segunda-feira, 23 de junho de 2025

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NÃO ESQUECE: os primeiros jogos da Sociedade Esportiva do Gama


O PRIMEIRO JOGO DA HISTÓRIA DO GAMA

Mesmo com o prazo concedido aos clubes para que regularizassem suas situações e fizessem suas inscrições no campeonato de futebol do Distrito Federal, conforme constava do regulamento para competições oficiais de equipes profissionais, os clubes de Brasília não conseguiram regularizar seus atletas e por isso não foi possível o início da Taça Brasília (primeiro turno do campeonato). Em seu lugar passou a ser disputado o Torneio Imprensa, que se tornou a primeira competição oficial no novo regime profissional do DF.
A competição contou com a participação de seis clubes: Brasília, CEUB, Gama, Grêmio, Humaitá e Pioneira.
Os jogos foram realizados às 15 e 17 horas dos sábados, sempre em rodada dupla, cabendo à equipe vencedora 60% da arrecadação, cujos ingressos teriam preço único de 10 cruzeiros, as arquibancadas, e 20 as cadeiras numeradas.
Na preliminar do jogo Seleção Brasileira 1 x 0 Seleção do Distrito Federal, no Estádio Presidente Médici, no dia 21 de fevereiro de 1976, aconteceu o primeiro jogo da história do Gama.

GAMA 2 x 0 HUMAITÁ
Data: 21.02.1976
Local: Presidente Médici, Brasília (DF)
Árbitro: Racib Elias Ticby
Gols: Pedrinho e Zequinha
GAMA: Wilson, Zé Mauro, Marcus Vinicius, Ricardo (Beleléu) e Santos; Renildo, Pedrinho e Palito; Lula, Redi e Zequinha (Odair). Técnico: Esmerindo Valeriano da Silva.
HUMAITÁ: Daniel, Aderbal, Carlinhos, Grossi e Pedrinho; Heitor e Pedro Soares; Palito (Odair), Renildo (Julinho), Zequinha e Moisés. Técnico: Luiz Alberto Brasil de Carvalho.

O PRIMEIRO JOGO PELO CAMPEONATO BRASILIENSE

CEUB 6 x 0 GAMA
Obs.: jogo principal da rodada dupla com Taguatinga x Flamengo
Data: 21.04.1976
Local: Pelezão
Árbitro: Edson Rezende de Oliveira
Renda: Cr$ 25.000,00
Gols: Eduardo, 20; Moreirinha, 27; Xisté, 35; Lucas, 78, 79 e 83
CEUB: Paulo Vítor, Nonoca, Cláudio Oliveira, Décio (Mauro) e Aripe; Alencar, Moreirinha (Lucas) e Xisté; Lino, Eduardo e Gilbertinho. Técnico: João Francisco.
GAMA: Noel, Robertinho, Bill, Manoel Silva e Carlão; Santana, Carlinhos e Dequinha; Almir (Galego), Carlos Alberto e Zé Luiz. Técnico: Jaime de Souza Santos.

O PRIMEIRO JOGO INTERESTADUAL

Na inauguração do estádio Bezerrão, o Gama recebeu o Botafogo, do Rio de Janeiro.

GAMA 0 x 3 BOTAFOGO-RJ
Data: 09.10.1979
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: Amphilóphio Pereira da Silva
Renda: Cr$ 286.460,00
Público: 16.360 pagantes
Gols: Mendonça, 9 e Gil, 57 e 74
GAMA: Chico, Carlão (Osvaldo), César, Santana e Ivair (Isaías); Mundinho, Marcos (Lelé) e Adilson (Rildo); Lucas (Careca), Maninho e Roldão (Chicão). Técnico: Eurípedes Bueno.
BOTAFOGO: Zé Carlos, China (Perivaldo), Osmar, Renê e Rodrigues Neto; Luisinho, Mendonça e Mário Sérgio; Gil (Ricardo), Nilson Dias (João Paulo) e Paulo César (Tiquinho).

O PRIMEIRO JOGO INTERNACIONAL

GAMA 4 x 0 SELEÇÃO DA NIGÉRIA
Data: 06.12.1979
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: Édson Rezende de Oliveira
Gols: Manoel Ferreira, 24; Fantato, 25, 35 e 89.
Gama: Daniel, Carlão, Kidão, Décio (Maurício Pradera) e Odair (Ricardo); Santana, Péricles e Manoel Ferreira; Roldão (Lino), Fantato e Robertinho. Técnico: Martim Francisco.
Seleção da Nigéria: Best, Patrick, Okey, Obgein e Tunda; George, Segun e Martin; Eyo Martins (Onwachi), Muda e Adokye (Ogboe). Técnico: Carl O’Dwyer.

