terça-feira, 11 de março de 2014

ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA FAZ 40 ANOS


O "velho"
Em 10 de março de 1974, ainda com obras a serem concluídas, foi inaugurado como principal atração do Centro Desportivo Presidente Médici o hoje Estádio Nacional de Brasília “Mané Garrincha”, na época chamado de Estádio “Governador Hélio Prates da Silveira” ou também de “Presidente Médici”.
O principal estádio do futebol brasiliense foi inaugurado com um jogo válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano, quando o Corinthians venceu o Ceub, por 2 x 1. Vaguinho, do Corinthians, aos 27 minutos do 1º tempo, marcou o primeiro gol no novo estádio. Aos 25 minutos do 2º tempo, Juraci empatou para o Ceub e o mesmo Vaguinho, aos 40 minutos, deu a vitória ao clube paulista.
As equipes formaram assim:
Ceub: Waldir, Oldair, Pedro Pradera, Cláudio Oliveira e Rildo; Alencar, Xisté e Péricles (Renê); Dilson (Cardosinho), Juraci e Dario.
Corinthians: Armando, Zé Roberto, Pescuma, Wagner e Wladimir; Tião e Adãozinho; Vaguinho, Roberto, Washington e Marco Antônio.
Luiz Carlos Félix, do Rio de Janeiro, foi o árbitro do jogo, que teve portões abertos no dia de sua inauguração.
Mesmo com o estádio inaugurado parcialmente, o Ceub disputou todos os seus jogos pelo Campeonato Brasileiro de 1974 no “Mané Garrincha”.
O novo estádio passou a receber os grandes clubes do futebol brasileiro. Além dos jogos oficiais, a bola também rolou no novo estádio num torneio promovido pelo Ceub, em setembro de 1974, para comemorar a “Semana da Pátria”. Participaram do torneio o Botafogo, do Rio de Janeiro, o Corinthians, de São Paulo, e o Vitória, de Salvador. O alvinegro carioca venceu o torneio, derrotando o Corinthians e o Vitória pelo mesmo placar: 1 x 0, com gols de Nilson Dias.
No dia 28 de setembro, ainda de 1974, o Ceub recebeu o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, e empatou em 2 x 2.
Poucos dias depois, outro time carioca se apresentou no estádio, o América, que venceu o Ceub por 2 x 0.
Somente em 1975 aconteceria no estádio “Mané Garrincha” o primeiro jogo válido pelo campeonato brasiliense. E foi por acaso.
O campeonato brasiliense de 1975, ainda amador, teve um total de 58 jogos. Destes, 57 foram disputados no Estádio “Pelezão” (até então, o maior de Brasília). O único que fugiu à regra aconteceu em 25 de maio de 1975, quando Campineira x Humaitá fizeram a preliminar de Ceub 2 x 0 Desportiva (ES), jogo válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. Fio e Marco Antônio marcaram os gols do Ceub.
E nesse jogo aconteceu uma chuva de gols! Resultado final: Campineira 4 x 4 Humaitá. Aos oito minutos do 1º tempo, o jogador Elson, do Humaitá, entrou para a história ao marcar o primeiro gol válido pelo campeonato brasiliense no novo estádio.
Mesmo com a implantação definitiva do profissionalismo no futebol de Brasília no ano de 1976, os jogos continuaram sendo disputados no Pelezão. O “Mané Garrincha” só abria suas portas para ocasiões especiais.
Uma delas em 21 de fevereiro de 1976, quando o estádio recebeu pela primeira vez uma Seleção Brasileira. O adversário foi uma Seleção de Brasília. A “súmula” do jogo foi esta:
SELEÇÃO BRASILEIRA 1 x 0 SELEÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
Árbitro: Armando Marques
Renda: Cr$ 305.780,00
Público: 27.935 pagantes
Gol: Flecha, 36 do 1º tempo
BRASIL: Valdir Peres, Nelinho (Getúlio), Miguel, Amaral e Marinho Chagas; Chicão, Geraldo e Rivelino; Flecha (Edu), Palhinha (Falcão) e Lula. Técnico: Osvaldo Brandão.
DISTRITO FEDERAL: Nêgo, Tereso, Luís Carlos, Fabinho e Nenê; Alencar, Marquinhos e Xisté; Junior Brasília, Léo e Nei (Humberto). Técnico: Cláudio Garcia.
Somente em 1977 o Mané Garrincha passou a ser o principal local para os jogos válidos pelo campeonato brasiliense. Naquele ano, de um total de 36 jogos, 28 foram disputados no “Mané Garrincha”. No dia 2 de julho de 1977, Bandeirante e Canarinho também entraram para a história ao disputarem o primeiro jogo do campeonato brasiliense no regime profissional, no “Mané Garrincha”. O Bandeirante venceu por 3 x 0 e Messias marcou o primeiro gol aos 3 minutos do 2º tempo. No jogo principal da rodada dupla, o Brasília derrotou o Gama por 2 x 0, gols de Julinho e Banana.
Os jogos começaram a ficar raros no “Mané Garrincha” depois que praticamente todas as cidades-satélites passaram a contar com seus estádios. Foram os casos do Adonir Guimarães, em Planaltina, Augustinho Lima, em Sobradinho, Bezerrão, no Gama, CAVE, no Guará e Serejão, em Taguatinga, além de algumas melhorias no velho Pelezão.
Assim, mais nenhum jogo válido pelo campeonato brasiliense foi disputado no “Mané Garrincha” no período de 1978 a 1983.
Somente em 1984 o estádio voltou a receber jogos pelo campeonato brasiliense. Naquele ano, a final entre Sobradinho e Taguatinga foi disputada no “Mané Garrincha”. Passou, então, a dividir com os demais estádios do DF a responsabilidade de promover jogos.
Antes deste exemplo de total abandono, em 1º de dezembro de 1983 foi assinado o Decreto pelo Governador José Ornellas dando ao estádio de futebol do Centro Desportivo Presidente Médici o nome de “Mané Garrincha”.
No dia 2, acompanhados do Diretor do DEFER, Maurício Bicalho, representantes de todas as emissoras de rádio e televisão do Distrito Federal estiveram no estádio para escolherem as cabines que ocupariam a partir daquela data.
No dia 15 de dezembro de 1983, aconteceu o jogo amistoso entre a Seleção de Profissionais do DF e uma Seleção Brasileira de Novos, na reinauguração do Estádio Mané Garrincha. O selecionado brasileiro venceu por 2 x 1.
Nos anos seguintes, o estádio nunca teve a devida atenção, quer das autoridades responsáveis, quer dos clubes locais. Mesmo quando os principais clubes do DF estiveram na Série A do Campeonato Brasileiro, o Mané Garrincha não era o mais procurado dos estádios brasilienses. Quando sediava jogos de grandes clubes brasileiros, sempre teve sua capacidade máxima preenchida.
O recorde de público (mais de 51 mil espectadores) do velho estádio foi registrado no dia 20 de dezembro de 1998, quando o Gama venceu o Londrina, do Paraná, por 3 x 0, e conquistou o Campeonato Brasileiro da Série B e a consequente promoção para a Série A em 1999.
O recorde anterior era do jogo Brasília 0 x 2 Flamengo, em 2 de fevereiro de 1984, válido pelo Campeonato Brasileiro da Série A daquele ano: 47.531 pagantes.

