quinta-feira, 31 de julho de 2025

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: decisão do Campeonato do Guará - 2004




Há 21 anos, a Liga de Futebol Amador do Guará - LIFAG encerrava a 24ª edição do Campeonato Amador dessa cidade-satélite.
O Maringá (foto) consagrou-se campeão.

Depois de disputada a fase classificatória, os oito melhores clubes da Primeira Fase formaram dois novos grupos na Segunda. Madureira, Maringá, Sport e Unimed formaram um, enquanto Asa Branca, Brasil, Esparta e Manchester o outro.
Na abertura da Segunda Fase, ocorrida em 27 de junho, os resultados foram os seguintes: Unimed 2 x 1 Madureira, Maringá 1 x 0 Sport, Asa Branca 1 x 1 Manchester e Brasil 2 x 1 Esparta.

A segunda rodada da Segunda Fase foi realizada no dia 4 de julho de 2004, apresentando esses resultados: Unimed 1 x 0 Sport, Maringá 4 x 0 Madureira, Asa Branca 0 x 1 Esparta e Brasil 1 x 0 Manchester.
Os semifinalistas foram conhecidos no dia 11 de julho de 2004, após a realização da terceira rodada da Segunda Fase, cujos resultados foram os seguintes: Esparta 2 x 1 Manchester, Unimed 2 x 1 Maringá e Brasil 4 x 0 Asa Branca.
Assim, foram definidos os cruzamentos das semifinais: Esparta x Unimed e Maringá x Brasil.
As semifinais foram realizadas no dia 25 de julho de 2004. 
Em um dos jogos, Brasil e Maringá empataram em 1 x 1, resultado que favoreceu o Maringá e deu-lhe a vaga na final.

Na outra partida, o Esparta fez um jogo emocionante com o Unimed. O time teve um jogador expulso aos 30 minutos do primeiro tempo e terminou essa fase perdendo por 1 x 0. A equipe voltou para o segundo tempo com muita garra e conseguiu virar o placar para 3 x 1. Nos últimos nove anos, o Esparta esteve em seis finais.

Na final, disputada no dia 31 de julho de 2004, o Maringá jogava pelo empate na prorrogação, mas decidiu a partida no tempo normal, ao derrotar o Esparta por 1 x 0.

Os campeões foram: Cledson, Avelino, Edinho, Adílio, Clécio, Luciano, Jiló, Siri, Alex, Maurício e Tomaz. No banco de reservas: Draco, Robertão, Carlinhos, Cacá, Éder, Raçudo, Dirson e Carlos Márcio. O técnico foi Chaguinha e o Auxiliar-Técnico Marreco.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

