quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MANICERA E O PAPELÃO DO FLAMENGO EM BRASÍLIA


No dia de ontem, o Nacional, de Montevidéu, Uruguai, confirmou a notícia da morte de Manicera, zagueiro uruguaio com passagem pelo Flamengo no final da década de 60. O ex-jogador morreu aos 73 anos de idade.
Nascido em 1938, Manicera começou sua carreira jogando pelo Rampla Juniors, no ano de 1958, e permaneceu na equipe até 1962. Em seguida, o ex-defensor acertou a sua transferência para o Nacional, onde foi campeão uruguaio em 1963 e 1966. No ano seguinte, ele rumou para o Clube de Regatas Flamengo e, em 1971, retornou para seu país, onde defendeu a camisa do Cerro antes da aposentadoria, aos 33 anos.
Manicera também entrou em campo vestindo as cores da seleção uruguaia em 21 partidas e disputou a Copa do Mundo de 1966.
Em comunicado divulgado no site oficial do Nacional, o clube diz que o ex-jogador foi um dos zagueiros mais técnicos de todos os tempos no futebol uruguaio, com um estilo de jogo elegante.
Infelizmente, a lembrança que os torcedores de Brasília tem de Manicera não é das melhores.
No dia 2 de março de 1969 foi realizado um amistoso entre o Flamengo e a Seleção Amadora de Brasília. O rubro-negro carioca vencia o jogo por 3 x 1, com gols marcados, no 1º tempo, por Dionísio, aos 10 e aos 30 minutos, e Liminha, aos 25; Garrinchinha havia marcado o gol da Seleção aos 10 minutos do 2º tempo.
Quando o árbitro Sílvio Fernandes expulsou Rodrigues Neto e Paulo Henrique, aos 15 minutos do 2º tempo, obedecendo ordens do treinador Tim e do dirigente Vivaldo Midlej, os jogadores Zezinho, João Daniel e Garrincha fingiram-se de contundidos e abandonaram o gramado, forçando o árbitro a encerrar a peleja.
A Seleção Amadora de Brasília atuou com Hugo, Jonas (Fernandes), Heraldo, Paulinho e Xixico; Eduardo e Divino; Guairacá, Garrinchinha, Pelezinho (Argenta) e Oscar (Marão).
Flamengo: Dominguez, Marcos, Manicera, Onça (Jaime) e Paulo Henrique; Liminha e Rodrigues Neto; Garrincha, João Daniel, Dionísio (Zezinho) e Arilson (Reyes).


terça-feira, 18 de setembro de 2012

REGISTRO HISTÓRICO: INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO DO CAVE



A inauguração do Estádio do CAVE, no Guará, ocorreu a 16 de abril de 1978, às 11 horas.
Para aqueles que não sabem, CAVE é a sigla de Centro Administrativo Vivencial e Esportivo.
O jogo inaugural foi um amistoso interestadual, reunindo o S. C. Corinthians, do Guará, e o Vitória, de Salvador (BA).
O rubro-negro baiano venceu por 2 x 0.
Outros detalhes desse jogo:
Renda: Cr$ 36.260,00
Árbitro: Edson Rezende de Oliveira
Gols: Sena, 37 e Mardoni, 46.
CORINTHIANS: Wilmar (Lúcio), Ricardo, Luciano, Gilberto e Nilton (Gilvan); Boni, Marquinhos e Augusto; Edu (Orlando), Aloísio (Chiquinho) e Wellington.
Obs.: os jogadores do Corinthians eram quase todos oriundos do Grêmio Esportivo Brasiliense.
VITÓRIA: Gelson (Pavão), Valdir, Edson Paulista, Zé Alberto e Válder; Joel Zanata (Edson Baiano), Lulinha e Sena (Mário); Mardoni, João Carlos (Joãozinho) e Sivaldo.




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

OS MELHORES DO ESPORTE EM 1988


IV TROFÉU “MELHORES DO ESPORTE BRASILIENSE” - 1988
Promoção: Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos – ABCD.

Concorreram Beto Fuscão, Moura e Zé Maurício (Tiradentes), Bocaiúva (Taguatinga), Josimar (Brasília) e Pedro César (Gama).

Vencedor: Moura, do Tiradentes.

Vencedores anteriores: Joãozinho, Toni e Kléber.


