2013
A seguir, todas as competições promovidas pela CBF foram paralisadas para a
realização da Copa das Confederações.
Quando voltou a atuar pela Série D, no dia 7 de julho, no Bezerrão, o Brasília
teve que correr atrás do prejuízo para arrancar pelo menos o empate em 1 x 1
com o Águia Negra, de Rio Brilhante (MS).
No terceiro jogo, novamente no Bezerrão, diante do líder do grupo, o Mixto, de
Cuiabá (MT), nem a mudança do comando técnico das mãos de Gauchinho para Marcos
Soares, foi suficiente para renovar os ânimos do Brasília. Os visitantes
venceram por 2 x 1 e o Brasília passou a ser o lanterna do grupo.
No dia 21 de julho, o Brasília deixou o campo de jogo mais uma vez sem saber o
que é vencer na Série D. Jogando no estádio Valdeir de Oliveira, em Goianésia
(GO), o Brasília até que atuou bem, mas acabou derrotado pelo Goianésia, por 1
x 0. Foi a terceira derrota do Brasília em quatro jogos disputados. Com mais
essa derrota, o Brasília se afundou ainda mais na lanterna do grupo e
praticamente deu adeus ao sonho de se classificar à próxima fase.
O Brasília, enfim, sentiu o gosto da vitória (1 x 0) no dia 27 de julho. O time
comandado por Marcos Soares foi até Cuiabá enfrentar o Mixto, líder da chave, e
voltou para Brasília com os três pontos na bagagem, aumentando as esperanças de
classificação para a segunda fase.
O Brasília passaria, a partir desse jogo, a disputar três verdadeiras finais em
seus últimos compromissos na Série D.
Mas, logo na primeira dessas “finais”, o sonho do acesso à Série C do
Campeonato Brasileiro acabou para o Brasília. No dia 3 de agosto, voltando a
atuar no estádio Bezerrão, o Brasília foi apático em grande parte do jogo e
deixou o gramado com a quarta derrota na Série D, a segunda para o Goianésia,
por 3 x 2.
Cumprindo tabela, o Brasília foi até Rio Brilhante no dia 11 de agosto, para
enfrentar o Águia Negra. Voltou para o DF com um empate na bagagem: 1 x 1. Com
o empate, o Brasília chegou a seis pontos e continuava na lanterna do grupo
A-5.
Finalizando seu calvário na Série D, o Brasília recebeu a Aparecidense no dia
18 de agosto, no estádio Bezerrão. Assim como em grande parte dos jogos em
casa, o Brasília cometeu falhas defensivas e sofreu a virada no placar (vencia
por 2 x 1), perdendo por 3 x 2.
2014
A Confederação Brasileira de Futebol
havia estipulado que o Campeonato Brasileiro da Série D de 2014 seria disputado
por 40 clubes, mas com o rebaixamento de cinco equipes da Série de C
2013, a Série D foi disputada por 41 equipes em 2014.
Após conciliação realizada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o
Rio Branco foi reintegrado a competição
depois de ser excluído em 2012,
após determinação judicial requerida pelo Treze. Com o acréscimo de uma equipe,
excepcionalmente um dos grupos contou com 11 equipes e o outro com 10. A CBF
definiu, então, que cinco equipes seriam rebaixadas para a Série D de 2014,
sendo três equipes do grupo A e duas do grupo B.
Brasiliense, um dos rebaixados da Série C em 2013, e o Luziânia, campeão do DF
em 2014, foram os representantes do futebol do Distrito Federal.
Na Primeira Fase, o Brasiliense fez parte do Grupo A-5, juntamente com
Anapolina (GO), Estrela do Norte (ES), Itaporã (MS) e Villa Nova (MG). Os
adversários do Luziânia no Grupo A-6 foram Goianésia (GO), Grêmio Barueri (SP),
Operário-VG (MT) e Tombense (MG).
O Brasiliense pensava em se recuperar no ano de 2014, após ser eliminado em
torneios no qual era favorito no primeiro semestre: o campeonato brasiliense e
a Copa Verde.
