Esta edição da Copa do Brasil contou com a presença de 64 equipes.
O Brasiliense estreou no Grupo 8 no dia 21 de fevereiro de 2007, enfrentando o
Barra do Garças F. C., no Estádio Zeca Costa, em Barra do Garças (MT).
O Brasiliense não deu chances ao seu adversário e eliminou o Barra após aplicar
o placar de 4 x 1.
O Brasiliense abrir o placar através de Jonhes, aos 21 minutos. Ainda no 1º
tempo, aos 30 minutos, o clube de Taguatinga aumentou para 2 x 0, com Dimba. No
segundo tempo, Pedro Paulo, aos 21, e Padovani, aos 25, ampliaram para 4 x 0.
Aos 33, Fernando marcou o gol de honra do Barra.
Com a vitória, o Brasiliense eliminou a partida de volta, e avançou para a segunda
fase da Copa do Brasil. Seu adversário seria o Juventude, de Caxias do Sul (RS),
que havia eliminado a Ferroviária, de Araraquara (SP).
O público do jogo foi de 1.568 pagantes, que proporcionaram a renda de R$ 13.180,00.
Sob a arbitragem de Marcos Rossi Fernandes, de Goiás, as equipes atuaram assim:
Barra: Santos, Biro, Taroba (Ortega), Nei, Vladimir e Fernando, Robertinho, Gil
(Lenon) e Paulista (Jarlei); Duduzinho e Cafu. Técnico: Nei César.
Brasiliense: Guto, Patrick, Ailson, Padovani e Rodriguinho; Coquinho (Toni), Carlos
Alberto e Rafael Toledo; Warley (Pedro Paulo), Jonhes e Dimba (Adrianinho). Técnico:
Roberto Fernandes.
No dia 14 de março de 2007, no Estádio Serejão, em Taguatinga, o Brasiliense não
conseguiu sair do 0 x 0 diante do Juventude, no jogo de ida da 2ª fase da Copa do
Brasil. No 1º tempo, o Brasiliense atuou melhor e desperdiçou uma série de oportunidades
de definir o jogo. Na etapa complementar, foi a vez do Juventude atuar melhor,
mas não aproveitou a chance de sair de Brasília sem a necessidade do jogo de volta.
Desfalcado de sua dupla titular de ataque, Dimba e Warley, contundidos, o Brasiliense
começou a partida com apenas um atacante, Jonhes.
Eis os dados do jogo:
BRASILIENSE 0 x 0 JUVENTUDE
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Renda: R$ 10.105,00
Público: 1.919 pagantes e 560 não pagantes
Brasiliense: Guto, Patrick, Ailson, Padovani e Rodriguinho (Antônio); Coquinho,
Agenor (Maia), Adrianinho (Kabrine); Carlos Alberto e Allann Delon; Jonhes. Técnico:
Roberto Fernandes.
Juventude: Michel Alves, Michel, Fabrício, Ricardo e Márcio Azevedo; Júlio César
(Wescley), Radamés, Fábio Rosa (Veiga) e William; Da Silva e Tadeu (Lauro). Técnico:
Ivo Wortman.
Uma semana depois, 21 de março de 2007, o Brasiliense foi até o Estádio Alfredo
Jaconi, em Caxias do Sul (RS), para enfrentar o Juventude, no jogo de volta.
Quando a partida começou, os times demonstraram que o placar de 0 x 0 dificilmente
se repetiria.
Logo aos 8 minutos, Allann Delon inaugurou o placar para o Brasiliense. Quando o
Brasiliense começava a dominar o jogo, o Juventude empatou, aos 15 minutos, com
um gol de Alex Alves.
Aos 41 minutos, o Brasiliense voltou a ficar na frente do placar, com outro gol
de Allann Delon.
No segundo tempo, aos dez minutos, o Juventude empatou, com um gol de William.
O jogo passou, então, a não ter lances de muito perigo. O Brasiliense passou a administrar
o placar, enquanto o Juventude, desorganizado, não conseguiu articular nada que
pudesse exercer pressão sobre seu adversário.
Aos 40 minutos, o lateral Patrick fez belíssima jogada pela direita, driblou dois
marcadores, além do goleiro Michel Alves, e fez um golaço, dando números finais
ao jogo: 3 x 2.
O próximo adversário do Brasiliense seria o Cruzeiro, de Belo Horizonte (MG).
Paulo Henrique de Godoy Bezerra, de Santa Catarina, foi o árbitro do jogo, que
teve público de 5.045 pagantes, com renda de R$ 47.380,00.
O Brasiliense atuou com Guto, Patrick, Ailson, Padovani e Rodriguinho; Coquinho,
Carlos Alberto, Agenor e Adrianinho (Pedro Paulo); Allan Delon (Warley) e Dimba
(Maia). Técnico: Roberto Fernandes.
O Juventude foi eliminado jogando com Michel Alves, Michel, Fabrício, Wescley e
Márcio Azevedo; Júlio César (Tadeu), Radamés, Lauro e William (Juliano); Da Silva
(Cristiano) e Alex Alves. Técnico: Ivo Wortman.
