sexta-feira, 18 de agosto de 2023

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Geraldo Galvão


Geraldo Galvão da Silva nasceu no dia 18 de agosto de 1950, em Itamarandiba (MG).
Começou nas categorias de base do Cruzeiro, de Belo Horizonte, e, em 1970, foi emprestado ao Atlético, de Três Corações, para a disputa de um torneio classificatório dos clubes que iriam participar da Primeira Divisão do Campeonato Mineiro desse ano.
Era uma parceria com o Cruzeiro, que mandou 12 jogadores que tinham saído do juvenil, dentre eles Roberto Batata, Miro, Aloísio e Geraldo Galvão.
Retornou ao Cruzeiro em 1971, foi novamente emprestado, desta vez para o Vila Nova, de Goiânia-GO, e até 1973 não teve muitas chances de mostrar o seu futebol. Era uma época em que o Cruzeiro tinha como titular Vanderlei. Foram apenas três jogos em 1971, oito em 1972 e um em 1973, ano em que resolveu se transferir para o América, de São José do Rio Preto-SP.
Em 1974, retorna ao futebol mineiro, contratado pelo América, de Belo Horizonte-MG, que vendeu o atacante Cândido para o Cruzeiro e teve condicionado na transação o empréstimo de Geraldo Galvão. Ficou até 1975.
Antes de chegar ao futebol brasiliense, ainda passou pelo Rio Negro, de Manaus (AM), onde disputou o campeonato amazonense e o Brasileiro de 1976, e o América, de São José do Rio Preto (SP), no ano de 1977.
Depois do empréstimo ao clube paulista, o Cruzeiro exigiu seu retorno a Belo Horizonte. Sem chance no clube mineiro e não sendo negociado, se aborreceu e abandonou a carreira. Ganhou passe livre e resolveu aceitar o convite do Brasília para reforçar a equipe que disputaria o Campeonato Brasileiro de 1977. Fez sua estreia num amistoso contra a Anapolina, em Anápolis, no dia 11 de setembro de 1977. A equipe do Brasília formou com Déo, Ditão (Edvaldo), Jonas Foca, Manoel e Geraldo Galvão (Léo); Capela, Moreirinha (Ney) e Banana; Julinho, Bira e Moisés.
Na competição nacional, o Brasília até conseguiu se classificar para a Segunda Fase, mas depois só pegou pedreira em seu grupo (América-RJ, Corinthians, Internacional e São Paulo) e não conseguiu passar para a fase posterior.
Quando começou o ano de 1978, Geraldo Galvão teve seu contrato rescindido com o Brasília.

No dia 15 de julho de 1979 estreou no Guará, em jogo válido pelo Campeonato Brasiliense, no Bezerrão, contra o Gama. Logo depois também disputaria o Campeonato Brasileiro pela mesma equipe.
Em 1980 se transferiu para o Taguatinga, onde estreou no dia 18 de maio, tendo disputando 23 jogos pelo Campeonato Brasiliense desse ano. No começo de 1981, com Geraldo Galvão na equipe, o Taguatinga venceu o Torneio Classificatório à Taça de Bronze do Campeonato Brasileiro da Série C.
A partir de 7 de junho de 1981 voltaria a ser jogador do Guará ao disputar a partida contra o Tiradentes, válida pelo Campeonato Brasiliense. Foram 21 jogos no total.
O Guará não conquistou o título, mas Geraldo Galvão fez parte da seleção dos melhores do ano em enquetes realizadas pelo Jornal de Brasília e a sucursal do Jornal dos Sports.
Foi jogador do Guará nos anos de 1982, quando disputou o campeonato brasiliense (25 jogos), o Brasileiro da Série B (cinco) e foi eleito pelo jornal Correio Braziliense o melhor lateral esquerdo do futebol do DF no ano, em 1983 (com a incrível marca de 44 jogos em 51 possíveis pelo campeonato brasiliense) e em 1984, quando disputou quinze jogos, o último deles em 10 de novembro de 1984, no Augustinho Lima, frente ao Sobradinho. Neste ano, sagrou-se campeão do II Torneio Centro-Oeste, com participação decisiva ao converter um dos pênaltis que deu a vitória ao Guará sobre o Brasília, após empate em 0 x 0 no tempo normal de jogo.
Geraldo Galvão foi convocado em duas oportunidades para defender a Seleção do DF, ambas em 1980, frente ao selecionado de Goiás.




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