O PRIMEIRO JOGO PELO CAMPEONATO BRASILEIRO

GAMA 4 x 3 ATLÉTICO GOIANIENSE
Data: 16.09.1979
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: João Leopoldo Aieta (SP)
Renda: Cr$ 386.260,00
Público: 8.570 pagantes
Gols: Robertinho, 7 e 10; Reinaldo, 23; Gilberto, 28; Péricles, 77 e 82 e Reinaldo, 85
GAMA: Hélio, Carlão, Décio, Kidão e Odair; Santana, Péricles e Manoel Ferreira (Boni); Roldão (Lino), Fantato e Robertinho. Técnico: Martim Francisco.
ATLÉTICO GOIANIENSE: Itamar, Wilson, Carlúcio, Darci Menezes e Ademar; Celso (Valtair), Maurinho e Duarte; Reinaldo, Gilberto e Bugre. Técnico: Paulo Gonçalves.

O PRIMEIRO JOGO PELA COPA DO BRASIL

GAMA 0 x 1 SPORT RECIFE
Data: 21.02.1991
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: Wilson Carlos dos Santos (RJ)
Expulsão: Lopes, do Sport Recife.
Gol: Hélio, 27
GAMA: Marco Antônio, Claudinho, Chaguinha, Gilmar e Hélvio; Cláudio, Augusto, Osvaldo (Zuza) e Kito; Zoca (Jefferson) e Evandro. Técnico: Paulo Roberto Simões.
SPORT RECIFE: Paulo Victor, Givaldo, Aílton, Assis e Lopes; Agnaldo, Ataíde, Neco e Tato (Alencar); Marcus Vinícius e Hélio (Mirandinha). Técnico: Roberto Brida.



domingo, 22 de junho de 2025

ARQUIVOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Mini Súmulas do Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão - 1979


Sociedade Esportiva do Gama

EQUIPES PARTICIPANTES:

DESPORTIVA BANDEIRANTE (Núcleo Bandeirante)
BRASÍLIA ESPORTE CLUBE (Brasília)
CLUBE DE REGATAS GUARÁ (Guará)
SOBRADINHO ESPORTE CLUBE (Sobradinho)
SOCIEDADE ESPORTIVA DO GAMA (Gama)
TAGUATINGA ESPORTE CLUBE (Taguatinga)

1º TURNO

GUARÁ 1 x 0 TAGUATINGA
Data: 29 de abril de 1979
Local: CAVE
Gol: Ivonildo

DESPORTIVA BANDEIRANTE 0 x 3 BRASÍLIA
Data: 29 de abril de 1979
Local: Pelezão
Gols: Banana (2) e Julinho

SOBRADINHO 3 x 0 GAMA
Data: 29 de abril de 1979
Local: Augustinho Lima
Gols: Rafael, Maurício e Careca

GAMA 2 x 1 BRASÍLIA
Data: 6 de maio de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Péricles (2) - Edmar

TAGUATINGA 3 x 1 SOBRADINHO
Data: 6 de maio de 1979
Local: Serejão
Gols: Moreirinha (2) e Léo - Pebinha

GUARÁ 0 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 6 de maio de 1979
Local: CAVE
Gol: Aguinaldo

GAMA 1 x 2 TAGUATINGA
Data: 13 de maio de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Péricles - Zé Vieira (2)

GUARÁ 0 x 1 BRASÍLIA
Data: 13 de maio de 1979
Local: CAVE
Gol: Julinho

SOBRADINHO 0 x 0 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 16 de maio de 1979
Local: Augustinho Lima

GAMA 1 x 3 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 20 de maio de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Careca - Aloísio (3)

SOBRADINHO 1 x 2 GUARÁ
Data: 20 de maio de 1979
Local: Augustinho Lima
Gols: Eduir - Belo (2)

TAGUATINGA 0 x 2 BRASÍLIA
Data: 20 de maio de 1979
Local: Serejão
Gols: Edmar e Banana

SOBRADINHO 0 x 1 BRASÍLIA
Data: 27 de maio de 1979
Local: Augustinho Lima
Gol: Luisinho

GUARÁ 1 x 0 GAMA
Data: 27 de maio de 1979
Local: CAVE
Gol: Remo

TAGUATINGA 1 x 2 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 27 de maio de 1979
Local: Serejão
Gols: Moreirinha - Cláudio e Gilberto

2º TURNO

BRASÍLIA 1 x 0 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 2 de junho de 1979
Local: Serejão
Gol: Luiz Carlos

TAGUATINGA 0 x 0 GUARÁ
Data: 3 de junho de 1979
Local: Serejão

GAMA 1 x 0 SOBRADINHO
Data: 3 de junho de 1979
Local: Bezerrão
Gol: Péricles

GAMA 4 x 2 BRASÍLIA
Data: 10 de junho de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Péricles (2), Niltinho e Robertinho - Edmar e Julinho