O "novo"

O novo Mané Garrincha poderá ser o “divisor de águas” para o futebol do DF. Mesmo sem um time do DF na Série A desde 2005, o novo estádio poderá voltar a receber os grandes clubes do futebol brasileiro e também ter mais atenção dos clubes do DF.
O novo estádio começou a virar realidade em 2009, após o Brasil ser escolhido como sede da Copa do Mundo da FIFA de 2014. A próxima etapa seria a escolha das cidades-sede. Para ser escolhida, a cidade deve seguir uma série de exigências da FIFA em diversos setores, como acomodação, transporte e, principalmente, possuir um estádio que atenda aos requisitos da mesma. O governo do Distrito Federal elaborou um projeto de reforma do Estádio “Mané Garrincha”, e o apresentou à FIFA. Após ser aprovada em todos os requisitos, bem como o projeto ser aceito, Brasília foi escolhida como cidade-sede da Copa, juntamente com outras onze cidades do Brasil. No mesmo ano, iniciaram-se as obras do estádio, bem como a alteração de seu nome para Estádio Nacional de Brasília. Porém, após pressão popular, o nome foi novamente alterado, voltando-se a homenagem ao craque, dessa vez para Estádio Nacional de Brasília “Mané Garrincha”.
O novo “Mané Garrincha” foi reconstruído e em nada se parece com o antigo palco de Brasília, totalmente demolido em 2010. Ele é um gigante de mais de 46 metros de altura e foi idealizado a partir do conceito arquitetônico de Oscar Niemeyer, que marca a capital brasileira. Ele serviu de inspiração para a fachada composta por 288 pilares, de 36 metros de altura, dispostos ao redor da obra, com uma área construída de cerca de 218,8 mil metros quadrados. Para erguer a arena com capacidade para 72.800 pessoas, aproximadamente 15 mil trabalhadores passaram pela obra. Os investimentos totais superaram a marca de 1,2 bilhão de reais, segundo dados da Terracap, tornando-o o segundo estádio mais caro do país. Esse valor corresponde a, além da reconstrução do estádio, obras adicionais em seu entorno.
A arena adota o conceito multiuso, com mais conforto e segurança para os torcedores, a começar pelos assentos. São cinco opções e todos são marcados e retráteis, a uma distância inicial de 7,5 metros do campo. Este, por sua vez, foi rebaixado 4,8 metros de sua altura original, permitindo 100% de visibilidade. A cor vermelha foi a escolhida para os assentos gerais e a cor vinho para os camarotes.
No final de 2011, uma das exigências da FIFA foi a de que os assentos fossem rebatíveis. Isso permite melhor circulação e segurança. Nesses requisitos, foi solicitado que os assentos fossem certificados pela ABNT.
A arena foi concebida com uma divisão em quatro diferentes setores. As cadeiras estão distribuídas nas arquibancadas inferior, intermediária e superior, além dos 74 camarotes. Rebatíveis de modo automático, por contrapeso, eles têm encosto alto e foram fabricados em plástico tipo polipropileno.
Os assentos VIP, para a área de hospitalidade e camarotes também são feitos em plástico, com acabamento fosco em vinil e estofamento de espuma. Eles possuem encosto, apoio para os braços e também são rebatíveis. No total, são 6,3 mil unidades desse tipo no estádio. Há ainda 120 assentos destinados ao setor VVip (Very Very Important Person) com encosto alto. Eles são rebatíveis, acolchoados e revestidos com couro sintético.
Outras 52 cadeiras são para o setor de “reservas e oficiais”, que inclui os bancos de reserva. Eles não são rebatíveis, têm encosto alto, design arredondado, braço e proteção lateral. Acolchoados, a estrutura interna desses assentos é em aço tubular, com espuma moldada, revestida em couro ecológico.
