domingo, 16 de fevereiro de 2020

ANIVERSARIANTE DO DIA: Rafael


Rafael de Souza Bastos Filho nasceu em Nova Era (MG), no dia 16 de fevereiro de 1957.
Começou no futebol do DF disputando o Campeonato Brasiliense de 1975, atuando pelo Guadalajara, defendendo esse clube em oito oportunidades. Sua estreia aconteceu num torneio quadrangular realizado antes do campeonato, que reuniu Canarinho, Guadalajara, Humaitá e Relações Exteriores. No dia 6 de julho de 1975, atuou como volante na derrota diante do Canarinho, por 2 x 0.
No campeonato, seu primeiro jogo foi em 20 de setembro de 1975, novamente contra o Canarinho, no Pelezão, outra vez com derrota (1 x 0), ainda atuando como cabeça-de-área.
Como ainda tinha idade de juvenil, foi levado para essa categoria do Taguatinga, em 1976, pelo técnico Eurípedes Bueno. Antes, havia se tornado campeão amador da Ceilândia, em 1975, defendendo o Uberaba.
Chegou a disputar uma partida pelo Campeonato Brasiliense de 1976 com a camisa do Taguatinga, no dia 2 de outubro, no Pelezão, improvisado de lateral-esquerdo.

Foi profissionalizado em 1977. Já efetivado como zagueiro, disputou seis jogos no time principal. Mas no Taguatinga não foi aproveitado e recebeu passe livre, ingressando no Sporth Club Corinthians, do Guará, pelas mãos de Bugue, em 1978. Neste mesmo ano passou a defender as cores do Clube de Regatas Guará após a fusão acontecida entre Corinthians, Humaitá e o próprio Guará. Foi campeão do Torneio Seletivo de 1979, quando o Guará conquistou a segunda vaga do DF para o Campeonato Brasileiro. Disputou os campeonatos brasiliense e brasileiro em 1979 e 1980. De 1978 a 1980, Rafael disputou 47 jogos com a camisa do Guará.
Esteve na cidade paulista de Americana, fazendo testes no Rio Branco, mas devido à falta de acordo entre as duas diretorias, não ficou no futebol paulista.
Foi, então, contratado pelo Uberaba, onde estreou em 1º de outubro de 1980, na vitória de 3 x 0 sobre o Tupi.
No período de maio a novembro de 1982, Rafael esteve emprestado ao Blumenau para a disputa do campeonato catarinense.
Sua última partida pelo Uberaba aconteceu em 25 de novembro de 1984, com nova vitória de 3 x 0, desta vez sobre o Uberlândia, no estádio João Guido. Fez 111 partidas pelo Uberaba e marcou 3 gols.
Fez parte dos grandes elencos do Uberaba que brilharam nas Taças de Prata e de Ouro do início da década de 1980.
Retornou ao Taguatinga em 1985, reestreando no clube no dia 6 de julho de 1985, no Bezerrão, com vitória de 1 x 0 sobre o Gama. O Taguatinga foi vice-campeão brasiliense com a volta de Rafael.
No dia 2 de fevereiro de 1986 fez sua estreia no Tiradentes, em jogo válido pelo Campeonato Brasiliense desse ano. Foram 16 jogos, um gol e uma quarta colocação pelo rubro-negro brasiliense.
No final desse ano, foi emprestado ao Brasília para o Torneio Seletivo à Divisão de Acesso do Campeonato Brasileiro, competição disputada por mais quatro clubes e que tinha como objetivo indicar o representante do DF para esse evento em 1987. O Brasília venceu o torneio.

Em março de 1987, aconteceu a transferência de Rafael para o futebol do Equador, onde foi jogar no Club Deportivo Universidad Católica del Ecuador, de Quito. Seu clube foi muito mal no campeonato nacional, ficando na 15ª posição entre os 18 clubes participantes.
Retornou ao Brasil em 22 de junho de 1988, para jogar no Guará. Disputou os campeonatos brasilienses de 1988 (onze jogos e um gol) e de 1989 (22 jogos, com quatro gols).
A partir de setembro de 1989, no Ceilândia, ao lado de Beto Fuscão, disputou o Campeonato Brasileiro da Série B, que contou com a participação de 96 clubes. O Ceilândia chegou a passar para a Segunda Fase, onde foi eliminado pelo Rio Branco, do Acre.
Permaneceu no Ceilândia até 1992, ano em que encerrou sua carreira de jogador, aos 35 anos de idade.

Colaboração:
Adalberto Klüser e Ruy Trida.



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