Antes de ser treinador, foi jogador, atuando em times
de Barra Mansa e Nova Iguaçu, no juvenil do Bangu entre 1939 e 1941 e, por
último, Independente, do subúrbio carioca, no qual encerrou sua carreira de
jogador, isso por volta de 1948.
Passados alguns anos, em 1955, ingressou na Escola
Nacional de Educação Física e Desportos, onde, após um curso de quatro anos,
recebeu o diploma de Técnico de Futebol, em uma turma que contava com Duque,
Paulo Emílio e outros.
O seu primeiro clube como treinador foi o Campo
Grande, do Rio de Janeiro, em 1959.
Depois foi auxiliar do grande treinador Zezé Moreira, no
Fluminense, em 1961.
Deixando o clube carioca, foi dirigir, no ano
seguinte, o Taubaté, de São Paulo, substituindo Aymoré Moreira.
Do interior paulista seguiu para Minas Gerais, onde
orientou o time do Itaú Esporte Clube.
Regressou à Guanabara, assumindo a direção técnica do
Madureira, em 1963. Neste mesmo ano, foi para o futebol cearense, a fim de
treinar o Ceará S. C., onde conquistaria o título de campeão cearense.
Em 1964 foi para o Paraguai, ser técnico do Olimpia, de
Assunção, retornando em seguida para o Ceará S.C., sendo vice-campeão em 1965.
Dirigiu o Formiga, de Minas Gerais, clube da Divisão
Extra e, no dia 23 de fevereiro de 1967, foi contratado pelo Rabello, de
Brasília, para dirigir a sua equipe de profissionais. O contrato de Samuel
Lopes com o Rabello foi o maior registrado no futebol brasiliense até então.
Sua estreia à frente do Rabello aconteceu no empate em
1 x 1 com o Atlético Goianiense, no dia 19 de março de 1967.
No dia 14 de abril, Samuel Lopes viajou com a
delegação do Rabello rumo a Belém (PA), onde começaria sua excursão por
gramados do Norte e Nordeste do Brasil. Foi a primeira excursão de um clube
brasiliense ao norte do Brasil.
Com a finalidade de arrecadar fundos para dar
continuidade às obras de acabamento do Estádio Nacional de Brasília, a
Federação Desportiva de Brasília convidou o Santos para um amistoso no dia 25
de maio de 1967. Foi uma grande festa em Brasília, com o estádio lotado. O
técnico da seleção brasiliense foi Samuel Lopes.
No dia 18 de junho de 1967, Juvenal Francisco Dias
assinou contrato para ser o novo técnico do Rabello, em substituição a Samuel
Lopes, que deixou o clube dois dias antes sem dizer os motivos que o levaram a
tomar tal decisão.
Chegou a ser também árbitro de futebol.
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