SOBRADINHO 0 x 2 TAGUATINGA
Data: 10 de junho de 1979
Local: Augustinho Lima
Gols: Léo e Zé Vieira

GUARÁ 1 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 10 de junho de 1979
Local: CAVE
Gols: Piau - Mundinho

SOBRADINHO 1 x 2 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 17 de junho de 1979
Local: Augustinho Lima
Gols: Zé Afonso - Moisés e Aloísio

GAMA 2 x 0 TAGUATINGA
Data: 17 de junho de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Santana e Robertinho

GUARÁ 2 x 3 BRASÍLIA
Data: 17 de junho de 1979
Local: CAVE
Gols: Xavier e Jânio - Julinho, Ney e Banana

GAMA 2 x 0 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 24 de junho de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Fantato e Roldão

GUARÁ 1 x 2 SOBRADINHO
Data: 24 de junho de 1979
Local: CAVE
Gols: Ricardo - Careca e Rafael

TAGUATINGA 0 x 3 BRASÍLIA
Data: 24 de junho de 1979
Local: Serejão
Gols: Ney (2) e Julinho

SOBRADINHO 0 x 2 BRASÍLIA
Data: 1 de julho de 1979
Local: Augustinho Lima
Gols: Luiz Carlos e Ney

GAMA 2 x 2 GUARÁ
Data: 1 de julho de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Fantato (2) - Belo e Boni

TAGUATINGA 2 x 0 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 1 de julho de 1979
Local: Serejão
Gols: Nilson e Warlan

3º TURNO

SOBRADINHO 2 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 7 de julho de 1979
Local: Augustinho Lima
Gols: Baduca e Zé Afonso - Messias

GUARÁ 0 x 3 BRASÍLIA
Data: 8 de julho de 1979
Local: CAVE
Gols: Julinho (2) e Banana

GAMA 1 x 1 TAGUATINGA
Data: 8 de julho de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Fantato - Wilton

SOBRADINHO 1 x 1 BRASÍLIA
Data: 15 de julho de 1979
Local: Augustinho Lima
Gols: Zé Afonso - Banana

TAGUATINGA 2 x 2 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 15 de julho de 1979
Local: Serejão
Gols: Dario e Warlan - Messias e Wanner (contra)

GAMA 4 x 1 GUARÁ
Data: 15 de julho de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Fantato, Péricles, Roldão e Robertinho - Piau

GUARÁ 3 x 1 TAGUATINGA
Data: 22 de julho de 1979
Local: CAVE
Gols: Rafael (2) e Antônio Carlos - Elmo

GAMA 2 x 1 SOBRADINHO
Data: 22 de julho de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Fantato e Péricles - Gaúcho

BRASÍLIA 1 x 0 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 22 de julho de 1979
Local: Pelezão

SOBRADINHO 0 x 1 GUARÁ
Data: 28 de julho de 1979
Local: Augustinho Lima
Gol: Antônio Carlos

GAMA 4 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 29 de julho de 1979
Local: Bezerrão
Gols: Fantato (2), Santana e Manoel Ferreira - Aloísio

TAGUATINGA 0 x 1 BRASÍLIA
Data: 29 de julho de 1979
Local: Serejão
Gol: Edmar

SOBRADINHO 1 x 0 TAGUATINGA
Data: 5 de agosto de 1979
Local: Augustinho Lima
Gol: Zé Afonso

GUARÁ 2 x 1 DESPORTIVA BANDEIRANTE
Data: 5 de agosto de 1979
Local: CAVE
Gols: Dionísio (2) - Vanderlei

BRASÍLIA 0 x 0 GAMA
Data: 5 de agosto de 1979
Local: Pelezão

GAMA 1 x 0 BRASÍLIA
Data: 12 de agosto de 1979
Local: Bezerrão
Gol: Robertinho

FINAL

BRASÍLIA 1 x 2 GAMA
Data: 19 de agosto de 1979
Local: Pelezão
Gols: William - Péricles (2)



sexta-feira, 20 de junho de 2025

ESQUECIDOS PELO TEMPO: Humberto Banga (in memoriam)


Humberto Pedro da Silva nasceu em Conceição das Alagoas (MG), no dia 20 de junho de 1950.
Defendeu a A. A. Serviço Gráfico, de Brasília-DF, em 1969, o Uberaba-MG, de 1970 a 1972, A. A. Relações Exteriores, de Brasília-DF, nos anos de 1973 e 1974, Ceub, de Brasília-DF, em 1975, e o Brasília-DF, nos anos de 1975 e 1976.
Campeão brasiliense de 1976 defendendo o Brasília.
Artilheiro do Campeonato Brasiliense de 1973, com 12 gols, atuando pela A. A. Relações Exteriores.
Defendeu a Seleção de Brasília uma única vez, no dia 21 de fevereiro de 1976, no jogo contra a Seleção Brasileira, no Mané Garrincha.
Faleceu em 17 de julho de 2020.


