sexta-feira, 25 de agosto de 2023

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Igor


Igor José Marigo de Castro nasceu em Muriaé (MG), no dia 25 de agosto de 1981.
Atuava como atacante, era muito rápido e aparecia nas costas dos defensores com muita velocidade para marcar os gols.
Com 16 anos, Igor chegou ao Flamengo, em 1997, quando iniciou a carreira. Galgou da categoria juvenil - na qual jogou com Adriano Imperador - à profissional do clube, mas não venceu a concorrência de Liédson no ataque rubro-negro. Chegou a atuar em seis partidas pelo rubro-negro carioca durante o Campeonato Estadual de 2002.
Logo depois, com 21 anos, desembarcou no Brasiliense, por empréstimo, em maio de 2002, após a equipe alcançar a façanha de chegar à final da Copa do Brasil - perdeu a decisão para o Corinthians.

Seu primeiro jogo com a camisa do Brasiliense foi em 12 de junho de 2002, no Rorizão, na derrota de 3 x 1 diante do Bandeirante. Formou o Brasiliense com Donizeti, Dida, Emerson Melo, Aldo e Emerson; Auecione (Igor), Carioca, Maurício (Wellington Dias) e Jackson; Weldon e Lê. Técnico: Péricles Chamusca. Disputou mais dois jogos pelo Campeonato Brasiliense de 2002.
Chegou a ser um dos jogadores que disputaria, no segundo semestre de 2002, o Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão pelo Samambaia, uma espécie de filial do Brasiliense, mas acabou emprestado ao CFZ para a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro.
Chegou a marcar o gol da vitória de 1 x 0 sobre o Anápolis e mais dois na vitória de 3 x 2 sobre o Grêmio Inhumense, porém, não foram suficientes para classificar o CFZ para a Segunda Fase da competição.
Tinha a expectativa de ser aproveitado no Brasiliense em 2003, porém novamente foi cedido ao CFZ, para a disputa do Campeonato Brasiliense. O CFZ ficou com a terceira colocação (atrás de Brasiliense e Gama), mas Igor teve atuação de destaque, ao ponto de ofuscar estrelas como Túlio Maravilha, Tiano e Wellington Dias, do Brasiliense, Giovani, do Luziânia, Leonardo Manzi, do Gama, Jonhes, do Bandeirante, e Michel, do Dom Pedro II, chegando a liderar a artilharia da competição (terminou com 12 gols) e terminando atrás apenas de Cassius, seu companheiro de clube, este com 13.

Em 2004, Igor assumiu a titularidade no Brasiliense, que, à época, tinha uma boa visibilidade no futebol nacional. O Brasiliense sagrou-se campeão do DF e carimbou vaga para a elite do Campeonato Brasileiro ao conquistar a Série B daquele ano.
Igor tornou-se bicampeão brasiliense em 2005 (marcando sete gols) e incomodou os principais times do país no Campeonato Brasileiro do mesmo ano. O atacante terminou essa edição como artilheiro da equipe, com 11 gols, marcando contra Palmeiras (três), São Paulo (três), Ponte Preta, São Caetano, Corinthians e Santos, um cada. Apesar da boa participação de Igor, o Brasiliense caiu para a Série B.
Em 2006, Igor se transferiu para o São Caetano e também jogou no Avaí, de Santa Catarina.

Defendeu o Coritiba em 2007, onde se sagrou campeão brasileiro da Série B e, a partir de 2008, começou sua carreira no futebol do Iran. O primeiro time de Igor foi o Zob Ahan Football Clube, da cidade de Isfahan, onde permaneceu até 2011 e conquistou a Copa do Irã (2008/2009). Em 2012 passou para o Aluminium Hormozgan e, por último (2012/2013) no Rah Ahan.
Depois que retornou para o Brasil, em 2014, Igor escolheu Brasília para morar com a mulher e as duas filhas. Foi contratado pelo Brasília, onde sagrou-se vice-campeão brasiliense, tendo marcado o último gol de sua carreira na vitória de 1 x 0 sobre o Luziânia, na decisão do campeonato do DF, no Mané Garrincha, no dia 17 de abril de 2014. O Brasília formou com Artur, Fernando (Fernandinho), Índio, André Nunes e Kaká; Pedro Ayub, Daniel (Vítor Hugo), Nathan (Claudecir) e Matheuzinho; Alekito e Igor. Técnico: Luiz Carlos Carioca.

Uma semana depois, não esteve em campo, mas pôde comemorar o título de campeão da Copa Verde, com vitória, nos pênaltis, sobre o Paysandu, de Belém (PA). Em junho de 2014, dois meses após levantar a inédita taça, Igor começou a se aposentar gradativamente. Se despediu do futebol, aos 33 anos, de modo precoce. Segundo Igor, porque foi perdendo o interesse, deixando de se dedicar, naturalmente.
Naquele momento, a vida após os últimos passes e dribles o assombrou. Igor não havia projetado o sustento pós-aposentadoria. Surgiu, então, a oportunidade de adquirir uma loja venda de botijões de gás e galões de água.




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