sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte VI (2004 e 2005)


 


Em 2004, novamente foram representantes do Distrito Federal o Brasiliense e o Gama.
A preparação do Gama teve início no dia 2 de dezembro de 2003, com treinos em dois períodos. A delegação seguiu para São Paulo reforçada por cinco atletas cedidos pelo time profissional: o lateral-direito Weider, o zagueiro Emerson, os meias Diego e Allan, e o atacante Rafael. Os recém-promovidos Thiago (zagueiro), Genilson (lateral-direito), Kenyson (lateral-esquerdo) e Fabinho (meia) também foram emprestados para o torneio. De fora vieram o zagueiro Ronaldo (ex-Grêmio) e o atacante com nome de craque Michel Platini (ex-Noroeste, de Bauru-SP).
O Gama fez parte do Grupo A, cuja sede foi em São José dos Campos. Enfrentou o local C. A. Joseense, o Madureira, do Rio de Janeiro, e o Santos, de São Paulo.
Rodrigo, Bruno, Ronaldo e Emerson; Weider, Welton, Fabinho, Allan e Kenyson; Michel Platini e Reginaldo foi a equipe escalada pelo técnico Hélio Roberto dos Santos, o Betinho, para enfrentar, na estreia, em 3 de janeiro, o Joseense. O Gama venceu por 1 x 0, gol de Reginaldo, aos 21 minutos do 2º tempo. Dois minutos depois, Reginaldo foi expulso e passou a ser desfalque para a partida contra o Santos.
O Gama ficou longe do sonho da inédita classificação para a segunda fase ao perder para o Santos, no dia 6 de janeiro, por 2 x 0, gols de Diego e Baiano. A derrota praticamente eliminou o Gama em sua quinta participação no torneio. Passou a depender de uma combinação de resultados para sobreviver na competição.
O Gama perdeu com Rodrigo, Thiago, Ronaldo (Lincoln) e Emerson; Weider, Fabinho, Welton (Genilson), André e Bruno; Allan e Michel Platini. O Gama teve um jogador expulso, André, por falta feia.
No último jogo, no dia 11 de janeiro, muito nervoso, o time foi presa fácil para o Madureira, do endiabrado Muriqui (que marcou dois gols e hoje joga no futebol chinês), que venceu de goleada: 5 x 1. O Gama ficou com a terceira colocação, à frente apenas do Joseense.

Já o Brasiliense mantinha esperança de realizar uma boa campanha, principalmente após seu desempenho na Taça Belo Horizonte, em julho de 2003, quando foi eliminada nas oitavas-de-final pelo Flamengo, na derrota por 3 x 2. Além disso, o elenco disputou a Segunda Divisão de 2003 com a camisa do Samambaia e só foi eliminada na semifinal, pelo Sobradinho, que conquistou o título.
Integrou o Grupo L, com sede em Americana, ao lado do local Rio Branco, Palmas (TO) e a Ponte Preta, de Campinas (SP).
Estreou no dia 5 de janeiro, empatando em 1 x 1 com a Ponte Preta. O curioso é que os dois gols foram contra: aos 27 do 1º tempo Wellington marcou para o Brasiliense. O empate da Ponte Preta aconteceu aos 43 minutos da segunda etapa, através de Ailson. O Brasiliense do técnico José Lopes, o Risada, formou com Welder, Amaral, Agnaldo (Túlio), Padovani e Betão; Leís, Valmir, Than (Ailson) e Thiago Vieira; Índio e Bruno Medina (Ronaldo).
Porém, a maior tristeza do Brasiliense foi a contusão sofrida pelo atacante Bruno Medina. Ele foi atingido pelo zagueiro Carlos Alberto (que levou apenas cartão amarelo), aos 32 minutos do 1º tempo, e deixou o campo direto para o hospital com luxação no tornozelo direito, voltando, logo depois, para Brasília.
Bruno Medina foi artilheiro do campeonato brasiliense da categoria em 2003, com 25 gols, e ajudou o time a conquistar o inédito título. Era grande esperança da equipe na competição.
No segundo jogo do Brasiliense, outra pedreira, o anfitrião Rio Branco. Voltou a empatar em 1 x 1, no dia 8, mas passou a depender de resultados na última rodada para ficar com a única vaga (na rodada anterior, o Rio Branco venceu o Palmas por 5 x 1 e podia empatar com a Ponte Preta para ficar com o 1º lugar do grupo).
E não deu para o Brasiliense, que encerrou sua participação de forma invicta, em 12 de janeiro, vencendo o Palmas por 2 x 0, gols de Chefe e Ronaldo.
A classificação final apontou Rio Branco, Brasiliense e Ponte Preta com os mesmos cinco pontos ganhos, decidindo esta ordem de classificação no critério saldo de gols.
Foi a melhor participação, até então, de um clube brasiliense.

Pela terceira vez consecutiva Gama e Brasiliense representaram o futebol junior do Distrito Federal na Copa de 2005.
O Brasiliense fez parte do Grupo A, com sede em Ribeirão Preto, disputando seus jogos contra o local Comercial, o Batatais (SP) e o Cruzeiro, de Belo Horizonte (MG).
No primeiro jogo, em 05.01, saiu na frente do Cruzeiro, com um gol de Jefferson, mas deixou escapar os três pontos. Diogo empatou para os mineiros, nos acréscimos. Final: 1 x 1.
No dia 9 não resistiu ao dono da casa Comercial, perdendo por 3 x 0.
Despediu-se da competição com vitória sobre o Batatais, por 2 x 1, ficando com a terceira colocação.

Já o Gama integrou o Grupo J, em Embu das Artes, juntamente com América, de São José do Rio Preto, Santo André (SP) e Náutico, de Boa Vista (RR).
O Gama deu vexame na estreia no dia 5, perdendo para o Santo André (3 x 0). E já foi desclassificado no segundo jogo, diante do América, em 9 de janeiro, ao perder por 2 x 0.
No último jogo, em 12.01, conquistou apertada vitória de 4 x 3 sobre o Náutico.



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