O Brasiliense só voltou a atuar na Copa do Brasil quase um mês depois de seu
último jogo. No dia 18 de abril, conseguiu um excelente resultado ao vencer o
Cruzeiro, por 1 x 0, em pleno Estádio Mineirão, em Belo Horizonte.
O volante Agenor foi o autor do gol da vitória, logo aos sete minutos de jogo, ao
aproveitar um cruzamento na área e marcar de cabeça.
Mesmo com as substituições promovidas pelo técnico Paulo Autuori, o Cruzeiro
não conseguiu nada de positivo no jogo, amargando a derrota em casa.
Um público de 14.180 pessoas compareceu ao estádio, deixando nas bilheterias a
arrecadação de R$ 158.922,50.
William Marcelo Souza Nery, do Rio de Janeiro, foi o árbitro do jogo e as
equipes atuaram com essas formações:
Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Luizão, Gladstone e Fábio Santos (Thiago Heleno); Paulinho
Dias, Léo Silva, Leandro Domingues (Fellype Gabriel) e Maicosuel (Rômulo); Guilherme
e Araújo. Técnico: Paulo Autuori.
Brasiliense: Guto, Patrick, Ailson, Padovani e Rodriguinho; Coquinho (Ademar), Agenor,
Carlos Alberto e Allan Dellon (Adrianinho); Dimba (Catatau) e Warley. Técnico: Roberto
Fernandes.
O jogo de volta, no dia 25 de abril, no Estádio Serejão, foi um sufoco terrível
para o Brasiliense. Mas o Brasiliense mostrou determinação e eliminou outro time
da Série A do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro.
O Brasiliense começou melhor a partida, tentando aproveitar-se do nervosismo dos
mineiros. Mas foi o Cruzeiro que saiu na frente. Aos 19 minutos, Fábio Santos cruzou
da esquerda e Guilherme desviou. A bola bateu em Padovani antes de balançar a rede.
No entanto, o Brasiliense buscou o empate logo na sequência. Aos 21min, Warley recebeu
cruzamento de Patrick e obrigou Fábio a rebater. Dimba apareceu para decretar o empate, que classificou o
Brasiliense, para a próxima fase, onde enfrentaria outro time mineiro, o Ipatinga,
que eliminou o Sport Recife (PE), nos pênaltis.
Washington José Alves de Souza, do Amazonas, foi o árbitro do jogo.
O Brasiliense jogou com Guto, Patrick (Catatau), Pedro Paulo, Padovani e
Rodriguinho; Coquinho, Agenor, Carlos Alberto e Alan Dellon; Warley
(Maia) e Dimba (Adrianinho). Técnico: Roberto Fernandes.
O Cruzeiro atuou com Fábio, Gabriel, Luizão, Gladstone e Fábio Santos; Léo
Silva (Leandro Domingues), Ricardinho, Geovanni (Rômulo) e Maicosuel (Felipe
Gabriel); Araújo e Guilherme. Técnico: Paulo Autuori.
No dia 2 de maio de 2007, no estádio Serejão, pela abertura das
quartas-de-final da Copa do Brasil, jogo de ida, o Brasiliense recebeu o
Ipatinga (MG).
Passando outro sufoco, conseguiu arrancar o empate em 2 x 2 aos 50 minutos
da 2ª etapa. Com a presença de um bom público, o Brasiliense não soube tirar
proveito das várias oportunidades que teve.
A partida começou muito movimentada, com ambas as equipes buscando o caminho do
gol a todo instante. Logo aos 7 minutos, Roncato arrancou com a bola pela
lateral e cruzou para Charles marcar de cabeça: Ipatinga 1 x 0.
Aos 39 minutos Dimba marcou o gol de empate, e o árbitro Djalma José Beltrami Teixeira,
do Rio de Janeiro, apontou para o centro do gramado. Após a comemoração dos
jogadores do Brasiliense, e depois de sofrer uma forte pressão de
todo o time do Ipatinga, o árbitro voltou atrás e anulou o gol,
alegando um toque de mão do atacante do Brasiliense. Aos 42, Charles que já
tinha cartão amarelo, cometeu falta violenta em Warley e recebeu cartão
vermelho.
Veio o 2º tempo e logo aos dois minutos, Warley foi empurrado por Henrique
dentro da área, pênalti. Dimba marcou o gol de empate do Brasiliense.
Aos 13, Roncatto voltou a colocar o Ipatinga na frente.
Aos 50 minutos, já nos acréscimos, Rodriguinho cobrou falta da esquerda dentro
da área, Padovani resvalou de cabeça e colocou a bola no fundo das redes: 2 x 2.
O Brasiliense formou com Guto, Patrick (Johnes), Marcelão, Padovani e Vainer
(Maia); Coquinho, Agenor (Adrianinho), Rodriguinho e Alan Dellon; Warley e
Dimba.
Técnico: Roberto Fernandes.
