1966 - Em pé, Cruzeiro (Presidente), Severino, Dimenor,
Domingos, Fibra, Bazani e Santa Helena
Pé de Chumbo, Mário Baú, Crente, Ivan, Heraldo e Ceará.
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Eram duas as categorias de sócios: os
efetivos, que eram todos os membros da Congregação Mariana Nossa Senhora Divina
Pastora e São Sebastião, do Gama, e os honorários, aqueles que, pertencendo ou
não ao corpo social, merecessem essa distinção por deliberação da Assembleia
Geral.
José da Conceição Cruzeiro, Otávio
Campos e Rubens Mendes Passos foram alguns de seus fundadores. Jader Carrijo
foi o primeiro Presidente da Cultural Mariana.
As cores oficiais da associação eram
verde, azul, amarela e branca.
Os uniformes eram os seguintes: um com
as camisas verdes, com golas e punhos amarelos, e o outro branco com duas
listras horizontais, punhos e golas azuis. Os calções e meiões eram azul ou
branco.
A A. A. Cultural Mariana teve
participação bastante intensa no futebol amador do Gama e demorou para se
interessar em disputar competições oficiais da então Federação Desportiva de
Brasília.
Em 1965, venceu o campeonato de futebol
amador do Gama.
Dois anos depois, mais precisamente no
dia 15 de janeiro de 1967, a A. A. Cultural Mariana inaugurou seu estádio num
jogo contra o Rabello, então a maior equipe do futebol do DF.
Nesse mesmo ano, nos dias 26 de novembro
e 3 de dezembro, A. A. Cultural Mariana e Coenge, ambos do Gama, promoveram um
torneio quadrangular que contou ainda com a presença de Rabello (representado
por sua equipe de juvenis) e Cruzeiro do Sul (com um time misto), clubes
profissionais do Distrito Federal.
Na primeira rodada, no dia 26 de
novembro, o Cruzeiro do Sul venceu a A. A. Cultural Mariana por 2 x 1. Na
decisão do 3º lugar, no dia 3 de dezembro, o Rabello venceu a Cultural Mariana
por 3 x 2. Na final o Cruzeiro venceu o Coenge por 4 x 3 e sagrou-se campeão.
Antes de disputar o campeonato
brasiliense pela primeira vez, em 1969, a A. A. Cultural Mariana procurou se
manter em atividade para não fazer feio na competição.
No dia 2 de fevereiro de 1969, aconteceu
um torneio “relâmpago” no estádio da A. A. Cultural Mariana, no Gama.
Participaram o clube anfitrião e o Minas, também do Gama, o Rabello, de
Brasília e a Anapolina, de Anápolis (GO).
No 1º jogo, Rabello e Cultural Mariana
empataram em 1 x 1. O clube do Gama saiu na frente, após um gol contra de
Wilson. Nos instantes finais do jogo, Carlão empatou para o Rabello. Na decisão
por cobrança de pênaltis, o Rabello venceu por 2 x 1.
Ainda em 1969, aconteceu a única
participação da A. A. Cultural Mariana no campeonato de futebol de Brasília,
quando 24 equipes, entre amadoras e profissionais, disputaram a competição
(divididas em dois grupos). Na estreia, no dia 13 de abril daquele ano, foi
derrotado pelo Brasília Futebol Clube, de Taguatinga (que nada tem a ver com o
Brasília Esporte Clube, fundado em 2 de junho de 1975), por 3 x 0.
Formou a Cultural Mariana com Gildásio,
Domingos, Crente, Barbosa e Barreto; Chiquinho e Ivan; Tadeu, Mangabeira,
Baiano e Parada.
Uma semana depois, em seu campo,
derrotou outro time de Taguatinga, o Flamengo, por 2 x 1. Zé Maria (contra) e
Parada marcaram os seus gols.
Terminou a primeira fase na terceira
colocação, apenas atrás do Brasília e do Coenge (que acabaria vencendo o campeonato).
Foram doze jogos, oito vitórias e quatro derrotas. Vinte e quatro gols a favor
e quinze contra.
Na fase final, disputada pelos 12
melhores colocados da primeira fase (seis de cada grupo), empatou muitos jogos
(seis) e ficou na sétima colocação, com 12 pontos ganhos (mesma pontuação de
Brasília e Serviço Gráfico, que levaram vantagem após aplicação dos critérios
de desempate). Foram onze jogos, com três vitórias, seis empates e duas
derrotas. Marcou 16 gols e sofreu 13. Curiosamente, não foi derrotado pelo
campeão Coenge (2 x 2) e pelo vice-campeão Grêmio Brasiliense (1 x 1).
