domingo, 9 de novembro de 2025

JOGOS INUSITADOS: Capital 5 x 4 Paranoá - 2009


Wellington Dias marcou o gol da vitória
O jogo Capital x Paranoá era válido pelas semifinais do Campeonato Brasiliense da Terceira Divisão de 2009.
Uma semana antes, 21 de novembro de 2009, no jogo de ida, no estádio Mané Garrincha, o Capital praticamente garantiu sua vaga na decisão do campeonato e, consequentemente, o acesso para a Segunda Divisão de 2010, ao vencer por goleada: 4 x 0. Além do largo placar, tinha a vantagem do empate por ter melhor campanha que o adversário na Primeira Fase.
Mas, coisas do futebol! O Capital chegou a levar um grande susto no jogo de volta, também disputado no Mané Garrincha, uma semana depois, no dia 28 de novembro de 2009.
O Paranoá abriu vantagem no placar logo aos 12 minutos, através de Clécio. Recebeu uma ducha de água fria pouco tempo depois. Não demorou para o Capital empatar, aos 16, com um gol do lateral Robson Pirapora. Agora precisaria fazer mais quatro gols.
O Capital relaxou em demasia, proporcionando três gols seguidos do Paranoá, ainda no primeiro tempo: Clécio, aos 17 minutos, fez 2 x 1, Panzinha, aos 25, 3 x 1 e Tiaguinho, aos 31, 4 x 1. Faltava um gol apenas no segundo tempo para reverter a vantagem do Capital e ficar com a vaga na final.
A situação do Capital ficou ainda mais complicada depois que, aos 39 minutos do 1º tempo, Robson Pirapora foi expulso de campo, ao atingir, na disputa da bola, a cabeça de Tiaguinho. Este recebeu atendimento médico e voltou a campo.
Mal começou o segundo tempo e o Capital acabou com as esperanças do Paranoá. Logo no primeiro minuto de jogo, o artilheiro Djavan marcou mais um gol, diminuindo a vantagem do Paranoá.
Os jogadores do Paranoá sentiram o gol e, aos 12, Diego Tezelli marcou o terceiro gol do Capital, praticamente liquidando a fatura.
Mas ainda teríamos mais gols, os dois que decretaram a virada sensacional do Capital. Com gols de Djavan, aos 36, e Wellington Dias, nos acréscimos, o Capital venceu por 5 x 4.
Ainda foram expulsos de campo pelo lado do Paranoá Luciano, aos 24 minutos do segundo tempo, e o goleiro Márcio, após o jogo, por ofensas à arbitragem.

CAPITAL 5 x 4 PARANOÁ
Data: 28.11.2009
Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Rogério Bueno
Gols: Clécio, 12; Robson Pirapora, 16; Clécio, 17; Panzinha, 25 e Tiaguinho, 31; Djavan, 46; Diego Tezelli, 57; Djavan, 81 e Wellington Dias, 90+2
CAPITAL: Diego, Amaral, Ícaro, Adriano e Robson Pirapora; Diego Tezelli, Wellington Dias, Fabinho e Fábio Lima (Urânio); Renaldo (Hudson) e Djavan (Kako). Técnico: Adelson de Almeida.
PARANOÁ: Márcio, Alberto, Cássio, Tonico e Luvanor (Lion); Luciano, James, Panzinha e Tiaguinho (Edimar); Roni (Odair) e Clécio. Técnico: Cláudio Bolão.




sábado, 8 de novembro de 2025

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NÃO ESQUECE: o Flamengo no Gama