Na parte interna, serão 335 vagas de estacionamento para carros até o terceiro subsolo, além de auditório, posto policial, médico e de saúde, juizado de menores, cinema, centro de convenções e teatro. Externamente, são quase 100 mil metros quadrados de espaço para ônibus e estacionamento VIP com 222 vagas, além de oito mil vagas no estacionamento público. A imprensa tem 2.850 lugares. Ao todo são 74 camarotes, 1.112 salas VIP, 40 bares, 14 lanchonetes e dois grandes restaurantes internos.
Em 18 de maio de 2013, após 1.017 dias de obras, repetindo o ocorrido na primeira inauguração do estádio, os trabalhos foram interrompidos para que ocorresse a reinauguração oficial do espaço. As obras estavam a 97% de execução, faltando apenas retoques finais e obras do entorno do estádio. Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff, acompanhada do Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e com a presença de diversas outras autoridades locais e nacionais deu o chute inicial no campo da arena, gesto simbólico repetido na inauguração de todos os estádios que serão utilizados na Copa do Mundo FIFA 2014.
Cinco horas depois da entrega oficial, ainda no dia 18 de maio, à tarde, ocorreu o primeiro jogo no novo estádio, a final do Campeonato Brasiliense de 2013, na qual o Brasiliense venceu por 3 x 0. O primeiro gol marcado no jogo foi de autoria do lateral Bocão, aos 4 minutos do 2º tempo. Aproximadamente 20.000 torcedores estiveram presentes, o correspondente a 30% da capacidade total do estádio, valor estipulado por recomendação da FIFA para o primeiro evento-teste. A cantora Elza Soares, que já foi esposa do jogador Mané Garrincha, esteve presente para cantar o Hino Nacional. Os outros gols foram marcados por Washington, recebendo ótimo passe de Romarinho, filho do ex-jogador Romário, aos 34 minutos, e já nos acréscimos da partida (47 minutos), o próprio Romarinho fechou o placar. Rodrigo Raposo foi o árbitro do jogo. As equipes se apresentaram desta forma:
Brasiliense: Welder, Bocão, Fábio Braz, Luan e Jefferson; Júlio Bastos, Everton (Luís Augusto), Baiano e Iranildo (Peninha); Gizo (Romarinho) e Washington. Técnico: Márcio Fernandes.
Brasília: Marcão, Bruno Paraíba (Matozinho), Miltão, Danilo Mendes e Kaká; Marciel, Alisson (Paulinho), Valdeir (Junior) e Vitinha; Luquinhas e Giba. Técnico: Gauchinho.
Os jogadores do Brasiliense receberam as medalhas e o troféu de campeão ainda no gramado e aproveitaram para fazer muita festa com a torcida.
Em 26 de maio de 2013, o estádio recebeu o seu segundo e último evento-teste antes da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, a abertura do Campeonato Brasileiro através do jogo entre Santos e Flamengo. A partida, que marcou também a despedida do jogador Neymar do futebol brasileiro, terminou com um empate de 0 x 0. O jogo contou com um público de 63.501 pagantes, quebrando o recorde anterior do estádio, da partida entre Gama e Londrina em 1998.
Outro grande público foi registrado no dia 14 de julho de 2013, quando o Flamengo venceu o Vasco da Gama por 1 x 0, válido pelo Campeonato Brasileiro da Série A de 2013: 61.767 pagantes.
No dia 15 de junho de 2013 o “Mané Garrincha” recebeu a partida de abertura da Copa das Confederações. Nela, o Brasil venceu o Japão por 3 x 0, com gols de Neymar, Paulinho e Jô. O público foi de 67.423 pagantes, novo recorde no estádio.
Além de um jogo do Brasil na primeira fase (contra Camarões, no dia 23 de junho), o novo estádio receberá outras seis partidas da Copa do Mundo com início previsto para 12 de junho de 2014:
15.06 – Suíça x Equador
19.06 – Colômbia x Costa do Marfim
26.06 – Portugal x Gana
30.06 – 1º do Grupo E x 2º do Grupo F
05.07 – jogo das quartas-de-final e
12.07 – decisão do 3º lugar.