Brasília que disputou o Campeonato Brasiliense de 1976, em pé: 
Anísio (massagista), Uel, Maurício Pradera, Luiz Carlos, Norberto Mão de Onça, Jonas Foca e Odair;
Agachados: Wellington, Rogério, Humberto Banga, Ercy Rosa e Duda.



quarta-feira, 18 de junho de 2025

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: Cruzeiro vence Remo e conquista torneio interestadual - 1967


Nos dias 16 e 18 de junho de 1967 foi realizado o torneio interestadual em comemoração ao 9º aniversário de Taguatinga. Os jogos foram realizados no recém-inaugurado estádio do Flamengo (Ruy Rossas Nascimento), contando com a participação do clube promotor, o Flamengo, A. E. Cruzeiro do Sul e Defelê, de Brasília, e o Clube do Remo, de Belém (PA).
O Clube do Remo vinha depois de obter grandes resultados, anteriormente: havia empatado com o campeão carioca de 1966, o Bangu (0 x 0), foi vice-campeão do torneio hexagonal de Recife, vencendo os locais Sport Recife (4 x 1) e Santa Cruz - campeão do torneio (2 x 1) e tornou-se campeão do torneio quadrangular de Salvador-BA (levando a melhor sobre Bahia, Leônico e Vitória), dentre outros bons resultados. Além disso, trazia na delegação o técnico Pinheiro (ex-zagueiro do Fluminense e da Seleção Brasileira) e o atacante Amoroso (que antes havia passado com brilho por Botafogo e Fluminense, ambos do Rio de Janeiro); é tio de Amoroso, que começou no futebol do DF e passou por diversas equipes do futebol mundial e defendeu a seleção brasileira.

Amoroso
A primeira rodada, realizada na noite de sexta-feira, dia 16 de junho, apresentou os seguintes jogos (os vencedores decidiriam o torneio): Flamengo 2 x 3 Cruzeiro e Defelê 0 x 1 Clube do Remo.
No dia 18 de junho, domingo à tarde, na preliminar, o Defelê derrotou o Flamengo, por 2 x 1.
No jogo principal, apesar de as atenções estarem voltadas para o Clube do Remo, levando em consideração os bons valores que possuía essa equipe, o título de campeão acabou ficando com a equipe de Brasília. A despeito do campo sem grama e dos fatores contra, o Remo não conseguiu passar pelo Cruzeiro, que foi muito melhor em campo, merecendo o triunfo pela contagem mínima.
A superioridade do Cruzeiro sobre o Remo foi bem definida durante quase todo o transcorrer da partida, e se o clube paraense tentou reorganizar-se na segunda etapa, dando a impressão de que iria modificar o placar, teve pela frente uma marcação quase perfeita dos homens da defesa cruzeirense.
O primeiro tempo pertenceu praticamente todo ele ao Cruzeiro, que iniciou o jogo dando a impressão de que poderia decidir a partida logo nos minutos iniciais. E isso realmente aconteceu, pois num ataque rápido pela direita, a bola foi cruzada para a meta do Remo, saindo Florisvaldo para a defesa, mas sem conseguir detê-la, dando oportunidade a que Ribamar de dentro da pequena área abrisse a contagem, assinalando o único gol da partida aos 11 minutos.
Daí para frente, conseguiu o Cruzeiro defender-se bem, vendo-se em situação difícil uma vez, quando Waldemar teve de praticar excelente intervenção numa cabeçada de Amoroso.

Nando
Na etapa derradeira, o Remo tentou a todo custo o gol de empate, chegando mesmo a perder a cabeça no final da partida, quando Cláudio e Amoroso, aos 42 e 43 minutos, respectivamente, foram expulsos pelo árbitro Nilzo de Sá.

