segunda-feira, 28 de setembro de 2015

BATE BOLA COM JONHES



Nosso entrevistado da vez é o ex-atacante Jonhes, que está aniversariando no dia de hoje. Atualmente no Japão, Jonhes falou um pouco de sua carreira como jogador e agora como treinador.


Para começar, diga o seu nome completo.
Jonhes Elias Pinto dos Santos.

Qual o local e a data de seu nascimento? 
Goiânia (GO), 28 de setembro de 1979, mas vim para Brasília com dois anos de idade.

Onde e quando começou a jogar futebol? 
Em uma escolinha de futebol na Vargem Bonita, próximo do Núcleo Bandeirante, quando eu tinha uns dez anos de idade.

Quem foi seu primeiro treinador? Quem mais o incentivou a continuar na carreira de jogador de futebol?
Meu primeiro treinador foi o Walter, morador da Vargem Bonita mesmo. Meu pai sempre quis que eu jogasse, mas as dificuldades sempre foram grandes, então, minha tia Margarida, que tinha melhor condição financeira, me ajudava com o pagamento de passagem e mensalidade.

Conte um pouco de sua trajetória no futebol, citando os clubes e os anos em que jogou.
Depois dessa escolinha na Vargem Bonita, fui para o infantil do Guará, com o folclórico treinador "Véi Adelino". Joguei no infantil e depois juvenil pela ASCON - Associação dos Servidores do CNPq. Após esse período, tive que sair do clube para começar a trabalhar, passando a jogar somente no futebol amador. 
Sempre me destacava nos campeonatos e o time que eu jogava resolveu participar da Segunda Divisão profissional do DF de 2001, com o nome de Armagedon Metropolitana. Fiz um bom campeonato, fui vice-artilheiro e me levaram para o Paraguai, onde eu deveria jogar no Deportivo Luqueño. Fiquei lá por cerca de um mês, mas o empresário que me levou disse que não houve acerto e retornamos.
Voltando à Brasília, fui para o CFZ, onde o treinador era Reinaldo Gueldini, em seu primeiro ano em Brasília. Fomos campeões invictos em 2002. Tive poucas oportunidades, pois o time tinha muitos bons atacantes como Tiano, Schwenck e Rodrigão, entre outros. A partir daí, comecei, como todo jogador de Brasília com poucas opções de mercado e calendário, a pular de clube em clube no DF. 
Joguei no Bandeirante em 2003, ano em que também ajudei a UPIS, de Brasília, a vencer o Campeonato Brasileiro de Futebol Universitário, em Vila Velha-ES, tornando-me artilheiro da competição, com seis gols em seis jogos. No final do ano, fui eleito “Revelação” do campeonato brasiliense de 2003 em votação feita pelo Correio Braziliense.
Tive um maior destaque no Ceilândia, onde fiquei por três anos (2004 a 2006, sendo vice-campeão em 2005 e artilheiro do campeonato de 2006). Ainda em 2005, disputei a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Gama, onde fiz minha estreia no dia 23 de abril e saí de campo com uma fratura no tornozelo direito. Retornei em 15 de julho de 2005. Logo depois, fui emprestado ao Treze, de Campina Grande (PB) para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série C. Marquei o gol da vitória de 1 x 0 sobre o ABC, de Natal (RN), com a cabeça enfaixada depois de receber 15 pontos; a classificação para as quartas-de-final veio através do desempate na cobrança de pênaltis, quando eu cobrei o último e decisivo. 
Nota: mais detalhes sobre esse jogo podem ser conferidos no link abaixo:


Disputei o campeonato brasiliense de 2007 pelo Brasiliense, quando conquistamos o título. Fiz uma boa Série B no mesmo ano (ainda pelo Brasiliense) e fui para a Coréia do Sul (onde joguei no Pohang Steelers, na temporada 2007/2008), China (Tianjin Teda FC - 2008/2009) e Romênia (Unirea FC Auba Iulia, em 2009). Voltei ao Brasil para jogar no Fortaleza, no início de 2010.
No link abaixo, um gol de Jonhes, defendendo o Fortaleza, sobre o Boca Juniors, da Argentina, em 2010.