Quem quiser conhecer mais detalhes do novo “Mané Garrincha” é só acessar o link abaixo:

http://www.copa2014.gov.br/pt-br/sedes/brasilia/arena


domingo, 9 de março de 2014

COMO ESTÁ O CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2014?


Faltam 14 jogos para terminar a Primeira Fase do Campeonato Brasiliense de 2014.
Quatro deles serão disputados hoje: Atlético Ceilandense x Santa Maria, Unaí/Paracatu x Legião, Gama x Formosa e Sobradinho x Ceilândia.
Na próxima quarta-feira, 12 de março, jogam Brasiliense x Luziânia.
Ainda temos três jogos pendentes e com datas a definir para suas realizações: Brasília x Formosa (da primeira rodada), Capital x Brasiliense (da décima) e Brasília x Luziânia (também da décima).
A última rodada será realizada no dia 16 de março.
Após os 52 jogos realizados (quando foram assinalados 114 gols), a classificação é esta:

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
% Aprov.
LUZIÂNIA
8
6
1
1
10
4
6
19
79,17%
BRASÍLIA
8
4
4
0
11
6
5
16
66,67%
SOBRADINHO
9
5
0
4
19
10
9
15
55,56%
CEILÂNDIA
9
4
2
3
10
7
3
14
51,85%
GAMA
9
4
2
3
9
6
3
14
51,85%
SANTA MARIA
9
4
2
3
9
9
0
14
51,85%
BRASILIENSE
8
3
5
0
9
3
6
14
58,33%
FORMOSA
8
3
1
4
12
16
-4
10
41,67%
UNAÍ/PARACATU
9
2
2
5
6
10
-4
8
29,63%
10º
ATLÉTICO CEILANDENSE
9
2
2
5
7
15
-8
8
29,63%
11º
LEGIÃO
9
1
3
5
7
15
-8
6
22,22%
12º
CAPITAL
9
1
2
6
5
13
-8
5
18,52%

Se terminasse assim, os encontros das quartas-de-final seriam esses:
Luziânia x Formosa

Brasília x Brasiliense
Sobradinho x Santa Maria
Ceilândia x Gama.


sexta-feira, 7 de março de 2014

4ª RODADA DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2014


SOBRADINHO 1 x 2 BRASILIENSE
Data: 08.02.2014
Local: Augustinho Lima
Árbitro: Vanderlei Soares de Macedo
Público: 1.604 pagantes
Renda: R$ 7.220,00
Gols: Didão, 45+2; Luiz Carlos, 47 e Luquinhas, 76
SOBRADINHO: Donizeti, Vitinho (Rodrigo Melo) (Marcelinho), Galego, Rodrigo (Miltão) e Kabrine; Didão, Tartá, Romarinho, Rodrigo Alves e Emerson; Dimba. Técnico: João Carlos Cavalo.
BRASILIENSE: Welder, Baiano (Ferreira), Fábio Braz, Cauê e Léo Campos (Jorge); Júlio Bastos, Everton, Peninha, Ramon (Felipe) e Luquinhas; Luiz Carlos. Técnico: Reinaldo Gueldini.

CEILÂNDIA 1 x 0 UNAÍ/PARACATU
Data: 08.02.2014
Local: Abadião
Árbitro: José Neto Oliveira
Expulsões: Léo Cruz, do Unaí/Paracatu, e Tavares, do Ceilândia
Público: 136 pagantes
Renda: R$ 1.360,00
Gols: Cassius, 33
CEILÂNDIA: França, Dudu Lopes, Renato, Cláudio Luiz e Badhuga; Juninho Goiano, Chulapa, Thiaguinho e Gilmar Here (Valdinei) e Pupu (Adriano Felício); Cassius (Tavares). Técnico: Adelson de Almeida.
UNAÍ/PARACATU: Arlem, Flavinho, Adriano Paraná, Binha e Alemão (Douglas Alemão); Léo Cruz, Luan (Marquinhos), Luisinho, Fabrício e Sabino; Reinaldo (Mateus). Técnico: Paulo Roberto Junges (Gauchinho).

BRASÍLIA 2 x 2 GAMA
Data: 08.02.2014
Local: Serejão
Árbitro: Welvis Pereira
Público: 963 pagantes
Renda: R$ 4.195,00
Gols: Igor (pênalti), 6; Claudecir, 10; Trevizan, 36 e Fábio Saci, 43
BRASÍLIA: Artur, Tamaré, André Nunes, Índio e Kaká; Pedro Ayub, Jean Carlo (Matheuzinho), Gilmar (Ismar) e Alekito; Igor e Claudecir (Alex Martins). Técnico: Marcos Soares.
GAMA: Felipe Sobral, Luciano, Trevizan, Alex e Índio; Galvão (Thyago Fernandes), Douglas Pará, Diego, Ferreira (Léo) e Pimenta (Pablo); Fábio Saci. Técnico: Eduardo Allax.

LEGIÃO 0 x 2 LUZIÂNIA
Data: 09.02.2014
Local: Bezerrão
Árbitro: Alan Simei
Público: 189 pagantes
Renda: R$ 1.131,00
Gols: Max Pardalzinho, 53 e Malaquias (contra), 80
LEGIÃO: Thiago, Bruninho, Rafael, Cristiano e Malaquias; 5-Diego Xavier (Índio), Matheus (Janiel), Márcio Costa, Tinga e Juninho; Wudson (Netinho). Técnico: Bira de Oliveira.
LUZIÂNIA: Edmar Sucuri, Lucas Garcia (Apodi), Carlão, Perivaldo e Rafinha; Aldo, Thompson (David), Vaguinho, Rodriguinho e Lúcio Bala (Max Pardalzinho); Chefe. Técnico: Ricardo Antônio.