CRUZEIRO 1 x 0 CLUBE DO REMO
Data: 18 de junho de 1967
Local: Ruy Rossas do Nascimento
Árbitro: Nilzo de Sá
Renda: NCr$ 1.455,00 (da rodada dupla) - dando um prejuízo de aproximadamente cinco mil cruzeiros novos aos promotores do torneio.
Gol: Ribamar, 11
CRUZEIRO: Waldemar, Juca, Grover, Maninho e Elinho; Adilson e Alencar; Ramalho, Paulada, Nando e Ribamar (Luciano).
CLUBE DO REMO: Florisvaldo, China, Socó, Nagel e Edilson; Oberdan e Luís Carlos; Zezé, Américo (Edvard), Amoroso e Cláudio.


terça-feira, 17 de junho de 2025

ESQUECIDOS PELO TEMPO: Juscelino


NOME COMPLETO: Juscelino Costa da Conceição
APELIDO: Juscelino
POSIÇÃO: Zagueiro
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Goiânia-GO, 17 de junho de 1961

Começou nas categorias de base do Goiânia-GO, onde conquistou dois títulos estaduais de juniores.
No começo do mês de maio de 1980, ou seja, antes de completar 19 anos, foi contratado pelo Comercial, de Planaltina, junto ao Goiânia-GO.
Demorou um pouco para estrear em seu novo time, pois seus papéis junto à Federação Metropolitana de Futebol atrasaram para serem aprovados.
Assim, só estreou no Comercial no dia 1º de junho de 1980, no estádio Adonir Guimarães, quando teve atuação destacada no empate diante do Brasília, em 1 x 1.
O Comercial terminou o segundo turno na quarta colocação entre os nove clubes participantes muito em função das boas atuações de Juscelino.
Seu bom desempenho e como ainda tinha idade de junior, o levaram a ser convocado pelo técnico Ercy Rosa para a Seleção Brasiliense da categoria que excursionou à Bolívia e Peru no período de 18 de setembro a 3 de outubro de 1980.
No primeiro jogo, em 20 de setembro de 1980, na derrota de 3 x 2 para o Jorge Wilsterman, fez uma boa apresentação e teve o prazer de marcar Jairzinho, o “Furacão da Copa” que reforçava o clube boliviano e, que, mesmo assim, marcou dois gols.
No segundo jogo, contra o Bolívar, fraturou o tornozelo esquerdo contra o Bolívar, numa entrada maldosa do jogador Aragonés, que foi expulso após o lance.
Resultado: voltou da excursão com uma bota de gesso em seu tornozelo esquerdo.
Demorou para retornar, não sendo possível mais disputar nenhum jogo pelo campeonato brasiliense de 1980.
Seu retorno aos treinamentos somente aconteceu após ser convocado para a Seleção Brasiliense que disputou o Campeonato Brasileiro Sub-20 em Goiânia (GO). Na primeira fase, o Distrito Federal integrou um dos seis grupos formados, juntamente com as seleções de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, não conseguindo classificação para a Segunda Fase.
Contratado pelo Brasília em 1981, foi mantido na equipe de juniores, que chegou ao título de campeão brasiliense da categoria de forma invicta, vencendo doze dos 14 jogos disputados.
No dia 14 de outubro de 1981, Juscelino integrou a zaga da Seleção Brasiliense de Juniores que empatou em 0 x 0 com a Seleção Brasileira da mesma categoria e que se preparava para disputar o Torneio Internacional de Moscou, em janeiro de 1982. Um dos adversários de Juscelino foi Jussiê, seu companheiro no Brasília, e que integrava o selecionado brasileiro.
No mês de dezembro de 1981, foi um dos jogadores do Brasília convocado para a seleção brasiliense de juniores que disputou o Campeonato Brasileiro da categoria. Novamente o DF não conseguiu passar para a Segunda Fase.
Ainda assim, disputou um jogo entre os profissionais, que acabou sendo sua estreia na equipe principal do Brasília, no dia 4 de outubro de 1981, no Pelezão, no empate em 1 x 1 com o Guará. O Brasília formou com Haroldo, Aldair, Juscelino, Jonas Foca e Souza; Marco Antônio, Décio (Zé Maurício) e Gaspar; Willians (Mardone), Nather e Aloísio. Técnico: Ercy Rosa.
Em 1982, enfrentando a concorrência de Kidão e Jonas Foca, zagueiros titulares, não conseguiu se firmar como titular do Brasília, mas disputou cinco jogos e fez parte da equipe que conquistou o campeonato brasiliense deste ano.
Fez parte do elenco do Brasília que disputou o Campeonato Brasileiro da Série A de 1983, de 23 de janeiro a 17 de abril deste ano. Passou mais um tempo no Brasília e depois foi contratado pelo Ceilândia, onde estrearia no dia 3 de setembro de 1983, no Serejão, no empate em 0 x 0 com o Gama. Foram 14 jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense deste ano.
Permaneceu no Ceilândia até o ano de 1986. Foram 64 jogos com a camisa do Ceilândia em partidas válidas pelo Campeonato Brasiliense. Marcou apenas um gol, no empate em 1 x 1 com o Planaltina, no Abadião, em 11 de agosto de 1985.
Em 1987, foi contratado pelo Gama, onde ficou até 1989, depois de disputar 45 jogos por esse clube.
Voltaria a marcar um gol já como atleta do Guará, no dia 11 de fevereiro de 1990, no empate em 1 x 1 com o Brasília, no antigo Mané Garrincha. Foram 15 jogos pelo Guará no campeonato brasiliense deste ano, também de sua última participação em um jogo de futebol profissional: no dia 15 de abril de 1990, despediu-se do futebol na vitória de 1 x 0 sobre o Brasília, em jogo realizado no CAVE.