Time do Flamengo que jogou no Gama, com exceção de Zico,
substituído por Paulo César Carpegiani
No dia 20 de novembro de 1977, o Flamengo, do Rio de Janeiro, disputava pela primeira vez um jogo na cidade do Gama.
Sem Zico (em virtude dele ter queimado a perna num treinamento), sua principal estrela, mas contando com Cláudio Adão e Paulo César Carpegiani em ótima forma, o Flamengo venceu o Gama por 2 x 1.
O Gama, que havia sofrido uma total reformulação a fim de poder lutar para acabar com a supremacia do Brasília no futebol profissional do DF, estreou vários reforços. Na linha de zagueiros, por exemplo, estrearam Marinho, que veio do Bonsucesso, e Assis, que jogava pela Desportiva Bandeirante. No meio-campo, o Gama lançou o garoto Júlio, consagrado na Campineira e que brilhou intensamente na disputa da Copa Arizona. E no ataque, ao lado do ponteiro Lucas, que jogou no Ceub, estrearam Jorge Cambalhota (irmão de Caio, Luisinho e César Maluco) e Niltinho, que vieram do São Cristóvão.
Pelo lado do Flamengo, um jogador era bastante aguardo para jogar, mas acabou ficando no banco de reservas: Junior Brasília.
Um bom público compareceu ao estádio Bezerrão para ver o Flamengo. A renda aproximada de 400 mil cruzeiros, considerada excelente, demonstrou o interesse dos torcedores pela apresentação da equipe carioca, que lotaram o estádio.
O Flamengo começou o jogo atacando muito e logo aos sete minutos marcou seu primeiro gol, através de Cláudio Adão. O gol surgiu de uma jogada individual de Osni que, depois de passar por vários adversários, cruzou da linha de fundo para a área, onde estava Cláudio Adão, que cabeceou para o gol do Gama.
O Flamengo continuava melhor, atacando mais, mas o Gama, sem desanimar, procurava equilibrar a partida. Aos 15 minutos, o Gama empatou. Jorge Cambalhota recebeu a bola e partiu em direção à área. Levou vantagem sobre Dequinha e quando se preparava para atirar em gol, foi calçado por trás. O pênalti foi cobrado por Júlio, que determinou o empate.
Após o gol o Flamengo apresentou maior volume de jogo e aos 27 minutos, em jogada individual, Paulo César Carpegiani conseguiu marcar o gol da vitória, atirando de fora da área, com rara violência.
Na etapa final, o jogo caiu muito de rendimento e o Gama se limitou a defender os poucos ataques do clube carioca. Poucas oportunidades de marcação de gol surgiram para as duas equipes e o placar permaneceu em 2 x 1 para o Flamengo até o final do jogo.

GAMA 1 x 2 FLAMENGO (RJ)
Data: 20 de novembro de 1977
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: Cid Marival Fonseca (DF)
Renda: Cr$ 322.000,00 (parcial)
Gols: Cláudio Adão, 7; Júlio (pênalti), 15 e Paulo César Carpegiani, 27
GAMA: Chico, Carlão, Marinho, Assis e Odair; Santana (Rildo), Marcos e Júlio; Lucas (Osvaldo), Jorge Cambalhota (Roldão) e Niltinho (China). Técnico: Eurípedes Bueno.
FLAMENGO: Cantarele, Toninho, Rondinelli (Nelson), Dequinha e Junior; Merica, Adílio e Paulo César Carpegiani; Osni, Cláudio Adão e Luís Paulo. Técnico: Jaime Valente.




sexta-feira, 7 de novembro de 2025

O PRIMEIRO JOGO INTERESTADUAL DO BRASÍLIA


O goleiro Bim, aqui com Dirceu Lopes
Em seu primeiro jogo interestadual, realizado no dia 28 de novembro de 1975, no estádio do Centro Desportivo Presidente Médici, o Brasília Esporte Clube venceu o Fluminense, de Araguari (MG), por 3 x 1.
O Fluminense começou o jogo muito entusiasmado e logo aos dois minutos de jogo, abriu o marcador, por intermédio de Gil.
Ainda no primeiro tempo, o Brasília virou o jogo, com dois gols de Lenilson, aos 10 e aos 43 minutos.
Aos 29 minutos do segundo tempo, Nei definiu o marcador em favor do Brasília, após tabelar com Lenilson, dominar a dois zagueiros e chutar no canto direito de Bim, consolidando a vitória do Brasília.
Édson Rezende de Oliveira foi o árbitro e as equipes formaram assim:
BRASÍLIA: Norberto, Terezo (Vilmar), Pedro Pradera, Odair e Juanito; Ercy, Raimundinho e Osmar; Humberto, Lenilson (Mineirinho) e Nei.
FLUMINENSE: Bim, J. Alves, Carlos Alberto, Marrom e Jackson; Tininho e Hamilton; Gil, Marquinhos, Campos e Nenê.
Detalhe negativo: não havia gandulas em campo e os goleiros tiveram que realizar um trabalho extraordinário.