sábado, 15 de setembro de 2012

FICHA TÉCNICA: Raimundinho



Antônio Fabiano Ferreira, o Raimundinho, nasceu em São José da Varginha, então distrito de Pará de Minas (MG).
Transferiu-se para Belo Horizonte com pouco mais de cinco anos de idade, indo morar no bairro Cachoeirinha.
Rápido e driblador, aos 17 anos Raimundinho atuava na Associação Atlética Cachoeirinha, da rua dos Operários, em Belo Horizonte, quando foi descoberto pelo Cruzeiro, onde passou a jogar em 1955 e sagrou-se campeão mineiro de aspirantes em 1959. Depois passou pelo Renascença e Comercial, do Barreiro, ambos de Belo Horizonte e extintos.
Herdou o apelido de Raimundinho pois tinha um irmão que já jogava no Cruzeiro, de Belo Horizonte, com esse mesmo nome.
Recebeu, então, um convite de um dos principais cartolas do futebol candango, Oswaldo Cruz Vieira, o Osvaldão, para jogar pelo Clube de Regatas Guará, em troca de um emprego na Novacap. Mas como seu acerto estava demorando muito, o presidente do Defelê, Ciro Machado do Espírito Santo, ofereceu-lhe outro emprego no Departamento de Força e Luz, que mantinha o time do Defelê.
Com 21 anos, foi campeão em 1960, formando um ataque que todo torcedor do Defelê sabia de cor: Ramiro, Vitinho, Ely, Fino e Raimundinho. Marcou três gols.
Bicampeão em 1961, foi convocado para integrar a seleção do Distrito Federal que enfrentou o Santos (21 de abril) e o Flamengo (2 de julho).
Em 1962, o Defelê foi tricampeão, mas Raimundinho só disputou o primeiro turno, passando para o Cruzeiro do Sul, onde foi campeão de 1963.
Seguiu conquistando títulos num período em que foi implantado o profissionalismo no futebol do Distrito Federal. Foi bicampeão nos anos de 1964 e 1965, defendendo o Rabello.
Em 1966, passou para o Luziânia, quando foi vice-campeão brasiliense. 
Depois que parou de jogar, começou sua carreira de treinador da Escola do SESI, onde lecionava Educação Física. O Delegado Regional da empresa solicitou que fosse criada uma escolinha de futebol.
Em 1972 foi convidado pela Federação de Brasília para dirigir garotos das categorias dente de leite e juvenis.
Foi auxiliar do técnico João Avelino no Ceub durante o Campeonato Brasileiro de 1973.
Passou a treinar equipes do Distrito Federal, dentre elas Piloto, Grêmio Esportivo Brasiliense, Coenge e Civilsan, na fase amadorista, e depois Guará (1982), Ceilândia (1983), Brasília (sagrando-se campeão do certame brasiliense e dirigindo a equipe também durante o Campeonato Brasileiro) em 1987 e Gama (1989).
Treinou ainda a Anapolina, de Anápolis (GO), a Seleção Sindical do Ministério do Trabalho e o Treze, de Campina Grande (PB).
Em 1980 resolveu sair em busca de novos horizontes, ao se tornar preparador físico da Seleção da Indonésia, que tinha como técnico outro jogador que passou pelo futebol de Brasília, Ceninho.
Em 2008 tomou posse como novo presidente do Sobradinho E. C.
Hoje, Raimundinho trabalha como empresário buscando novos talentos do futebol.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CURIOSIDADES DO FUTEBOL BRASILIENSE


Márcio Amoroso dos Santos, mais conhecido simplesmente por Amoroso, jogador que defendeu vários grandes times do Brasil e do exterior, foi artilheiro do campeonato de futebol amador juvenil do Distrito Federal, em 1990, com 10 gols, atuando pela ASSEFE.
O Brasília foi o campeão do certame e a ASSEFE ficou em 5º.

A Portaria nº 030/90, de 2 de março de 1990 estabelecia a disputa do campeonato da Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense de Futebol no ano de 1990, em caráter experimental, sem direito ao acesso à divisão superior. Não aconteceu! A Segunda Divisão só teve o seu primeiro campeonato realizado em 1997.

Eis os campeões do futebol de Brasília no ano de 1992:
Profissionais: Taguatinga Esporte Clube
Juniors: Clube de Regatas Guará
Juvenis: Planaltina Esporte Clube
Infantil: Associação dos Servidores do Senado Federal - ASSEFE

No Campeonato Brasiliense de 1993 foram realizados jogos em sete estádios. Estes foram os estádios utilizados no campeonato brasiliense de 1993:
Elmo Serejo Farias "Serejão", 61 jogos; Walmir Campelo Bezerra "Bezerrão", 24; Adonir Guimarães, 23; Antônio Otoni Filho "CAVE", 18;
Mané Garrincha e Augustinho Lima, 15 e Maria de Lourdes Abadia "Abadião", 14.

Wagner Antônio Marques, eleito em 1986 presidente da Federação Metropolitana de Futebol para o triênio 1986/1989, era presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do Distrito Federal.


