Estamos iniciando uma nova seção e o nome dela com “hashtag” é para provocar
uma simbologia com a rapidez com que os jogadores/treinadores/dirigentes a
serem destacados de agora em diante passaram pelo futebol brasiliense.
Ao criarmos essa nova seção no blog, temos dois objetivos:
1º Contar, um pouco que seja, a história de jogadores que tiveram rápidas
passagens pelo futebol brasiliense e que os torcedores ou leitores não tiveram conhecimento;
2º Ajudar a preencher lacunas existentes nas pesquisas que fazemos a respeito
desses jogadores/treinadores/dirigentes, quase sempre encontrando dificuldades
por falta de referências a essa passagem pelo futebol brasiliense, nos sites e
blogs, livros, revistas e jornais.
Nessa primeira postagem, escolhemos um jogador que certamente uma boa parte dos
leitores do blog nunca ouviu falar e muito menos que tinha passado por aqui:
Adevaldo.
Não serão poucas as vezes que você, leitor, dirá: “eu não sabia”. A partir de
agora, você vai ficar sabendo!
ADEVALDO
Adevaldo Virgílio Netto nasceu em Leopoldina (MG), no dia 16 de julho de 1943,
mas muito cedo foi para o Rio de Janeiro, onde começou nos juvenis do Botafogo.
Como quarto-zagueiro foi tricampeão carioca de juvenis pelo Botafogo nos anos
de 1961, 1962 e 1963, neste último participando de todos os 22 jogos realizados
pelo clube.
Também foi medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo,
vestindo a camisa da seleção brasileira, além de ter disputado o Pré-Olímpico e
de ter ido a Olimpíada de Tóquio, em 1964. Naquela seleção jogavam Carlos
Alberto Torres, Jairzinho, Arlindo e Evaldo.
Fez 11 jogos pela Seleção Olímpica do Brasil. O primeiro em 24 de abril de 1963,
na vitória de 3 x 1 sobre o Uruguai, e última em 16 de outubro de 1964, na
derrota de 1 x 0 para a Tchecoslováquia.
Disputou poucos jogos na equipe profissional do Botafogo e foi emprestado ao
São Paulo. Foi o reserva de Jurandir. Chegou a atuar no lugar de Tenente,
também, durante o Campeonato Paulista de 1966. Não comprometeu, mas não cavou
uma vaga entre os titulares.
Após sair do futebol paulista, foi para o Santa Cruz, onde permaneceu de maio
de 1967 a fevereiro de 1969. Nesse vai-e-vem, o Departamento Técnico do
Botafogo deu um “cochilo” e Adevaldo ganhou passe livre.
Saindo do Santa Cruz, Adevaldo passou dois anos na Bahia, defendendo o Esporte
Clube Bahia e se tornando campeão estadual em 1970. Foi seleção baiana várias
vezes.
A convite de Carlos Pedroso, Adevaldo foi defender o CRB, de Maceió-AL, de onde
saiu por não haver acerto financeiro.
Em maio de 1973 assinou contrato com o CEUB, para disputar o campeonato
brasileiro desse ano.
O convite para defender o CEUB partiu do dirigente Djalma Nogueira (que foi seu
diretor no Botafogo) e do treinador Marinho.
Sua estreia aconteceu no dia 26 de setembro de 1973, no Estádio Pelezão. O CEUB
empatou em 0 x 0 com o São Paulo. Jogaram pelo CEUB Rogério, Oldair, Pedro
Pradera, Adevaldo e Rildo; Jadir, Alencar e Xisté; Walmir, Dario e Juraci
(Marco Antônio).
Sua última partida pelo clube brasiliense aconteceu em 15 de dezembro de 1973,
também no Pelezão, com outro empate de 0 x 0, diante do Clube do Remo, de Belém
(PA).
Adevaldo encerrou a carreira em 1976, depois de passar por três clubes de
Sergipe: Itabaiana, Vasco e Sergipe.
Hoje trabalha como comerciante. Mora na bela cidade de Olinda (PE).
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