quinta-feira, 6 de novembro de 2025

O FUTEBOL NAS CIDADES-SATÉLITES: Guará - 2005



Doze equipes disputaram, desde o dia 14 de maio, o Campeonato de Futebol Amador do Guará de 2005.
A competição foi organizada pela LIFAG - Liga de Futebol Amador do Guará e reuniu as seguintes equipes: Ah Muleke, Asa Branca, BDB, Brasil, CAM, Esparta, Iate Clube, Jardim, Maringá, Sport, Unimed e Verona.
Oito clubes passaram para a Segunda Fase, quando foram divididos em duas chaves: A - Ah Muleke!, Asa Branca, Esparta e Maringá e B - BDB, Brasil, CAM e Unimed.
Os semifinalistas foram conhecidos após a rodada de 3 de julho de 2005. Foram eles: Ah Muleke e Maringá, respectivamente primeiro e segundo na chave C e Brasil e Unimed, primeiro e segundo na Chave D.
No dia 24 de julho de 2005 aconteceram os jogos de ida das semifinais: 
A equipe do Ah Muleke! venceu o Unimed, por 2 x 1, e entraria em campo no jogo de volta com a vantagem de jogar pelo empate.
Maringá e Brasil passaram a precisar da vitória, pois ficaram no 1 x 1 no primeiro confronto. Se desse empate, a vaga seria decidida nas cobranças de pênaltis.
Uma semana depois, no dia 31 de julho, o Ah Muleke voltou a vencer o Unimed pelo mesmo marcador do jogo de ida: 2 x 1 e conquistou uma das vagas na final do torneio. A outra vaga ficou com o Maringá, que bateu o Brasil por 3 x 1.

Não faltou emoção na final, que aconteceu no dia 6 de agosto de 2005. Fernando abriu o placar para o Maringá. Duílio não deixou por menos e marcou para o Ah Muleke. Com o empate, a decisão foi para as cobranças de pênalti, quando o Maringá venceu por 5 x 4 e levantou o caneco de campeão pela segunda vez.
Jogadores utilizados pelo Maringá na campanha: Eda, Chagas (goleiro), Carlos Márcio, Edinho, Jiló, Dudu, Adílio, Tarcízio, Davi, Djalminha, Eder, Rafinha, Cristiano, Fred, Fernando, Anderson, Douglas, Mauro, Saulo, Dirson e Alex.
A Comissão Técnica foi formada por Pavão, Elízio, Ronaldo e Coxinha.
Artilheiros: Dário (Brasil) e Anderson (Maringá), com 7 gols.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

ESQUECIDOS PELO TEMPO: Augusto



 

NOME COMPLETO: Augusto Pedro de Souza

APELIDO: Augusto

LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Brasília (DF), 5 de novembro de 1968

POSIÇÃO: Lateral-Esquerdo e Meia-Armador


CARREIRA COMO JOGADOR

 

PERÍODOS

CLUBES

REGISTROS

1987/1988

GAMA-DF

Em 1987, disputou apenas um jogo pelo campeonato brasiliense, o de sua estreia no Gama, em 15 de março de 1987, no Serejão, no empate em 1 x 1 com o Taguatinga. Em 1988, foram 28 jogos, com quatro gols marcados.

1988

VASCO DA GAMA-RJ

Passou um pequeno período nos juniores do Vasco da Gama. Quando retornou ao Gama, vieram com ele os jogadores Evandro Chaveirinho e Zoca.

1989

AMÉRICA-RJ

Disputou o campeonato carioca de 1989, pelo América, que lutou quase toda a competição para não ser rebaixado para a Segunda Divisão.

1989/1990

GAMA-DF

Campeão brasiliense de 1990.

1990/1991

BELENENSES (Portugal)

1991

PIRES DO RIO-GO

Jogando como quarto homem de meio campo, participou da melhor campanha desse clube na história do campeonato goiano, chegando em terceiro lugar.