segunda-feira, 16 de junho de 2025

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NÃO ESQUECE: Os primeiros jogos amistosos do Defelê - 1960


Não encontramos o resultado final do provável primeiro jogo do Defelê, realizado no dia 8 de maio de 1960. Os jornais da época disseram, simplesmente, que o jogo acabou empatado diante da Associação Esportiva Taguatinga. Esse mesmo adversário enfrentou o Defelê uma semana depois, no dia 15 de maio de 1960. No campo do Grêmio, o Defelê conseguiu a primeira vitória de sua história, pelo placar de 2 x 0. Ramiro marcou no primeiro tempo e Pelé no 2º. O Defelê venceu com Anésio, Zé do Ó e Zé Carlos; Piauí, Antônio e Samuel Silva; Ramiro, Ely, Roberto, Wander Abdalla e Pelé. Esse jogo marcou a estreia do zagueiro Zé Carlos, que veio do Bangu (RJ).

No dia 22 de maio de 1960 o time jogou amistosamente contra um selecionado da cidade de Luziânia. O jogo foi marcado por incidentes e invasões de campo por parte da assistência.
O resultado final foi um empate em 1 x 1. Jogou o Defelê com Paulinho, Samuel, Macedo e Anésio; Wander e Antônio; Ramiro, Lacir, Ely, Edson e Pelé.

No dia 5 de junho de 1960, o Defelê empatou com a equipe do Planalto, jogo que terminou em pancadaria generalizada, no Estádio Duílio Costa. No 1º tempo o Planalto terminou na frente em 2 x 1. Os gols do Defelê foram marcados por Octávio, o do empate aos 2 minutos, do 2º tempo. O tumulto começou aos 20 minutos do segundo tempo, quando o jogador Jales agrediu Ely, tendo a ajuda de outros companheiros, provocando a intervenção do elenco do Defelê e da torcida. Muitos saíram feridos. Os bandeirinhas tiveram que se defender com seus instrumentos de trabalho e o árbitro Dirceu Basílio, sem a segurança policial, decidiu pôr fim à partida.
O Defelê esteve em campo com Carlos Magno, Macedo e Zé Carlos; Samuel Silva, Wander e Anésio; Ramiro (Jucão), Ely, Lacir Pedersoli, Édson Galdino e Octávio.

Desfalcado de três bons elementos (Édson Galdino, Ely e Zé Carlos), o Defelê disputou no dia 19 de junho de 1960 um amistoso em Jaraguá (GO), cidade natal de Ciro Machado do Espírito Santo. O clube brasiliense venceu por 2 x 1. No 1º tempo, Picolé marcou para o Defelê. No início do 2º, o Jaraguá empatou. Pedersoli marcou o gol da vitória do Defelê. Atuou o Defelê com Isaac, Samuel, Macedo e Vítor; Wander e Picolé; Ramiro, Edson II, Pedrosa, Pedersoli e Otávio. Técnico: Edson Galdino.

No dia 22 de junho aconteceu o já citado jogo na preliminar de Atlético Mineiro x Cruzeiro, que acabou com a derrota do Defelê, por 4 x 0, diante do Guará.
Na revanche, no dia 3 de julho de 1960, nova derrota do Defelê, desta vez por 2 x 1.Ely, de pênalti, marcou para o Defelê, que atuou com Anésio, Samuel, Macedo e Vítor; Wander e Euclides; Ramiro, Gino (Juca), Ely, Itiberê e Otávio.

No amistoso realizado no dia 17 de julho de 1960, o Defelê venceu o Industrial, por 3 x 1. Na preliminar, a equipe de aspirantes derrotou o Walmap (do Banco Nacional de Minas Gerais) por 2 x 0.

Na semana seguinte, 24 de julho de 1960, o Defelê realizou mais um amistoso, dessa vez contra o M. M. Quadros e venceu por 3 x 1.

Ramiro, Zé Paulo e Ely
O terceiro amistoso contra o Guará, tido pela imprensa e torcedores como o grande favorito para a conquista do campeonato de 1960, foi realizado no dia 14 de agosto de 1960. Depois de estar perdendo por 2 x 0, o Defelê foi buscar o empate no segundo tempo, com gols de Ely, cobrando pênalti, e Vicente. Jogaram pelo Defelê: Anésio (Carlito), Samuel Silva, Euclides e Gavião; Wander Abdalla e Zé Paulo; Ramiro, Gino (Vicente), Adjalme (Picolé), Ely e Otávio (Gilberto).
O curioso é que Defelê e Guará foram punidos pela Federação Desportiva de Brasília por terem jogado sem autorização da entidade, fato que configurou um problema de indisciplina e descumprimento da lei.