OS CLUBES DO DF: C. F. R. Alvorada


Em 1960, a ENACO - Engenharia, Arquitetura e Construção Ltda. era uma construtora com sede no Edifício Ceará, Projeção 8, Sala 1.105 e que tinha como Presidente Valnor de Aguiar.
Como desportista que era, Valnor criou um clube de futebol para disputar torneios contra times de outras construtoras da cidade que começava a crescer. Assim, surgiu o ENACO Esporte Clube.
Sua primeira oportunidade foi o Torneio “Danton Jobim”, em homenagem ao DC-Brasília e aos jornalistas brasileiros, competição disputada por 12 empresas de construção ou ligadas a elas.
O ENACO ficou na Chave B, juntamente com Expansão, Rabello e Nacional.
Os jogos foram realizados nos dias 3, 10 e 17 de julho de 1960. No primeiro jogo, venceu o Expansão por 4 x 2. No dia 10, passou pelo Nacional, por 3 x 1. No terceiro e último jogo, apesar da derrota de 4 x 3 para o Rabello, ficou com a vaga de primeiro lugar do grupo, classificando-se para o triangular final.
Perdeu os dois jogos, para Ribeiro e Planalto, ficando com o terceiro lugar.
Com os bons resultados colhidos, Valnor de Aguiar resolveu criar, em 29 de julho de 1960, o Clube de Futebol e Regatas Alvorada, nascido da fusão dos clubes ENACO e Brasília Palace.
No mesmo dia, entregou ofício solicitando filiação à Federação Desportiva de Brasília. Valnor de Aguiar foi seu primeiro Presidente e Arisberto José Gaspar de Oliveira o representante do clube junto a FDB.
Conforme constava dos seus estatutos, as cores do clube eram vermelha, branca e preta.
A estreia do novo clube aconteceu no amistoso de 28 de agosto de 1960, com derrota para o Consispa, por 5 x 3.
Uma semana depois, em 4 de setembro de 1960, participou de sua primeira competição oficial, o Torneio Início (que levou o nome de Taça "Governador Roberto Silveira"). Além do Alvorada, solicitaram inscrição outros 15 clubes.
Os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará.
No sorteio, o Alvorada não deu muita sorte, cabendo enfrentar no sétimo jogo do dia, a forte equipe do Rabello (que viria a ser campeão do torneio). Perdeu por 1 x 0.
Por decisão da Assembleia Geral realizada no dia 14 de setembro de 1960 e em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. O Alvorada ficou no Grupo D, com jogos no campo do Rabello, juntamente com Nacional, Rabello e Real.
Na primeira rodada do torneio classificatório, no dia 18 de setembro de 1960, empatou em 1 x 1 com o Real.
Na segunda, em 25.09.1960, perdeu para o Nacional por 1 x 0 e, na terceira, em 09.10.1960, foi goleado pelo Rabello, por 5 x 2. Ficou em último lugar do grupo.
Quando todos já achavam que iriam disputar a Segunda Divisão, em 13 de outubro de 1960, a A. E. Edilson Mota (um dos qualificados para disputar a Primeira Divisão) encaminhou ofício a F.D.B. comunicando a sua extinção.
Para preencher a vaga na Primeira Divisão, a FDB promoveu um torneio eliminatório entre os clubes da Segunda, iniciado em 30 de outubro de 1960.
O primeiro adversário do Alvorada foi o Sobradinho, no campo do Grêmio. Aconteceu empate em 2 x 2, resultado que tornou obrigatória a realização de uma nova partida entre ambos.
Esse jogo aconteceu no dia 6 de novembro de 1960 e o Alvorada venceu por 2 x 1, passando para a fase seguinte, quando enfrentou e venceu, no dia 13 de novembro, ao Guanabara. Com essa vitória, decidiria a vaga para a Primeira Divisão com o Defelê.
Foi aí que aconteceu outro fato que mudaria toda a história. Outro clube qualificado para a Primeira Divisão, o Consispa, resolveu desfiliar-se.
Em virtude dessa desfiliação, a Federação então resolveu não mais realizar a partida entre Defelê e Alvorada, prevista para 20 de novembro de 1960, elevando a ambos para a Primeira Divisão.
A estreia na Primeira Divisão não foi nada agradável: no dia 27 de novembro de 1960, sofreu uma tremenda goleada de 7 x 0 diante do Guará. Era o prenúncio de que o clube não estava preparado para encarar esse desafio. Outras goleadas vieram e o Alvorada ficou com a sexta colocação, com duas vitórias e cinco derrotas. Marcou doze gols e sofreu 32. Atrás do Alvorada ainda ficaram Nacional e Pederneiras.
Eis alguns jogadores que defenderam o Alvorada em 1960: Goleiro: Zequinha; Defensores: Zózimo, Rodrigues, Lindcelso, Tininho e Orlando; Atacantes: Zeca, Lazinho, Erivan, Bolacha, Zezinho, Dondão e Carioca.
No torneio de aspirantes, o Alvorada foi o último colocado.
Em 1961, as coisas não melhoraram para o lado do Alvorada.
No Torneio Início disputado no dia 9 de julho de 1961, no Estádio “Israel Pinheiro”, do Guará, foi desclassificado pelo Nacional.