CAPITAL 1 x 1 SANTA MARIA
Data: 09.02.2014
Local: Serejão
Árbitro: Rodrigo Raposo
Público: 124 pagantes
Renda: R$ 692,00
Gols: Anjinho, 24 e Olavo, 54
CAPITAL: Gusthavo, Renato, Arthur, Nem e Clécio; Raimundo (Hugo), Sávio (Lucas Rodrigues), Rafael Toledo, Anjinho e Iranildo (Geraldinho); Igor Rafael. Técnico: Alexandre Matos.
SANTA MARIA: Paulo, Ismaile, Gaúcho (Adailson), Ualace e Messias; Tairone, Junior, Allan, Olavo e Walmer (Marcos Maranhão); Lucas (Flávio). Técnico: Sérgio Passarinho.

ATLÉTICO CEILANDENSE 3 x 2 FORMOSA
Data: 09.02.2014
Local: Abadião
Árbitro: Gildevan Lacerda
Público: 704 pagantes
Renda: R$ 1.515,00
Gols: Marcelo, 52; Weslley, 78 e 89; Éder (pênalti), 90+2 e Luís André, 90+3
ATLÉTICO CEILANDENSE: Dida, Clein, Pão de Queijo, Neto (Adalto) e Rigo (Thiago); Daniel, Jackson, Weslley, Kiki e Piva; Lucas Silva (Luis André). Técnico: Marcos Sena.
FORMOSA: Lauro, Leumir (Kássio), Preto Marabá, André Luiz e Marcelo; Cléber Sousa, Nick (Giva), Geovane, Romário (Vinicius) e Claudionor; Éder. Técnico: Júnior Pezão.



quinta-feira, 6 de março de 2014

PEQUENO DICIONÁRIO BIOGRÁFICO DO FUTEBOL BRASILIENSE




Não sei precisar quando foi que a Editora Três lançou o DBU-Dicionário Biográfico Universal, mas cheguei a ter em casa e, numa época em que não havia o Google achava muito bom fazer pesquisa nele.
Pensando em seu formato, com pequenas biografias de pessoas as mais diferentes possíveis, de todas as classes, é que me veio à mente criar alguma coisa semelhante, em relação ao futebol de Brasília.
Assim sendo, a partir de hoje e semanalmente, publicaremos três pequenas biografias de jogadores, técnicos, árbitros ou dirigentes que já passaram ou ainda estão em atividade no futebol brasiliense.
Começaremos, obviamente, pela letra A e iremos até a letra Z, depois retornaremos, publicaremos mais três fichas da letra A e iremos novamente assim até a letra Z, enquanto tivermos material para isso.
A ideia é lançar os dados que juntamos nesses vários anos de pesquisas e acrescentar informações que outros amigos pesquisadores tiverem. Quem quiser colaborar é só informar os dados que estão faltando nos comentários de cada postagem.
Basicamente, os dados serão:
NOME COMPLETO:
APELIDO:
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO:
POSIÇÃO:
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA:
CARREIRA:
TÍTULOS:
Nada impede que outros dados possam ser acrescentados.


NOME COMPLETO: Aderbal da Silva Carvalho
APELIDO: Aderbal
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Itaberaba (BA), 15 de setembro de 1940
POSIÇÃO: Lateral e zagueiro
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA: Chute violentíssimo e excelente cobrador de faltas.
CARREIRA: Guará-DF (1960 a 1962), Cruzeiro-DF (1963), Rabello-DF (1964), Guará-DF (1965), Rabello-DF (1966), Cruzeiro-DF (1967), Ceub-DF (1971), Jaguar-DF (1973), Humaitá-DF (1974 a 1976), Taguatinga (1977) e Sobradinho (1978).
TÍTULOS: campeão brasiliense de 1963, 1964 e 1966.

