quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

OS GOLEIROS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Welder


Welder Alves da Silva nasceu em Taguatinga (DF), no dia 14 de abril de 1986. Com cinco anos de idade foi morar em Aurora do Tocantins (TO), onde passou a morar na Fazenda Contagem, há uns 8 km da cidade. Morou também na Fazenda Cajazeiras.
Começou sua carreira de goleiro no Interporto Futebol Clube, da cidade de Porto Nacional (TO), em 2000, ano em que se sagrou campeão tocantinense de juniores. Nesse clube ainda permaneceu o ano de 2001, para, em 2002, tentar a sorte no Colatina, do Espírito Santo. Não deu certo por lá e veio para o futebol do DF, onde foi fazer um teste no Gama, quando conheceu o empresário Marcelo da Adega, que também é de Aurora de Tocantins. Marcelo da Adega o apresentou a Neymar Frota, que hoje é presidente do Samambaia, que o levou para fazer testes no Brasiliense.

Seu primeiro clube no Distrito Federal foi o Brasiliense, ainda em 2002, nas categorias de base, mas pelo qual jamais atuou nos três anos no profissional (2003 a 2005).
Em janeiro de 2003, Welder disputou, pelo Brasiliense, a Copa São Paulo de Futebol Junior. No dia 5, o Brasiliense venceu o primeiro jogo contra o Lemense (2 x 1), empatou com o favorito Santos (0 x 0) no dia 9 e perdeu para o Figueirense, no dia 12, por 2 x 0, sendo desclassificado da competição. O treinador Marquinhos Bahia utilizou mais vezes a seguinte constituição: Welder, Fernando, Magrão, Panda e Fábio Vieira (Rafael Viana); Leís, Thiago Xavier, Ailson e Jefferson; Moura (Índio) e Bruno Medina.
Em 2004, Welder foi o goleiro reserva do Brasiliense na Taça Brasília e, depois, um dos jogadores emprestados pelo Brasiliense ao Samambaia, para a disputa da Segunda Divisão do DF. Em nenhuma das duas competições, chegou a atuar.
Para ganhar experiência, foi emprestado novamente a um clube do DF em 2005, desta vez o Dom Pedro II, pelo qual disputou três jogos pelo campeonato brasiliense desse ano. Antes de completar 19 anos, fez sua estreia no dia 16 de janeiro de 2005, no estádio Augustinho Lima, na vitória de 2 x 0 sobre o Sobradinho. O Dom Pedro II formou com Welder, Amaral, Alex, Panda e Zinho Melo; André Bahia (Agnaldo), Junior, Daniel e Bhertonny (Antônio); Michel e Zinho Goiano (Cláudio). Técnico: Marquinhos Bahia.

ADESG
Depois que o campeonato brasiliense foi encerrado, Welder foi emprestado ao ADESG, para a disputa do campeonato do Acre de 2005. A ADESG ficou com o vice-campeonato estadual atuando no último jogo contra o campeão Rio Branco (0 x 0) com Welder, Samuel, Célio, Alex e Oliveira; Cacique, Bigal (Rogerinho), Marcelinho e Márcio (Birosca); Alexandre Love (Estevão) e Zico. Técnico: Marquinhos Bahia.
Vale registrar que, logo depois de deixar o Brasiliense, Welder adquiriu passe livre.
Através do treinador Marquinhos Bahia, Welder foi apresentado a um empresário que o levou para o futebol da Bahia, onde disputou o campeonato estadual pelo Fluminense, de Feira de Santana.

Esportivo
Retornou ao futebol brasiliense para disputar a Segunda Divisão do DF pelo Esportivo, do Guará, ainda em 2006. Welder terminou essa competição como o goleiro menos vazado, sofrendo apenas seis gols nos oito jogos.
Na decisão, contra o Samambaia, então filial do Brasiliense, Welder ficou marcado por uma façanha: nos acréscimos do segundo tempo do jogo, aproveitando-se de sua altura de 1,90 metros, marcou, de cabeça, o gol da vitória de 2 x 1. O Esportivo formou com Welder, Nilmar, Miguel, Natan e Rafinha; Bira, Bruno (Diego), Leís (Haroldinho) e Marcelinho; Bispo (Rafael) e Giovani. Técnico: Mozair Barbosa.
Foi para o futebol do Rio Grande do Norte, alugando seu passe ao ABC. Na reserva do goleiro França, Welder integrou, por pouco tempo, o elenco do time que acabou se sagrando campeão potiguar de 2007.