No campeonato, ficou em 7º lugar, só não ficando com a última colocação por que o Sobradinho resolveu não disputar o campeonato até o seu final. Nos 13 jogos que disputou, venceu apenas um, empatou três e perdeu nove. Marcou 17 gols e sofreu 33.
O goleiro Pena, os defensores Ibê, Roberto, Fontenelle, Venino, Loureiro e Zeca e os atacantes Cícero, Sílvio, Gilberto, Jason, Valquir, Chico, Élcio, Luizinho e Zé Carlos foram alguns dos jogadores que vestiram a camisa do Alvorada em 1961.
Em 1962, nos dias 30 de maio e 3 de junho, promoveu o Torneio “Antônio Carlos Barbosa”, quadrangular que ainda reuniu Presidência, Guanabara e Cruzeiro do Sul. Foi uma festa sem a menor graça para o Alvorada, que perdeu o primeiro jogo para o Cruzeiro do Sul por 6 x 1 e o segundo para o Guanabara (2 x 1).
Recuperou-se uma semana depois (10 de junho), quando foi realizado o Torneio Início, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”. Venceu por 1 x 0 o Presidência; depois ficou no 0 x 0 com o Grêmio, conquistando a vitória nos pênaltis (2 x 1). Na final, contra o Guanabara, no tempo normal de jogo empate em 2 x 2; na decisão por pênaltis, vitória do Guanabara por 6 x 5.
O Campeonato da Primeira Divisão de 1962 foi dividido em duas zonas: Norte e Sul. O Alvorada pertencia a Zona Norte, com Nacional, Rabello, Defelê e Guanabara.
Disputou os quatro jogos do 1º turno e perdeu todos. Antes de ser iniciado o segundo turno, o Alvorada encaminhou ofício à Federação Desportiva de Brasília solicitando dispensa do restante do campeonato, no que foi atendido.
Voltou em 1963, novamente realizando uma boa campanha no Torneio Início realizado em 12 de maio, no campo do Grêmio, Estádio “Vasco Viana de Andrade”. Venceu o Nacional (1 x 0) e empatou com o Colombo (0 x 0), perdendo a chance de passar para a final nos pênaltis: 3 x 2 a favor do Colombo.
No campeonato de 1963, disputado por nove equipes, novamente ficou em último lugar. Disputou 16 jogos e só venceu um, empatando quatro e perdendo onze. Marcou apenas nove gols e sofreu 38.
Com isso, foi obrigado a disputar, nos dias 27 de outubro e 3 de novembro, uma melhor-de-três contra o Dínamo (campeão da Segunda Divisão), para ver quem ficaria com a vaga na Primeira Divisão em 1964. Foi a única vez que aconteceu esse tipo de disputa.
No dia 27 de outubro, vitória do Alvorada, por 1 x 0, gol de Azulinho, cobrando pênalti.
No dia 3 de novembro, goleada do Alvorada para cima do Dínamo, por 4 x 1 Dínamo, gols de Moacir (2) e Morato (2) para o Alvorada e Baiano para o Dínamo.
Com esses resultados, o Alvorada permaneceu na Primeira Divisão.
Jogaram mais vezes durante o ano: Goleiros - Toninho e Roberto; Defensores - Ibê, Brun, Veludo, Marujo, Cardoso, Cremonês, Josias e Tomazinho; Atacantes - Batista, Hélcio, Azulinho, Moacir, Zeca, Almir, Baiano, Morato, Delém, Dias, Terêncio e Alemão.
Em 25 de fevereiro de 1964 ocorreu a Assembleia Geral que aprovou a reforma nos estatutos da Federação. As categorias passaram a ser: Divisão de Futebol Profissional, Primeira Divisão de Futebol Amador, Segunda Divisão de Futebol Amador, Departamento Autônomo e Divisão de Juvenis.
O Alvorada não se inscreveu em nenhuma delas.
Em 5 de dezembro de 1965, o Alvorada foi desfiliado da Federação Desportiva de Brasília.
Em 30 de julho de 1967, aconteceu reunião para se conhecer a nova diretoria do clube, que ficou assim composta: Presidente – Valnor de Aguiar; Vice-Presidente Social – João Monteiro; Vice-Presidente Esportivo – José Medeiros Teixeira e Vice-Presidente Financeiro – Moacyr Antônio Machado da Silva.
Somente em 1968, o Alvorada resolveu filiar-se novamente a FDB, na categoria de amadores. Como não houve campeonato amador nesse ano, o clube ficou sem atividades.
Em 1969, tendo em vista a necessidade de movimentar o futebol de Brasília, a Federação Desportiva de Brasília resolveu instituir um torneio oficial, ao qual poderiam concorrer todos os clubes filiados, quer profissionais, amador ou componentes do Departamento Autônomo, todos em igualdade de condições, havendo partidas de amadores com profissionais. Inscreveram-se 24 equipes.
Assim foi o retorno do Alvorada às competições oficiais. Mas, em relação às más campanhas anteriores, nada mudou. Integrando o Grupo A, com onze equipes, o Alvorada foi, de novo, o último colocado. Nos dez jogos que disputou, venceu apenas um e sofreu oito derrotas. Marcou apenas cinco gols e sofreu 27. Um retorno nada agradável!
Não disputou nenhuma competição no ano de 1970 e, em 22 de junho de 1971, aconteceu a Assembleia Geral que aprovou a sua desfiliação definitiva.