NOME COMPLETO: Adalberto Máximo Pereira
APELIDO: Palhinha
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Unaí (MG), 1º de agosto de 1965
POSIÇÃO: Atacante
CARREIRA: Sobradinho-DF (1988 a 1990), Brasília-DF (1991 e 1992), Taguatinga-DF (1993) e Brasília-DF (1994 e 1995)
TÍTULOS: campeão brasiliense de 1993

NOME COMPLETO: Alcides Ipojucan Nogueira Silva
APELIDO: Cidão
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Brasília (DF), 27 de outubro de 1961
POSIÇÃO: Lateral e zagueiro
CARREIRA: Guará-DF (1978 a 1982), Gama-DF (1983), Brasil, de Pelotas-RS (1983), Internacional, de Santa Maria-RS (1984 e 1985) e Gama-DF (1985).



segunda-feira, 3 de março de 2014

AS DECISÕES: Segunda Divisão de 2008


Brasília e Luziânia decidiram o título da Segunda Divisão do Distrito Federal em 2008.
Nas semifinais, em dois jogos, o Luziânia passou pelo Ceilandense (2 x 1 e 3 x 0), enquanto que o Brasília superou o Cruzeiro (2 x 2 e 3 x 0).
No dia 4 de outubro de 2008, Brasília e Luziânia, ambos já promovidos para a Primeira Divisão de 2009, se enfrentaram no Estádio Mané Garrincha.
O Brasília tinha a vantagem do empate por ter melhor campanha na Primeira Fase do campeonato.
O jogo no 1º tempo foi bastante truncado, com poucos lances de ataque de ambas as partes.
No segundo tempo, o Brasília passou a impor um melhor ritmo, mas pecava na hora das finalizações.
Com a igualdade no placar, que daria o título ao Brasília, o técnico Índio, do Luziânia, resolveu arriscar e tornou seu time mais ofensivo.
Mas quem saiu na frente do marcador foi o Brasília. Aos 21 minutos, Edicarlos recebeu um cruzamento de Iron e fez 1 x 0 para o Brasília.
Aos 32 minutos, novamente Edicarlos ampliou para o Brasília: 2 x 0.
Com esse resultado, o Brasília passou a tocar a bola.
Já nos acréscimos, aos 46 minutos, o Luziânia diminuiu através de Chimba, cobrando pênalti.
Não tinha mais tempo para mais nada e o Brasília pôde comemorar o título de campeão da Segunda Divisão e o retorno à elite do futebol do Distrito Federal depois de seis anos.
Chimba terminou como artilheiro da competição com 11 gols.
Almir Camargo foi o árbitro da partida e as equipes formaram assim:
BRASÍLIA: Diego, Toninho, Piu, Luan e Kaká; Didão, Iron, Magrão (Natan) e Maninho (Mima); Giovani (Tiago Silva) e Edicarlos. Técnico: Marquinhos Carioca.
LUZIÂNIA: Santos, João Ronaldo (Marcos Antônio), Perivaldo, Rafael e Josuel (Giordan); Zé Ricarte, Leonardo, Esquerdinha e Flávio Rogério; Gustavo e Chimba. Técnico: Índio.



sábado, 1 de março de 2014

O QUE ACONTECEU HÁ 50 ANOS: 01 a 31.03.1964


01.03.1964

Em amistoso realizado no Estádio Paulo Linhares, Colombo e Atlético Goianiense empataram em 0 x 0. O árbitro foi Eduíno Edmundo Lima.
O Colombo formou com Helinho, Nilo, Vonges, Sir Peres e Joãozinho; Índio e Paulista; Sabino, Tião I, Tião II e Marcelo.

Em outro amistoso disputado no mesmo dia, no Estádio Aristóteles Góes, o Nacional goleou o Pederneiras por 6 x 1.

02.03.1964

Tendo terminado o prazo de sua licença, assumiu a Presidência da Federação Desportiva de Brasília, o Presidente eleito, Ademar Gomes Moreira.

03.03.1964

A CBD, em ofício de número 1.181, desta data, solicitou informações sobre o atleta Erito Walter Braga (Paraguai), da A. E. Cruzeiro do Sul, que desejava se transferir para a Federação Mineira de Futebol, como amador, pelo Clube Atlético Mineiro.