Outro gol de Jonhes pelo Fortaleza, desta vez contra o Tigres, pela Copa do Brasil de 2010, pode ser conferido no link abaixo:


Em julho de 2010, retornei à Brasília, depois que fui contratado pelo Gama para disputar a Série C do Campeonato Brasileiro. 
Ainda joguei no CFZ em 2011, no Sobradinho em 2012 (Primeira Divisão) e Brasília (Segunda Divisão, ajudando o clube a subir para a Primeira) e 45 minutos no Brazlândia, em 2013. Com alguns problemas físicos e pessoais, parei de jogar em 2012.

Quais os títulos que conquistou no futebol, tanto em Brasília quanto fora dela? 
Campeão brasiliense em 2002, pelo CFZ, e em 2007, pelo Brasiliense. 
Campeão em 2007 da K-League (campeonato nacional da Coréia do Sul), pelo Pohang Steelers.
Campeão cearense de 2010, pelo Fortaleza.

Onde e quando encerrou a carreira de jogador? 
Considero que parei de jogar em novembro de 2012 quando ajudamos o Brasília a subir para a Primeira Divisão. Depois disso cheguei a jogar 45 minutos pelo Brazlândia, em 2013, a pedido do meu amigo Marcos Soares, que era treinador na ocasião, mas não pude continuar.

Depois que encerrou a carreira de jogador, exerceu alguma atividade relacionada ao futebol, tais como treinador, dirigente de clube, árbitro de futebol, massagista, preparador físico etc.? 
Mesmo quando ainda jogava no início da carreira eu já fazia Educação Física na Faculdade Católica e treinava a escolinha de futsal do colégio La Salle e do Águas Claras F. C. e isso despertou o interesse de ser treinador. Após parar de jogar, fui convidado pelo Gauchinho, que era o técnico do Brasília na época, para ser seu auxiliar. Aceitei e logo chegamos à final do campeonato de 2013, onde tivemos a honra de inaugurar o novo Estádio Nacional Mané Garrincha, perdendo a final, mas foi ótimo para o clube, com todos os objetivos alcançados. Fiquei até 2014 e já com o Marcos Soares saímos invictos. Por situações próprias do futebol, logo apareceu a oportunidade de ir para o Brasiliense e lá fiquei como auxiliar e depois como treinador principal.
Após minha saída do Brasiliense, procurei aperfeiçoamento no Curso de Formação de Treinadores promovido pela CBF na Granja Comary, no Rio de Janeiro, e desde agosto encontro-me no Japão, na cidade de Higashikawa, onde estou trabalhando como orientador esportivo, mais conhecido como Sports Exchange Advisor (SEA).
Fui o único profissional do Brasil a ter a oportunidade de trabalhar em instituições esportivas e secretarias de esportes regionais na disseminação do futebol, uma enorme chance de abrir portas no futebol asiático. Essa atividade, que terá a duração de um ano, com possibilidade de renovação, surgiu depois que fui indicado pela Assessoria Internacional do Governo Federal para a Embaixada do Japão. Após a indicação, passei por um processo seletivo, sendo o único brasileiro a figurar no projeto da prefeitura da cidade japonesa.
Irei comandar atividades nas escolas e universidades e poderei realizar diversas funções envolvendo o futebol, tais como: assistência a atividades esportivas realizadas pelo contratante, assistência ao treinamento esportivo de atletas locais promissores, assistência ao treinamento esportivo de escolares ou membros da comunidade local, assistência e participação no planejamento dos eventos esportivos realizados pelas organizações competentes, além de outras funções determinadas pelo contratante.
Antes de ir para o Japão, procurei investir no aprimoramento e na busca de novos horizontes para a minha carreira de treinador, realizando estágio no Bayern Munich, em outubro de 2013, e um curso na Juventus Soccer School International, em outubro de 2014.
Completando meu currículo, graduei-me em Educação Física pela Faculdade Albert Einstein, do DF, e fiz Pós-Graduação em Futebol e Futsal pela mesma Albert Einstein.

