Com 14 anos se transferiu
para o Rio de Janeiro, acompanhando sua família.
No Rio de
Janeiro iniciou no futebol de praia. No futebol de campo jogou em Niterói, no São
Gonçalo, em 1965, antes de mudar para Brasília.
Chegando em
Brasília passou a jogar nos juvenis do Cruzeiro e depois no Rabello, quando foi
convocado para os amistosos da Seleção do
Distrito Federal que iria disputar em Santo André (SP) o VI Campeonato
Brasileiro de Futebol Amador (categoria juvenis), nos meses de fevereiro e
março de 1970.
Posteriormente,
foi cortado e não seguiu com a delegação brasiliense.
Ainda em 1970, com
21 anos, passou para o Grêmio Esportivo Brasiliense, onde fez sua estreia no
dia 5 de abril de 1970, no amistoso em que aconteceu empate em 2 x 2, com o CSU.
O Grêmio jogou com Kill, Rodolfo, Grossi, Paulinho e Tadeu (Hélio); Orlando
(Teixeira) e Pedrinho (Zoca); Jorge, Ademir (Santos), Zé Carlos e Sérgio
Augusto (Roberto).
O primeiro jogo de
Grossi em uma competição oficial foi em 5 de julho de 1970, com vitória de 5 x
1 sobre o Carioca, em jogo válido pelo Torneio “Governador Hélio Prates da
Silveira”, competição que o Grêmio conquistaria de forma invicta, após sete
jogos (seis vitórias e um empate).
Grossi foi
titular de todas as partidas do Grêmio, que, na decisão do torneio teve a
seguinte escalação: Sílvio, Pedrinho, Grossi, Paulinho e Luiz; Orlando e
Nemias; Noé, Santos, Zezé e Marcos. Técnico: Antônio Carvalho.
Em 7 de
fevereiro de 1971, conquistou mais um título com o Grêmio, desta vez o
Campeonato Brasiliense de 1970, que só foi decidido no ano seguinte. Após três
jogos contra o Civilsan (vencendo dois e perdendo um) o Grêmio formou na partida
final com Sílvio, Maninho, Grossi, Paulinho e Lúcio; Marcos e Nemias; Cardoso,
Santos, Pedrinho e Sinval (Orlando). Técnico: Bugue.
O último jogo de
Grossi no Grêmio teve a seguinte ficha técnica:
GRÊMIO 0 x 0
JAGUAR
Data: 7 de
novembro de 1971
Local: Pelezão
Árbitro: Carlos
Ferreira do Amaral
GRÊMIO:
Maracanã, Lúcio, Grossi (Maninho), Didi e Wilson Godinho; Orlando e Marcos;
Osvaldinho, Invasão (Carlinhos), Arnaldo e Eduardo. Técnico: Bugue.
JAGUAR: Índio,
Jonas Foca, Cláudio Oliveira, Rui e Diogo; Wilson (Nazo) e Messias; Carlos
(Magno), Jorge, Batista e Gildo. Técnico: Eurípedes Bueno.
Em 1972 não
estava vinculado a clube algum do futebol do DF e, como era sócio atleta do
Minas Brasília Tênis Clube, nesta agremiação permaneceu participando das atividades
de futebol promovidas pelo clube.
Retornou ao
futebol oficial em 1973, contratado que foi pela A. A. Relações Exteriores. Estreou
na primeira rodada do 1º turno, em 25 de agosto de 1973, na derrota para o
Serviço Gráfico, por 2 x 0, no Pelezão. Seu novo clube formou nesse dia com
Tião, Valete (Paulo), Zé Mauro, Grossi e Robson; Edmilson, Palito e Arnaldo;
Lula (Axel), Zequinha e Paulo César. Técnico: José Carlos.
O Relações
Exteriores venceu o 2º turno e decidiu o campeonato brasiliense de 1973 com o
CEUB, vencedor do primeiro.
Após dois
empates em 1 x 1, no terceiro jogo aconteceu a vitória de 1 x 0 do CEUB,
deixando o Relações Exteriores com o vice-campeonato.
Na decisão, o
Relações Exteriores formou com Wilsinho, Catuca, Rodolfo, Zé Mauro e Grossi;
Edmilson (Sirlei), Arnaldo e Zequinha; Bispo, Lula e Redi.
No final do ano
de 1973, o Jornal de Brasília promoveu a entrega dos troféus às personalidades
que mais se destacaram durante o ano de 1973 no futebol brasiliense.
