No dia 7 de maio de 1995 a Federação Brasiliense de Futebol divulgou a lista dos jogadores convocados para o amistoso contra o Botafogo, do Rio de Janeiro, que seria realizado em 11 de maio de 1995, no Estádio Mané Garrincha.
Nota: no dia 17 de dezembro desse mesmo ano,
o Botafogo se tornaria campeão brasileiro.
O técnico da seleção brasiliense, Déo de Carvalho, treinador do Guará, foi
o responsável pela escolha dos jogadores e fez questão de frisar que o critério
utilizado foi fazer a convocação pensando no entrosamento entre os jogadores.
Por isso, a base do selecionado local foi composta por jogadores do Gama, líder
e melhor time do campeonato brasiliense de 1995, até então.
Foram convocados:
Goleiros - Chagas (Guará) e Marco Antônio (Sobradinho) - cortado depois que
sofreu uma luxação no ombro, sendo convocado para o seu lugar Márcio (Gama);
Laterais - Chaguinha (Gama), Paulo Henrique (Gama) e Carlos Eduardo (Guará);
Laterais - Chaguinha (Gama), Paulo Henrique (Gama) e Carlos Eduardo (Guará);
Zagueiros - Flávio (Tiradentes), Gerson (Gama), Trajano (Taguatinga), Adriano e
Wilton (Guará);
Meio campistas - Edi Carlos e Luís Fábio (Guará), Nino (Brasília), Flávio Katioco
e Gilmar (Gama), Josimar (Ceilandense); Marquinhos (Samambaia) - este também foi
cortado após uma torção no joelho; para seu lugar foi chamado Edmar (Brasília);
Atacantes - Carlinhos (Gama), Romero (Guará), Dimba (Sobradinho), Washington
(Comercial) e Gil (Planaltina).
Quando chegou à Brasília, o Botafogo era líder do octogonal decisivo do
Campeonato Carioca (que terminaria em terceiro lugar) e trazia como principal
atração o artilheiro Túlio Maravilha.
A delegação, composta por 25 pessoas, sendo 18 jogadores, seguiu para o Eron
Brasília Hotel. O Botafogo recebeu a cota de R$ 70 mil.
Há quase quatro anos o Botafogo não jogava em Brasília, sendo que na última vez
empatou com o Guará em 0 x 0, no dia 25 de maio de 1991.
A seleção brasiliense fez apenas um coletivo apronto de 50 minutos na véspera
do jogo, no CAVE, quando o técnico Déo de Carvalho definiu o time que começaria
jogando. Ao final do treino os jogadores seguiram para o Torre Palace Hotel,
onde ficaram concentrados até pouco antes do jogo.
O jogo começou com uma hora e dez minutos de atraso por dois motivos: primeiro
devido às emissoras de rádio que foram obrigadas a transmitir o horário
político; segundo porque o vice-presidente financeiro do Botafogo, José Luiz
Rolim, somente deixou o time entrar em campo após ter em mãos os R$ 70 mil a
que o clube teve direito como cota pelo amistoso.
Apesar do longo atraso, o primeiro tempo foi bastante movimentado. A primeira
oportunidade de marcar gol foi da seleção brasiliense, aos 19 minutos, em chute
de Paulo Henrique, que Wagner espalmou para escanteio.
Logo em seguida, a equipe carioca deu a resposta com Túlio, que perdeu o gol na
pequena área, chutando de voleio por cima da trave.
Aos 36, mais uma vez os brasilienses levaram perigo ao gol de Wagner, em
cabeçada de Carlinhos.
No contra-ataque, Guga perdeu uma ótima chance, também na pequena área. Um
minuto depois, Nino arriscou de fora da área, para grande defesa de Wagner.
No intervalo, Jair Pereira começou a poupar seus titulares e o nível do jogo
caiu muito, permanecendo o 0 x 0 até o seu final.
A ficha técnica desse jogo foi a seguinte:
SELEÇÃO DO DF 0 x 0 BOTAFOGO (RJ)
Data: 11 de maio de 1995
Loca: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Data: 11 de maio de 1995
Loca: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF)
Renda: R$ 87.310,00
Público: 7.299 pagantes
SELEÇÃO DO DF: Chagas, Chaguinha, Gerson, Wilton e Paulo Henrique; Edi Carlos,
Nino (Dimba), Luiz Fábio (Flávio Katioco) e Gilmar; Carlinhos (Edmar) e Gil (Romero).
Técnico: Adelmar Carvalho Cabral (Déo).
BOTAFOGO: Wagner, Wilson Goiano, Wilson Gottardo (Guto), Márcio Theodoro e
Jefferson; Jamir, Moisés (Luís Carlos Winck), Beto (Niltinho) e Sérgio Manoel
(Adriano); Túlio (Julinho) e Guga. Técnico: Jair Pereira.
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