terça-feira, 31 de janeiro de 2023

JOGOS PERDIDOS NA HISTÓRIA: a Portuguesa carioca em Brasília - 1970


No final de janeiro e início de fevereiro de 1970, a Associação Atlética Portuguesa, do Rio de Janeiro, esteve em Brasília para a disputa de dois amistosos.
O primeiro deles foi realizado no dia 31 de janeiro de 1970, contra a Seleção Juvenil do Distrito Federal, que se preparava para disputar o VI Campeonato Brasileiro da categoria, em Santo André (SP), nos meses de fevereiro e março desse ano.
O resultado final foi o empate de 1 x 1.

SELEÇÃO JUVENIL DO DISTRITO FEDERAL 1 x 1 PORTUGUESA (RJ)
Data: 31 de janeiro de 1970
Local: Pelezão
Árbitro: Geraldo Delfino (DF)
Renda: NCr$ 2.000,00
Gols: Luiz, 12 e Boraes, 67
Seleção Juvenil do DF: Dominguinhos, César, Gildásio, Paulinho e Chiquinho; Pedrinho, João José e Nemias; Procópio, Jorrâneo e Boraes.
Portuguesa: Otávio, Bruno, Gerry, Zeca e Beto; Chiquinho, Carlos Pedro e Adaury (Mário Breves); Ney, Luiz e Escurinho.
Obs.: o goleiro Dominguinhos tinha 16 anos.

No dia seguinte, 1º de fevereiro, a Portuguesa voltou a se apresentar em Brasília, desta vez enfrentando o Coenge, campeão brasiliense amador de 1969.
O próprio governador Hélio Prates da Silveira fez questão de convocar as empresas TCB e Pioneira para disponibilizarem ônibus para os torcedores prestigiarem a partida.
O Coenge jogou melhor e deu muito trabalho ao goleiro Otávio, mas o jogo terminou empatado em 1 x 1. Elias fez pênalti em Adaury e Gerry marcou para a Portuguesa. Augustinho cobrou escanteio e Pelezão marcou de cabeça para o Coenge. O Coenge formou com Carlos José, Jaimir, Elias (Ferraz), Mauro e Xixico; Pelezão e Divino; Augustinho, Pelezinho, Zé Carlos (Noé) e Oscar. A Portuguesa carioca atuou com Otávio, Bruno (Nilton), Gerry, Zeca (Dorival) e Beto; Chiquinho, Carlos Pedro e Adaury; Ney (Mário Breves), Luiz e Escurinho.
Mário José da Silva foi o árbitro e renda alcançou NCr$ 3.800,00.
Na preliminar, vitória do Grêmio sobre o Gaminha, por 2 x 1.



segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Moreirinha


Feliciano Moreira Rocha, o Moreirinha, nasceu em Macarani (BA), em 29 de janeiro de 1958 e foi para Brasília em 1961 quando, seu pai, Clarival Rocha, funcionário dos Correios e Telégrafos, veio trabalhar em Brasília e morar na Vila Planalto.
Com pouca opção de lazer, foi brincar de futebol e assistir aos jogos realizados nos campos do Defelê e do Rabello.
Com muita habilidade para conduzir a bola, Moreirinha passou a integrar as categorias de base do Defelê, sob o comando de Airton Nogueira, onde foi campeão do Campeonato Brasiliense de Futebol, categoria Dente de Leite, em 1970, sendo integrante frequente das seleções do Distrito Federal.
Moreirinha foi convocado para a seleção infantil que enfrentou a Seleção da Guanabara, no Rio de Janeiro, no dia 22 de janeiro de 1972, perdendo de 1 x 0.
Após o Defelê encerrar de vez suas atividades, Moreirinha acompanhou o técnico Airton Nogueira indo para a equipe da AABB.
De 19 a 23 de abril de 1972, o Distrito Federal foi uma das seleções que disputou a Minicopa “Dedinho” (personagem da revista do Departamento de Educação Física e Desporto, do Ministério da Educação e Cultura - MEC. Foi uma competição que envolveu seis seleções estaduais. No dia 19, o DF estreou com vitória de 2 x 0 sobre Goiás. Moreirinha marcou o primeiro gol da competição e recebeu o troféu “Federação Desportiva de Brasília” das mãos do Coronel Antônio Ribeiro de Jesus.
Ainda no ano de 1972, Moreirinha integrou a equipe infantil da AABB, que se sagrou campeã da categoria num torneio patrocinado pelo DEFER (órgão do Governo do Distrito Federal), tornando-se artilheiro da competição com oito gols.
O Correio Braziliense de 19.01.1973 trouxe a seguinte nota: “MOREIRA NA GB - O ponta de lança Moreira, irmão do técnico Nelson Moreira, do Defelê, deverá ingressar na equipe do Fluminense, da Guanabara. O jogador seguirá em janeiro para aquela equipe, onde fará uma série de testes. Se agradar será integrado ao elenco juvenil do tricolor carioca”. Moreirinha preferiu ficar em Brasília.
Em 1973 foi a vez da AABB desativar sua equipe infanto-juvenil, que passou para a Novacap, para onde também foi o técnico Airton Nogueira. A Novacap acabaria se sagrando campeã brasiliense da categoria, ao vencer o Ceub na final do campeonato, disputada no dia 4 de novembro de 1973, no Pelezão. Foi uma decisão bastante equilibrada, quando a Novacap chegou à vitória por 2 x 1. As duas equipes eram formadas por diversos futuros craques do futebol brasiliense. Na equipe da Novacap, os destaques eram o goleiro Paulo Victor, os zagueiros Nenê e Nonoca, os meias Fernando, Moreirinha e Marco Antônio e os atacantes Cafuringa (que depois passou a ser chamado de Junior Brasília), os irmãos Robério e Rogério e Capela. No Ceub os maiores destaques eram o goleiro Déo, o meia Douradinho e os atacantes Elmo e Gilbertinho. O técnico do Ceub era Raimundinho.
Em fevereiro de 1974, quando foram reiniciadas as atividades do departamento infanto-juvenil do Ceub, vários jogadores foram cedidos ao Ceub nesta fase de implantação do quadro de infanto-juvenis: Capela, Junior Brasília, Marco Antônio, Moreirinha, Gilvan e Rodolfo. O técnico era Airton Nogueira.
Aos 16 anos, Moreirinha passou a jogar na equipe amadora adulta do Ceub (o clube mantinha uma equipe para disputar o campeonato amador do DF e outra profissional para disputar o Campeonato Brasileiro).
Não demorou para integrar a equipe profissional do Ceub. Nos meses de maio e junho de 1975 fez parte da delegação do Ceub que realizou excursão à África e Europa. Logo depois disputou o Campeonato Brasileiro.
Em 1976 Moreirinha disputou o primeiro campeonato da nova era profissional do Distrito Federal pelo Ceub, que chegou a vencer dois turnos e tinha tudo para conquistar o título de campeão daquele ano. Mas um imbróglio envolvendo a então CBD e a Federação local, acabou levando o clube à expulsão do campeonato e consequente extinção.
Moreirinha recebeu convites do Mixto, de Cuiabá (MT) e do Sampaio Corrêa, de São Luís (MA), mas preferiu ir fazer alguns testes no Esporte Clube Bahia, de Salvador (BA), cujo treinador, Orlando Fantoni, explicou que ele e alguns outros jogadores formariam uma espécie de “mistão” para disputar amistosos no interior da Bahia. Moreirinha preferiu retornar para Brasília.
Arranjou um emprego na Telebrasília, mas logo teve que deixá-lo, pois surgiu o convite para jogar no Brasília e as duas atividades se incompatibilizaram.
No novo clube, Moreirinha sagrou-se bicampeão nos anos de 1977 e 1978.
Em 1979, foi para o Taguatinga, a convite de Alaor Capella.
Retornou ao Brasília em 1980, quando novamente conquistou o título de campeão brasiliense.
Posteriormente, foi para o Gama, onde estreou de forma oficial no dia 14 de junho de 1981, no Bezerrão.
Em 3 de abril de 1982, assinou contrato para jogar no Tiradentes/DF, quando por lá estava Airton Nogueira. Defendeu o clube em todo o ano de 1982 e no dia 5 de junho de 1983, na vitória de 2 x 1 do Tiradentes sobre o Gama, marcou o primeiro gol do seu time. Mas o pior estava por vir: no segundo tempo, sofreu fratura do perônio, ficando afastado do elenco por quase quatro meses. Só voltou a vestir a camisa 10 do Tiradentes no dia 30 de outubro de 1983, no empate de 0 x 0 com o Brasília. Como não ficou 100% recuperado, Moreirinha aproveitou para encerrar sua carreira profissional.
Mas até hoje continua batendo sua bolinha em equipes de clubes sociais. No Minas Brasília Tênis Clube, já se tornou campeão por todas as categorias de veteranos. Na AABB, foi muitas vezes campeão defendendo o Trayra’s. Num dos campeonatos promovidos pelo clube bancário, o Trayra’s venceu por 9 x 0, todos os nove gols marcados por Moreirinha.


ACERVO ICONOGRÁFICO

Defelê


AABB

Seleção Infantil do DF

Novacap


Ceub




Brasília




Taguatinga

Gama

Tiradentes





domingo, 29 de janeiro de 2023

CLUBES DO DF: 30 anos do Samambaia


Primeiro escudo
No dia de hoje, o Samambaia Futebol Clube está completando 30 anos de existência. Foi fundado em 29 de janeiro de 1993.
Suas cores, registradas na ainda Federação Brasiliense de Futebol, são verde, marrom e branca.
O clube é de uma das cidades mais pobres do Distrito Federal, Samambaia.
O Samambaia foi fundado especialmente para ser logo profissional, isto é, sem passar pelos campeonatos de amadores ou da Segunda Divisão.
Pouco antes de começar o campeonato de 1993, o Samambaia recebeu o convite do presidente Tadeu Roriz, teve sua filiação oficializada em 12 de março de 1993 e somente a partir dessa certeza é que o time iniciou os treinamentos.
O plantel foi composto com jogadores emprestados pelo Taguatinga e clubes do interior de Goiás.