terça-feira, 11 de setembro de 2012

OS CLUBES DO DF: Planalto



Fundado em 26 de fevereiro de 1959, na cidade de Brasília (DF), o Esporte Clube Planalto foi idéia de Duílio Moor Costa, radialista, que mantinha um programa de auditório na Rádio Nacional, e funcionário do Banco do Brasil. Ele foi fundador e primeiro presidente do alviverde Planalto, que tinha cores e uniforme semelhantes ao do Palmeiras, de São Paulo.
Também faziam parte da diretoria do Planalto Demétrio Casas Neto e Maximino Rodrigues Bergman, que passou a ser o presidente do Planalto logo depois de Duílio Costa.
Antes mesmo da criação do novo clube, foi erguido o primeiro “estádio” em Brasília, por iniciativa da Construtora Planalto, no Acampamento Tamboril, na Vila Planalto, próximo à Praça dos Três Poderes. Tendo à frente seu presidente, Duílio Costa, as obras foram realizadas em apenas dez dias, sendo cercado o campo com madeira, colocado alambrado e uma arquibancada que comportava cerca de 700 pessoas. O “estádio” passou a ser chamado de “Duílio Costa”.
A inauguração aconteceu em 14 de janeiro, dia do aniversário de Duílio Costa, de 1959, quando foi realizado um quadrangular entre o anfitrião (Planalto), Nacional, Novo Horizonte e Assiban, saindo vencedor o E. C. Planalto. Foram oferecidos diversos troféus e medalhas aos vencedores. Foi uma grande festa esportiva que reuniu um grande número de autoridades e assistentes.
No dia 16 de março de 1959, numa memorável reunião na Cantina do IAPI, com a presença de cerca de 50 esportistas, foi fundada a Federação Desportiva de Brasília, sendo o Esporte Clube Planalto um dos clubes fundadores da entidade.
O Planalto participou do primeiro campeonato de futebol realizado no Distrito Federal, antes mesmo da inauguração da Capital do Brasil, Brasília.
Os 19 clubes inscritos no campeonato foram divididos em duas chaves: Zona Sul e Zona Norte. O Planalto fez parte da Zona Norte.
Conforme estabelecido no regulamento, os clubes jogariam dentro de suas respectivas zonas, em turno e returno, com os vencedores decidindo, numa série “melhor-de-três”, o título de campeão da cidade.
Com o decorrer dos jogos muitos clubes desistiram de continuar na competição.
O Planalto foi o vencedor da Zona Norte e decidiu o título com o Grêmio, campeão da Zona Sul.
Foram três jogos: no dia 8 de novembro, o Grêmio venceu por 4 x 2. Uma semana depois, 15 de novembro, aconteceu empate em 3 x 3. Mais uma semana, 22 de novembro, e mais uma vitória do Grêmio, desta vez por 1 x 0, deixaram o Planalto com o vice-campeonato.
Nos três jogos da final, o Planalto utilizou os seguintes jogadores: Issinha, Rochinha (Louro) (Paulinho) e Gringo (Liliu); Divino, Aires e Nenê; Zé Luís, Pedrinho, Cardoso, Edson Galdino (Santa Helena) e Prego (Ferrete).
Desses, Issinha e Edson Galdino foram campeões de Anápolis, pelo Ypiranga, e foram contratados para reforçar o time.
Seu técnico era Sílvio Costa, funcionário da NOVACAP, que teve uma passagem pelo Vasco da Gama, do Rio de Janeiro.
Em 1960, pouco tempo depois da inauguração de Brasília, o Planalto trouxe, pela primeira vez, uma equipe do Rio de Janeiro para jogar no Distrito Federal.
O Canto do Rio, clube de Niterói, vinha de uma excursão de mais de 30 dias por cidades de Minas Gerais e Goiás. No dia 28 de maio de 1960, no campo do Planalto, o Canto do Rio venceu o Planalto por 2 x 0. O Planalto formou com Issinha, Ferreira e Amauri; Volney, Jales e Louro; Ribamar, Pedrinho, Edson, Itiberê e Moreira (Prego).
No dia 5 de junho de 1960, o Planalto empatou em 2 x 2 com o Defelê, jogo que terminou em pancadaria generalizada.
De 3 de julho a 7 de agosto, o Planalto participou do Troféu Danton Jobim, em homenagem ao DC-Brasília e aos jornalistas brasileiros, juntamente com outros onze clubes, que foram divididos em três grupos. O Planalto fez parte do Grupo A, com ECRA (Edilson Mota), Brasil Central e Consispa.
No dia 3, aplicou uma sonora goleada no Consispa: 9 x 1. No dia 10, venceu o Edilson Mota, por 2 x 0. Confirmou o primeiro lugar do Grupo ao vencer, no dia 17, o Brasil Central, por 3 x 0.
No triangular final, entre os vencedores de grupos, no dia 24 de julho perdeu para o Ribeiro, por 3 x 1, e venceu a ENACO, por 2 x 0, no dia 7 de agosto, ficando com a segunda posição no torneio.
Em 21 de agosto, reencontrou o Grêmio, perdendo por 1 x 0, em jogo que serviu para os festejos de inauguração de obras no estádio do Grêmio.
No dia 4 de setembro, aconteceu o Torneio Início do Campeonato Brasiliense de 1960, que levou o nome de Taça "Governador Roberto Silveira". Solicitaram inscrição 16 clubes. Os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará.
No terceiro jogo do dia, o Planalto fez 1 x 0 no Industrial, gol de Edson Galba. No décimo jogo, nova vitória do Planalto de 1 x 0 sobre o Sobradinho, gol de Edson Galba, cobrando pênalti. Em seu penúltimo jogo, o 13º do dia, o Planalto voltou a vencer por 1 x 0, desta vez ao Guanabara, gol de Carlos.
Na final, o Rabello venceu o Planalto por 1 x 0 e conquistou o título do Torneio Início.
Os vice-campeões do Planalto foram Issinha, Ventura, Ferreira e Rhodios; Wolney e Carlos; Paulista, Moreira, Cardoso, Edson Galba e Prego.
Em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. Os clubes com campos em condições de jogo, como foi o caso do Planalto, foram cabeças-de-chave. O Planalto ficou no Grupo C, juntamente com Defelê, Guanabara e Pederneiras.
Na primeira rodada, no dia 18 de setembro de 1960, o Planalto venceu o Pederneiras, por 3 x 0, gols de Zé Carlos (2) e Rui.
Uma semana depois, a segunda rodada e nova vitória, desta vez sobre o Defelê, por 3 x 2. Rui, duas vezes, e Ferrete marcaram para o Planalto.
A terceira e última rodada do torneio classificatório aconteceu no dia 9 de outubro, quando o Planalto venceu o Guanabara, por 4 x 1, gols de Roberto (2), José Francisco e João Pinheiro.
Após esses resultados, o Planalto garantiu vaga na Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense de Futebol de 1960.
O Campeonato de 1960, o primeiro oficial, foi realizado em um único turno e o troféu do campeão levou o nome de Taça "Juscelino Kubitschek".
A estréia do Planalto aconteceu no dia 27 de novembro de 1960, em seu campo, empatando em 3 x 3 com o Nacional. Cardoso, Cuiabano e Alemão marcaram para o Planalto.
No final, o Planalto obteve a terceira colocação, com 10 pontos ganhos, junto com o Guará e um ponto apenas atrás do campeão Defelê. Foram quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Marcou 24 gols e sofreu 10.
Esta classificação poderia ter um desfecho diferente. Em 1º de dezembro de 1960, o Planalto apresentou ofício, de nº 23/60, pleiteando o ganho do ponto perdido no jogo contra o Nacional (3 x 3), em 27 de novembro de 1960, com base na inclusão do jogador Jurandir Gouveia Damasceno, sem condições de jogo conforme era previsto no artigo 276 do Código Brasileiro de Futebol (além disso, o Nacional não apresentou as carteiras de seus jogadores, sendo-lhe aplicada a multa de CR$ 1.100,00). Acontece que a partida foi aprovada pela FDB em 29 de novembro de 1960. Caso o clube tivesse feito o seu protesto antes de ser exarado o despacho da FDB, teria recuperado os pontos, obrigando a realização de uma partida extra entre Defelê e Planalto para se conhecer o campeão de 1960.
Eis alguns jogadores que defenderam o Planalto no campeonato de 1960:
Goleiros: Issinha e Raspinha; Defensores: Hudson, Edson Galba, Ferreira, Moreira, Nilo, Pernambuco e Cardosinho; Atacantes: Ferrete, Cardoso, Cuiabano, Roberto, Leônidas, Viola, Gesil, Pedrinho e Alemão. Técnico: Alfredo De Lucca.
O Planalto começou o ano de 1961 participando do Torneio “Prefeito Paulo de Tarso”, competição da qual tomaram parte os cinco primeiros colocados da Primeira Divisão de 1960 e mais o Sobradinho, campeão da Segunda.
Não teve um bom desempenho, ficando na quinta colocação.
Na primeira vez que se convocou jogadores para formar uma seleção de Brasília, em 1961, o Planalto cedeu seis jogadores: Raspinha, Jair, Edson Galba, Loureiro, Enes e Gesil, a maior parte deles como titular.
Veio o Torneio Início, em 9 de julho de 1961, no campo do Guará, e o Planalto foi derrotado logo na primeira rodada: 1 x 0 para o Defelê.
No campeonato de 1961 (iniciado em 16 de julho) o Planalto também começou a todo vapor: duas vitórias (4 x 1 Nacional e 1 x 0 Grêmio), um empate (1 x 1 Defelê) e uma super goleada (9 x 1 Sobradinho) fizeram com que o Planalto fosse apontado como um dos favoritos ao título. Mas vieram as derrotas (total de quatro) e o título ficou mais uma vez adiado. Ficou na quarta colocação, atrás de Defelê, Rabello e Guará.
Utilizou esses jogadores: Goleiros: Issinha e Raspinha; Defensores: Edson Galba, Hudson, Osvaldo, Jair, Moreira, Wolney, Enes e Ferreira; Atacantes: Azulinho, Ferrete, Vitinho, Brasil, Rui, Elói, Lima, Leônidas e Negão.
No dia 15 de abril de 1962, o Planalto não compareceu ao jogo que valia pelo Torneio da Prefeitura do Distrito Federal, Taça "Embaixador Sette Câmara", contra o Guará, sem dar qualquer justificativa. Julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva, primeiramente foi multado e, posteriormente, suspenso por 200 dias. Em 12 de junho de 1962, Hugo Mósca, Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Desportiva de Brasília, negou o efeito suspensivo pedido pelo Planalto.
Suspenso pelo TJD, o Planalto não pôde participar do Campeonato de 1962.
Em 1963, filiou-se à Liga dos Clubes Independentes. Sem contar mais com os jogadores de nome, ficou na sexta e penúltima colocação.
Logo depois, o clube deixou de existir. Como muitos, foi desativado após a retirada de Brasília das inúmeras construtoras que aqui estiveram para a construção da Capital Federal.

