Em
homenagem aos 40 anos de existência do Sobradinho Esporte Clube, completados no
dia de hoje, estaremos postando (nos próximos dias) matérias relacionadas à sua
história.
Começamos pela criação da Campineira Futebol Clube, fundado por iniciativa de
funcionários da Distribuidora Campineira de Doces e de outros empresários da
Quadra 514 da W-3 Sul, em Brasília e que, posteriormente, se transformaria no
Sobradinho Esporte Clube.
A assembleia de constituição da Campineira Futebol Clube aconteceu no dia 1º de
janeiro de 1975, à Avenida W-2 Sul, Quadra 514, Bloco C, Loja 52, Sala 104, em
Brasília (DF) e teve a presença de Adolpho Silvério Figueiredo, Alberto Luiz
Esteves Teixeira, Antônio Carlos Malaman, Antônio Esteves Teixeira, Djalma de
Carvalho Silva, Francisco de Assis Dória Bastos, Jacy Bezerra de Araújo, João
da Silva Araújo, José Ivan Lopes, Manuel Augusto de Melo, Oddoni Luigi, Ramon
Monteiro Back Van Buggenhout e Waltinho Ferrari.
Por aclamação dos presentes, assumiu a presidência Alberto Luiz Esteves Teixeira,
que convidou Adolpho Silvério Figueiredo para secretariar a reunião. João da
Silva Araújo foi convidado a fazer parte de uma comissão criada para elaborar
os estatutos sociais do clube que, num futuro próximo, seria filiado à
Federação Metropolitana de Futebol.
Por proposta de Waltinho Ferrari, foi composta uma Diretoria Provisória, que
foi eleita e aclamada, sendo assim constituída: Presidente - Antônio Esteves
Teixeira; Vice-Presidente - Waltinho Ferrari; 1º Secretário - Oddoni Luigi; 2º
Secretário - Antônio Carlos Malaman; 1º Tesoureiro - Alberto Luiz Esteves
Teixeira; 2º Tesoureiro - Jacy Bezerra de Araújo; Diretor Geral de Esportes -
Sir Peres de Barros; Relações Públicas - Manuel Augusto de Melo; Diretor de
Promoções e Consultor Jurídico - José Ivan Lopes; Diretor Administrativo e
Consultor Jurídico - Ramon Monteiro Back Van Buggenhout, Diretor de Patrimônio
- Djalma de Carvalho Silva e Diretor do Departamento Médico - Francisco de
Assis Dória Bastos.
Suas cores oficiais eram a preta e a branca. O uniforme era semelhante ao do
Botafogo, do Rio de Janeiro, ou seja, camisas com listras verticais pretas e
brancas, calção preto e meias brancas (que viria a ser adotado pelo Sobradinho
mais tarde).
Sua estreia no futebol aconteceu em março do mesmo ano, quando teve início a I
Copa Arizona de Futebol Amador, evento que reuniu 64 equipes amadoras de todo o
Distrito Federal (alguns com passagens pelo quadro de filiados da Federação
Metropolitana de Futebol - FMF) e era patrocinado pelos cigarros Arizona e pela
Gazeta Esportiva.
No sistema eliminatório (mata-mata), a competição foi realizada de 23 de março
até 25 de maio de 1975. A Campineira fez sua estreia no dia 30 de março, no
Gama, derrotando o local Clube Atlético Planalto por 4 x 2. Chegou até as semifinais,
quando, no dia 18 de maio, foi derrotada pelo Humaitá, do Guará, por 2 x 1. Na
decisão do 3º lugar, goleou o Penharol por 7 x 0.
Logo depois, participou do campeonato promovido pelo Departamento Autônomo, que
teve início em junho de 1975, e foi disputado por 9 equipes. Foi vice-campeã no
Torneio Início e campeã da Chave B do campeonato, classificando-se para a Fase
Final.
Desligou-se deste Departamento antes de ser decidido o torneio e resolveu
apostar no futebol oficial da Federação Metropolitana de Futebol, que na época
ainda era amador.
Alguns jogadores do Campineira utilizados nessas duas competições atuariam mais
tarde no campeonato oficial da F. M. F., tais como Sir Peres, Zé Afonso, Dázio,
Zé Nunes, Vino e Dorival, entre outros.
No dia 12 de setembro de 1975 aconteceu a A.G.E. que aprovou a filiação do
Campineira Futebol Clube nas categorias de profissional e amador.
Sua primeira competição oficial foi o Torneio Incentivo, com jogos nas
preliminares dos encontros do Ceub no Campeonato Brasileiro de 1975, juntamente
com Brasília e Humaitá. Sua estréia aconteceu no dia 13 de setembro de 1975,
com derrota de 3 x 1 para o Humaitá. Ficou com a terceira e última colocação do
torneio.
Logo depois, passou a participar do Campeonato Oficial da F.M.F., com mais sete
equipes amadoras do Distrito Federal.
Antes do início do campeonato oficial, 13 jogadores que pertenciam ao Unidos de
Sobradinho foram transferidos para a Campineira.
Após uma decisão extra com o CSU - Clube dos Servidores da Universidade de
Brasília - UnB, sagrou-se campeã brasiliense de 1975. Sua campanha: 17 jogos,
11 vitórias, 2 empates e 4 derrotas. 32 gols a favor e 18 contra.
Em 17 de fevereiro de 1976 a Campineira comunicou à Federação Metropolitana de
Futebol não ter condições de participar do campeonato de futebol de
profissionais daquele ano.
Continuou disputando competições de futebol amador. Em uma delas, depois de
vencer a chave de Brasília, obteve o vice-campeonato nacional da Copa Arizona
de Futebol Amador, evento que contou, inicialmente, com a participação de mais
de mil equipes, com eliminatórias regionais e cujas finais foram disputadas na
cidade de São Paulo. Na decisão, a equipe brasiliense foi derrotada pelo
Golfinho, de Guarulhos (SP), por 1 x 0.
A partida, em seu tempo normal, terminou empatada em 0 x 0, sendo necessária a
realização da prorrogação. Só no segundo período desta prorrogação é que o
Golfinho chegou à vitória.
No jogo final, a Campineira contou com esses jogadores: Ari, Cláudio, Zezão,
Sir Peres e Marcos; Peba (Dorival), Toti e Júlio; Vino, Dázio (Antônio Carlos)
e Santos. No jogo decisivo, a Campineira atuou sem o seu melhor atacante, o
goleador Zé Afonso.
Também no ano de 1976, a Campineira disputou o campeonato de juvenis. Um dos
jogadores que revelou foi Kidão, zagueiro que defendeu por muitos anos outros
clubes de Brasília.
Em 1977, a Campineira estava inscrita no Campeonato Regional de Sobradinho.
Te alguma matéria relacionada ao jogo SOBRADINHO X Guará na estreia de beijoca e ataliba pelo Guará?
ResponderExcluir