Marcos Alfredo Araújo, o
Marquinhos Brasília ou simplesmente Marquinhos, nasceu em Araguari (MG), no dia
28 de dezembro de 1972.
Começou a jogar futebol nos
petizes do Guarani, de Sobradinho, onde morou até os dez anos de idade, com um
de seus maiores incentivadores, o Sr. Clarindo.
A partir dos 11 anos, mudou
com a família para Planaltina de Goiás, também conhecida pelo apelido de
Brasilinha. Aqui, jogou no Atlético, que tinha como treinador João Gilson, e no
Napoli, do treinador Antônio Edson.
Antes de completar 17 anos,
passou a integrar a equipe do Brasília, onde foi recebido pelo Sr. Marinalvo e
Bira de Oliveira, responsáveis pelas categorias de base do clube.
Em 1989, com seus 15 gols,
tornou-se artilheiro da competição e ajudou a equipe do Brasília a conquistar o
campeonato brasiliense juvenil desse ano.
Passou para o time de
juniores em 1990. Novamente foi o artilheiro da equipe, com cinco gols, mas não
pôde evitar que o Brasília ficasse de fora do quadrangular final que apontaria
o campeão desse ano.
No Brasília |
Ainda em 1990, antes de
completar 18 anos, chegou a fazer parte do banco de reservas do time do
Brasília que disputou o campeonato brasiliense da Primeira Divisão, porém, sem
participar dos jogos.
Logo depois, foi emprestado
pelo Brasília ao Sobradinho, para a disputa do Torneio Seletivo que indicaria o
representante do Distrito Federal no Campeonato Brasileiro da Série C de 1990,
disputado em dois turnos, de 19 de agosto a 7 de setembro e vencido pelo Gama.
Dos seis gols marcados pelo Sobradinho, dois foram de autoria de Marquinhos. Marcou
o gol de honra do Sobradinho na derrota de 4 x 1 para o Gama e na vitória de 3
x 1 sobre o Tiradentes.
Em janeiro de 1991 foi
emprestado ao Guará para a disputa da Copa São Paulo de Futebol Junior. O Guará
não conseguiu classificação para a Segunda Fase.
Pouco tempo depois fez sua
estreia na equipe principal do Brasília em jogo válido pelo campeonato
brasiliense da Primeira Divisão de 1991.
No
dia 1º de junho de 1991, no CAVE, o Brasília foi derrotado pelo Guará, por 1 x
0, formando com essa equipe: Gildo, Boloni, Cléo, Itiberê e Nescau; Gerson,
Gilmar e Palhinha; Ésio (Lima), Casagrande e Marquinhos (Tadeu). Técnico:
Carlos Alberto do Carmo Reis (Remo).
Foram
dez jogos e dois gols marcados. O primeiro gol com a camisa do Brasília
aconteceu no dia 4 de agosto de 1991, o único na derrota de 2 x 1 para o Guará.
Em 1992, Marquinhos
disputou 27 jogos pelo Brasília e tornou-se o artilheiro da equipe, com oito
gols.
Também foi emprestado ao
Luziânia para a disputa do Campeonato Goiano da 2ª Divisão.
No Sport Recife |
Disputou o campeonato
brasiliense de 1993 pelo Brasília e em 1994 foi emprestado ao Sport Recife,
onde sagrou-se campeão pernambucano e disputou o campeonato brasileiro.
Retornou ao Brasília em
1995, quando ajudou o clube a ficar com o vice-campeonato brasiliense após
perder a final para o Gama. Marquinhos foi o segundo colocado entre os
artilheiros, com 12 gols (em 19 jogos), um a menos que o primeiro, Gil, do
Planaltina.
Depois de disputar alguns
jogos pelo campeonato brasiliense de 1996, neste ano, juntamente com seu amigo
Binha, foi emprestado ao Internacional, de Porto Alegre. O Internacional tinha
um acordo com o Brasil, de Farroupilha, e repassou vários jogadores para essa
equipe disputar o campeonato gaúcho da Primeira Divisão, aí incluídos
Marquinhos e Binha.
Não acertou com o
Internacional e, quando voltou para Brasília, dirigentes do Club Deportivo Orense,
da Segunda Divisão da Espanha, o levaram para disputar o campeonato da
temporada 1996/1997.