1992/1996

GOIÁS-GO

Campeão goiano nos anos de 1994 e 1996, participou do acesso no Campeonato Brasileiro da Série B de 1994 e fez parte da equipe que alcançou o quarto lugar no Campeonato Brasileiro de 1996, que foi, até 2005, a melhor campanha do Goiás nessa competição.

1997/1998

PORTUGUESA DE DESPORTOS-SP

Na Portuguesa de Desportos Augusto disputou 124 jogos e marcou 10 gols.

1999/2000

CORINTHIANS-SP

Campeão brasileiro em 1999 e mundial em 2000. Foram 33 jogos com a camisa do Corinthians e apenas um gol. A estreia oficial no Corinthians foi exatamente contra o Gama, no dia 25 de julho de 1999, no estádio Mané Garrincha, com vitória de 4 x 2.

2000

BOTAFOGO-RJ

Emprestado pelo Corinthians ao Botafogo, estreou no dia 16 de abril de 2000, na vitória de 4 x 2 sobre o Volta Redonda.

2000

AMÉRICA-MG

Disputou o Campeonato Brasileiro, fazendo sua estreia no dia 16 de agosto de 2000, na Vila Belmiro, na derrota de 3 x 0 diante do Santos.

2001

BOTAFOGO-RJ

Retornou ao Botafogo para a disputa do Campeonato Carioca.

2001/2002

KASHIMA ANTLERS (Japão)

Campeão japonês em 2001 e da Copa da Liga do Japão em 2002. Disputou 63 jogos e marcou 12 gols.

2003/2005

KAWASAKI FRONTALE (Japão)

Teve contribuição significativa na promoção do clube para a Primeira Divisão japonesa de 2004.

2006

BRASILIENSE-DF

Campeão brasiliense nesse ano.

2007

GAMA-DF

2008

PARANOÁ-DF

Disputou o Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão.

2009

BRASÍLIA-DF

 

CARREIRA COMO TREINADOR

 

2010

BRASÍLIA-DF e BOTAFOGO-DF

2012

GAMA-DF e GOIÁS-GO (Sub-20)

2013

GOIÁS (Sub-20)

Finalista da Copa São Paulo de Futebol Junior, perdendo o título para o Santos.

2015

GOIÁS-GO

Técnico interino após a saída de Hélio dos Anjos.

2016

PIRES DO RIO-GO

Técnico da equipe Sub-20.

  








No futebol amador de Luziânia


segunda-feira, 3 de novembro de 2025

FICHA TÉCNICA: Ricardo


José Ricardo Alves de Freitas, o Ricardo, nasceu em Araguari (MG), em 3 de novembro de 1958.
Seu começo no futebol foi nos infantis do Cruz Preta, de sua cidade natal.
Antes de completar 18 anos, quando ainda era dos juvenis (ainda não eram chamados de juniores) do Grêmio Brasiliense, estreou na lateral direita da equipe principal no dia 12 de outubro de 1976, no Pelezão, na derrota de 2 x 1 para o Brasília.
Disputou sete jogos pelo campeonato brasiliense de 1977 com a camisa do Grêmio. Com a camisa do Grêmio, Ricardo tornou-se o primeiro jogador do DF a fazer um gol no Estádio Bezerrão, no Gama. Foi no dia 13 de novembro de 1977, no empate em 1 x 1 com o Gama, pelo Torneio Incentivo.
Depois que o Grêmio passou a ter graves problemas financeiros, Ricardo transferiu-se para o Corinthians, do Guará, que havia acabado de renovar sua licença junto à Federação Metropolitana de Futebol.

No dia 16 de abril de 1978 integrou a equipe do Corinthians que perdeu para o Vitória (BA), por 2 x 0, na inauguração do estádio do CAVE.
Dias depois, mais precisamente em 29 de abril, foi o autor do primeiro gol marcado por um jogador do futebol brasiliense no novo estádio, na derrota de 3 x 1 para o E. C. Bahia.
Seu último jogo pelo Corinthians, do Guará, foi em 22 de junho de 1978, no Pelezão, na derrota de 1 x 0 para o Vasco da Gama (RJ).
Logo depois, o Clube de Regatas Guará voltaria a disputar o campeonato brasiliense e Ricardo foi um dos contratados do clube.
No Guará estreou no dia 17 de setembro de 1978, no amistoso disputado no estádio Adonir Guimarães, em Planaltina, na vitória do Guará sobre o Comercial local, por 2 x 1.
No Guará disputou os campeonatos brasilienses de 1978 e 1979.

