Geraldo
Galvão da Silva nasceu no dia 18 de agosto de 1950, em Itamarandiba (MG).
Começou
nas categorias de base do Cruzeiro, de Belo Horizonte, e, em 1970, foi emprestado
ao Atlético, de Três Corações, para a disputa de um torneio classificatório dos
clubes que iriam participar da Primeira Divisão do Campeonato Mineiro desse
ano.
Era
uma parceria com o Cruzeiro, que mandou 12 jogadores que tinham saído do
juvenil, dentre eles Roberto Batata, Miro, Aloísio e Geraldo Galvão.
Retornou
ao Cruzeiro em 1971, foi novamente emprestado, desta vez para o Vila Nova, de
Goiânia-GO, e até 1973 não teve muitas chances de mostrar o seu futebol. Era
uma época em que o Cruzeiro tinha como titular Vanderlei. Foram apenas três
jogos em 1971, oito em 1972 e um em 1973, ano em que resolveu se transferir
para o América, de São José do Rio Preto-SP.
Em
1974, retorna ao futebol mineiro, contratado pelo América, de Belo
Horizonte-MG, que vendeu o atacante Cândido para o Cruzeiro e teve condicionado
na transação o empréstimo de Geraldo Galvão. Ficou até 1975.
Antes
de chegar ao futebol brasiliense, ainda passou pelo Rio Negro, de Manaus (AM), onde
disputou o campeonato amazonense e o Brasileiro de 1976, e o América, de São
José do Rio Preto (SP), no ano de 1977.
Depois
do empréstimo ao clube paulista, o Cruzeiro exigiu seu retorno a Belo
Horizonte. Sem chance no clube mineiro e não sendo negociado, se aborreceu e
abandonou a carreira. Ganhou passe livre e resolveu aceitar o convite do Brasília
para reforçar a equipe que disputaria o Campeonato Brasileiro de 1977. Fez sua
estreia num amistoso contra a Anapolina, em Anápolis, no dia 11 de setembro de
1977. A equipe do Brasília formou com Déo, Ditão (Edvaldo), Jonas Foca, Manoel
e Geraldo Galvão (Léo); Capela, Moreirinha (Ney) e Banana; Julinho, Bira e
Moisés.
Na competição nacional, o Brasília até conseguiu se classificar para a
Segunda Fase, mas depois só pegou pedreira em seu grupo (América-RJ,
Corinthians, Internacional e São Paulo) e não conseguiu passar para a fase
posterior.
Quando começou o ano de 1978, Geraldo Galvão teve seu contrato
rescindido com o Brasília.
No dia 15 de julho de 1979 estreou no Guará, em jogo válido pelo
Campeonato Brasiliense, no Bezerrão, contra o Gama. Logo depois também
disputaria o Campeonato Brasileiro pela mesma equipe.
Em 1980 se transferiu para o Taguatinga, onde estreou no dia 18 de maio,
tendo disputando 23 jogos pelo Campeonato Brasiliense desse ano. No começo de 1981,
com Geraldo Galvão na equipe, o Taguatinga venceu o Torneio Classificatório à
Taça de Bronze do Campeonato Brasileiro da Série C.
A partir de 7 de junho de 1981 voltaria a ser jogador do Guará ao
disputar a partida contra o Tiradentes, válida pelo Campeonato Brasiliense.
Foram 21 jogos no total.
O Guará não conquistou o título, mas Geraldo Galvão fez parte da seleção
dos melhores do ano em enquetes realizadas pelo Jornal de Brasília e a sucursal
do Jornal dos Sports.
Foi jogador do Guará nos anos de 1982, quando disputou o campeonato
brasiliense (25 jogos), o Brasileiro da Série B (cinco) e foi eleito pelo jornal
Correio Braziliense o melhor lateral esquerdo do futebol do DF no ano, em 1983
(com a incrível marca de 44 jogos em 51 possíveis pelo campeonato brasiliense)
e em 1984, quando disputou quinze jogos, o último deles em 10 de novembro de
1984, no Augustinho Lima, frente ao Sobradinho. Neste ano, sagrou-se campeão do
II Torneio Centro-Oeste, com participação decisiva ao converter um dos pênaltis
que deu a vitória ao Guará sobre o Brasília, após empate em 0 x 0 no tempo
normal de jogo.
Geraldo Galvão foi convocado em duas oportunidades para defender a
Seleção do DF, ambas em 1980, frente ao selecionado de Goiás.
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