Trouxe uma equipe
completamente renovada, onde apenas três jogadores (Henrique, Florisvaldo e
Nadinho) faziam parte da equipe que conquistou a Taça Brasil de 1959 (que
depois seria transformado em Campeonato Brasileiro), em cima do poderoso Santos,
de Pelé.
Em sua estreia, o Bahia
teve como adversário o Pederneiras.
Dada a saída, o Bahia
pressionou bastante, aproveitando-se do nervosismo dos jogadores do
Pederneiras, que disputavam seu primeiro jogo interestadual. Bem plantado em
sua defesa, onde sobressaía o veterano Henrique, a equipe da Boa Terra andou
forçando a meta adversária, perdendo Edinho a grande chance de inaugurar o marcador,
quando penetrou sozinho pela área do Pederneiras, chutando para fora, depois de
receber ótimo cruzamento de Nona.
Passado o nervosismo
inicial, o Pederneiras equilibrou o jogo, chegando a perder uma grande chance através
de Lima, depois de uma jogada individual.
O primeiro tempo terminou
com o placar em branco, com os jogadores baianos reclamando muito da
arbitragem, por uma série de inversões de faltas e a má aplicação da lei da vantagem.
Para o segundo tempo,
ambas as equipes apresentaram modificações. Pela movimentação inicial,
percebia-se que o Pederneiras passava a apresentar um futebol bastante superior
ao do 1º tempo. E isso logo foi comprovado aos nove minutos, quando Moisés
assinalou o gol da vitória, desviando com o bico da chuteira o cruzamento de
Lima.
O jogo continuou
equilibrado até o final, com ligeira predominância do Pederneiras.
Depois desse jogo, o
tricolor baiano venceria Colombo e Rabello.
PEDERNEIRAS 1 x 0 BAHIA
Data: 31 de agosto de 1966
Local: Estádio Nacional de
Brasília
Árbitro: Idélcio Gomes de
Almeida
Renda: Cr$ 2.900.000,00
Gol: Moisés, 54
PEDERNEIRAS: Chico,
Marinho (Tarcísio), Juarez, Farneze e Bolinha; Firmo e Tião; Deca, Zezito,
Moisés e Lula.
BAHIA: Jair, Virgílio,
Henrique (Tiago), Ivan (Ailton) e Florisvaldo; Enaldo (Ivan II) e Aurelino;
Biriba, Nona, Edinho (Valfredo) e Delorme (Bronzeado). Técnico: Pinguela.
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