No período de 4 de março a 8 de abril de 1979, a Federação Metropolitana de Futebol promoveu o Torneio Seletivo, com a finalidade de escolher o clube que ocuparia a segunda vaga (a primeira foi do Brasília) no Campeonato Brasileiro versão 1979, reservada para o Distrito Federal.
Na decisão, no dia 15 de abril de 1979, o Guará venceu o Gama por 2 x 1, no Bezerrão, conquistando o título de campeão do torneio e a vaga para o Brasileiro.
No dia 22 de abril de 1979, defendeu a Seleção Brasiliense pela primeira vez, no amistoso disputado contra a Seleção de Goiás, no Bezerrão (1 x 1).
Ainda em 1979, reforçou a equipe do Gama no Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão.
Em 1980 passou a defender o Brasília. Seu primeiro jogo pelo novo clube aconteceu em 16 de fevereiro de 1980, na cidade de Cristalina (GO). O Brasília venceu a Seleção de Cristalina, por 3 x 2.


No Brasília, Ricardo atuaria até 1986 e venceria quatro campeonatos brasilienses nos anos de 1980, 1982, 1983 e 1984.
Nesse período, foi convocado mais três vezes para a seleção brasiliense, todas em 1983, ano em que também foi eleito o melhor lateral-direito do Campeonato Brasiliense, pelo Jornal de Brasília.
No ano de 1982, teve uma pequena passagem pelo Atlético Goianiense e quase foi emprestado ao Paranavaí (PR). Depois de tudo acertado com o clube paranaense, o Brasília desfez o negócio, pois acabara de vender o outro lateral da equipe, Luisinho, para o Uberlândia (MG).
Passou para o Taguatinga, em 1987, onde fez sua estreia no dia 1º de fevereiro de 1987, no Serejão, na derrota de 1 x 0 para o Ceilândia.
Já como jogador do Taguatinga foi convocado pela última vez para defender a seleção brasiliense no dia 5 de julho de 1987, com derrota para o Flamengo (RJ), por 1 x 0.

Retornou ao Guará em 1988, disputando vinte jogos pelo campeonato brasiliense desse ano, e dezenove em 1989. No de 1988, marcou três gols.
Encerrou sua carreira de jogador em 1989. Sua última partida aconteceu em 24 de agosto, no Serejão, na derrota de 3 x 0 para o Ceilândia.
No ano seguinte, 1990, no Guará, iniciou sua carreira como técnico nos juniores do clube. Além de tornar-se campeão brasiliense da categoria nesse ano, conquistou a vaga para a Taça São Paulo de Juniores de 1991.
Após um longo afastamento do futebol, quando se dedicou ao seu outro trabalho, retornou em 1998, como técnico da Ceilandense, estreando no dia 1º de fevereiro de 1998, com vitória de 2 x 1 sobre o Luziânia, no estádio Serra do Lago, em jogo válido pela Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense. No segundo semestre desse ano comandou o Ceilândia na segunda divisão do DF.

Depois, dirigiu Dom Pedro II e Guará, na Primeira Divisão de 1999 e Ceilândia na Primeira Divisão de 2000. Um dos jogos marcantes na passagem de Ricardo Freitas pelo Ceilândia foi a vitória sobre o Gama, por 2 x 1, no dia 9 de abril de 2000, acabando com uma invencibilidade do adversário de 36 jogos.
No segundo semestre de 2000, Ricardo Freitas foi o primeiro técnico a dirigir o Brasiliense e tornou-se campeão da Segunda Divisão do DF.
Em 2001, foi técnico do Bandeirante na primeira divisão do campeonato brasiliense e Coordenador Técnico do CFZ na segunda.
No ano seguinte, 2002, como Gerente de Futebol do CFZ ajudou o clube a conquistar de forma invicta o campeão brasiliense da Primeira Divisão do DF. Voltou ao Brasiliense em 2003, como Gerente de Futebol no campeonato brasiliense da Primeira Divisão e também no Campeonato Brasileiro da Série B.