No dia 31 de agosto de 1960, no Estádio Israel Pinheiro, o Defelê empatou em 1 x 1 com a clube da Câmara dos Deputados (mais tarde, Guanabara), jogo marcado pela violência que levou à suspensão do duelo, aos 15 minutos, do 2º tempo, quando um dos jogadores do Defelê saiu com um braço quebrado e outros com ferimentos na cabeça.
A origem da confusão teria sido um chute dado pelo jogador Victor Grillo, do Defelê, num adversário, o que levou a torcida adversária a invadir o campo e fraturar o braço do jogador.

Matil
O Defelê foi até Planaltina enfrentar a seleção local no dia 7 de setembro de 1960. No jogo entre as equipes principais, o Defelê goleou por 6 x 0, com os gols sendo assinalados nesta ordem: 1º tempo – Ramiro, Gino, Gino e Ramiro; 2º tempo – Ceará, duas vezes. O Defelê formou com Anésio, Samuel, Macedo e Gavião; Euclides (Antônio) e Zé Paulo; Ramiro, Gino, Octávio, Wander e Gilberto.

No dia 16 de outubro de 1960, o time realizou um amistoso no campo do Grêmio. Atuando com Matil, Samuel, Macedo e Gavião; Wander (Euclides) e Loureiro; Ramiro, Dionísio, Ceará (Doca), Fino e Octávio, o Defelê foi surpreendido pelo Real, perdendo o jogo por 1 x 0.



domingo, 15 de junho de 2025

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Ipojucan (in memoriam)


Antônio Montanari, o Ipojucan, nasceu no dia 23 de maio de 1933, no bairro de Indianápolis, em São Paulo (SP).
Defendeu diversos clubes amadores de São Paulo. Começou a carreira nos infantis do São Paulo F. C., passando pelos juvenis do Nacional A. C. e jogou em diversos clubes da várzea paulistana, assim como Infantil Tricolor e Fiação Indiana, em Indianápolis, no Benfica e Flamengo, de Vila Maria. No interior jogou no Fada F.C., de Santo Anastácio, no Grêmio, de Pequerobi, no E. C. Corinthians, de Presidente Venceslau, e na Associação Bernardense.
No futebol profissional jogou no Canto do Rio, de Niterói, em 1954, na Prudentina, de Presidente Prudente, de 1957 a 1960, na Ferroviária, de Botucatu (de 1960 a 1962), no E. F. Sorocabana (em 1963 e 1964), e na A. A. Venceslauense, de Presidente Venceslau.
Após o término desses compromissos, voltou às origens, de novo jogando no futebol varzeano, onde teve o privilégio de conseguir o gol que o levou ao Livro dos Recordes (Edição Nacional), por ter marcado o gol mais rápido do futebol amador, com apenas quatro segundos de jogo, na cidade de Santo Anastácio (SP), no jogo entre Grêmio Mar Azul x Portuguesa Anastaciana. Com esse feito, Ipojucan recebeu o troféu “Bola de Ouro” do jogador Pelé e honras de Jânio Quadros.

Iniciou a carreira vitoriosa de técnico no E. C. Corinthians, de Presidente Prudente, em 1979. Passou pelo S.E.I.S., de Ilha Solteira, em 1980, depois foi para Bandeirantes, de Birigui, em 1981. Em 1982, foi campeão do grupo com o Tupã F. C., em 1983 passou pelo Radium, de Mococa. Em seguida foi para o C. R. Guará, do DF, onde foi campeão do 3º turno. Em 1984 passou pela S. E. do Gama, também em Brasília, de onde voltou para C. A. Candidomotense, da cidade de Cândido Mota, indo em seguida para o S. C. Internacional, de Lajes, em Santa Catarina, onde o clube foi campeão invicto do segundo turno, em 1985, conquistando a Taça Governador “Espiridião Amin”. Em seguida foi para Rio Grande/RS, e no mesmo ano para o S. C. São Paulo, onde foi campeão da Segunda Divisão de acesso e campeão da Taça Bento Gonçalves, homenagem aos 150 anos da Revolução Farroupilha. Em 1987, voltou a Brasília para conquistar o título de campeão invicto do 1º turno. Para encerrar a carreira, foi treinador do VOCEM, de Assis, conseguindo a classificação para o torneio de acesso, despedindo-se da profissão de técnico de futebol.
Morava em Campinas (SP) e era dono da Ipojucan Ltda., empresa que vende chumbo para o balanceamento de rodas. Faleceu no dia 11 de novembro de 2019, aos 86 anos, em Campinas.