terça-feira, 29 de julho de 2025

FICHA TÉCNICA: Som


NOME COMPLETO: Valdson Pereira da Silva
APELIDO: Som
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Taguatinga (DF), 29 de julho de 1962
POSIÇÃO: Meia Armador

LINHA DO TEMPO

Começou a jogar bola na cidade de Brazlândia, onde defendeu o Brazlândia, o Auto Esporte e o Madureira.

1983
No futebol profissional, começou em 1983, no Ceilândia. Seu primeiro jogo foi um amistoso no Bezerrão, contra o Gama, em 24 de março de 1983. O jogo terminou empatado em 1 x 1 e o Ceilândia formou com Roberto, Auro, Brito (Hudson), Tião e Teixeira; Chico, Joãozinho e Adão; Waldir, Neto e Alves (Som).
Pelo Campeonato Brasiliense, sua estreia foi no dia 15 de maio de 1983, por coincidência contra o Gama, no Bezerrão, e com empate em 1 x 1. Jogou o Ceilândia com Roberto, Auro, Brito, Tião e Teixeira (Evandro); Chico, Nicácio e Marquinhos (Paulo Honório); Som, Joãozinho e Adão. Técnico: Antônio Fabiano Ferreira (Raimundinho).
Foram treze jogos pelo Campeonato Brasiliense, com o Ceilândia ficando na sétima colocação entre os oito clubes disputantes.

1984
Som passou a ser titular do meio de campo do Ceilândia. Apesar disso, o clube melhorou um pouco sua posição na classificação final do Campeonato Brasiliense: desta vez, ficou com a sexta colocação entre os oito que participaram da competição.
Seu último jogo com a camisa do Ceilândia foi em 11 de novembro de 1984, no Pelezão, com vitória de 1 x 0 sobre o Brasília. O Ceilândia atuou com Ronaldo, Pato, Juscelino, Tião e Teixeira; Som, Chinézio e Ceará; Clerton (Melo), Joãozinho (Amilton) e Adão. Técnico: Eurípedes Bueno de Morais.

1985
Transferiu-se para o Taguatinga, onde estreou no dia 18 de maio de 1985, no Serejão, marcando um dos gols da goleada sobre o Planaltina, por 6 x 0.
De forma oficial, sua estreia aconteceu no dia 6 de julho de 1985, no Bezerrão, com vitória de 1 x 0 sobre o Gama, formando o time do Taguatinga com Adriano, Junior, Kidão, Rafael e Visoto; Boni (Bilzinho), Som e Péricles; Aguinaldo (Zinha), Joãozinho e Marquinhos. Técnico: Joaci Freitas Dutra (Alencar).
O Taguatinga terminou o Campeonato Brasiliense na segunda colocação e Som foi o artilheiro do time e o terceiro do campeonato, com 9 gols.