NOTA: O Clube Atlético Planalto, que disputou o campeonato de 1970 nada tinha a ver com o antigo Planalto. Era da cidade do Gama.

sábado, 8 de setembro de 2012

CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1974 - SÚMULAS - Parte III


JAGUAR 3 x 0 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 20.10.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Arnóbio Passos
Expulsões: Wellington (Jaguar) e Hélio Fonseca Barros (Relações Exteriores)
Gols: Ramos, 15; Fernando, 70 e Tita, 85
JAGUAR: Josué, Leocrécio, Salvador, Décio e Nonoca; Kidão, Ariston e Wellington; Ramos, Fernando e Tita. Técnico: Anísio Cabral de Lima.
RELAÇÕES EXTERIORES: Rogério, João Luiz, Redi, Zé Mauro e Ricardo; Manoel Nazário Filho, Waldir e Evandro (Maninho); Hélio, Balzani (Carlos Alberto) e Roberto Pinto. Técnico: Zequinha.

HUMAITÁ 4 x 0 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 03.11.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Cacírio Marinho
Gols: Nazo, 33; Vavá, 35; Moisés, 69 e Pedrinho, 70
HUMAITÁ: Elizaldo, Lafaiete, Mabinho, Aderbal e Ari; Julinho, Jânio (Oliveira) e Pedrinho; Nazo, Vavá e Moisés (Assis). Técnico: José da Silva Carvalho.
RELAÇÕES EXTERIORES: Paulo César, João Luiz, Manoel Nazário Filho, Rogério e Carlos Alberto; Balzani, Evandro e Gonzaga; Maninho e Evandro. Técnico: Zeferino Féo.

