Welder Alves
da Silva nasceu em Taguatinga (DF), no dia 14 de abril de 1986. Com cinco anos
de idade foi morar em Aurora do Tocantins (TO), onde passou a morar na Fazenda
Contagem, há uns 8 km da cidade. Morou também na Fazenda Cajazeiras.
Começou sua carreira de goleiro
no Interporto Futebol Clube, da cidade de Porto Nacional (TO), em 2000, ano em
que se sagrou campeão tocantinense de juniores. Nesse clube ainda permaneceu o
ano de 2001, para, em 2002, tentar a sorte no Colatina, do Espírito Santo. Não
deu certo por lá e veio para o futebol do DF, onde foi fazer um teste no Gama, quando
conheceu o empresário Marcelo da Adega, que também é de Aurora de Tocantins.
Marcelo da Adega o apresentou a Neymar Frota, que hoje é presidente do
Samambaia, que o levou para fazer testes no Brasiliense.
Seu primeiro clube no
Distrito Federal foi o Brasiliense, ainda em 2002, nas categorias de base, mas
pelo qual jamais atuou nos três anos no profissional (2003 a 2005).
Em janeiro de 2003, Welder
disputou, pelo Brasiliense, a Copa São Paulo de Futebol Junior. No dia 5, o
Brasiliense venceu o primeiro jogo contra o Lemense (2 x 1), empatou com o
favorito Santos (0 x 0) no dia 9 e perdeu para o Figueirense, no dia 12, por 2
x 0, sendo desclassificado da competição. O treinador Marquinhos Bahia utilizou
mais vezes a seguinte constituição: Welder, Fernando, Magrão, Panda e Fábio
Vieira (Rafael Viana); Leís, Thiago Xavier, Ailson e Jefferson; Moura (Índio) e
Bruno Medina.
Em 2004, Welder foi o
goleiro reserva do Brasiliense na Taça Brasília e, depois, um dos jogadores
emprestados pelo Brasiliense ao Samambaia, para a disputa da Segunda Divisão do
DF. Em nenhuma das duas competições, chegou a atuar.
Para ganhar experiência,
foi emprestado novamente a um clube do DF em 2005, desta vez o Dom Pedro II,
pelo qual disputou três jogos pelo campeonato brasiliense desse ano. Antes de
completar 19 anos, fez sua estreia no dia 16 de janeiro de 2005, no estádio
Augustinho Lima, na vitória de 2 x 0 sobre o Sobradinho. O Dom Pedro II formou
com Welder, Amaral, Alex, Panda e Zinho Melo; André Bahia (Agnaldo), Junior,
Daniel e Bhertonny (Antônio); Michel e Zinho Goiano (Cláudio). Técnico:
Marquinhos Bahia.
ADESG |
Depois que o campeonato
brasiliense foi encerrado, Welder foi emprestado ao ADESG, para a disputa do
campeonato do Acre de 2005. A ADESG ficou com o vice-campeonato estadual
atuando no último jogo contra o campeão Rio Branco (0 x 0) com Welder, Samuel,
Célio, Alex e Oliveira; Cacique, Bigal (Rogerinho), Marcelinho e Márcio
(Birosca); Alexandre Love (Estevão) e Zico. Técnico: Marquinhos Bahia.
Vale registrar que, logo
depois de deixar o Brasiliense, Welder adquiriu passe livre.
Através do treinador
Marquinhos Bahia, Welder foi apresentado a um empresário que o levou para o
futebol da Bahia, onde disputou o campeonato estadual pelo Fluminense, de Feira
de Santana.
Esportivo |
Retornou ao futebol
brasiliense para disputar a Segunda Divisão do DF pelo Esportivo, do Guará,
ainda em 2006. Welder terminou essa competição como o goleiro menos vazado,
sofrendo apenas seis gols nos oito jogos.
Na decisão, contra o
Samambaia, então filial do Brasiliense, Welder ficou marcado por uma façanha:
nos acréscimos do segundo tempo do jogo, aproveitando-se de sua altura de 1,90
metros, marcou, de cabeça, o gol da vitória de 2 x 1. O Esportivo formou com Welder,
Nilmar, Miguel, Natan e Rafinha; Bira, Bruno (Diego), Leís (Haroldinho) e
Marcelinho; Bispo (Rafael) e Giovani. Técnico: Mozair Barbosa.