08.03.1964

Início do Torneio “Prefeito Ivo Magalhães”, com a participação dos quatro clubes que aderiram ao profissionalismo: Rabello, 1º de Maio, Colombo e Luziânia.
Na primeira rodada, o estreante 1º de Maio empatou com o Rabello em 1 x 1. O jogo foi realizado no Estádio Israel Pinheiro e teve a arbitragem de Carlos Ferreira do Amaral.
Aos 44 minutos do 1º tempo, Azulinho abriu a contagem e entrou para a história ao marcar o primeiro gol em uma competição de profissionais em Brasília. Cascorel cruzou, Gaguinho tocou na bola, Luziné tentou afastar da área e surgiu a cabeçada de Azulinho.
Djalma empatou para o Rabello aos 28 minutos do 2º tempo.

No mesmo dia foi realizado o amistoso Nacional 4 x 2 Guanabara. Os gols foram marcados por Zezito, Gadinho (2) e Genival para o Nacional e Barbosinha e Jacy para o Guanabara.

15.03.1964

Segunda rodada do Torneio “Prefeito Ivo Magalhães”. No Estádio Israel Pinheiro, o Colombo derrotou o Luziânia por 2 x 1. Tião I e Tião II marcaram para o Colombo e Invasão para o Luziânia.

Amistoso no campo do Nacional: Guanabara 6 x 3 Pederneiras.

16.03.1964

Em Assembleia Geral de Clubes realizada nesta data, a Federação Desportiva de Brasília concedeu licença ao Clube de Regatas do Guará para não disputar o campeonato de futebol do corrente ano, permanecendo filiado, sem direito a voto nos assuntos referentes ao futebol

16 a 21.03.1964

O técnico Jorge Vieira (foto) ministrou um curso de informações sobre Futebol (aulas práticas e teóricas), sob a promoção da Divisão de Educação Física, em colaboração com a Federação Desportiva de Brasília.

21.03.1964

Em amistoso realizado no estádio Pedro Ludovico, em Goiânia, com portões abertos, para entrega das faixas de campeão goiano ao Vila Nova, o Nacional, de Brasília, foi goleado por 4 x 0.

22.03.1964

Pelo Torneio “Prefeito Ivo Magalhães”, o Rabello ganhou do Colombo, por 3 x 2. O jogo foi realizado no Estádio Paulo Linhares e teve a arbitragem de Eduíno Edmundo Lima.
Foram expulsos de campo: Sabará (Rabello) e Tião I, Natalício e Paulista (Colombo).
Os gols foram marcados por Ceninho, 8 e 21; Baiano, 33; Sabino, 40 e Calado, 43.

No amistoso disputado no Estádio “Aristóteles Góes”, o Vila Matias surpreendeu o Guanabara, goleando-o por 4 x 2.
Amorim (2) e Bengala (2) para o Vila Matias e Jair (2) para o Guanabara marcaram os gols do jogo.

24.03.1964

Aconteceu a inauguração da sede do Conselho Nacional de Desportos – CND em Brasília.

25.03.1964

Ofício da Associação Esportiva Cruzeiro do Sul, registrando as seguintes candidaturas para eleições na Federação Desportiva de Brasília:
Para Presidente – Wilson de Andrade;
Para 1º Vice-Presidente – Milton Sebastião Barbosa;
Para 2º Vice-Presidente – Sebastião Oscar de Castro; e
Para 3º Vice-Presidente – Luiz Torres.

29.03.1964

Em mais um jogo pelo Torneio “Prefeito Ivo Magalhães”, o Luziânia visitou o 1º de Maio e o derrotou por 1 x 0, com um gol de Bubu. O jogo aconteceu no Estádio Israel Pinheiro e teve a arbitragem de Nero Dias Nogueira.

30.03.1964

Encaminhado ofício do Rabello Futebol Clube, registrando as seguintes candidaturas para eleições na Federação Desportiva de Brasília:
Para Presidente – Jardel Noronha de Oliveira
Para 1º Vice-Presidente – Milton Sebastião Barbosa;
Para 2º Vice-Presidente – Dirceu Torres; e
Para 3º Vice-Presidente – Francisco Montalverne Pires.