A Seleção do Ano
ficou assim constituída: Wilson (Relações Exteriores), Dedinho (Atlético),
Grossi (Relações Exteriores), Aloísio (CEUB) e Branco (Luziânia); Marquinhos
(Luziânia) e Pedro Léo (CEUB); Humberto (Relações Exteriores), Baiê (Luziânia),
Pirombá (Atlético) e Hermes (Luziânia).
Em 1974, ainda como
jogador do Relações Exteriores e na qualidade de funcionário do Itamarati,
Grossi foi convocado para fazer parte da Seleção Sindical do DF que
participaria do I Campeonato Brasileiro Sindical de Futebol, promovido pelo
Ministério do Trabalho, da qual participaram as seleções de Minas Gerais,
Distrito Federal, Guanabara, Goiás e Rio de Janeiro.
Machucou-se
antes da Fase Final e não pôde fazer parte da equipe que venceu a competição
(depois, perdeu o título no “tapetão”). Da equipe treinada por Raimundinho
faziam parte, dentre outros, craques como Roberto César e Ernâni Banana.
A seguir, Grossi
esteve na França, defendendo o Stade Français na temporada 1974/75, conquistando
o terceiro lugar do certame da Divisão de Honra Regional, uma espécie de quarta
divisão francesa. Nos 22 jogos disputados, obteve 19 vitórias, um empate e duas
derrotas. Além disso, disputou amistosos na Alemanha, Espanha e Suíça com
grande sucesso.
Voltou ao Brasil
no final de 1975 e no dia 24 de abril de 1976 fazia sua estreia no Humaitá, em
jogo válido pelo Campeonato Brasiliense, que se tornou a primeira competição
oficial no novo regime profissional do DF.
O Humaitá venceu
o Gama, por 2 x 0, formando com Daniel, Aderbal, Carlinhos, Grossi e Pedrinho;
Heitor, Pedro Soares e Zequinha; Odair Pinheiro (Palito), Renildo (Julinho) e
Moisés. Técnico: Luiz Alberto Brasil de Carvalho.
Antes do término
do campeonato, o Humaitá se transformaria em Guará, e com esse nome ficou na
terceira colocação no certame.
Começou o ano de
1977 disputando o Torneio Imprensa como jogador do Taguatinga. No dia 8 de
março de 1977 o Taguatinga foi derrotado pelo Olímpico, por 2 x 1, com essa
equipe: Arnaldo, Aldair, Grossi, Wanner e Serginho; Elmo, Maurício e Heitor;
Kim, Piu-Piu e Bira. Técnico: Raimundinho.
Logo depois do
encerramento desse torneio, Grossi passou para o Canarinho, por onde disputou o
Campeonato Brasiliense de 1977. Sua estreia aconteceu em 2 de julho de 1977, em
jogo realizado no estádio Presidente Médici, com derrota de 3 x 0 para a
Desportiva Bandeirante. A formação do Canarinho foi essa: Édson, Décio, Grossi,
Déo e Cardoso; Cláudio, Tião e Belo; Peba, Maninho e Assis (Robertinho).
Seu último jogo
no futebol do DF ocorreu em 2 de outubro de 1977, na derrota do Canarinho para
o Brasília, por 3 x 0. Eis a equipe que jogou: Luís, Rodolfo, Grossi, Nonato e
Déo; Bolinha, Peba e Assis (Jackson); Belo, Maninho e Tião.
Entre idas e
vindas do Brasil aos Estados Unidos, tempos depois Grossi passou a trabalhar
como árbitro nessa mesma liga até parar completamente com o futebol.
Retornou para
Brasília, trabalhando na área de vendas em repartições públicas e foi
proprietário de um bar na Asa Norte, de nome Caranguejo.
Depois que se
aposentou, voltou para seu Estado natal e hoje, com 73 anos, cria animais e
cuida de plantações em uma cidade do sertão pernambucano, de nome Ibimirim, com
pouco mais de 25 mil habitantes, distante 339 km da capital, Recife.
Grossi foi um zagueiro
que jogava com muita segurança, saltava bem e sabia sair jogando. Se destacou
como um elemento de grande valor para os quadros que defendeu. Sua participação
era muito útil e de grande segurança para os goleiros.
Fontes:
Correio
Braziliense
Manchete
Esportiva
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