1986
Som começou o ano de 1986 tornando-se campeão do Torneio Início, disputado no dia 26 de janeiro de 1986, no estádio Mané Garrincha. Na final do torneio o Taguatinga formou com Ronaldo, Junior, Bilzão, Zinha e Adilson; Boni, Som e Marquinhos; Aguinaldo (Neomar), Joãozinho e Marcelo.
No Campeonato Brasiliense, no qual o Taguatinga novamente ficou com o vice-campeonato, Som disputou 18 dos 21 jogos realizados pelo clube, marcando dois gols.

1987
Pelo terceiro ano consecutivo o Taguatinga foi o segundo colocado do Campeonato Brasiliense. Som disputou dez jogos e marcou dois gols.

1988
Nesse ano, disputou o Campeonato Brasiliense pelo Ceilândia e o Campeonato Brasileiro da Série C pelo Taguatinga.

1989
Finalmente pôde comemorar um título de campeão brasiliense, com o Taguatinga, em 1989. Uma das formações do Taguatinga foi esta: Roberto Costa (Elvis), Marquinhos, Paulão, Adilson e Visoto; Chicão, Da Silva e Humberto; Carlinhos, Joãozinho e Som (Marco Antônio). Técnico: Antônio Humberto Nobre (Canhoto)

1990 e 1991
Disputou o Campeonato Goiano pelo Rio Verde. Em 1990, o Rio Verde foi rebaixado para a Segunda Divisão. Nesta, em 1991, o Rio Verde ficou na quarta colocação e, portanto, sem conseguir o acesso à Primeira Divisão.

1991
Disputou poucas partidas pelo Tiradentes no Campeonato Brasiliense desse ano: apenas três.

1992 a 1994
Disputou o Campeonato Brasiliense de 1992 pelo Gama. Foram dez partidas.
Também foi um período em que Som passou a dividir seu tempo entre o trabalho no Governo do Distrito Federal e o futebol.

1995
No dia 5 de junho de 1995, Valdson Pereira da Silva foi uma das dez pessoas que se reuniram com o objetivo de fundar a Sociedade Esportiva Brazlândia.

1996
No Campeonato Brasiliense desse ano, Som disputou quatro partidas pelo Brazlândia, como jogador, e mais duas como treinador. Sua última partida como jogador aconteceu em 12 de maio de 1996, no estádio Chapadinha, no empate em 0 x 0 com o Samambaia, quando o Brazlândia teve a seguinte formação: Ronaldo, Bilzão, Amaral, Gomes e Paulo César; Lourenço (Cláudio), Bigu e Júlio César (Neto); Som (Jorge), Joãozinho e Touro. Técnico: Altair Siqueira.
Pouco tempo depois, Som fez sua estreia na nova função de treinador, dirigindo a equipe no dia 30 de junho de 1996, no estádio Chapadinha, no empate em 1 x 1 com o Guará. O Brazlândia formou com Ronaldo, Touro, Amaral, Gomes e Ricardo; Bilzão, Everton Goiano e Carlos Antônio; Neto, Bigu e Júlio César (Magnaldo) (Altamir). Técnico: Valdson Pereira da Silva (Som).

1997
Som dirigiu a equipe do Brazlândia em nove jogos pelo Campeonato Brasiliense, a última delas em 4 de maio de 1997. Deixou a equipe antes do início do segundo turno. O Brazlândia foi rebaixado para a Segunda Divisão do DF.

1998
Novamente na direção do Brazlândia, sagrou-se vice-campeão da Segunda Divisão do DF, conseguindo o acesso à Primeira.

1999
O Brazlândia iniciou o Campeonato Brasiliense de 1999 com Toninho Baiano (ex-lateral direito do Flamengo, Fluminense e da Seleção Brasileira) como treinador. No jogo seguinte, Som o substituía e ficou à frente da equipe nos demais nove jogos, até 25 de abril de 1999. A partir daí aconteceu uma sucessão de técnicos à frente da equipe: Joãozinho, Ronaldo Araújo e Roberto Ruben Delgado, este permanecendo até o fim da competição.

2000
Voltou a trabalhar como treinador do Brazlândia no Campeonato Brasiliense de 2000, assumindo a função em 2 de abril e permanecendo à frente da equipe em onze dos dezoito jogos disputados pelo clube, o último deles em 11 de junho de 2000, na vitória de 1 x 0 sobre o Dom Pedro II, no Adonir Guimarães.

