião que definiu pelo retorno do Grêmio Esportivo Brasiliense às atividades futebolísticas, dando início ao trabalho que visava levá-lo à profissionalização. A diretoria do Grêmio vinha mantendo contatos no sentido de reestruturar o departamento de futebol e não demorou para os jogadores iniciarem os treinamentos com bola, quando começaria a ser definido o plantel do Grêmio para a disputa do Campeonato Brasiliense, a ser promovido pela Federação Metropolitana de Futebol.
De início o Grêmio recrutou jogadores amadores de diversos clubes da cidade. Um dos 18 jogadores convocados para compor o elenco do Grêmio foi Pedro Léo.
Disputou alguns amistosos, mas não retornou às competições oficiais. Somente em 3 de dezembro de 1975 é que o Grêmio comunicou a interrupção da licença, reintegrando-se aos filiados ativos.
A primeira vez que Pedro Léo defendeu o Grêmio foi em 6 de março de 1976, no Pelezão, em jogo válido pelo Torneio Imprensa (disputado por seis clubes), que se tornou a primeira competição oficial no novo regime profissional do DF.
Nesse dia, o Grêmio venceu o Gama, por 6 x 1, com Pedro Léo marcando um dos seus gols. Formou o Grêmio com Nego, Luís Carlos, Luciano, Fabinho e Grimaldi; Jaime, Marquinhos e Hamilton (Pedro Léo); Gonçalves, Dionísio e Moacir. Técnico: Inácio Milani.
O Grêmio conquistou o título de campeão do torneio de forma invicta, tendo Pedro Léo se tornado um dos artilheiros da competição, com três gols.
Logo depois, no dia 1º de maio de 1976, Pedro Léo faria sua estreia no Grêmio pelo Campeonato Brasiliense, com vitória de 2 x 0 sobre o Flamengo, do Cruzeiro.
No conturbado campeonato de 1976, em que o Ceub deixou de existir, o Grêmio tornou-se vice-campeão. Pedro Léo disputou 14 jogos e marcou um gol.
Sua última partida pelo Grêmio foi em 12 de outubro de 1976, na decisão do campeonato brasiliense, quando sua equipe foi derrotada pelo Brasília, o campeão, por 2 x 1.
O Grêmio formou com Careca, Leocrécio (Ricardo), Grimaldi, Luciano e Arlindo; Pedro Léo, Pedro Nunes (Balduíno) e Gaguinho; Gonçalves, Léo e Cleiton. Técnico: Otaziano Ferreira da Silva.