O Ipatinga atuou com Rodrigo Posso, Mariano, Henrique, Mateus e Beto; Augusto
Recife, Charles, Everton e Walter Minhoca (Genalvo); Roncatto (Pachola) e Diego
Silva (Adeilson). Técnico: Gilson Kleina.
Na partida de volta, no dia 9 de maio de 2007, o Brasiliense foi até o interior
de Minas Gerais, no estádio Ipatingão, e venceu o Ipatinga por 1 x 0, gol do
artilheiro Dimba, aos 24 minutos do 2º tempo. Com esse resultado, o Brasiliense
avançou para as semifinais da competição, onde enfrentaria o Fluminense, que desclassificou
o Atlético Paranaense.
Ao término da partida, os jogadores do Brasiliense comemoraram muito o triunfo
que foi a quarta vitória consecutiva atuando fora de casa.
Sálvio Spindola Fagundes Filho, de São Paulo, foi o árbitro e as equipes
atuaram assim:
Ipatinga: Rodrigo Posso, Mariano, Henrique, Matheus e Beto; Augusto Recife (Elber),
Luciano Sorriso, Everton (Pachola) e Walter Minhoca; Roncatto (Adeilson) e
Diego Silva. Técnico: Gilson Kleina.
Brasiliense: Guto, Patrick (Maia), Padovani, Marcelão e Rodriguinho (Vainer);
Coquinho, Carlos Alberto e Adrianinho; Dimba (Ailson), Warley e Johnes. Técnico:
Roberto Fernandes.
No primeiro jogo das semifinais, no dia 16 de maio de 2007, no Maracanã, o
Brasiliense até saiu da frente do placar, diante do Fluminense, com um gol de
Rafael Toledo, aos 17 minutos. Mas, depois, só deu Fluminense e acabou tomando
a virada e a goleada de 4 x 2, a primeira e única derrota da equipe na
competição.
Warley marcou o segundo gol do Brasiliense, aos 23 minutos do 2º tempo, quando
o marcador apontava 3 x 1 a favor do tricolor carioca. Thiago Silva (36-1º),
Alex Dias (40-1º) e Adriano Magrão (4-2º) haviam marcado os gols do Fluminense,
e Carlos Alberto, de pênalti, definiu o placar em 4 x 2, aos 33 do 2º
tempo.
O público foi de 31.550 pagantes e a renda de R$ 230.763,00. Héber Roberto
Lopes, do Paraná, foi o árbitro.
O Fluminense venceu com Fernando Henrique, Carlinhos, Thiago Silva, Roger e Junior
César; Fabinho (Thiago Neves), Arouca, Cícero e Carlos Alberto; Alex Dias e
Adriano Magrão (Lenny). Técnico: Renato Gaúcho.
O Brasiliense foi derrotado com Guto, Rafael Toledo (Maia), Padovani, Marcelão
e Rodriguinho; Coquinho, Agenor, Carlos Alberto e Allann Delon (Adrianinho);
Dimba e Warley. Técnico: Roberto Fernandes.
No jogo de volta das semifinais, no dia 23 de maio de 2007, o Brasiliense
recebeu o Fluminense no Estádio Serejão completamente lotado e, ao empatar em 1
x 1, deu adeus ao torneio.
Com maior volume de jogo, o Brasiliense saiu na frente do marcador: logo aos quatro
minutos de jogo, Allann Delon tabelou com Warley e recebeu na risca da grande
área, chutando forte no canto de Fernando Henrique. Mas, com a expulsão
infantil do capitão Carlos Alberto, ainda no 1º tempo (aos 45 minutos), a
equipe do Brasiliense não conseguiu alcançar a vantagem de dois gols que
precisava. Com o empate, o Fluminense avançou para a final da Copa do Brasil, onde
enfrentaria o Figueirense.
O gol do Fluminense surgiu aos 4 minutos do 2º tempo, através de Adriano
Magrão.
Depois disso, o que se viu em campo foi uma grande pressão do Brasiliense para
cima do Fluminense, mesmo com um jogador a menos, com direito a duas bolas nas
traves de Fernando Henrique, por intermédio de Patrick e Marcelão.
Paulo César de Oliveira, de São Paulo, foi o árbitro do jogo e as equipes
formaram assim:
Brasiliense: Guto, Patrick, Marcelão, Pedro Paulo e Rodriguinho; Coquinho, Agenor,
Carlos Alberto e Allann Delon (Adrianinho); Dimba (Maia) e Warley (Léo
Guerreiro). Técnico: Roberto Fernandes.
Fluminense: Fernando Henrique,
Carlinhos, Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior César (Ivan); Fabinho, Arouca, Cícero
(Thiago Neves) e Romeu; Alex Dias e Adriano Magrão (Lenny). Técnico: Renato
Gaúcho.
Na classificação geral, o Brasiliense ficou na quarta colocação. Dimba, do
Brasiliense, foi um dos artilheiros da Copa do Brasil, com cinco gols,
juntamente com Dênis Marques, do Atlético Paranaense, André Lima, do Botafogo,
e Victor Simões, do Figueirense.