Qual sua opinião sobre o futebol de Brasília, sabidamente um futebol que não é valorizado pela imprensa brasileira? 
O futebol de Brasília sofre com o aspecto cultural da cidade, que respira política e economia. Em Brasília seu filho nasce e você fala para ele que tem que estudar para passar num concurso público, enquanto nas demais cidades o grande sonho dos pais e filhos é serem jogadores. Apesar disso temos muita gente apaixonada pelo esporte e que sonha em viver apenas dele. Temos excelentes jogadores, assim como em outros centros, apenas não são explorados e nem trabalhados. Tivemos grandes jogadores de nível nacional e internacional que saíram daqui. Muitos ninguém conhece e nem mesmo sabem como fizeram para conseguir, pois as notícias de Brasília não são interessantes para o resto do País. Precisamos voltar a ter clubes nas séries A e B do Campeonato Brasileiro, para termos o respeito nacional. Isso não tem como comprar, você conquista com planejamento e muito trabalho em conjunto.

O que o futebol de Brasília tem de fazer para se tornar um dos melhores do Brasil?
É triste para nós que somos filhos desse futebol, ver essa situação. Infelizmente não vejo melhoras a curto prazo, pois precisamos de planejamento em todos os setores. Penso que temos que parar de procurar culpados, os clubes apontam a federação, mas também não se preocupam em profissionalizar. Os dirigentes, na sua grande maioria, não são qualificados para tal função. Na federação, da mesma forma, faltam profissionais com qualificação e certificação. Hoje temos uma nova safra de treinadores vindo por aí, muito boa, pessoas que estão hoje a frente dos clubes e dos dirigentes em se tratando de busca de qualificação e conhecimento, exemplo: Marcos Soares, Túlio Lustosa, Gabriel Magalhães, Rafael Toledo, Jair, Luiz Carlos, eu é claro, entre outros, já antigos e bons treinadores. Os atletas também tem sua parcela de culpa, precisam ser mais profissionais em todos os sentidos da palavra. A imprensa, por sua vez, tem papel fundamental nesse processo, não só em apontar falhas, como mostrar nossas virtudes também, valorizando mais nosso produto. Assim, a imprensa de fora de Brasília vai reproduzir esse reflexo.

Você acredita que a inauguração do novo Mané Garrincha trará evolução ao futebol brasiliense? 
Antes da inauguração até cheguei a pensar, mas agora vejo que não somou nada, pelo contrário, gerou foi mais transtornos, pois os clubes não têm condições de abrigarem seus jogos lá e nem o governo e nem a federação dão algum tipo de subsídio. É como você ter uma Ferrari e não ter dinheiro para colocar gasolina, e ainda tem que emprestá-la para quem tem dinheiro andar, mas ela é sua (risos).

Você considera que os grandes jogadores do futebol de Brasília tem categoria suficiente para atuar em qualquer clube do Brasil? 
Nós temos alguns jogadores que chegaram a jogar em grandes clubes ou em grandes competições e outros que tem condições sim para isso, mas devido à falta de estrutura, oportunidade e às vezes necessidade financeira, ficam pelo meio do caminho e acabam no futebol amador.

Se você fosse formar a Seleção Brasiliense de Todos os Tempos, quais seriam os onze jogadores que formariam a equipe titular e os onze que seriam reservas imediatos?
Essa é difícil, pois não tenho boa memória. Vou falar de alguns mais recentes e adotando o critério de participação no Campeonato Brasiliense:
Goleiros: Ronaldo Aranha e Donizete
Laterais Direito: Paulo Henrique e Patrik
Laterais Esquerdo: Augusto e Kaká
Zagueiros: Nem, Jairo, Gerson e Padovani
Volantes: Coquinho, Deda, Pituca e Agenor 
Meias: Rodriguinho, Iranildo, Allann Delon e Maninho 
Atacantes: Cassius, Joãozinho e Jonhes.

Quais foram os três melhores treinadores do futebol de Brasília com quem você pôde trabalhar? 
Reinaldo Gueldini, Mauro Fernandes e Roberto Fernandes.

E os três melhores dirigentes? 
Ricardo Freitas, Paulo Henrique e Vilson de Sá.