Obs.:
1) O Relações Exteriores atuou com dez jogadores;
2) Os pontos do Humaitá foram revertidos em prol do Relações Exteriores pois o clube vencedor apresentava débito junto ao Departamento Financeiro da Federação.

CEUB 1 x 0 PIONEIRA
Data: 03.11.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Roberto do Couto Noronha
Gol: Fernando José, 48
CEUB: Déo, Aluísio, Fernando José, Eloízio e Miguel; Capela, Moreirinha e Dinarte; Junior Brasília, Lucas e Valdemar (Nivaldo). Técnico: Nelson Moreira Rocha.
PIONEIRA: Raniere, Aldair, Dão, Rui e Diogo; Nemias, Maurício e Vital (China); Aramis (Piau), Boy e Delfino. Técnico: Eurípedes Bueno.

Obs.: Os pontos do Ceub foram revertidos em prol do Pioneira pois o clube vencedor apresentava débito junto ao Departamento Financeiro da Federação.

PIONEIRA 6 x 3 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 10.11.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Volney Bezerril
Gols: Nemias (3), Boy (2) e Maurício para o Pioneira e Roberto Pinto (2) e Waldir para o Relações Exteriores.

CEUB 4 x 0 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 17.11.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Amphilóphio Pereira da Silva
Gols: Valdemar, 15; Nenê, 26; Capela, 30 e Valdemar, 39
CEUB: Déo (Paulo Victor), Miguel, Aluísio, Eloízio e Nenê; Fernando Muniz, Capela e Moreirinha; Valdemar, Lucas e Dinarte. Técnico: Nelson Moreira Rocha.
RELAÇÕES EXTERIORES: Paulo César, Carlos Frota e Ricardo; Manoel Nazário Filho e Balzani; Waldir, Roberto Pinto e Carlos Alberto.

Obs.: A equipe do Relações Exteriores inicou a partida com apenas oito jogadores. A partida foi encerrada aos 40 minutos do 1º tempo, em razão da equipe do Relações Exteriores haver ficado reduzida a seis atletas.

PIONEIRA 3 x 0 JAGUAR
Data: 01.12.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Cacírio Marinho
Gols: Nemias, China e Vital

PIONEIRA 2 x 0 JAGUAR
Data: 08.12.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Amphilóphio Pereira da Silva
Expulsão: Jorge Luiz (Jaguar)
Gols: Boy, 25 e 77
PIONEIRA: Adriano, Aldair, Dão (Diogo), Rui e Ivan; Maurício, Nemias e Vital (Déo); Delfino, Boy e Piau. Técnico: Eurípedes Bueno.
JAGUAR: Josué, Elci, Vicente, Kidão e Tita; Wellington e Djalma; Roberto, Fernando e Jorge Luiz. Técnico: Anísio Cabral de Lima.

Obs.:
1) O Jaguar atuou com 10 jogadores;
2) Jogou desfalcado de quatro titulares: Leocrécio, Salvador, Décio e Ariston, que viajaram com a equipe de juvenis do Ceub, emprestados ao clube universitário para a disputa da Taça Cidade de São Paulo de Juniors.
3) O jogador Roberto era goleiro.


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1974 – SÚMULAS – Parte II



UNIDOS DE SOBRADINHO WO x 0 LUZIÂNIA
Data: 18.08.1974
Local: Pelezão

Obs.: O Luziânia abandonou o campeonato e a Federação determinou a contagem de pontos para todos os seus adversários.

HUMAITÁ 1 x 1 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 25.08.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Antônio Barbosa
Gols: Vavá para o Humaitá e Roberto Pinto para o Relações Exteriores

JAGUAR 1 x 0 UNIDOS DE SOBRADINHO
Data: 25.08.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Cacírio Marinho
Gol: Ariston, 77
JAGUAR: Josué, Leocrécio, Salvador, Décio e Claudinho; Kidão, Ariston e Wellington (Fernando); Nonoca, Vicente e Djalma. Técnico: Anísio Cabral de Lima.
UNIDOS DE SOBRADINHO: Ari, Russo, Carlinhos Macedo, Zezão e Domingos; Sir Peres, Antônio Carlos e Nunes; Carlos Alberto (Rubens), Dázio e Bosco. Técnico: Sebastião Bezerra.

JAGUAR 4 x 0 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 01.09.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Antônio Barbosa
Gols: Ariston, 14; Wellington, 15; Djalma, 80 e Claudinho, 90
JAGUAR: Josué, Leocrécio, Salvador, Décio e Claudinho; Kidão, Ariston e Wellington (Tita); Nonoca, Jorge Luiz (Fernando) e Djalma. Técnico: Anísio Cabral de Lima.
RELAÇÕES EXTERIORES: Wilsinho, Ricardo, Waldir, Hélio e João Luiz; Rogério, Roberto Pinto e Gonzaga; Maninho e Arnaldo. Técnico: Zeferino Féo.
Obs.: o Relações Exteriores atuou com dez jogadores.

UNIDOS DE SOBRADINHO 1 x 0 PIONEIRA
Data: 01.09.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Carlos Ferreira do Amaral
Gol: Vino, 6
UNIDOS DE SOBRADINHO: Ari, Russo, Joaquim Braga Colen, Zezão e Luiz Gonzaga; Sir Peres, Dázio e Nunes; Carlinhos Macedo, Vino e Marco Antônio (Carlos Alberto). Técnico: Sebastião Bezerra.
PIONEIRA: Carlos José, Aldair, Dão, Ednilson e Diogo; Vaninho (Rubens), China (Maurício) e Nemias; Peixoto, Aramis e Piau. Técnico: Eurípedes Bueno.

