domingo, 14 de agosto de 2022

OS CLUBES DO DF: Atlântida, de Taguatinga




A Atlântida Móveis inaugurou sua primeira loja em Brasília no ano de 1981. Atualmente a empresa tem 21 filiais em todo o Distrito Federal, o depósito e a matriz em Taguatinga.

No dia 8 de julho de 1986, na QNE 07 – Lote 01 – Ap. 204, 28 pessoas entre funcionários dessa empresa e não funcionários se reuniram para fundar um clube de futebol, com o nome de ATLÂNTIDA ESPORTE CLUBE. Inicialmente, o novo clube somente disputaria competições na categoria de amadores.

A primeira diretoria do Atlântida foi assim constituída: 
Presidente – José Luiz Ferreira; 
Vice-Presidente – Geralicio Nunes da Silva; 
Secretária: Maria Rubia de Almeida Silva; 
Tesoureiro – Donizetti Antônio Filho; 
Diretor Social – Severino Pereira Sobrinho; 
Supervisor – Manoel Francisco Ribeiro e 
Diretor de Futebol – Luiz Carlos Marques da Silva. 
Também foi escolhido o Conselho Fiscal, que ficou assim formado: José Pantaleão de Brito (Presidente), Antônio Sampaio Filho (Vice-Presidente) e Janduir F. da Silva Filho (Secretário).

Obteve alguns títulos no amadorismo, o principal deles o de campeão do futebol amador do Distrito Federal de 1992 (competição organizada pela Federação Brasiliense de Futebol) e resolveu apostar numa nova fase em sua história, passando a disputar competições entre os profissionais no ano de 1997.

Fez uma boa estreia na categoria de profissionais, vencendo o Cristalinense, no Estádio Salvador Amado, em Cristalina (GO), por 2 x 1, no dia 27 de abril de 1997.

No final do campeonato daquele ano, chegou na quarta colocação, à frente de Cristalinense, Ceilândia e Formosa, e atrás de Itapuã (o campeão), Taguatinga e União, de Paracatu. Perdeu a chance de disputar o título após dois jogos pelas semifinais, diante do Taguatinga (0 x 0 e 1 x 1), resultados que favoreceram o Taguatinga.

Foram 14 jogos disputados, onde venceu quatro, empatou sete e perdeu três. Marcou 15 gols e sofreu 11. Totalizou 19 pontos ganhos. Seu maior artilheiro foi Tuta, com cinco gols.

Não conseguindo o acesso no ano anterior, o Atlântida disputou novamente o Campeonato da Segunda Divisão em 1998.

Novamente não obteve êxito, ficando com a sexta e penúltima posição, um ponto à frente do Formosa, último colocado. Nos 12 jogos que disputou, venceu 3, empatou 3 e perdeu 6. Marcou onze gols e sofreu dezoito. Somou apenas 12 pontos.

Fez uma péssima campanha em 1999. Chegou a ser chamado de “Íbis do Cerrado”. Ficou na última colocação, com apenas três pontos ganhos. Perdeu os nove primeiros jogos que disputou naquele ano, marcando apenas dois gols e sofrendo 28.

Sua única vitória aconteceu no dia 21 de outubro de 1999, no Estádio Rorizão, quando venceu o Samambaia, por 2 x 1. Foi este, também, o último jogo do Atlântida em competições oficiais da Federação Brasiliense de Futebol.

Conforme “Contrato de Cessão de Direitos” formalizado em 25 de julho de 2000 e registrado no 2º Ofício de Registros de Títulos e Documentos de Brasília em 7 de agosto de 2000, o Atlântida cedeu sua vaga na Segunda Divisão ao  Brasiliense Futebol Clube S/C Ltda., que passou a ser o seu sucessor.

O Atlântida deixou o profissionalismo e voltou a atuar apenas no futebol amador.




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