Ocupou o mesmo cargo no CFZ, no período de 2004 e 2005, ano em que, no segundo semestre, também foi Gerente de Futebol no Atlético Goianiense, conquistando a Segunda Divisão do Campeonato Goiano de 2005.
Retornou à Brasília como técnico em 2006 e deu vida a um novo clube que surgia: o Legião, sendo campeão da Terceira Divisão. Como curiosidade, registramos que Ricardo Freitas era o técnico no maior placar na história do futebol profissional do DF (Legião 12 x 0 Bosque Formosa).
Com mais esse título, conseguiu ser campeão nas três divisões do DF: como jogador e gerente de futebol na primeira, como técnico e Gerente de Futebol na segunda e terceira.
No Legião permaneceu como Gerente de Futebol nos anos de 2007 e 2008. 
Foi auxiliar-técnico de Reinaldo Gueldini no Gama, em 2009, e posteriormente, no Brasiliense e no Botafogo/DF, em 2010.
Assumiu o comando do Santa Maria na Segunda Divisão de 2011, voltou para o Gama como auxiliar-técnico em 2013 e como técnico dos juniores em 2014.
Seu último trabalho no futebol do DF foi em 2015, quando foi o Gerente de Futebol do Brasília na Copa Sul Americana.
Ricardo Freitas é formado em Educação Física, com Pós-Graduação Especial em Administração Desportiva. É professor concursado da Secretaria de Educação do Distrito Federal.

domingo, 2 de novembro de 2025

COMISSÕES TÉCNICAS DOS CLUBES PARTICIPANTES DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2014


ATLÉTICO CEILANDENSE

SUPERVISOR: Ueverson Barbosa de Souza
TÉCNICO: Marcos Augusto Alves Sena, Alex de Oliveira Freitas e Silvio de Jesus Silva
AUXILIAR TÉCNICO: Wilson Moreira Lopes
PREPARADOR FÍSICO: Robson Luís Ribeiro e Márcio Wagner Alves da Silva
MÉDICO: Lorene Laiane Ferreira e Geraldo Piloto Maciel
FISIOTERAPEUTA: Carlos Magno Maciel Paiva e Victor Martins Aquiles Escobar
MASSAGISTA: Francisco das Chagas Vieira Costa e Damião dos Santos Vieira.

BRASÍLIA

DIRETOR: Régis Carvalho
TÉCNICO: Marcos Alexandre de Souza Soares e Luís Carlos de Souza (Carioca)
AUXILIAR TÉCNICO: Marcos Aurélio Alves da Silva "Marquinhos Carioca"
PREPARADOR FÍSICO: Ernesto Matias
FISIOTERAPEUTA: Carlos Magno, Maurício Ardille e Igor Romariz
MASSAGISTA: Júlio César.

BRASILIENSE

SUPERVISOR: Jairo Araújo e Paulo Henrique Lorenzo
TÉCNICO: Reinaldo Gueldini, João Carlos da Silva Bento "Cavalo" e Marcos Alexandre de Souza Soares
AUXILIAR TÉCNICO: Marcos Antônio da Silva e Gabriel Magalhães
PREPARADOR FÍSICO: Divino Ferreira, Antônio Carlos de Lima e Arthur Maykon de Souza
MÉDICO: Rogério Agnello, José Humberto Borges e Gustavo Orrico
MASSAGISTA: Marcos Antônio Martins.

CAPITAL

DIRETOR: Juliano Guerra de Miranda
TÉCNICO: Alex de Oliveira Freitas e José Lopes de Oliveira (Risada)
AUXILIAR TÉCNICO: Leonardo Roquete, Alexandre Clemente de Matos e Juliano Guerra de Miranda
PREPARADOR FÍSICO: Márcio Seabra Pereira Lima e Pedro Hugo Barros
FISIOTERAPEUTA: Rafael Junior Siqueira da Cruz.