Dá para se falar que existem grandes rivalidades no futebol de Brasília? 
No passado existiu muito mais, agora a maior ainda é Brasiliense x Gama 

Você tem aquele jogo que considera inesquecível? 
A gente sempre tem vários jogos inesquecíveis, mas vou citar um, não tão importante, mas foi marcante na minha vida. Bandeirante e Sobradinho, jogo de abertura do Campeonato Brasiliense de 2003, no dia 19 de janeiro, no Rorizão. Eu estava no banco de reservas do Bandeirante. Estávamos perdendo de 3 x 0. Com uns 20 minutos do segundo tempo, o treinador Nilson Ramos me chamou. Quando esperava a bola parar, para entrar em campo, tomamos o quarto gol. Meu primeiro toque na bola foi para dar o reinício do jogo. Logo em seguida eu fiz dois gols, dei um passe para Mário Zan marcar o outro aos 45 minutos do 2º tempo e nos acréscimos, marquei mais um gol, empatando o jogo. Foi incrível, muito raro acontecer isso e na ocasião o goleiro do Sobradinho era o Tobias.

Esqueça um pouco a modéstia e fale de suas características dentro de campo. 
Eu não tenho vaidade nenhuma em falar de minhas características. Eu sempre fui um jogador limitado tecnicamente, mas sempre tive muita coragem e personalidade para jogar. Sabia das minhas limitações, então procurava explorar o que tinha de melhor, que era o bom porte físico e um excelente cabeceio. 

Quem era o seu ídolo no futebol? Teve oportunidade de estar em um campo de futebol ao lado dele? 
Toda criança tem vários ídolos, mas na época que começava a entender mais do futebol, o Túlio Maravilha estava no Botafogo e meu pai era botafoguense doente. Então, até pela posição de goleador, passei a admirá-lo. Tempos depois, em 2003, estava eu disputando artilharia do campeonato de Brasília com ele, eu no Bandeirante e Túlio no Brasiliense. Por sinal, fiz somente um gol a menos que ele nesse campeonato: 7 x 8 (risos).

ACERVO ICONOGRÁFICO

No Ceilândia

No Brasiliense

No Pohang Steelers

No Pohang Steelers, com Andrezinho


No Tianjin Teda, da China

No Fortaleza

Fortaleza campeão

No CFZ

No Sobradinho

No Brasília

Treinador no Brasiliense


Curso na CBF

Na CBF, com Pedrinho

Na CBF, com Sangaletti e David

Estágio no Bayern Munich, com Pep Guardiola

Na Juventus School




domingo, 27 de setembro de 2015

A SELEÇÃO BRASILIENSE DE TODOS OS TEMPOS


Na opinião de Antônio Lírio Farneze




Antônio Lírio Farneze, ou simplesmente Farneze, nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 26 de março de 1938. Quem teve oportunidade de vê-lo atuando na década de 60 o considera um dos melhores jogadores do futebol brasiliense. Atuou no futebol de Brasília de 1960 a 1972, tanto na posição de quarto-zagueiro quanto na de volante.
Solicitado a formar sua Seleção Brasiliense de Todos os Tempos, esta seria a formação de Farneze: 
Gonçalinho, Aderbal ou Didi, Mello, Bimba e Wilson Godinho; 
Zé Maria, João Dutra e Beto Pretti; 
Sabará, Invasão e Raimundinho.
O craque desse time, na sua opinião, seria Gonçalinho.
O melhor técnico com quem trabalhou foi Didi de Carvalho.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

JOGOS INUSITADOS: GUANABARA x HENRIETTE


O campeonato brasiliense de 1967 sofreu uma série de paralisações em consequência dos processos em julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Desportiva de Brasília.
Para não ficarem inativos por muito tempo, vários clubes do Distrito Federal acertaram a realização de amistosos no período de paralisação.
Até aqueles que não disputavam mais o campeonato brasiliense de profissionais aproveitaram-se dessa trégua.
Foi o caso da Associação Atlética Guanabara, que tinha disputado pela última vez um jogo pelo campeonato brasiliense (de amadores) no ano de 1965. Mesmo encontrando-se inativo, recebeu o Henriette, que era campeão da Liga de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Eis os dados desse jogo:

GUANABARA 7 x 4 HENRIETTE
Data: 1º de outubro de 1967
Local: Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Ivan Campos
Renda: NCr$ 150,00
Gols: Paulinho (4), Léo (2) e Juracy (pênalti) para o Guanabara e Tutuca (2), Malhado e Arley para o Henriette
Guanabara: Pena, Murilo, Sabará, Veran e Juracy; Bolinha e Dazinho (Alcenir); Terêncio (Jura), Wilson (Junior), Paulinho e Léo.
Henriette: Miltinho, Alcir, Roberto, Maninho e Augusto; Jorge (Tadeu) e Marcelino (Manuel); Tutuca, Malhado, Arley e Roberto.



terça-feira, 22 de setembro de 2015

TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Samuel Lopes


Samuel Lopes foi jogador do Bangu entre 1939 e 1941 e chegou a ser também árbitro de futebol. O seu primeiro clube como treinador foi o Campo Grande, do Rio de Janeiro, em 1959.
Era professor diplomado pela Escola Nacional de Educação Física e técnico de futebol desde 1959, sendo, nessa época, auxiliar do grande treinador Zezé Moreira no Fluminense. Dirigiu em seguida o Taubaté (SP), Itaú (MG), Madureira (RJ), indo em 1963 para o Ceará S.C., onde conquistaria o título de campeão cearense. 
Em 1964 foi para o Paraguai, ser técnico do Olimpia, retornando em seguida para o Ceará S.C., sendo vice-campeão em 1965. Por último, dirigiu o Formiga, de Minas Gerais, clube da Divisão Extra.
No dia 23 de fevereiro de 1967, o Rabello contratou o técnico Samuel Lopes para dirigir a sua equipe de profissionais. O contrato de Samuel Lopes com o Rabello foi o maior registrado no futebol brasiliense até então.
Sua estreia à frente do Rabello aconteceu no empate em 1 x 1 com o Atlético Goianiense, no dia 19 de março de 1967.
No dia 14 de abril, Samuel Lopes viajou com a delegação do Rabello rumo a Belém (PA), onde começaria sua excursão por gramados do Norte e Nordeste do Brasil. Foi a primeira excursão de um clube brasiliense ao norte do Brasil.
Com a finalidade de arrecadar fundos para dar continuidade às obras de acabamento do Estádio Nacional de Brasília, a Federação Desportiva de Brasília convidou o Santos para um amistoso no dia 25 de maio de 1967. Foi uma grande festa em Brasília, com o estádio lotado. O técnico da seleção brasiliense foi Samuel Lopes.
No dia 18 de junho de 1967, Juvenal Francisco Dias assinou contrato para ser o novo técnico do Rabello, em substituição a Samuel Lopes, que deixou o clube dois dias antes sem dizer os motivos que o levaram a tomar tal decisão.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O 21 DE ABRIL NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: 1967


Da mesma forma que em alguns anos o 21 de abril foi comemorado com a promoção de grandes eventos, em outros não houve a mesma preocupação por parte da direção do futebol brasiliense.
Assim, no ano de 1967, o 21 de abril quase passou em branco. Se não fosse o amistoso entre Guará e Cruzeiro, ambos de Brasília, a data não seria lembrada.
No dia 21 de abril de 1967, em comemoração ao 7º aniversário de Brasília, Guará e Cruzeiro disputaram um simples amistoso, que apresentou os seguintes dados técnicos:

GUARÁ 2 x 1 CRUZEIRO
Estádio de Brasília
Árbitro: Gilberto Nahas
Gols: Paulada, 19; Guairacá, 32 e Otávio, 89
Guará: Alcides, Mabinho, Noel, Eduardo e Aderbal; Heitor e Ely (Axel) (Moacir); Guairacá (Luís Carlos), Otávio, Paulinho Castelo Branco (Walmir) e Cândido (Arnaldo).
Cruzeiro: Waldemar, Juca, Grover, Maninho (Zezão) e Elinho; Alencar e Adilson; Zezinho, Moisés, Paulada e Luciano (Luiz).

