O Monteirão |
Além
das dificuldades financeiras, público pequeno e consequentemente rendas
irrisórias, alguns clubes de futebol do Distrito Federal tiveram que enfrentar
a falta de estádios para sediar seus jogos, válidos pelo Campeonato Brasiliense
de 1996 (fato que vem acontecendo nos últimos anos, corriqueiramente!).
Há apenas um dia da abertura do campeonato, Samambaia, Planaltina, Ceilandense
e Ceilândia tiveram de transferir o mando de campo para outras cidades. Seus
estádios ou não tinham o mínimo de estrutura ou só estavam sendo reformados
pouco antes do início do campeonato.
O Estádio Rorizão, em Samambaia, não pôde ser utilizado na segunda rodada, pois
a Administração Regional estava fazendo o recapeamento do gramado e a obra só
deveria estar pronta em cerca de 60 dias. O Diretor de Esportes, Gilberto
Cardoso, explicou que durante o recesso do campeonato profissional, o estádio
continuou a ser utilizado por times amadores e por isso não foi possível fazer
as reformas. Justificou: “A prioridade de utilização é para o time
profissional, mas o estádio também está à disposição da comunidade. Não podemos
beneficiar apenas um segmento”.
Assim, em 17 de março de 1996, o Samambaia teve de jogar contra o Tiradentes,
em Pires do Rio (GO), fazendo com que esse passasse a ser o único jogo a
acontecer nessa cidade em toda a história do campeonato brasiliense.
E os poucos torcedores que foram ao estádio nem puderam ver gols no jogo.
A ficha técnica desse jogo foi a seguinte:
SAMAMBAIA 0 x 0 TIRADENTES
Data: 17.03.1996
Local: Edson Monteiro de Godoy, Monteirão, Pires do Rio (GO)
Árbitro: Iêdo Souza
SAMAMBAIA: Jajá, Fernandes Neto (Batista), Daniel, Wagner e Zé Carlos; Fabinho,
Serginho (Junior) e Lino; Carioca (Irmão), Juarez e Beka. Técnico: Sílvio de
Jesus.
TIRADENTES: Augusto, Adailton, Flávio, Zé Márcio (Greison) e Marcelo; Udmy,
Valtinho e Carlinhos (Manoel); Dário, Edu e Marquinhos Carioca. Técnico: Jorge
Marçal do Nascimento.
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