O Luziânia apostava na força do conjunto: apenas dois jogadores
do elenco campeão brasiliense havia deixado o clube.
Iniciaram a competição no dia 20 de julho, de maneiras bem diferentes. O
Brasiliense visitou o Villa Nova, em Nova Lima (MG), voltando de lá com a
vitória de 2 x 1. O Luziânia não teve a mesma sorte: jogando em casa, no Serra
do Lago, perdeu de 1 x 0 para o Tombense.
Uma semana depois, o Luziânia se recuperou e foi até a Arena Barueri para derrotar
o Grêmio Barueri, por 1 x 0. No mesmo dia 27 de julho, jogando em casa, o
Brasiliense fez o “dever de casa”, com a vitória de 3 x 0 sobre o Estrela do
Norte por 3 x 0.
As duas equipes brasilienses só voltaram a campo no dia 10 de agosto. Neste
dia, atuando no Abadião, na Ceilândia, o Brasiliense construiu com
tranquilidade o placar de 4 x 0 sobre o Itaporã.
Já o Luziânia foi até Cuiabá e
enfrentou muito mais dificuldades diante do Operário, de Várzea Grande. Saiu
perdendo por 1 x 0 e virou o placar para 2 x 1 com um gol aos 46 minutos do 2º
tempo.
No dia 16 de agosto, voltando a jogar em casa, o Luziânia derrotou o Goianésia
por 3 x 1 e chegou aos nove pontos no Grupo A-6. No dia seguinte, o Brasiliense
foi até Anápolis e voltou de lá com o empate de 1 x 1 com a Anapolina, perdendo
o aproveitamento de 100% até então em sua participação na Série D.
Essa quinta rodada teve um destaque negativo: o Grêmio Barueri protagonizou o
primeiro WO em um jogo de Campeonato Brasileiro. Com dois meses de salários
atrasados e há quatro meses sem receber direitos de imagem, os jogadores se negaram
a enfrentar o Operário-VG. Em solidariedade, os rivais também protestaram:
deitaram em campo para simbolizar a morte do futebol brasileiro.
Na abertura do returno, no dia 23 de agosto, jogando em casa, no Serra do Lago,
o Luziânia desperdiçou a oportunidade de assumir a liderança isolada do grupo
ao empatar em 0 x 0 com o Operário, com quem passou a dividir o primeiro lugar,
ambos com dez pontos ganhos, com o Luziânia perdendo no critério saldo de gols.
Um dia depois, o Brasiliense viajou até Dourados (MS) e voltou a empatar (0 x
0), desta vez com o Itaporã. Apesar do segundo empate consecutivo, o
Brasiliense mantinha com folga a liderança. Esse jogo também foi marcado pelo
protesto dos jogadores do Itaporã, que não recebiam salários há 50 dias. Entraram
em campo com uma braçadeira preta e, inspirados no movimento Bom Senso, se
deitaram no gramado antes do início da partida.
Vice-líder do Grupo A-6, o Luziânia visitou o estádio Valdeir de Oliveira, em
Goianésia (GO), no dia 30 de agosto, pensando em assumir o 1º lugar do grupo
(caso vencesse e Operário perdesse para o Grêmio Barueri). Nada disso
aconteceu! O Luziânia empatou em 1 x 1 com o Goianésia e o Operário derrotou o
clube paulista.
Uma vitória no dia 31 de agosto diante da Anapolina, no estádio Serejão, daria
ao Brasiliense a classificação para as oitavas-de-final com três rodadas de
antecedência. Mas, diante da expulsão do meia Rodrigo, logo aos 14 minutos do
1º tempo, um novo empate (1 x 1) ficou de bom tamanho.
A situação do Brasiliense era tão boa que, mesmo com o terceiro empate consecutivo
e folgando na próxima rodada, poderia se classificar para a fase seguinte sem
entrar em campo, dependendo só dos resultados das outras equipes.