Os jogadores que defenderam a Cultural
Mariana foram: Goleiros: Gildásio e Faustino; Defensores: Domingos, Fernando,
Crente, Juvenil, Barbosa, Fula, Chiquinho, Barreto e Dimenor; Atacantes: Tadeu,
Ivan, Paulinho, Mangabeira, Baiano, Jorge e Parada.
Depois do encerramento do campeonato
brasiliense, nos dias 7 e 14 de dezembro, a A. A. Cultural Mariana voltou a
promover um torneio em seu estádio, que contou com a presença, além do clube
anfitrião, de Coenge, Gaminha e Imperial, todos do Gama.
O torneio foi parte dos
festejos comemorativos do 9º aniversário da cidade e o campeão
receberia o Troféu “Jorge Rivers”, subprefeito do
Gama.
Em pé, Zé Cruzeiro, Licinha, Cabelo, Toinho, Ditinho,
Coquinho e Alírio
Agachados: Zezé, Zé Praça, Vei Manoel, Oscar e Reginaldo
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Na decisão do torneio, uma semana
depois, Cultural Mariana e Gaminha fizeram um jogo cheio de alternâncias no
placar. O 1º tempo terminou com o placar de 2 x 1 a favor do Cultural Mariana,
com dois gols de Neco, contra um de Reco; no 2º, Parada e Mário Baú voltaram a
marcar para a Cultural Mariana, enquanto Reco, com mais dois gols, diminuiu
para o Gaminha. O placar final de 4 x 3 deu o título de campeão à A. A.
Cultural Mariana.
O árbitro do jogo foi Alaor Ribeiro e
as equipes formaram assim: Cultural Mariana - Sobradinho, Domingos, Dimenor,
Russo e Fula; Baiano e Paulista; Neco, Parada, Mário Baú e Alves. Gaminha -
Sorriso, Neto, Zito, Lula e Mário; Domingos (Zé Iron) e Paulinho; Toinho,
Gilson, Chiquinho e Reco.
No dia 8 de fevereiro de 1970, Amado
Inocêncio, presidente da A. A. Cultural Mariana, convocou uma Assembleia Geral
Extraordinária, onde foi decidida a troca do nome do clube, argumentando que o
clube atravessava uma fase muito difícil e que não encontrava apoio da
população da cidade.
Foram apresentados três nomes: Clube
Atlético Planalto, por José da Conceição Cruzeiro, Associação Atlética
Planalto, por José Bezerra dos Santos, e Vasco da Gama, por Alzoir Vieira
Mascarenhas. Saiu vitorioso, com sete votos a favor, o nome de Clube Atlético
Planalto; Associação Atlética Planalto teve três votos, e Vasco da Gama, um
voto. Surgia, assim, o Clube Atlético Planalto.
Participaram dessa assembleia, Amado
Inocêncio, na condição de presidente do clube, José da Conceição Cruzeiro
(Secretário) e Adão da Silva Rocha, Alzoir Vieira Mascarenhas, Antônio Barbosa
Nascimento, Bartolomeu Chaves dos Santos, Cândido Souza, José Barbosa da Cruz,
José Bezerra dos Santos, Otaviano Ferreira Ganda, Ronaldo Inocêncio e Valdivino
Pimenta de Pádua.
Uma das últimas partidas da Cultural
Mariana aconteceu no dia 4 de janeiro de 1970. Nesse dia, no estádio Adolfo
Rizza, no Núcleo Bandeirante, foi goleado pelo Colombo, por 4 x 0.
O time da Cultural Mariana abandonou o
campo aos 29 minutos do 2º tempo; o técnico Dias ordenou a saída de campo por
não concordar com a marcação do terceiro e quarto gols do Colombo.
Formou com Cardoso,
Dinho, Paraguai, Sivuca e Barbosa; Ivan e Perninha; Tonho, Neco, Paulinho e
Nilo.
O grande legado que a A. A. Cultural
Mariana deixou para o futebol do Gama e do Distrito Federal foi o seu campo de
futebol. Naquele local hoje fica a sede da Sociedade Esportiva do Gama.
Colaboradores:
José da Conceição Cruzeiro
Paulo Roberto Silva
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