CEILÂNDIA

SUPERVISOR: Nadir Lacerda
TÉCNICO: Adelson de Almeida
AUXILIAR TÉCNICO: Jhon Kleber Bernardo de Araújo
PREPARADOR FÍSICO: Carlos Alberto Bedin (Gamarra)
MÉDICO: Marcos Honorato, Jonathan Sampaio de Oliveira, Antenor Vieira Junior e André Vieira Silva
FISIOTERAPEUTA: Paulo Henrique da S. Lucas
MASSAGISTA: Carlos Oliveira Alves.

BOSQUE FORMOSA

DIRETOR: Heli Carlos Natal de Oliveira
TÉCNICO: Junior Celestino Lourenço e Auecione Alves da Silva
PREPARADOR FÍSICO: Guilherme Gomes Coelho
MASSAGISTA: Marcos Ribeiro da Silva.

GAMA

TÉCNICO: Eduardo Allax Scherpel
AUXILIAR TÉCNICO: Leandro Souza Silva e Leonardo Muzzi da Silva
PREPARADOR FÍSICO: Thiago Nunes Nunes
MÉDICO: Walter Rios Zambrana
MASSOTERAPEUTA: Alessandro Silva.

LEGIÃO

SUPERVISOR: Luiz Oliveira Saraiva
TÉCNICO: Francisco Ubiraci Rodrigues "Bira" de Oliveira e Robson Garcia Leal (Marinho)
AUXILIAR TÉCNICO: Robson Garcia Leal (Marinho) e Leandro da Silva Ferreira
MASSAGISTA: Elias Lucas (Black).

LUZIÂNIA

DIRETOR: Rodrigo de Freitas Lima
SUPERVISOR: Silvio dos Santos Cezar
TÉCNICO: Ricardo Antônio de Souza Silva e Carlos Roberto da Costa (Carlão)
AUXILIAR TÉCNICO: Evilásio de Almeida Peba
PREPARADOR FÍSICO: Gabriel das Chagas Moisés
MÉDICO: Inácio Haroldo Abadia
FISIOTERAPEUTA: Ygor Meireles Roriz
MASSOTERAPEUTA: Flávio Alexandre Arruda
MASSAGISTA: Raimundo José Aniceto.

SANTA MARIA

DIRETOR: Ari Vieira
SUPERVISOR: Carlos Félix e Silva
TÉCNICO: Antônio Sérgio Gonzaga de Jesus "Sérgio Passarinho"
PREPARADOR FÍSICO: Lúcio Trevisan Batista
MÉDICO: Fabiano Dutra e Mário Humberto Zambon
MASSAGISTA: Aziel da Silva Aguiar (Gigante).

SOBRADINHO

SUPERVISOR: Fernando Silva
TÉCNICO: João Carlos da Silva Bento "Cavalo" e Humberto J. Guimarães de Matos
AUXILIAR TÉCNICO: Antônio Carlos de Lima e Élio Martins Costa
PREPARADOR FÍSICO: Fernando Julião Darcilio
MÉDICO: William Roberto Pereira
FISIOTERAPEUTA: Cid Fernandes Félix
MASSOTERAPEUTA: Bruno Cezário Lessa.

UNAÍ/PARACATU

DIRETOR: Cleiton Aparecido da Silva Dias
TÉCNICO: Márcio Pereira Monteiro (Pereira) e Paulo Roberto Junges (Gauchinho)
PREPARADOR FÍSICO: Christian Botelho Ramos e Gustavo Marcos Rodrigues
MÉDICO: José Altino Silva
FISIOTERAPEUTA: Mateus Neiva Martins
MASSOTERAPEUTA: Jamir Teodoro de Freitas.



sábado, 1 de novembro de 2025

O QUE ACONTECEU HÁ 60 ANOS NO FUTEBOL BRASILIENSE (01 a 30.11.1965)


01.11.1965

Realizada a última rodada do 1º turno do campeonato brasiliense de 1965. Jogando em seu estádio, o Rabello venceu o Guará por 2 x 0, gols de Invasão, no 1º tempo, e Zezé, no 2º.

05.11.1965

Encerradas as inscrições de registros de atletas para o segundo turno do campeonato brasiliense de profissionais.