UNIDOS DE SOBRADINHO 8 x 0 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 15.09.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Arnóbio Passos de Andrade
Gols: Marco Antônio, 3; Carlinhos Macedo, 16; Nunes, 19; Dázio, 23; Nunes, 24; Dázio, 34; Vino, 35 e Ari, 36.
UNIDOS DE SOBRADINHO: Rubens, Russo, Joaquim Braga Colen, Zezão e Ari; Sir Peres, Dázio e Nunes; Carlinhos Macedo, Vino e Marco Antônio. Técnico: Sebastião Bezerra.
RELAÇÕES EXTERIORES: Carlos Alberto, Waldir, Gonzaga e Rogério; Roberto Pinto, João Luiz e Maninho. Técnico: Zeferino Féo.

Obs.:

1) A equipe do Relações Exteriores inicou a partida com apenas sete jogadores. A partida foi interrompida aos 38 minutos do 1º tempo, quando o atleta do Relações Exteriores, João Luiz Rosa, nº 10, contundiu-se e o clube ficou com apenas seis atletas (número de jogadores insuficiente para uma equipe prosseguir o jogo). Posteriormente, com a desistência do Unidos de Sobradinho, o Relações Exteriores recuperou os pontos perdidos.

2) O Unidos de Sobradinho desistiu de continuar disputando o campeonato antes de ser iniciado o segundo turno a Federação determinou a contagem de pontos para todos os seus adversários.

JAGUAR 4 x 0 HUMAITÁ
Data: 22.09.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Jorge Aloise
Expulsão: Evandro (Humaitá)
Gols: Djalma, 10; Kidão, 51; Ramos, 56 e Djalma, 70
JAGUAR: Josué, Leocrécio, Salvador, Décio e Claudinho; Kidão, Ariston e Djalma; Roberto (Ramos), Wellington e Tita. Técnico: Anísio Cabral de Lima.
HUMAITÁ: Carlinhos, Mabinho, Neiva e Edmilson; Julinho, Lívio e Elizaldo; Ari, Evandro e Vavá. Técnico: José da Silva Carvalho.
Obs.: o Humaitá atuou com 10 jogadores e com o goleiro de origem Elizaldo na linha. A partida foi encerrada aos 35 minutos do 2º tempo em virtude da equipe do Humaitá ficar com apenas seis jogadores em campo após outros três jogadores simularem contusão no decorrer do jogo.

PIONEIRA 2 x 0 HUMAITÁ
Data: 29.09.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Ranulfo José Soares
Gols: Nemias, 5 e 83
PIONEIRA: Raniere, Aldair, Dão, Rui e Ivan; Ednilson, Maurício e Nemias; Delfino, Boy e Aramis (Vaninho). Técnico: Eurípedes Bueno.
HUMAITÁ: Elizaldo, Lafaiete, Mabinho, Aderbal e Edmilson (Lívio); Assis, Vavá e Arleno; Julinho, Ari e Jânio. Técnico: José da Silva Carvalho.

PIONEIRA 2 x 0 JAGUAR
Data: 06.10.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Volney Bezerril
Expulsão: Djalma (Jaguar)
Gols: Boy, 28 e 88
PIONEIRA: Carlos José, Aldair, Dão, Rui e Ivan; Ednilson, Nemias e Vital (Maurício); Delfino, Boy e Aramis (Vaninho). Técnico: Eurípedes Bueno.
JAGUAR: Josué, Leocrécio, Salvador, Décio e Claudinho; Kidão, Ariston e Wellington; Fernando (Tita), Vicente (Nonoca) e Djalma. Técnico: Anísio Cabral de Lima.

JAGUAR 1 x 0 CEUB
Data: 13.10.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Francisco Xavier Portugal
Gol: Ariston

CEUB 5 x 0 HUMAITÁ
Data: 20.10.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Cid Marival Fonseca
Expulsão: Elizaldo (Humaitá)
Gols: Valdemar, 39; Junior Brasília, 63; Capela, 70; Lucas, 81 e Capela, 82
CEUB: Déo, Aluísio, Fernando José (Jacy), Eloízio e Gilvan; Miguel, Capela e Moreirinha; Junior Brasília, Lucas e Valdemar (Dinarte). Técnico: Nelson Moreira Rocha.
HUMAITÁ: Elizaldo, Lafaiete, Mabinho, Aderbal e Nazo; Julinho, Jânio e Arleno (Oliveira); Vavá, Ari e Lívio (Carlinhos). Técnico: José da Silva Carvalho.




quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1974 – SÚMULAS – Parte I



HUMAITÁ 4 x 1 JAGUAR
Data: 20.07.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Amphilóphio Pereira da Silva
Gols: Vavá, 5; Aderbal, 25; Jorge Luiz, 29; Lord, 70 e 87
HUMAITÁ: Elizaldo, Carlos Alberto, Mabinho, Aderbal e Nazo; Julinho, Vavá e Moisés; Lord, Evandro (Ari) e Pedrinho. Técnico: Plínio César Andrade.
JAGUAR: Roberto, Leocrécio, Salvador, Kidão e Claudinho; Wellington, Ariston e Tita (Fernando); Ramos, Jorge Luiz (Paulinho) e Djalma. Técnico: Airton Nogueira.

