sexta-feira, 23 de maio de 2025

CHUVA DE GOLS EM AMISTOSO INTERESTADUAL - 1965


Rabello e Ipiranga, de Anápolis, ofereceram um espetáculo dos mais interessantes no dia 29 de agosto de 1965, com supremacia dos ataques sobre as defesas. Placar final: empate em 4 x 4.
O jogo foi realizado no Estádio Paulo Linhares e teve como árbitro Rubem Pacheco.
A ordem na marcação dos gols foi a seguinte: 1º tempo - 4 minutos - Beto Pretti; 8 – Clarindo (que enfrentava seu ex-clube pela primeira vez); 19 – Zezé; 29 – Candão (contra); 30 – Teles; 40 – Djalma. No 2º tempo, Celso, aos 14 e Djalma, aos 35, deram números finais ao marcador.
Jogou o Rabello com Nelson, Délio, Gegê, Candão e Jair; Zé Maria e Beto Pretti; Zezé, Djalma, Invasão (Zoca) e Tião.
O Ipiranga atuou com Julião (Nenzinho), Altamiro, Marão, França (Nonô) e Nívio (Adriano); Adilson e Celso; Garrincha, Teles, Herculano e Clarindo (Zagalo).



quinta-feira, 22 de maio de 2025

DREAM TEAM: Planaltina


Antônio Reis Guedes Capucho é natural de Belém, Pará, onde nasceu em 6 de janeiro de 1962.
No Distrito Federal começou a jogar futebol, aos 15 anos, defendendo o gol do time infantil do Guarani, de Sobradinho. 
Teve uma rápida passagem pelos juniores do Brasília e se transferiu para o Tiradentes, onde, em 1982, sagrou-se campeão brasiliense da categoria de juniores.
No campeonato de 1993 foi considerado pela imprensa esportiva o melhor goleiro da competição.

Quando na ativa, Capucho era chamado de “Chilavert do Planalto”. Em sua carreira, marcou sete gols, sendo dois de falta e cinco de pênalti.
Jogou por mais de sete anos com a camisa nº 1 do Planaltina, começando em 1990 e parando em 1998. Foram mais de 130 partidas defendendo o gol do Planaltina.
Esse belo curriculum fez com que o blog convidasse Capucho para escolher o “Time dos Sonhos”, do Planaltina, que ele assim escalou:


 

PLANALTINA "A"

1. CAPUCHO

3. JOEL

4. ALÍPIO

2. PAULO HENRIQUE

6. AHLÁ

5. ELTON

8. MICHAEL

10. LINDÁRIO

7. CARLOS GOMES

9. GIL BAMBAM

11. DIDA

TÉCNICO: BIRA DE OLIVEIRA

PLANALTINA "B"

1. SELMÍCIO

3. LUÍS CARLOS TEIXEIRA

4. PAULO CÉSAR

2. AURO

6. GILBERTO CATOLÉ

5. SERGINHO

8. MARQUINHOS CARIOCA

10. BAZÉ

7. DEQUINHA

9. TONI

11. IVANIL

TÉCNICO: RONALDO ARAÚJO

 

 

 

quarta-feira, 21 de maio de 2025

JOGOS INUSITADOS: Guará x Fluminense, de Araguari - 1967


No dia 18 de maio de 1967, no Estádio da Federação Desportiva de Brasília-FDB, o Guará recebeu o Fluminense, de Araguari (MG), para um amistoso interestadual.
O Fluminense era integrante da Primeira Divisão do futebol de Minas Gerais (apesar do nome, era uma espécie de segunda divisão), integrando a Zona do Triângulo Mineiro e ostentava o título de campeão de Araguari. Antes de chegar à Brasília, atuou em Anápolis, onde venceu a Anapolina, que vinha liderando a Copa Brasil Central, por 2 x 0.
A delegação do Fluminense chegou à Brasília no dia 17 e ficou alojada nas dependências da F. D. B., na Avenida W-4, tendo o presidente Hugo Mósca cedido aquelas dependências ao Guará para que alojasse os visitantes.
Essa promoção do clube brasiliense custou 500 mil cruzeiros velhos, importância que recebeu o time visitante pela exibição em Brasília.
Numa homenagem do esporte de Brasília ao grande desportista Oswaldo Cruz Vieira, o popular Osvaldão, foi disputado um troféu oferecido pelo Diretor de Futebol da FDB, Jardel Noronha de Oliveira. Osvaldão era natural de Araguari, vindo para Brasília antes mesmo de sua inauguração, transformando-se num dos maiores incentivadores do futebol brasiliense, tendo falecido em 1966.
O grande mérito do Guará foi o empenho durante os noventa minutos de partida, pois sem poder contar com os seus dois titulares Guairacá e Otávio, contundidos, viu desde o início diminuído o seu poderio ofensivo. Apenas Arnaldo, a princípio como ponta de lança, ocupando depois a sua verdadeira posição na extrema esquerda, conseguiu algumas vezes vencer o duelo com a defensiva tricolor, marcando inclusive dois gols.
Já o sistema defensivo claudicava, principalmente Mabinho e Luís Carlos, que foram muitas vezes envolvidos pelos atacantes tricolores. Estes mostraram muita experiência, formando um conjunto onde despontaram bons valores individuais. O Guará, por sua vez, pagava pela inexperiência de alguns de seus jogadores, procurando mais à base do entusiasmo equilibrar as ações.
O primeiro tempo terminou com o placar de 1 x 0 a favor do Fluminense, gol marcado por Rui aos 17 minutos. No segundo tempo, Arnaldo empatou aos 25, cabendo a Paulo Faria, aos 29, marcar o segundo gol mineiro. Arnaldo voltou a empatar a partida aos 31 minutos, enquanto Otinho deu números definitivos ao placar, aos 38 minutos.
O árbitro foi José Mattos Sobrinho, com bom trabalho. A renda somou a importância de 600 mil cruzeiros velhos.
O resultado final foi justo sob todos os aspectos, após o Fluminense impor a sua melhor conduta durante os 90 minutos de jogo.
As equipes formaram assim:
Guará: Alcides, Mabinho, Carneiro, Eduardo e Luís Carlos; Heitor (Moacir) e Axel; Cândido (Ronaldo), Walmir, Arnaldo e Ely (Zeca). Técnico: Itiberê Ribeiro.
Fluminense: Bim, William, Gerônimo, Ademar e Cizinho; Otinho e Veludo; Haia (Jesus), Arlindo, Rui (Cabralzinho) e Paulo Faria.
Na partida preliminar, o Oásis derrotou o Brasília, de Taguatinga, por 5 x 0.