O PRIMEIRO JOGO OFICIAL

O Samambaia fez sua estreia no Campeonato Brasiliense sendo derrotado pelo Brasília, por 2 x 1, no dia 14 de março de 1993, no Estádio Mané Garrincha. O primeiro gol da história do Samambaia foi marcado aos 39 minutos do 2º tempo, pelo lateral Nildo, que colocou a bola no ângulo superior esquerdo do goleiro Gildo, numa cobrança de falta.
O Samambaia atuou com Adão, Nildo, Marcelo, Carlão e Niltinho; Toninho, Gilson e Rivelino; Lúcio (Reginaldo), Pablo e Paulo César (Zé Carlos). Técnico: Dodô.

ÍBIS DO DF

Pelo fato de permanecer até setembro de 1993 sem vencer nenhuma partida do Campeonato Brasiliense, a imprensa local passou a chamar o Samambaia de “Íbis do DF”.
A primeira (e também a única) vitória aconteceu no dia 5 de setembro de 1993, no Serejão, quando venceu o Ceilândia, por 2 x 1, com gols de Rivelino e Nenê.
Foi último colocado no campeonato de 1993, com uma péssima campanha: nos 32 jogos que disputou, venceu apenas um, empatou sete e perdeu vinte e quatro. Marcou 19 gols e sofreu 68, ficando com um déficit de 49 gols.

A RECUPERAÇÃO

O ano de 1994 foi totalmente diferente para o Samambaia. Na classificação geral chegou em 4º lugar entre os dez participantes. Foram 20 jogos, quando conseguiu vencer sete, empatar seis e perder sete. Marcou 19 gols e sofreu 21.
Dois momentos marcantes em 1994: o primeiro aconteceu diante do Tiradentes, no dia 7 de maio, no Serejão. Até os cinco minutos do 2º tempo, o Samambaia vencia por 4 x 1. Quinze minutos depois, o jogo estava empatado em 4 x 4, com grande parcela de contribuição do goleiro do Samambaia, Marcelo. Faltando dois minutos para terminar o jogo, aconteceu a virada do Tiradentes para 5 x 4.
O segundo foi quando deixou escapar a chance de disputar a final do campeonato, ao ser derrotado pelo Gama na decisão do 2º turno, após dois jogos.

A ETERNA LUTA CONTRA O REBAIXAMENTO

Segundo escudo do Samambaia
Voltou a realizar campanha muito ruim em 1995, ficando com a nona e penúltima colocação, na frente apenas do Comercial. Nos 18 jogos que disputou, venceu apenas três. Por sorte ainda não havia rebaixamento.
Situação que não pôde evitar no ano seguinte, 1996. O campeonato passou a ter 14 participantes e o regulamento previa que os oito primeiros colocados permaneceriam na Primeira Divisão e os demais disputariam um torneio para classificar os dois primeiros e rebaixar os dois últimos. Sem vencer um jogo sequer, foi rebaixado para a Segunda Divisão, que teria sua primeira edição em 1997.
Pediu licença junto à Federação Brasiliense de Futebol e não disputou a Segunda Divisão em 1997. Disputou essa competição em 1998, quando chegou na sexta e penúltima colocação da competição, um ponto à frente apenas do Atlântida, último colocado.
Em 1999 repetiu o mal desempenho, ficando em quinto e penúltimo lugar, por coincidência apenas na frente do Atlântida, clube sobre o qual obteve sua única vitória na competição.

O ano de 2000 foi mais um de fraco desempenho. O campeonato da Segunda Divisão passou a ter 14 equipes e o Samambaia ficou em quinto lugar no Grupo B, não passando para as semifinais. Nos 12 jogos, obteve três vitórias.
A situação piorou ainda mais em 2001, quando foi último colocado no Grupo B, sem vencer um jogo sequer entre os 14 que disputou. Marcou apenas dois gols!
Em 2002 foi mais um ano sem conseguir bons resultados, ficando em quarto lugar no seu grupo, condição que o deixava de fora da tentativa de chegar à final do campeonato.
Melhorou bastante em 2003 quando chegou a disputar uma das semifinais com o Sobradinho, vencendo um jogo e perdendo outro, combinação que o deixou de fora da final, mais uma vez.
Em 2004 foi o primeiro colocado do seu grupo, mas não conseguiu ficar com uma das duas vagas da Segunda Fase que o colocaria nas semifinais.
Em 2005, chegou em 7º entre os oito participantes, mais uma vez sem obter uma vitória sequer. Por pouco não foi parar na Terceira Divisão em 2006.
O melhor ano do Samambaia na Segunda Divisão aconteceu em 2006, quando ficou com o vice-campeonato, dois pontos atrás do Esportivo Guará, o campeão e promovido. Foram seis vitórias nos oito jogos que disputou. Uma das duas derrotas que sofreu, no dia 29 de outubro, diante do Esportivo (2 x 1) definiu a classificação final da Segunda Divisão.
Foi quarto colocado em 2007, entre os nove clubes que disputou a competição, e sexto entre oito em 2008.
Estranhamente e em cima da hora desistiu de participar do campeonato de 2009 e foi rebaixado para a Terceira Divisão.
Em 2010 não disputou competições oficiais.
No ano de 2011 foi o décimo primeiro colocado entre os quinze participantes da Segunda Divisão daquele ano.