No Orense, contra o Barcelona |
No 1º
semestre de 1998 foi para o Gama, onde sagrou-se campeão brasiliense desse ano,
tendo disputado 19 jogos e marcado sete gols, sendo o principal deles o do dia
31 de maio de 1998, na vitória de 1 x 0 sobre o Guará e que deu o título por
antecipação ao Gama.
No
segundo semestre, Marquinhos foi um dos artilheiros da A. A. Alexaniense, de
Alexânia-GO, no Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão de 1998, competição
disputada de 2 de agosto a 29 de novembro. Ele marcou quatro gols e o clube
ficou com o terceiro lugar na classificação final.
Pelo
Brasília disputou os campeonatos brasilienses de 1999 (marcando sete gols) e o
de 2000 (assinalando cinco tentos).
Em
1999 disputou o Campeonato Brasileiro da Série C de 1999 pelo Dom Pedro II, quando
teve a satisfação de enfrentar o Fluminense no Maracanã. Dos seis gols marcados
pelo Dom Pedro II na competição, três foram de autoria de Marquinhos.
No ano
de 2001 começa a sua aventura pelo futebol de Israel, onde foi jogar no Hapoel
Ramat-Gam, sagrando-se campeão da Copa de Israel na temporada 2002/2003.
Retornou
ao Brasil em 2005, quando foi para o Rio Claro, onde se sagrou vice-campeão da Copa
Federação Paulista de Futebol (atual Copa Paulista), tendo perdido a final para
o Noroeste, de Bauru.
Já
pensando na aposentadoria, disputou o campeonato brasiliense de 2006 pelo
Paranoá.
Resolveu
parar com o futebol em 2007, mas começaram a aparecer convites dos amigos para
voltar aos gramados.
O
primeiro deles em 2008, quando disputou o Campeonato Brasiliense da Terceira
Divisão pelo Bandeirante.
Ficou
parado até 2011, quando resolveu aceitar o convite do técnico Binha para ser jogador
do Cruzeiro-DF, em 2011, e Auxiliar Técnico em 2012 e em 2013, ano em que o
clube disputou a Copa São Paulo de Juniores.
O campeão Minas-Brasília |
Em
2017, no período de 30 de abril a 4 de maio, Marquinhos fez parte da equipe do
Minas-Brasília Tênis Clube que conquistou, em Algarve, Portugal, a Copa AFIA
(entidade que cuida do futebol amador master no mundo inteiro), competição que
reuniu equipes de veteranos de vários países.
Marquinhos
foi considerado o melhor jogador da competição. Os destaques da vitoriosa
campanha do Minas-Brasília foram o goleiro Osmair, eleito melhor na posição, Junior
Boi, o capitão Bilzão, o meia artilheiro Reinaldo, o decisivo Skilo e o “bola
de ouro” Marquinhos.
Marquinhos é formado em
Educação Física e hoje trabalha como Personal Trainer. É pai de dois filhos,
Erick e Nicolle.
Em recente levantamento realizado
pelo blog Almanaque do Futebol Brasiliense, Marquinhos surgiu na primeira
colocação como o maior artilheiro da história do Brasília, com 34 gols, cinco a
mais que Wander de Carvalho.
Alguns momentos de Marquinhos
Brasília
Tive a honra de jogar ao lado de Marquinhos Brasília nos campeonatos veteranos da Asbac-DF. Posso testemunhar que, além de craque, Marquinhos é uma personalidade de afável convivência, agregador e grande incentivador dos parceiros em campo.
ResponderExcluirTenho o prazer de estar sempre com o Marquinhos Brasília nos campeonatos interno do Minas Brasília jogador espetacular uma pessoa incrível de amizade fácil, nunca jogamos juntos mais com certeza oportunidade não vai faltar e sei que será incrível sempre falo para ele que será um grande prazer jogarmos juntos. Moleque sangue bom e que Deus abençoe sua família e sua vida sempre.
ResponderExcluirTive o prazer de conhecer o Marquinhos em Brasília na virada do ano 2019/2020.
ResponderExcluirPassamos o Reveillon na casa do meu primo Marrom.
Pessoa muito agradável.
Sucesso e um grande abraço.
Vado.