Foi para o futebol do Rio
Grande do Norte, alugando seu passe ao ABC. Na reserva do goleiro França,
Welder integrou, por pouco tempo, o elenco do time que acabou se sagrando
campeão potiguar de 2007.
No final de fevereiro de
2007, ele voltaria ao DF para realizar uma proeza: disputou as três divisões do
futebol brasiliense desse ano. Na primeira divisão, foram dez jogos com o
Esportivo, do Guará. Depois, seis jogos na segunda, no arco do Ceilandense e,
por último, defendeu o Brasília na terceira divisão do DF, disputando cinco
jogos e ajudando o clube a ficar com o segundo lugar na classificação final e
garantindo uma das duas vagas na Segunda Divisão.
No primeiro semestre de
2008 participou do campeonato paranaense pelo Iraty e, quando voltou ao futebol
brasiliense disputou a terceira divisão pelo Brazsat, sagrando-se campeão,
disputando todos os sete jogos como titular e sofrendo apenas quatro gols. Pelo
Brazsat, em 2008, Welder participou de uma excursão do clube pela Europa, onde
jogou em cidades da Espanha e da Holanda.
Em 2009 atuou por dois
clubes de Goiás: o Mineiros, no campeonato estadual, e a Anapolina, no
Campeonato Brasileiro da Série D.
Nesse mesmo ano, um fato
curioso: seu amigo Marcelo da Adega o chamou para jogar no Atlético
Ceilandense, que tinha uma parceria com o Gama. Ele tinha acabado de chegar da
Anapolina e encontrou o clube com muitos goleiros, resolvendo não jogar. Foi
quando Marcelo o convidou para ser Diretor Financeiro do clube, passando a
cuidar das finanças do clube.
No ano seguinte, retornaria
ao futebol para disputar o campeonato brasiliense da primeira divisão de 2010 pelo
Atlético Ceilandense e o da segunda pelo Legião.
Depois de
passar por diversos clubes, Welder, finalmente, chegou ao Brasiliense, onde
viveu sua melhor fase na carreira. Encontrava-se treinando no Atlético
Ceilandense, que mantinha boas relações com o Brasiliense e não teve o menor
problema em liberá-lo. Chegou para ser reserva de Gilson, mas para surpresa de
muitos, acabou entrando na última partida do campeonato brasiliense de 2011, na
decisão contra o Gama e que terminou empatada em 0 x 0. Em sua primeira partida
como titular do Brasiliense, Welder ajudou o clube a conquistar o título de
campeão desse ano. Na decisão do campeonato, no dia 14 de maio de 2011, no
Serejão, o Brasiliense formou com Welder, Cicinho, Raphael, Teco e Chiquinho;
Deda, Ferrugem, Ruy e Adrianinho (Iranildo); Bebeto (Coquinho) e Acosta (Rômulo).
Técnico: Marcos Soares.
Ficaria no
Brasiliense até o ano de 2015. No ano de 2013, voltaria a conquistar o título
de campeão brasiliense. Além disso, atuou em quase cinquenta jogos pelo campeonato
brasileiro da Série C. Chegou a disputar 110 jogos seguidos pelo Brasiliense.
Também recebeu o Troféu “Mané Garrincha”, como melhor goleiro do campeonato
brasiliense desse ano.
Em 2014, voltaria a receber
esse prêmio, novamente por ter sido eleito o melhor goleiro do campeonato
brasiliense.
Depois que
deixou o Brasiliense, Welder passou pelos seguintes clubes: em 2015, ICASA, do
Ceará, e Brasília, onde disputou a Copa Sul-Americana pelo Brasília no mesmo
ano; 2016, Sobradinho, onde disputou sete jogos pelo campeonato brasiliense, e Interporto,
de Tocantins e em 2017, Gurupi e Araguaína, ambos de Tocantins. No Gurupi,
Welder foi eleito, com 32,8% dos votos, o destaque do clube no Campeonato
Brasileiro da Série D em 2017.
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