O PRIMEIRO GRITO DE É CAMPEÃO: O RETORNO COM TÍTULO

Após ficar dois anos (2012 e 2013) sem disputar a Segunda Divisão de Brasília, o Samambaia seria excluído do quadro de filiados da Federação Brasiliense de Futebol caso não disputasse a edição de 2014.
Em seu retorno, às atividades, a diretoria investiu pesado para a formação do elenco. Contratou Carlos Félix para ser Gestor de Futebol e Reinaldo Gueldini para Técnico. Recebeu cinco Jogadores do Brasiliense (com o qual tinha uma parceria), por empréstimo: o zagueiro Somália, o volante Lucas, os meias Elivelto e Carlyle e o atacante Daniel, além de contratar nomes como: Thyago Fernandes, o goleiro Donizeti (que no meio do campeonato foi contratado pelo CRAC-GO para a disputa do Brasileiro da Série C) e Allann Delon, que passou a ser a grande estrela do time.

Com tanto investimento, o Samambaia, que nem sabia se iria disputar o campeonato, passou a ser o favorito. E não decepcionou. Na Primeira Fase, a equipe se classificou para a elite do futebol brasiliense com uma rodada de antecedência e foi para a final da Segunda Divisão, vencendo todas as cinco partidas que disputou, ficando em primeiro e se classificando para a final. Na final, disputada contra o Cruzeiro, bastava empatar para o time ser campeão. Mas a equipe fez mais que isso, venceu o jogo por 2 x 0, gols de Edicarlos e Cassius. Edicarlos se tornou artilheiro da competição.
Com este resultado o Samambaia conquistou a Segunda Divisão de 2014, seu primeiro título oficial desde sua fundação.

DECISÃO SURPREENDENTE

Em 2015, o Samambaia voltaria a jogar a Primeira Divisão do campeonato brasiliense, depois de 18 anos sem disputá-la. Porém, o clube desistiu de participar da competição na última hora, por motivos não divulgados. Com isso, a competição passou a contar apenas com onze clubes e o Samambaia foi automaticamente rebaixado para a segunda divisão de 2016.
Foi segundo colocado em 2017 e subiu para a Primeira Divisão de 2018, quando voltou a decepcionar, sendo último colocado e novamente rebaixado.
Foi décimo colocado na Segunda Divisão de 2019, mas, no ano seguinte, voltaria a conquistar o título de campeão e o direito de voltar a disputar a Primeira em 2021.
Terminou em 10º lugar em 2021, no ano em que apenas os oito primeiros (e mais os dois melhores da Segunda) passariam a disputar o campeonato do DF e foi rebaixado outra vez.
Em 2022, conquistou pela terceira vez o Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão, de forma invicta, e estará na Primeira neste ano de 2023.

PROMESSA PERDIDA

Em 1999, uma grande promessa do futebol brasiliense, Ivanildo Alves, mais conhecido por Noca, que veio das categorias de base do Gama, iria atuar na equipe profissional do Samambaia na disputa do campeonato do DF desse ano. Acabou sumindo e foi encontrado, meses depois, nas páginas policiais, preso por prática de assalto, dando um fim em sua carreira esportiva condenado a cinco anos de detenção.

MENINA DOS OLHOS DO GOVERNADOR

Mesmo sendo uma das cidades mais pobres do Distrito Federal, Samambaia era conhecida como a “menina dos olhos” do governador Joaquim Domingos Roriz. Além de ter criado a cidade, em 1989, em sua primeira gestão, o político gostava de se vangloriar internacionalmente do projeto, como se fosse um modelo de urbanização. Chegou a desfilar até na Organização das Nações Unidas (ONU), em New York, em controvertida participação extraoficial.

O RORIZÃO

Além disso, Joaquim Domingos Roriz é o nome oficial do estádio Rorizão, inaugurado em 21 de agosto de 1994, um ano depois do previsto. Foi o único construído por Joaquim Roriz em três passagens pelo Palácio do Buriti, em um total de oito anos.
Nada disso, porém, evitou que se tornasse quase inútil até os dias de hoje, sediando pouquíssimas partidas oficiais desde a sua inauguração. Foram 46 jogos em 24 anos, média de menos de dois por ano.




sábado, 28 de janeiro de 2023

ANIVERSARIANTES DO DIA 28 DE JANEIRO


Genivaldo Cosme Neves dos Anjos, o Mituca, está comemorando 57 anos nesse dia. Nasceu em 28 de janeiro de 1966, no Rio de Janeiro (RJ). Atuando como atacante ou meia-atacante, Mituca começou nas categorias de base do Taguatinga, sagrando-se campeão dos juniores no ano de 1984, ano em que também passou para o time de profissionais. Jogou no Taguatinga até o ano de 1987. Outro clube do DF que Mituca defendeu foi o Planaltina, em 1994.

