quinta-feira, 7 de agosto de 2014

NOTA COMPLEMENTAR À POSTAGEM SOBRE O CAMPEONATO BRASILIENSE DA SEGUNDA DIVISÃO DE 2001


Nosso amigo pesquisador José Egídio Pereira Lima, que está escrevendo um livro contando a história do Luziânia, encaminhou matéria que corrige a última postagem, sobre o campeonato brasiliense da Segunda Divisão de 2001.
Segue na íntegra:

MANCHETES

DEPUTADO MARCELO MELO USA PRESTÍGIO E GARANTE PERMANÊNCIA DO LUZIÂNIA NA 1ª DIVISÃO

ARNALDO BARBOSA COM COLABORAÇÃO DO DEPUTADO MARCELO MELO GARANTE O ACESSO DO LUZIÂNIA A PRIMEIRA DIVISÃO DE 2002

E a luta de Marcelo Melo foi decisiva graças a um item do regulamento da segunda divisão, o Luziânia foi incluído na divisão principal.
Três detalhes tornaram a jogada possível. No regulamento da segunda divisão, o Parágrafo 5º tornava facultativo o convite do terceiro e quarto colocados para o grupo de elite. Só que, para isso, um Conselho Arbitral teria que ser convocado antes da final do primeiro turno e isso não ocorreu.
O Luziânia, terceiro melhor da segunda divisão, aproveitou a brecha para ir atrás dos dez clubes da primeira divisão e tentar manter os seus direitos, mesmo sem o Arbitral. O documento teve a assinatura dos presidentes de Gama, Brasiliense, Bandeirante, Brazlândia, Sobradinho, Guará, Ceilândia, Aruc, Brasília e CFZ em trabalho realizado pelo diretor Wander Abdalla.
‘‘Trabalhamos para isso há muito tempo. O regulamento facultava e nós nos aproveitamos’’, explicou o deputado estadual Marcelo Melo (PMDB-GO), do Conselho Deliberativo do Luziânia e responsável pela articulação do clube junto aos brasilienses.
‘‘Demos o direito aos dois clubes. Mas só o Luziânia teve o apoio dos dez clubes’’, revelou o presidente da Federação Metropolitana de Futebol, Weber Magalhães.
Os dirigentes alegaram que preferiram o time do Luziânia pela estrutura e as boas rendas que a equipe conseguiu em casa.
‘‘Todos os times já estão formados. O Ceilandense não sabe nem com quais jogadores poderá contar’’, alfinetou Márcio Coutinho, vice-presidente da ARUC.
Manoel dos Santos, presidente do Ceilandense, disse que não sabia do documento do Luziânia e teve que esperar o arbitral, para se posicionar. Esperou demais. ‘‘O Ceilandense teria que conseguir assinaturas de todos os clubes e tentar marcar um arbitral antes do começo do campeonato’’. Correndo contra o tempo para incluir o Ceilandense na primeira divisão, Santos esperava o apoio de Sobradinho, mas a diretoria do time e da ARUC se negaram a assinar. ‘‘Eu acho inviável. O Sobradinho é contra a entrada de mais um time’’, explicou Tadeu Roriz, presidente de honra do alvinegro.
‘‘Se não conseguir com os clubes, vou para a Justiça Desportiva. Se me for negado, vou recorrer à Justiça comum, sem pensar duas vezes’’, prometeu Manoel Santos.
‘‘O Ceilandense tem todo o direito. Mas foi feito tudo dentro do regulamento e por unanimidade’’, insistiu Weber Magalhães.

RESUMO DA ÓPERA:

Na nossa postagem, dissemos que dois clubes subiriam para a Primeira Divisão em 2002. Depois dos episódios citados acima, na verdade, foram três: Brasília, CFZ e Luziânia.

Também deixamos de divulgar o principal artilheiro do campeonato brasiliense da segunda divisão de 2001. Foi ele Giovani, do Luziânia, com 19 gols.



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