06.11.1965

Com a realização de dois jogos, foi iniciado o 2º turno do campeonato brasiliense de profissionais. No Estádio Israel Pinheiro, o Guará foi surpreendido pelo Colombo, que venceu o jogo pelo placar de 2 x 0.
Na outra partida foi registrada uma goleada no clássico Rabello x Defelê. Jogando em seu estádio, Paulo Linhares, o Rabello não teve dificuldades para derrotar o Defelê por 5 x 1. Djalma, com três gols, foi o destaque da partida. Beto Pretti e Zé Maria marcaram os outros gols do Rabello, enquanto que Otávio assinalou o de honra do Defelê.

10.11.1965

Na sede da Federação Desportiva de Brasília aconteceu a entrega dos prêmios aos campeões amadores de 1965: o troféu de campeão foi para o Pederneiras; o de vice-campeão para o Guanabara; a Taça Disciplina foi entregue ao Pederneiras e a Taça Eficiência ao Guanabara.

No mesmo dia, ocorreu a posse da diretoria do Departamento Autônomo da F. D. B.

14.11.1965

Muitos gols nos dois jogos válidos pelo campeonato brasiliense de profissionais.
No Estádio Israel Pinheiro, do Guará, o Rabello deu grande passo para a conquista do título de 1965 ao vencer o Colombo por 3 x 2, depois de estar perdendo por 2 x 1.
No Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, Defelê e Guará empataram em 3 x 3.

21.11.1965

O Colombo se manteve com chances de conquistar o título de 1965 ao vencer o Defelê por 2 x 1. Com essa vitória, o clube do Núcleo Bandeirante chegava aos nove pontos ganhos e passaria a torcer por uma derrota do Rabello (que tinha oito) contra o Guará, no dia 28 de novembro. Índio e Cascorel marcaram os gols do Colombo e Otávio o do Defelê.

22 a 24.11.1965

Os árbitros filiados à Federação Desportiva de Brasília foram convidados a participar, de 22 a 24 de novembro de 1965, no Rio de Janeiro, do Curso de Arbitragem que teria a orientação do espanhol Pedro Escartín Morán, membro da Comissão de Arbitragem da FIFA.

28.11.1965

O Rabello sagrou-se bicampeão brasiliense ao derrotar o Guará por 2 x 0, no Estádio Israel Pinheiro. A ficha técnica desse jogo foi a seguinte:

GUARÁ 0 x 2 RABELLO
Data: 28.11.1965
Local: Israel Pinheiro
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Renda: Cr$ 454.000,00
Expulsão: Ceninho, do Rabello
Gols: J. Pereira, 16 e Ceninho, no 2º tempo
GUARÁ: Gaguinho, Aderbal, Ivan, Betão e Sanchez; Silva e Heitor; Oldar, Brandão, Parada e Lúcio. Técnico: Juan Herrera.
RABELLO: Zé Walter, Pedrinho, Gegê, Mello e J. Pereira; Zé Maria e Jair; Zezé, Invasão, Ceninho e Zoca.

A classificação final do Campeonato Brasiliense de Profissionais de 1965 foi a seguinte:
 

CF

CLUBES

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

RABELLO

6

5

0

1

15

6

9

10

COLOMBO

6

4

1

1

12

8

4

9

GUARÁ

6

1

2

3

8

11

-3

4

DEFELÊ

6

0

1

5

9

19

-10

1

29.11.1965

Saiu a convocação dos jogadores que iriam defender a Seleção Brasiliense no amistoso contra o Rabello, no dia 5 de dezembro. Foram convocados pelo técnico Didi de Carvalho os seguintes jogadores:
Augusto
Do Guará: Gaguinho, Aderbal, Lúcio, Sabará e Brandão;
Do Defelê: Alaor Capella, Wilson Godinho, Otávio e Arnaldo; e
Do Colombo: Dico, Paulista, Sir Peres, Clemente, Oliveira, Índio, João Dutra, Fernando Macedo, Baiano, Cid e Cascorel.

No mesmo dia, o ex-zagueiro do Vasco da Gama e da Seleção Brasileira, Augusto da Costa, Diretor do Departamento de Árbitros da FDB, solicitou uma licença por 30 dias visto estar efetuando o curso obrigatório na Academia Nacional de Polícia.