Quem também está apagando mais uma velinha no dia de hoje é Sidney Costa Neves, o Sidney. Nasceu em 28 de janeiro de 1970, em Brasília (DF). Ponteiro que jogava tanto pela direita quanto pela esquerda, defendeu o Brasília no período de 1989 a 1991. Em 1992, atuou pelo Gama.

O mais novo dos aniversariantes do dia é Tcharles Augusto de Souza da Cunha, o Formiga, que nasceu em Brasília (DF), no dia 28 de janeiro de 1992. 
Começou na base do Gama e já tem a seguinte carreira: 2011 e 2012 - Gama-DF; 2012 - Ceilândia-DF; 2013 e 2014 - Brasiliense-DF; 2013 - Capital-DF; 2015 e 2016 - Gama-DF; 2016 a 2019 - Ceilândia-DF; 2018 - Brazlândia (Segunda Divisão do DF) e 2019 - Jequié-BA.
Sagrou-se campeão brasiliense em 2015, defendendo o Gama.

PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES!




sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

DUELO: BRASILIENSE x CEILÂNDIA



No próximo sábado, Brasiliense e Ceilândia farão mais um clássico do futebol do DF.
Fundado em 2000, neste mesmo ano o Brasiliense sagrou-se campeão da Segunda Divisão do DF. A partir de 2001, primeira vez do Brasiliense na divisão principal, o duelo aconteceu em todos esses anos.
O total de confrontos entre os clubes é de 49, considerando apenas o campeonato brasiliense de futebol.
É ampla a vantagem do Brasiliense sobre o Ceilândia. Senão, vejamos:

TOTAL DE JOGOS

49

VITÓRIAS DO BRASILIENSE

26

VITÓRIAS DO CEILÂNDIA

6

EMPATES

17

GOLS A FAVOR DO BRASILIENSE

75

GOLS A FAVOR DO CEILÂNDIA

40


A PRIMEIRA VEZ

A primeira vez que Brasiliense e Ceilândia se enfrentaram pelo campeonato brasiliense foi em 14 de março de 2001, no Estádio Abadião. Naquela ocasião, o Ceilândia venceu por 1 x 0, gol de Cassius.

CEILÂNDIA 1 x 0 BRASILIENSE
Data: 14 de março de 2001
Local: Abadião, Ceilândia (DF)
Árbitro: José de Caldas Souza e Iêdo Souza
Expulsão: Cassius, do Ceilândia
Renda: R$ 615,00
Público: 473 pagantes
Gol: Cassius, 86
CEILÂNDIA: Fabiano, Clayton, Gilson, Fausto e Magal; André Martins, Francinaldo (Diego), Marquinhos Bahia (Disson) e Bobby; Alex (Joacil) e Cassius. Técnico: Adelson de Almeida.
BRASILIENSE: Nei, Júlio César, Alan, Luiz Cláudio e Juninho Goiano; Zezé (Batista), Sidnei, Gustavo (Fábio Moura) e Rodrigo Jaú (Gilson); Weldon e Auecione. Técnico: Joãozinho.

INVENCIBILIDADES

O Ceilândia só voltaria a vencer o Brasiliense no ano de 2010, ano em que se sagrou campeão brasiliense pela primeira vez em sua história. No dia 11 de abril, no Abadião, vitória por 2 x 1, com dois gols de Cafu contra um de Vanderlei. Até isso acontecer, foram dezoito encontros, com doze vitórias do Brasiliense e seis empates.
O Ceilândia também venceu o jogo seguinte, em 24 de abril, o primeiro válido pela decisão do campeonato daquele ano: 3 x 1. Passaria, então, a mais uma série sem vitórias contra o Brasiliense: 10 jogos, com seis empates.
Essa série somente seria quebrada em 20 de fevereiro de 2016, no Abadião, com vitória do Ceilândia por 2 x 0.
O Ceilândia não vence o Brasiliense desde 2018. No dia 11 de março deste ano, venceu por 1 x 0. Depois disso, foram 11 jogos, com oito vitórias do Brasiliense e três empates.

OS MAIORES PLACARES

Apesar da ampla vantagem do Brasiliense sobre o Ceilândia, até o dia 12 de fevereiro de 2020 ainda não havia acontecido uma grande goleada na história do confronto. Nesse dia o tabu foi quebrado, com a goleada de 5 x 0 do Brasiliense sobre o Ceilândia.
Dois anos depois, no dia 13 de fevereiro de 2022, o Brasiliense goleou o Ceilândia, por 5 x 1.
A maior vitória do Ceilândia também aconteceu em 24 de abril de 2010, quando venceu por 3 x 1.

A ÚLTIMA VEZ

O último jogo entre Brasiliense e Ceilândia aconteceu no 9 de abril do ano passado, quando decidiram o Campeonato Brasiliense de 2022.