2001 a 2003
Largou o futebol e passou a se dedicar a um pequeno comércio.

2004
Retornou ao futebol e em apenas duas oportunidades (15 de fevereiro e 7 de março, ambas com derrota) foi treinador do Brazlândia no Campeonato Brasiliense de 2004, substituindo Roberto Ruben Delgado. Logo depois, foi substituído por Valter Gomes. O Brazlândia foi rebaixado para a Segunda Divisão.

2005 a 2008
Novamente afastou-se do futebol.

2009
Dirigiu a equipe do Brazlândia de forma interina no dia 1º de março de 2009, no estádio Chapadinha, com derrota de 3 x 1 para o Brasília. Em sua última participação no futebol profissional, o Brazlândia jogou assim André, Badhuga, Paulo Moura, Cláudio Negão e Tupãzinho (Henrique); Bigu, Augusto, Luiz Carlos e Luciano; Flávio Katioco (Kiki) e Neto (Tonhão). Técnico: Valdson Pereira.

Pelas suas características físicas, magro e alto, Som lembrava o saudoso Doutor Sócrates. Apesar de admirar Sócrates, ele garantia que não procurava imitá-lo. Ele se definia como um meia habilidoso e com boa leitura do jogo, com destaque no trabalho de armação e saída de bola da defesa. Foi um dos meias de ligação que mais marcou gols pelo Taguatinga.





segunda-feira, 28 de julho de 2025

FICHA TÉCNICA: Filipe Cirne


NOME COMPLETO: Filipe Cirne Silveira Barreto
APELIDO: Filipe Cirne
DATA E LOCAL DE NASCIMENTO: 28 de julho de 1992 - Brasília (DF)
POSIÇÃO: Meia Ofensivo
INSCRIÇÃO CBF: 187.560.

CARREIRA NO FUTEBOL DO DF:


ANO

COMPETIÇÃO

CLUBE

JD

GM

2012

CAMPEONATO BRASILEIRO 4D

SOBRADINHO

5

2012

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

SOBRADINHO

13

3

2012

CAMPEONATO BRASILIENSE 2D

BOLAMENSE

4

2

2013

CAMPEONATO BRASILEIRO 4D

BRASÍLIA

6

1

2013

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

SOBRADINHO

4

2013

COPA DO BRASIL

SOBRADINHO

1

2015

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

CEILÂNDIA

12

3

2016

CAMPEONATO BRASILEIRO 4D

CEILÂNDIA

5

2016

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

CEILÂNDIA

12

4

2017

CAMPEONATO BRASILEIRO 4D

CEILÂNDIA

8

1

2017

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

CEILÂNDIA

16

1

2017

COPA DO BRASIL

CEILÂNDIA

1

2017

COPA VERDE

CEILÂNDIA

4

2018

CAMPEONATO BRASILEIRO 4D

BRASILIENSE

5

2018

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

BRASILIENSE

13

2

2018

COPA DO BRASIL

BRASILIENSE

1

2018

COPA VERDE

BRASILIENSE

2

2019

CAMPEONATO BRASILEIRO 4D

SOBRADINHO

4

2019

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

REAL

14

4

2021

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

CAPITAL

7

2022

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

5

2022

CAMPEONATO BRASILIENSE 2D

REAL BRASÍLIA

8

2

2023

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

CEILÂNDIA

7

1

2023

COPA DO BRASIL

CEILÂNDIA

1

2023

COPA VERDE

CEILÂNDIA

1


OUTROS CLUBES:
Royal (GO) - 2022
ABC (RN) - 2021
XV DE PIRACICABA (SP) - 2020
GUARANI, de Campinas (SP) - 2019
No Guarani, disputou o Campeonato Brasileiro da Série B de 2019. Foram dez jogos, marcando um gol. Sua estreia aconteceu em 26 de julho de 2019 e seu último jogo em 30 de novembro de 2019.

PRÊMIOS:
Seleção do Ano - 2019, enquete realizada por jornalistas que cobriram o Campeonato Brasiliense, promoção do site Distrito do Esporte.