sexta-feira, 25 de julho de 2014

A HISTÓRIA DA SEGUNDA DIVISÃO NO DF - Parte 6 (2000)



Superando todas as expectativas, o Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão de 2000 contou com a participação de 14 clubes.
As novidades em relação aos três anos anteriores foram a ARUC, do Cruzeiro, a S. E. Planaltina, de Planaltina de Goiás (GO), o Vasco da Gama, de Brasília, o 26 F. C. e o Flamengo, da Ceilândia, o Santa Maria, de Santa Maria (DF), o Valparaíso, de Valparaíso (GO), o Planaltinense, de Planaltina (DF) e o Brasiliense, que ocupou a vaga do Atlântida, de Taguatinga.
A eles se juntaram Bosque, Itapuã e Samambaia, que disputaram o campeonato da Segunda Divisão de 1999 e os rebaixados Ceilandense e Luziânia.
O Brasiliense foi fundado em 1º de agosto de 2000, um mês antes de começar a competição. O seu criador, o senador cassado Luiz Estevão, comprou a vaga do Atlântida, lanterna dos dois últimos anos, para montar um time com pouca experiência, no qual os maiores destaques foram o meia Ésio e o atacante Marcelo França, os dois com passagens pelo Gama.
A ARUC, mais conhecida pelos vários títulos de escola campeã do carnaval brasiliense e por sua força no futebol de salão, também aproveitou para fazer sua estreia no futebol profissional do DF. Teve seu departamento de futebol profissional arrendado por um grupo de empresários ligados ao Gama. O time foi montado com 18 jogadores emprestados pelo Gama e sete pelo Bandeirante. Os destaques foram o zagueiro Nen e o meia Mário Zan.
Na primeira fase os 14 clubes foram divididos em dois grupos, cada um com sete equipes, onde jogariam entre si, em turno e returno. A classificação final dos dois grupos foi a seguinte:

 

A

CLUBES

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

ARUC

12

6

6

0

24

13

11

24

26 F. C.

12

6

3

3

22

15

7

21

BOSQUE

12

5

3

4

19

14

5

18

ITAPUÃ

12

5

2

5

21

17

4

17

PLANALTINENSE

12

5

1

6

11

19

-8

16

VASCO DA GAMA

12

4

4

4

8

9

-1

16

PLANALTINA

12

0

3

9

9

27

-18

3

B

CLUBES

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

BRASILIENSE

12

7

5

0

29

9

20

26

CEILANDENSE

12

6

5

1

22

11

11

23

LUZIÂNIA

12

4

5

3

22

15

7

17

FLAMENGO

12

4

4

4

16

16

0

16

SAMAMBAIA

12

3

3

6

7

9

-2

12

VALPARAÍSO

11

1

5

5

7

24

-17

8

SANTA MARIA

11

2

1

8

7

26

-19

7

 

Os dois primeiros colocados dos grupos se classificaram para as semifinais.

No dia 19 de novembro, em rodada dupla disputada no Estádio Mané Garrincha, o Brasiliense venceu o 26 F. C. por 3 x 1 (com dois gols de Alemão e um de Marcelo França, contra um de Cassius) e a ARUC goleou o Ceilandense por 4 x 1, com gols de Mário Zan (2), Júlio César e Bilzão, de pênalti, contra um de Joãozinho, de pênalti.

Uma semana depois, 26 de novembro, uma nova rodada dupla no Estádio Mané Garrincha apontou os dois finalistas da competição.

Com um gol de Cassius, o 26 F. C. venceu o Brasiliense, mas o placar não foi suficiente para tirar o Brasiliense da final. Três jogadores foram expulsos. No outro jogo, aconteceu empate de 1 x 1 entre ARUC e Ceilandense. Wagner marcou primeiro para o Ceilandense e o zagueiro Nen empatou para a ARUC.

Na final, com mais disposição o Brasiliense tomou conta do jogo, marcou com aplicação e venceu a ARUC por 2 x 0, sagrando-se campeão.

O Brasiliense abriu o placar logo aos quatro minutos, através de Rodrigo Mendes. O segundo gol saiu aos 23 minutos, marcado por Alemão. No segundo tempo, a equipe só teve o trabalho de segurar o resultado.

Eis a súmula desse jogo:

BRASILIENSE 2 x 0 ARUC

Data: 03.12.2000

Local: Mané Garrincha

Árbitro: Jamir Carlos Garcez

Expulsões: Rodrigo Mendes, do Brasiliense, e Júlio César, da ARUC

Renda: R$ 315,00

Público: 315 pagantes

Gols: Rodrigo Mendes, 4 e Alemão, 23

BRASILIENSE: Cledson, Carlos, Jânio, Adnilson e Mika (Genilson); Iron, Rodrigo Mendes, Ésio e Alysson (Tiago); Alemão (Daniel) e Marcelo França. Técnico: Ricardo Freitas.

ARUC: Cláudio, Rick, Bilzão, Junior e Roberto (Augusto); Josué (Altair), Nen, Mário Zan e Júlio César; Jackson e Rodrigão. Técnico: Déo de Carvalho.

O goleiro Cledson, do Brasiliense, recebeu o troféu como menos vazado do campeonato (sofreu 7 gols em 13 jogos).

O prêmio de artilheiro da competição foi dividido entre Petróleo, do Itapuã, e Cassius, do 26 F. C., com 11 gols cada um. Depois deles apareceram Jackson, da ARUC, com 9 gols; Alemão, do Brasiliense, com 8; Wagner, do Ceilandense, com 7 e Alex Alves, do Ceilandense, com 6 gols.

A equipe mais disciplinada da competição foi o Flamengo, com média de pontos negativos de 7,0 em 12 jogos. Já a mais indisciplinada foi a Sociedade Esportiva Planaltina, com média de pontos negativos de 26,6 em 12 jogos.


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