PIONEIRA 2 x 0 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 21.07.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Oswaldo dos Santos
Gols: Peixoto, 36 e Borges, 63
PIONEIRA: Carlos José, Teodoro, Dão, Rui e Gonçalves; Rubens, Peixoto e Boy (Vaninho); Borges, Delfino e Esquerdinha. Técnico: Eurípedes Bueno.
RELAÇÕES EXTERIORES: Rogério (Wilsinho), Edmilson (Gonzaga), Hélio, Zé Mauro e Liszt Lemos Gonçalves; Carlos Alberto, Arnaldo e Roberto Pinto; João Luiz, Waldir e Maninho. Técnico: Zeferino Féo.

CEUB 1 x 0 UNIDOS DE SOBRADINHO
Data: 21.07.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Aristeu Santana
Gol: Dinarte

OBS.:
Em virtude de encontrar-se em débito com a Federação e, conseqüentemente, sem Alvará de Funcionamento expedido pelo CRD, as partidas em que o Ceub tomou parte ficaram "sub-judice" até a normalização da citada situação. O Ceub acabou perdendo posteriormente. Entretanto, considerando que o clube beneficiado abandonou o campeonato, a Federação deixou de marcar os pontos a favor do Unidos de Sobradinho, estendendo os efeitos da decisão a todas as partidas vitoriosas em que tomou parte o Unidos de Sobradinho no primeiro turno, considerando as perdidas e os pontos ganhos revertidos em prol dos seus adversários então derrotados, mas legalmente habilitados perante a FDB. Com a decisão, o Departamento Técnico efetuou a recontagem dos pontos de todos os concorrentes no primeiro turno para se conhecer a classificação e o conseqüente campeão.

CEUB 2 x 0 JAGUAR
Data: 28.07.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Carlos Ferreira do Amaral
Gols: Nivaldo e Junior Brasília

OBS.:
Em virtude de encontrar-se em débito com a Federação, o Ceub perdeu os pontos desse jogo.

HUMAITÁ 0 x 0 PIONEIRA
Data: 28.07.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Adélio Soares Nogueira
HUMAITÁ: Elizaldo, Carlos Alberto, Mabinho, Aderbal e Nazo; Julinho, Evandro e Ari; Lord, Moisés e Pedrinho (Vavá). Técnico: José da Silva Carvalho.
PIONEIRA: Carlos José, Teodoro, Dão, Rui e Gonçalves; Rubens, China e Piau; Borges, Aramis (Peixoto) e Esquerdinha (Vaninho). Técnico: Eurípedes Bueno.

LUZIÂNIA 2 x 2 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 28.07.1974
Local: Luziânia
Árbitro: Aníbal Blanch
Gols: Evaldo e Rui para o Luziânia e Maninho e Valdecir (contra) para o Relações Exteriores.

HUMAITÁ 2 x 1 CEUB
Data: 04.08.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Cacírio Marinho
Gols: Ari, 30; Lord, 75 e Dinarte, 85
HUMAITÁ: Elizaldo, Assis (Evandro), Mabinho, Carlos Alberto e Nazo; Julinho, Vavá e Ari; Lord, Moisés e Pedrinho. Técnico: José da Silva Carvalho.
CEUB: Paulo Victor, Miguel, Fernando José, Aluísio e Jacy; Eloízio, Moreirinha (Sérgio) e Dinarte; Junior Brasília, Lucas e Nivaldo. Técnico: Edilson Braga.

LUZIÂNIA 0 x 0 PIONEIRA
Data: 04.08.1974
Local: Luziânia
Árbitro: Francisco Xavier Portugal

CEUB 1 x 1 PIONEIRA
Data: 11.08.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Adhemar Pereira da Cruz
Expulsões: China (Pioneira) e Jacy (Ceub)
Gols: Peixoto, 66 e Dinarte, 78
CEUB: Déo, Aluísio, Fernando José, Eloízio e Jacy; Miguel, Dinarte e Moreirinha (Valdemar); Junior Brasília, Lucas e Nivaldo. Técnico: Nelson Moreira Rocha.
PIONEIRA: Carlos José, Gonçalves, Dão, Rui e Diogo; Rubens, China e Maurício; Aramis, Piau (Peixoto) e Delfino. Técnico: Eurípedes Bueno.

UNIDOS DE SOBRADINHO 3 x 1 HUMAITÁ
Data: 11.08.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Reinaldo Serva
Gols: Zezão, 44; Nunes, 59; Lord, 64 e Vino, 83
UNIDOS DE SOBRADINHO: Ari, Russo, Carlinhos Macedo, Zezão e Bosco; Sir Peres, Antônio Carlos e Nunes; Carlos Alberto, Dázio e Vino. Técnico: Sebastião Bezerra.
HUMAITÁ: Elizaldo, Nazo (Assis), Mabinho, Carlos Alberto e Pedrinho; Julinho, Moisés (Vavá) e Arleno; Lord, Evandro e Ari. Técnico: José da Silva Carvalho.

LUZIÂNIA 0 x 4 JAGUAR
Data: 11.08.1974
Local: Luziânia
Árbitro: Racib Elias Ticly
Expulsões: João Temístocles R. Neto e Baiê (Luziânia) e Djalma (Jaguar)
Gols: Wellington, 4; Ariston, 49; Jorge Luiz, 80 e Nonoca, 85
JAGUAR: Josué, Leocrécio, Salvador, Décio e Claudinho; Kidão, Ariston e Wellington (Nonoca); Fernando (Tita), Jorge Luiz e Djalma. Técnico: Anísio Cabral de Lima.
LUZIÂNIA: Roberto, Preto, Valdecir, Luiz Fernando e Rui Meireles; Laiguinha, Abreu (Toninho) e Toinho de Laiza; Baiê, Célio (Rui Rei) e João Ribeiro. Técnico: Elizeu Bernardes.