CEILÂNDIA 1 x 1 BRASILIENSE
Data: 9 de abril de 2022
Local: Abadião, Ceilândia (DF)
Árbitro: Maguielson Lima Barbosa.
Renda: R$ 6.272,00.
Público: 1.500 pagantes
Gols: Gabriel Pedra, 29 e Aldo, 67
CEILÂNDIA: Matheus Kayser, Pedro Medeiros, Gabriel Vidal (Crystian), Igor Ribeiro e China (Gleissinho); Werick, Cabralzinho, Tarta e Mirandinha (Hiwry); Hericlis (Romarinho) e Gabriel Pedra (Romário). Técnico: Adelson de Almeida.
BRASILIENSE: Edmar Sucuri, Andrezinho, Badhuga, Gustavo Henrique e Goduxo; Aldo, Ferrugem (Radamés) e Zotte (Railon); Luquinhas (Tobinha), Daniel Alagoano (Erick Daltro) e Marcão (Aloísio). Técnico: Celso Luiz Teixeira.

ESTÁDIOS

Nos 49 jogos entre Brasiliense e Ceilândia, 26 deles foram disputados no Abadião, na Ceilândia. Depois vem o Serejão, em Taguatinga, com 17. O Mané Garrincha está bem distante desses dois, com quatro jogos. Em outras duas ocasiões foram jogados no Rorizão, em 2002, e Bezerrão, em 2005.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

DUELO: GAMA x TAGUATINGA




A primeira rodada da 1ª Fase do Campeonato Brasiliense de Futebol, versão 2023, prevê a realização de um clássico histórico: Gama x Taguatinga.
Gama e Taguatinga foram fundados no mesmo ano: 1975. Em 1º de julho de 1975, o Pioneira Futebol Clube efetivou a mudança de nome para Taguatinga Esporte Clube. Poucos meses depois, mais precisamente em 15.11.1975, foi a vez do Gama ser fundado.
O Gama continua disputando o campeonato brasiliense até hoje. O Taguatinga paralisou suas atividades em 1999 e, depois de uma fusão com o C. A. Taguatinga, do Núcleo Bandeirante, retornou em 2018, foi vice-campeão da Segunda Divisão local e garantiu vaga na Primeira em 2019.
O Gama é dono do maior número de títulos de campeão brasiliense: 13. O Taguatinga foi campeão brasiliense em cinco oportunidades.
A partir de 1976, no primeiro campeonato de futebol profissional do DF, Gama e Taguatinga realizaram grandes duelos. E o que ficou para a história desse duelo foi o, por enquanto, predomínio do Taguatinga, senão vejamos:

TOTAL DE JOGOS

81

VITÓRIAS DO TAGUATINGA

29

VITÓRIAS DO GAMA

22

EMPATES

30

GOLS A FAVOR DO TAGUATINGA

91

GOLS A FAVOR DO GAMA

84


A PRIMEIRA VEZ

A primeira vez que Gama e Taguatinga se enfrentaram foi no dia 1º de maio de 1976, no ainda existente estádio Pelezão.
Com um gol de Bira, aos 36 minutos, o Taguatinga venceu a partida por 1 x 0. Jorge Aloise foi o árbitro do jogo, que teve renda de Cr$ 37.000,00. Maurício, do Taguatinga, foi expulso de campo.
As equipes formaram assim:
TAGUATINGA: Carlos José, Aldair (Elmo), Dão (Wanner), Dedinho e Chico; Douradinho, Nemias e Banana; Maurício, Bira e Dinarte. Técnico: Eurípedes Bueno.
GAMA: Noel, Bastos, Bill, Santana e Carlão; Dequinha, Almir e Galego; Carlinhos, Carlos Alberto e Zé Luiz. Técnico: Jaime dos Santos.

A ÚLTIMA VEZ

GAMA 0 x 0 TAGUATINGA
Data: 6 de fevereiro de 2022
Local: Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, Brasília (DF)
Renda: Portões Fechados
Árbitro: Rafael Martins Diniz
GAMA: Felipe Mosquete, Alex, Ferrugem, Hícaro Reis e Felipe Saturnino; Vitor (Pedrinho), Graxa e Welton; Abu (Gustavo Mesquita), Milla e Matheus Iacovelli (Lucas Silva). Técnico: Jonilson Veloso.
TAGUATINGA: Lucas Diniz, João Pedro, Gilson Somália, Daniel Felipe e Evanilson; Vena, Wesley e Luan Gontijo; Henrique (Jairo Balotelli), Wisman (Fabrício Teixeira) e Felipe (Foguinho). Técnico: Luiz Carlos Prima.

AS MAIORES GOLEADAS

Gama e Taguatinga sempre fizeram jogos equilibrados, com, geralmente, dois ou menos gols de diferença. Essa “regra” só foi quebrada duas vezes.
A primeira, em 3 de maio de 1998, quando o Gama goleou o Taguatinga, por 4 x 1.
A segunda, em 25 de janeiro de 2020, em outra goleada do Gama sobre o Taguatinga, por 5 x 2, sendo este o maior placar entre ambos.

A MAIOR SÉRIE DE JOGOS INVICTOS

Se considerarmos o período em que o Taguatinga estava na ativa e mais o último jogo entre eles, chegaremos ao total de 16 jogos que o Gama não perde. De 12 de dezembro de 1993 a 2 de maio de 1999 e de 24 de março de 2019 a 6 de fevereiro de 2022, foram onze vitórias do Gama e cinco empates.
Essa série de jogos sem derrota supera a alcançada pelo Taguatinga, de 19 de agosto de 1994 a 5 de junho de 1988: foram oito vitórias do Taguatinga e cinco empates.