domingo, 20 de setembro de 2015

CAMPEONATO BRASILIENSE DE INFANTIS - 1996


PARTICIPANTES:

1. AABB
2. ASBAC
3. ASMEC
4. ASSEFE
5. BRASÍLIA
6. BRAZLÂNDIA
7. CANDANGOS
8. CEILANDENSE
9. DM
10. ESTRELINHA
11. GAMA
12. GUARÁ
13. JUVENTUDE
14. MINAS BRASÍLIA
15. TAGUATINGA
16. TIRADENTES

A primeira rodada foi disputada no dia 14 de setembro de 1996.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DA PRIMEIRA FASE

CHAVE “A”

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
ESTRELINHA
7
6
1
0
18
2
16
19
AABB
7
5
2
0
10
1
9
17
ASSEFE
7
4
2
1
12
4
8
14
DM
7
4
0
3
10
7
3
12
TIRADENTES
7
4
0
3
9
16
-7
12
JUVENTUDE
7
2
0
5
5
15
-10
6
TAGUATINGA
7
2
0
5
7
17
-10
6
BRASÍLIA
7
1
1
5
3
12
-9
4

CHAVE “B”

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
ASBAC
7
6
1
0
32
3
29
19
GAMA
7
4
3
0
24
6
18
15
GUARÁ
7
4
2
1
12
7
5
14
MINAS BRASÍLIA
7
3
2
2
13
9
4
11
ASMEC
7
3
1
3
19
11
8
10
CEILANDENSE
7
2
1
4
4
10
-6
7
CANDANGOS
7
0
1
6
3
22
-19
1
BRAZLÂNDIA
7
0
1
6
1
40
-39
1

Para a Segunda Fase foram classificados os quatro primeiros colocados de cada grupo, formando duas novas chaves.
A primeira rodada foi disputada no dia 10 de novembro de 1996.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DA SEGUNDA FASE

CHAVE “C”

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
ASSEFE
3
2
1
0
10
4
6
7
GAMA
3
1
1
1
7
3
4
4
ESTRELINHA
3
1
0
2
7
11
-4
3
MINAS BRASÍLIA
3
1
0
2
4
10
-6
3

CHAVE “D”

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
ASBAC
3
2
0
1
5
1
4
6
AABB
3
1
2
0
3
2
1
5
GUARÁ
3
1
1
1
4
7
-3
4
DM
3
0
1
2
1
3
-2
1

SEMIFINAIS

01.12.1996
ASBAC 2 x 1 Gama
ASSEFE 1 x 1 AABB (na prorrogação: 0 x 0)

FINAL

08.12.1996
ASBAC 1 x 0 ASSEFE

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
ASBAC
12
10
1
1
40
5
35
31
ASSEFE
12
6
4
2
23
10
13
22
AABB
11
6
5
0
14
4
10
23
ESTRELINHA
10
7
1
2
25
13
12
22
GAMA
11
5
4
2
32
11
21
19
GUARÁ
10
5
3
2
16
14
2
18
MINAS BRASÍLIA
10
4
2
4
17
19
-2
14
DM
10
4
1
5
11
10
1
13
TIRADENTES
7
4
0
3
9
16
-7
12
10º
ASMEC
7
3
1
3
19
11
8
10
11º
CEILANDENSE
7
2
1
4
4
10
-6
7
12º
TAGUATINGA
7
2
0
5
7
17
-10
6
13º
JUVENTUDE
7
2
0
5
5
15
-10
6
14º
BRASÍLIA
7
1
1
5
3
12
-9
4
15º
CANDANGOS
7
0
1
6
3
22
-19
1
16º
BRAZLÂNDIA
7
0
1
6
1
40
-39
1

Artilheiro: Ricardo Ramos e Côrte, da ASBAC, e Igor Baima Costa Cabral, da ASSEFE, com onze gols em onze jogos.

Goleiro menos vazado: Adriano Soares Dias Freire, da AABB, que sofreu um gol em seis jogos.

Taça Disciplina: AABB
Total de cartões vermelhos: 45
Total de atletas inscritos: 395.