CEUB 2 x 1 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 18.08.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Roberto do Couto Noronha
Gols: Junior Brasília e Fernando para o Ceub e Arnaldo para o Relações Exteriores.

JAGUAR 1 x 0 PIONEIRA
Data: 18.08.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Djalma Neves
Gol: Djalma.



terça-feira, 4 de setembro de 2012

REGISTROS HISTÓRICOS: o Rabello na Taça Brasil de 1968



Em 10 de julho de 1968, a Federação Desportiva de Brasília realizou uma Assembléia que decidiu pela organização de uma Seleção Profissional de Futebol, em caráter permanente. Os integrantes foram:
Supervisor: Major Abeguar Herdy de Oliveira
Técnico: Alberto José Pretti Filho
Massagista: Anísio Cabral de Lima (Rabello)
Roupeiro: Luiz Virgilio da Silva (Rabello)
Jogadores convocados:
Do Rabello: Dico, Carlão, Sabará, Wilson Godinho, João Dutra, Paulinho, Zé Maria, Luiz Carlos e Cid;
Do Defelê: Zé Walter, Aderbal, Farneze, Sir Peres, Djalma, Solon, Alaor Capella, J. Pereira, Otávio, Guairacá e Paulinho;
Do Guará: Axel, Heitor, Mabinho e Noel.
Cruzeiro do Sul: Ari.
Após o primeiro jogo-treino, contra a Seleção da Base Aérea, em 13 de julho de 1968, alguns jogadores foram cortados.
Permaneceram:
Goleiros: Dico e Zé Walter;
Zagueiros: Aderbal, Farneze, Sir Peres, Carlão, Mabinho, Wilson Godinho e Noel;
Apoiadores: Heitor, João Dutra, Zé Maria, Luiz Carlos e Axel;
Atacantes: Otávio, Sabará, Solon, Cid, Alaor Capella e Paulinho (Rabello).
Logo depois, a
Federação decidiu que a Seleção Permanente iria vestir a camisa do Rabello e representá-la na Taça Brasil.
Na primeira fase, o Rabello fez parte do Grupo 1 da Zona Central, juntamente com Operário, de Várzea Grande (Mato Grosso), e Atlético Goianiense (GO).
Fez seus dois primeiros jogos contra o clube de Mato Grosso em Cuiabá, por medida de economia, vencendo o primeiro e perdendo o segundo.
Depois, enfrentou o Atlético Goianiense, com jogos de ida e volta, perdendo os dois, ficando em último lugar no seu grupo. O rubro-negro goiano passou para a fase seguinte.
Eis alguns detalhes desses jogos:

OPERÁRIO-VG 1 x 2 RABELLO
Data: 11 de agosto de 1968
Local: Estádio Presidente Dutra, Cuiabá (MT)
Árbitro: Louralber Monteiro (RJ)
Renda: CR$ 12.000,00
Gols: Guairacá e Solon para o Rabello e Odenir para o Operário.
OPERÁRIO-VG: Walter, JK, Gonçalo, Glauco e Darci Avelino; Tatu e Beto; Ide (Fião), Jaburu, Gebara e Odenir.
RABELLO: Zé Walter, Aderbal, Farneze, Carlão e Wilson Godinho; João Dutra, Zé Maria e Sabará; Guairacá, Otávio e Solon.

OPERÁRIO-VG 3 x 2 RABELLO
Data:
14 de agosto de 1968
Local: Estádio Presidente Dutra, Cuiabá (MT)
Árbitro:
Walter Scardini (MT). Obs.: o árbitro escalado, Cláudio Magalhães, não apareceu.
Gols: ???
OPERÁRIO-VG: Walter, JK, Gonçalo, Glauco e Darci Avelino; Roquinha e Beto; Ide, Jaburu, Gebara e Odenir.
RABELLO: Zé Walter, Aderbal, Farneze, Carlão e Wilson Godinho; João Dutra, Zé Maria e Sabará; Guairacá, Otávio e Solon.

RABELLO 0 x 1 ATLÉTICO GOIANIENSE
Data: 21 de agosto de 1968
Local: Estádio Nacional de Brasília (DF)
Árbitro: Nivaldo dos Santos (RJ)
Gol: Zinho.
RABELLO
: Zé Walter, Aderbal, Farneze, Alaor Capella e Wilson; João Dutra, Axel e Zé Maria; Guairacá, Sabará (Otávio) e Cid.
ATLÉTICO GOIANIENSE:
Ronaldo, Silvio, Jair Silveira, Tujair e Edno; Machado e Adalberto; Zuíno, Zinho, Lico e Matos.

ATLÉTICO GOIANIENSE 2 x 2 RABELLO
Data:
25 de agosto de 1968
Local: Estádio Pedro Ludovico, Goiânia (GO)
Árbitro: José Aldo Pereira (RJ)
Renda: NCR$ 8.541,00.
Gols: Zinho e Lico para o Atlético Goianiense e Solon e Paulinho para o Rabello.
ATLÉTICO GOIANIENSE:
Ronaldo, Silvio, Tinda, Tujair e Edno; Macalé e Adalberto; Marcos, Zuíno, Zinho (Antônio Augusto) e Lico.
RABELLO:
Zé Walter, Aderbal, Farneze, Alaor Capella e Wilson Godinho; João Dutra e Zé Maria; Sabará (Djalma), Paulinho, Otávio e Solon.