ONDE FORAM REALIZADOS OS 81 JOGOS

Os 81 jogos entre Gama e Taguatinga foram disputados em cinco estádios do Distrito Federal. Serejão, em Taguatinga, e o Bezerrão, no Gama, foram os que mais receberam o duelo: 37 vezes. Pelezão e Mané Garrincha já receberam esse duelo em três oportunidades cada um. Em 2022, foi a primeira vez que Gama e Taguatinga jogaram no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, antigo campo do Defelê.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

GRANDES RESULTADOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Sobradinho empata com Atlético Mineiro no Mineirão - 1986



O jogo era contra o vice-líder do Grupo L do Campeonato Brasileiro de 1986, a fortíssima equipe do Atlético Mineiro, em pleno estádio Mineirão, no dia 25 de janeiro de 1987.
O Atlético Mineiro vinha de vitória sobre o Internacional, em Porto Alegre; o Sobradinho havia perdido para o Criciúma no interior de Santa Catarina.
Marcou a estreia de Déo de Carvalho como treinador do Sobradinho, em substituição a Bugue, que acertou sua transferência para o Ferroviário, de Tubarão (SC).
Era a penúltima participação do Sobradinho na competição. Já eliminado da terceira fase, ocupando a lanterninha do grupo, a partida contra o Atlético Mineiro serviria principalmente como preparação para a disputa do Campeonato Brasiliense de 1987, quando o Sobradinho estaria buscando o tricampeonato.
Déo traçou o esquema tático de utilizar quatro jogadores no meio de campo, com o objetivo de congestionar esse setor, conter o ataque adversário e sair do Mineirão com pelo menos um empate, considerado por todos como um excelente resultado.
E acabou se tornando um resultado para entrar na história do futebol do DF.
Terminando o jogo com apenas nove jogadores (dois foram expulsos) e contra os constantes erros do árbitro Aloísio Viug, o Sobradinho empatou em 1 x 1 com o Atlético Mineiro. Em alguns momentos da partida chegou a pressionar o adversário. Esse resultado foi considerado a maior “zebra” do teste 841 da Loteria Esportiva!
A pressão do Atlético Mineiro foi total, mas o Sobradinho soube defender-se bem e invariavelmente ficava com a bola para contra-atacar em velocidade.
No primeiro bom ataque do Sobradinho, Régis avançou pela esquerda, passou por Batista, mas Paulo Roberto acabou mandando a bola para escanteio. Filó cobrou e Rildo cabeceou para marcar.
Aos 35 minutos, Renato disputou uma bola na área com Gerônimo, jogou-se no gramado e pediu pênalti, sendo atendido prontamente pelo árbitro. Nelinho cobrou e perdeu! A bola bateu na mão de Bocaiúva e na trave, saindo por trás do goleiro do Sobradinho.
No segundo tempo, o Atlético Mineiro voltou a campo disposto a mudar o resultado. Bocaiúva continua tendo atuação de destaque, se tornando um dos melhores jogadores do Sobradinho em campo.
Aos 18 minutos, Arnaldo disputou uma bola com João Paulo, o centroavante caiu sozinho e o árbitro marcou pênalti. Os jogadores do Sobradinho cercaram o árbitro e ele expulsou Jamil, que nem havia reclamado. Depois da confusão, Nelinho cobrou e desta vez marcou.
Aos 30 minutos, aconteceu a segunda expulsão no Sobradinho. O jogador Régis recebeu um lançamento do meio de campo, avançou em velocidade e, quando ia concluir a gol, o árbitro marcou impedimento. O jogador perguntou a Aloísio Viug o que havia acontecido e ele, sem dar maiores explicações, mandou o atacante para fora de campo.
A ficha técnica desse jogo foi a seguinte:

ATLÉTICO MINEIRO 1 x 1 SOBRADINHO
Data: 25 de janeiro de 1987
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Aloísio Viug (RJ)
Renda: Cz$ 192.502,00
Público: 11.176 pagantes
Gols: Rildo, 28 e Nelinho (pênalti), 63
ATLÉTICO MINEIRO: Pereira, Nelinho, Batista (João Pedro), Luisinho e Paulo Roberto; Elzo (Vandinho), Everton e Zenon; Renato, João Paulo e Edivaldo. Técnico: Ilton Chaves.
SOBRADINHO: Bocaiúva, Chiquinho, Rildo, Arnaldo e Gerônimo; Zé Nilo, Michael, Filó e Wellington (Nilson); Régis e Jamil. Técnico: Déo de Carvalho.


Os gols desse jogo podem ser conferidos no link abaixo:



terça-feira, 24 de janeiro de 2023

CAMPANHAS DE TODOS OS CAMPEÕES BRASILIENSES DA PRIMEIRA DIVISÃO – 1960 a 2022


ANO

CLUBES

PG

J

V

E

D

GF

GC

SG

% Aprov.