segunda-feira, 19 de maio de 2025

FICHA TÉCNICA: Cubango


NOME COMPLETO: Antônio José da Silveira Junior
APELIDO: Cubango
DATA DE NASCIMENTO: 19 de maio de 1981
LOCAL: São Gonçalo (RJ)
POSIÇÃO: Meio-de-Campo
REGISTRO CBF: 148.886
REGISTRO DF: 4.099

Como jogador foram diversos desafios em países como Brasil, Portugal, Omã, Catar e Kuwait. Neste último, Cubango viveu grandes momentos como jogador, se estabeleceu e, aos 39 anos, iniciou a carreira fora das quatro linhas como treinador. Na última temporada em solo asiático, foi auxiliar-técnico do Al Jahra, clube que defendeu quando atleta.
Cubango é cria de São Gonçalo no futebol. Deu os primeiros passos na escolinha do Clube Mauá, chegou nas categorias de base do Flamengo e desenhou a trajetória profissional por clubes como CFZ (no Rio e em Brasília), Volta Redonda, Palmeiras (SP) e Grêmio Inhumense (GO). Na sequência se estabeleceu no exterior, acumulando larga quilometragem na Europa e na Ásia.
Jogou uma temporada no Feirense, de Portugal. Depois foi para a França, fazer teste, mas não deu certo. Foi quando um amigo o convidou para ir para o Kuwait. Fez teste, passou e ficou seis anos (na época de jogador).
Chegou a jogar no São Gonçalo EC, em 2014, quando já maturava a ideia de se aposentar e iniciar alguma função fora de campo. Ainda chegou a vestir a camisa da Cabofriense, posteriormente. Em seguida, voltou ao Kuwait para trabalhar com academias de futebol. De lá para cá, foi subindo degrau por degrau, seja trabalhando como treinador, na prática, ou na capacitação em cursos como a licença A da CBF.
Trabalhou em academias de futebol, treinou equipes de uma universidade americana e em maio de 2019 recebeu o convite para ser assistente-técnico no Al Jahra. Decidiu aceitar e fez essa temporada num clube que vinha há anos na primeira divisão, mas havia caído. Foi um baque.
Recebeu a mesma missão de quando foi jogador do clube, que era voltar à primeira divisão. O clube subiu com seis rodadas de antecedência e iríamos garantir o título antes da paralisação, além de termos alcançado a semifinal da Copa do Emir. Foi uma excelente temporada.
Ter se fixado no Kuwait como atleta e depois como treinador foi uma opção de Cubango pensando em balancear vida profissional e familiar. O ritmo mais tranquilo que o esporte no país permitia sempre foi um atrativo.
Ganhou o apelido de Cubango ainda jovem, quando estava na base do Flamengo. Alguns podem pensar que exista alguma ligação com o bairro da cidade de Niterói, que leva o mesmo nome. A referência, na verdade, se tratou de um engano que acabou “pegando”. Ele tinha um treinador, o Léo, que olhava para a criança e dizia que tinha cara disso, cara daquilo. Ele achou que eu morava no Cubango e dizia que lá só dava craque. Acabou pegando e foi um apelido que me acompanhou a carreira inteira.

PASSAGEM PELO FUTEBOL DO DF
 

ANO

COMPETIÇÃO

CLUBES

JD

GM

2002

CAMPEONATO BRASILEIRO 3D

CFZ

5

2002

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

CFZ

8

2003

CAMPEONATO BRASILEIRO 3D

CFZ

9

2003

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GUARÁ

?

?

2004

CAMPEONATO BRASILIENSE 2D

PARANOÁ

?

5

2004

TAÇA BRASÍLIA

PARANOÁ

?

4

2005

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

PARANOÁ

1


TÍTULOS CONQUISTADOS:

Campeão brasiliense da Primeira Divisão - CFZ - 2002
Campeão brasiliense da Segunda Divisão - Paranoá - 2004
Campeão da I Taça Brasília - Paranoá - 2004

OUTROS CLUBES:
Veio do CFZ-RJ para o CFZ-DF, em 2002.
Feirense, de Portugal, 2005/2006.
Al-Shabab, do Kuwait, de 2006 a 2012.
São Gonçalo-RJ (2014) e
Cabofriense-RJ (2016)

Fonte: site Futebol Gonçalense.

GOLS DE CUBANGO:
https://www.youtube.com/watch?v=87IAABeC6Oo&t=93s