Com uma rodada de antecipação e o quarto empate consecutivo, O Brasiliense
avançou para as oitavas-de-final. No dia 14 de setembro, em Cachoeiro do
Itapemirim, empatou em 1 x 1 com o Estrela do Norte. Para terminar a primeira
fase em primeiro lugar, bastaria ao Brasiliense não perder por uma diferença maior
do que três gols na próxima rodada, contra o lanterna Villa Nova, no Serejão.
Um dia antes, em casa, o Luziânia goleou o Grêmio Barueri por 4 x 0 e chegou
aos 14 pontos, um a menos que o líder Tombense. Com esse resultado, na última
rodada teria que ganhar do Tombense, em Tombos, e torcer por um tropeço do
Operário (que tinha 13 pontos) e enfrentaria em casa o Goianésia. Poderia até
se classificar com a derrota, desde que o Operário não vencesse o Goianésia.
Deu tudo errado na última rodada, disputada em 21 de setembro! O Luziânia foi
goleado pelo Tombense (que chegou aos 18 pontos), com todos os três gols do
time mineiro acontecendo após os 33 minutos do 2º tempo, e o Operário venceu o
Goianésia, passando a ter 16 pontos.
No Serejão, o Brasiliense venceu o Villa Nova, por 2 x 1, e avançou em primeiro
lugar.
SEGUNDA FASE
O adversário do Brasiliense na Segunda Fase da competição foi o Clube do Remo,
de Belém (PA).
O primeiro jogo foi disputado no dia 28 de setembro, no Mangueirão, em Belém. O
Brasiliense conseguiu uma grande vitória pelo placar de 2 x 1 e encaminhou a
classificação para as quartas-de-final, pois poderia jogar em casa, na partida
de volta, com a vantagem do empate.
No dia 4 de outubro, no Serejão, aconteceu o segundo jogo entre Brasiliense e
Remo, partida com muita catimba, repleta de faltas e nove cartões amarelos. Ao
final dos 90 minutos, o Brasiliense segurou o empate em 1 x 1 e garantiu sua
passagem para as quartas-de-final.
TERCEIRA FASE
Nas quartas-de-final o Brasiliense enfrentou o Brasil, de Pelotas.
No primeiro jogo, disputado em 12 de outubro, o Brasiliense até largou na
frente no Estádio Bento de Freitas, em Pelotas (RS), mas não conseguiu segurar
o placar, sofrendo a virada..
Uma semana depois, no Serejão, o Brasiliense devolveu o placar, que obrigou a
uma decisão por pênaltis para ver quem ficaria com uma das vagas para a Série C
de 2015. No tempo regulamentar de jogo, parecia que o Brasiliense ficaria com a
classificação. Logo aos 14 minutos, Luiz Carlos abriu o placar. Aos 42, o mesmo
Luiz Carlos ampliou. Porém, aos 45 minutos do 1º tempo, o Brasil diminuiu. No
segundo tempo, o Brasil usou de todos os meios para garantir o resultado, o que
acabou acontecendo.
Nas cobranças de pênaltis, 4 x 3 a favor do Brasil.
Na classificação final, o Brasiliense foi o quinto colocado, a melhor
participação de um clube do DF na história do Campeonato Brasileiro da Série D.
2015
O Gama foi o representante do futebol brasiliense na Série D do Campeonato
Brasileiro de 2015 e fez parte do Grupo A-6, juntamente com o Botafogo, de
Ribeirão Preto (SP), CRAC, de Catalão (GO), Duque de Caxias (RJ) e Villa Nova,
de Nova Lima (MG).
Depois de quatro anos, o alviverde candango voltava a disputar um torneio
nacional.
O Gama foi eliminado ainda na Primeira Fase.
No fim das contas, a desastrosa derrota dentro do estádio Bezerrão para o
lanterna do grupo, o Villa Nova-MG, na 6ª rodada, acabou fazendo toda a
diferença. Caso tivesse feito seu papel e vencido o jogo em casa, o Gama teria
encerrado a primeira fase como segundo colocado do grupo, com 16 pontos, apenas
dois atrás do líder Crac-GO.
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