1960

DEFELÊ

11

7

5

1

1

28

7

21

78,6%

1961

DEFELÊ

23

16

9

5

2

24

11

13

71,9%

1962

DEFELÊ

22

17

8

6

3

27

19

8

64,7%

1963

CRUZEIRO DO SUL

26

16

11

4

1

39

14

25

81,3%

1964-A

GUANABARA

18

12

7

4

1

28

18

10

75,0%

1964-P

RABELLO

15

8

7

1

0

18

4

14

93,8%

1965-A

PEDERNEIRAS

14

8

6

2

0

23

6

17

87,5%

1965-P

RABELLO

10

6

5

0

1

15

6

9

83,3%

1966

RABELLO

18

12

8

2

2

30

14

16

75,0%

1967

RABELLO

18

10

8

2

0

28

8

20

90,0%

1968

DEFELÊ

13

8

6

1

1

19

5

14

81,3%

1969

COENGE

38

23

16

6

1

55

16

39

82,6%

1970

GRÊMIO

23

17

10

3

4

25

18

7

67,6%

1971

COLOMBO

13

8

5

3

0

12

3

9

81,3%

1972

SERVIÇO GRÁFICO

18

15

5

8

2

22

10

12

60,0%

1973

CEUB

31

20

14

3

3

41

15

26

77,5%

1974

PIONEIRA

14

12

9

2

1

21

5

16

58,3%

1975

CAMPINEIRA

24

17

11

2

4

32

18

14

70,6%

1976

BRASÍLIA

23

14

10

3

1

29

7

22

82,1%

1977

BRASÍLIA

25

13

12

1

0

38

5

33

96,2%

1978

BRASÍLIA

27

15

12

3

0

37

6

31

90,0%

1979

GAMA

23

17

10

3

4

29

19

10

67,6%

1980

BRASÍLIA

44

25

19

6

0

64

7

57

88,0%

1981

TAGUATINGA

39

27

16

7

4

32

15

17

72,2%

1982

BRASÍLIA

36

29

12

12

5

28

19

9

62,1%

1983

BRASÍLIA

63

52

22

19

11

67

42

25

60,6%

1984

BRASÍLIA

41

31

16

9

6

53

25

28

66,1%

1985

SOBRADINHO

37

25

14

9

2

40

14

26

74,0%

1986

SOBRADINHO

29

21

11

7

3

25

14

11

69,0%

1987

BRASÍLIA

34

26

12

10

4

32

17

15

65,4%

1988

TIRADENTES

37

30

13

11

6

44

27

17

61,7%

1989

TAGUATINGA

50

29

12

11

6

31

20

11

86,2%

1990

GAMA

27

18

10

7

1

29

9

20

75,0%

1991

TAGUATINGA

48

32

18

12

2

39

13

26

75,0%

1992

TAGUATINGA

50

32

20

10

2

62

24

38

78,1%

1993

TAGUATINGA

55

44

21

13

10

65

47

18

62,5%

1994

GAMA

32

22

13

6

3

39

18

21

72,7%

1995

GAMA

53

30

15

11

4

36

13

23

58,9%

1996

GUARÁ

53

23

12

10

1

35

19

16

76,8%

1997

GAMA

43

22

13

4

5

45

19

26

65,2%

1998

GAMA

56

24

16

6

2

46

15

31

77,8%

1999

GAMA

52

22

15

7

0

44

13

31

78,8%

2000

GAMA

44

22

12

8

2

42

17

25

66,7%

2001

GAMA

39

22

12

3

7

34

19

15

59,1%

2002

CFZ

64

26

19

7

0

58

14

44

82,1%

2003

GAMA

35

15

10

5

0

29

11

18

77,8%

2004

BRASILIENSE

34

15

10

4

1

38

12

26

75,6%

2005

BRASILIENSE

37

16

11

4

1

37

17

20

77,1%

2006

BRASILIENSE

35

14

11

2

1

29

9

20

83,3%

2007

BRASILIENSE

31

14

9

4

1

32

16

16

73,8%

2008

BRASILIENSE

30

14

9

3

2

28

12

16

71,4%

2009

BRASILIENSE

50

22

15

5

2

41

11

30

75,8%

2010

CEILÂNDIA

34

22

9

7

6

23

22

1

51,5%

2011

BRASILIENSE

46

22

13

7

2

36

14

22

69,7%

2012

CEILÂNDIA

36

17

11

3

3

30

13

17

70,6%

2013

BRASILIENSE

41

19

12

5

2

22

7

15

71,9%

2014

LUZIÂNIA

32

17

9

5

3

15

6

9

62,7%

2015

GAMA

32

16

10

2

4

18

8

10

66,7%

2016

LUZIÂNIA

37

17

10

7

0

26

10

16

72,5%

2017

BRASILIENSE

37

17

11

4

2

31

15

16

72,5%

2018

SOBRADINHO

33

17

10

3

4

24

16

8

64,7%

2019

GAMA

45

17

14

3

0

34

9

25

88,2%

2020

GAMA

46

17

15

1

1

57

14

43

90,2%

2021

BRASILIENSE

46

16

15

1

0

42

7

35

95,8%

2022

BRASILIENSE

33

17

10

3

4

34

16

18

64,7%


A – Amador
P - Profissional