O APELIDO

Corria o ano de 1952, num jogo em Santo Anastácio (SP), quando jogava pela primeira vez no time da cidade. Esguio, alto e bom no toque de bola, recebeu o apelido de Ipojucan após ter marcado um belo gol de calcanhar. Acontece que, no Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, o alagoano Ipojucan Lins de Araújo, um jogador muito alto e esguio, fazia sucesso com jogadas de calcanhar. Não foi difícil para o técnico Mário Rocha perceber a semelhança da jogada e o apelido pegar.

PASSAGEM PELO FUTEBOL BRASILIENSE

No dia 9 de junho de 1983 foi apresentado como novo treinador do Guará.
Estreou no dia 12 de junho de 1983, no Pelezão, contra o Brasília, com empate de 1 x 1.
No jogo seguinte, 15 de junho de1983, no Bezerrão, sofreu sua primeira derrota, diante do Vasco da Gama-DF.
Recuperou-se plenamente, contra o Gama, novamente no Bezerrão, no dia 19 de junho, com vitória de 3 x 0.
Terminou o primeiro turno na quinta colocação entre os oito participantes.
Melhorou no segundo turno, ficando a um ponto do campeão, Taguatinga, em empatado com o Brasília.
Veio o terceiro turno e, finalmente, o Guará tornou-se o primeiro lugar. Com isso, garantiu participação no triangular final, quando ficou com o vice-campeonato, atrás do Brasília e na frente do Taguatinga.
Na madrugada do dia 19 de agosto de 1983, logo após o jogo contra o Ceilândia, Ipojucan sofreu um derrame que deixou o treinador com metade do corpo paralisado. Sentiu fortes dores de cabeça e depois da partida, sentiu-se mal. Foi atendido no Hospital de Base e passou a ser substituído pelo técnico Didi de Carvalho.
Passou a ficar em repouso absoluto devido às ordens do médico que o estava tratando.
No dia 22 de agosto de 1983, Ipojucan pediu dispensa do cargo por quinze dias, indo tratar-se em Presidente Prudente-SP. Retornou ao comando do Guará, no dia 3 de setembro de 1983, no CAVE, com vitória de 1 x 0 sobre o Taguatinga.
Mas, logo depois, deixaria de vez a direção do Guará. Entrou com um novo pedido de licença médica. A última vez que dirigiu a equipe do Guará foi no dia 7 de setembro de 1983, no Bezerrão, com derrota de 2 x 0 para o Gama.
No dia 21 de outubro de 1983, Ipojucan participou de uma reunião com a diretoria do Guará, acertando a sua saída do clube. Esteve à frente do clube em 21 jogos.

Antes mesmo do encerramento do ano de 1983, já surgiam conversações de que Ipojucan estaria acertando seu retorno ao futebol do DF no ano seguinte.
E isso realmente aconteceu. Já no dia 29 de janeiro de 1984, Ipojucan estava comandando a equipe do Gama no amistoso contra o Disnes, de Formosa (vitória de 4 x 0), como preparativo para o Torneio Seletivo da CBF que apontaria o representante do DF no Campeonato Brasileiro desse ano. Estrearia nessa competição no dia 5 de fevereiro de 1984, no Bezerrão, com vitória de 1 x 0 sobre o Vasco da Gama. Depois, o Gama empataria com o Sobradinho (1 x 1) e com o Taguatinga (0 x 0), não conseguindo passar para a decisão do torneio. A vaga acabaria ficando com o Tiradentes. Seu último jogo foi no dia 12 de fevereiro de 1984, no empate com o Taguatinga.
Com a perda da vaga, o Gama ficaria três meses com suas atividades paralisadas, aguardando o início do campeonato brasiliense. A diretoria do clube resolveu, então, dispensar os serviços de Ipojucan.

Sua terceira e última passagem pelo futebol brasiliense foi como treinador do Brasília, no ano de 1987.
Estreou no dia 1º de fevereiro de 1987, no estádio Mané Garrincha, com vitória sobre o Planaltina, por 3 x 1. O Brasília chegaria a vencer o 1º turno.
Começou o segundo turno e, após quatro rodadas, era o lanterna do campeonato. Nos quatro jogos que havia disputado, empatou um e perdeu os demais. Foi então que Ipojucan pediu demissão do cargo. Foi substituído por Raimundinho.
Seu último jogo no comando técnico do Brasília foi no dia 26 de abril de 1987, na derrota de 1 x 0 para o Taguatinga, no Serejão.
Foram 12 jogos à frente do Brasília, que acabaria se sagrando campeão brasiliense do ano de 1987.
Faleceu em 11 de novembro de 2019.