No final de fevereiro de 2007, ele voltaria ao DF para realizar uma proeza: disputou as três divisões do futebol brasiliense desse ano. Na primeira divisão, foram dez jogos com o Esportivo, do Guará. Depois, seis jogos na segunda, no arco do Ceilandense e, por último, defendeu o Brasília na terceira divisão do DF, disputando cinco jogos e ajudando o clube a ficar com o segundo lugar na classificação final e garantindo uma das duas vagas na Segunda Divisão.
No primeiro semestre de 2008 participou do campeonato paranaense pelo Iraty e, quando voltou ao futebol brasiliense disputou a terceira divisão pelo Brazsat, sagrando-se campeão, disputando todos os sete jogos como titular e sofrendo apenas quatro gols. Pelo Brazsat, em 2008, Welder participou de uma excursão do clube pela Europa, onde jogou em cidades da Espanha e da Holanda.
Em 2009 atuou por dois clubes de Goiás: o Mineiros, no campeonato estadual, e a Anapolina, no Campeonato Brasileiro da Série D.
Nesse mesmo ano, um fato curioso: seu amigo Marcelo da Adega o chamou para jogar no Atlético Ceilandense, que tinha uma parceria com o Gama. Ele tinha acabado de chegar da Anapolina e encontrou o clube com muitos goleiros, resolvendo não jogar. Foi quando Marcelo o convidou para ser Diretor Financeiro do clube, passando a cuidar das finanças do clube.
No ano seguinte, retornaria ao futebol para disputar o campeonato brasiliense da primeira divisão de 2010 pelo Atlético Ceilandense e o da segunda pelo Legião.

Depois de passar por diversos clubes, Welder, finalmente, chegou ao Brasiliense, onde viveu sua melhor fase na carreira. Encontrava-se treinando no Atlético Ceilandense, que mantinha boas relações com o Brasiliense e não teve o menor problema em liberá-lo. Chegou para ser reserva de Gilson, mas para surpresa de muitos, acabou entrando na última partida do campeonato brasiliense de 2011, na decisão contra o Gama e que terminou empatada em 0 x 0. Em sua primeira partida como titular do Brasiliense, Welder ajudou o clube a conquistar o título de campeão desse ano. Na decisão do campeonato, no dia 14 de maio de 2011, no Serejão, o Brasiliense formou com Welder, Cicinho, Raphael, Teco e Chiquinho; Deda, Ferrugem, Ruy e Adrianinho (Iranildo); Bebeto (Coquinho) e Acosta (Rômulo). Técnico: Marcos Soares.
Ficaria no Brasiliense até o ano de 2015. No ano de 2013, voltaria a conquistar o título de campeão brasiliense. Além disso, atuou em quase cinquenta jogos pelo campeonato brasileiro da Série C. Chegou a disputar 110 jogos seguidos pelo Brasiliense. Também recebeu o Troféu “Mané Garrincha”, como melhor goleiro do campeonato brasiliense desse ano.
Em 2014, voltaria a receber esse prêmio, novamente por ter sido eleito o melhor goleiro do campeonato brasiliense.
Depois que deixou o Brasiliense, Welder passou pelos seguintes clubes: em 2015, ICASA, do Ceará, e Brasília, onde disputou a Copa Sul-Americana pelo Brasília no mesmo ano; 2016, Sobradinho, onde disputou sete jogos pelo campeonato brasiliense, e Interporto, de Tocantins e em 2017, Gurupi e Araguaína, ambos de Tocantins. No Gurupi, Welder foi eleito, com 32,8% dos votos, o destaque do clube no Campeonato Brasileiro da Série D em 2017.















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