Numa época em que viajar pelo interior do Brasil, principalmente na região
Centro-Oeste, era uma grande aventura, a cidade de Ceres, no interior de Goiás,
distante 281 km de Brasília, recebeu o Colombo, do Núcleo Bandeirante (DF), para um amistoso que não foi nada amistoso!
A delegação do Colombo seguiu para Ceres às 12 horas do sábado, dia 26 de maio
de 1962, assim constituída: Chefe - Adolfo Rizza; Diretor de Esportes - Pedro
Rizza; Técnico - Edward Brandão e os seguintes jogadores: Barbosinha, Sinval,
Hélio, Vonges, Nilo, Arlindo, Joãozinho, Marinho, Índio, Paulista, Nenén, Cid, Tião I,
Tião II, Dedé, Dequinha, Almir, Bill e Joãozinho II.
No dia seguinte, 27 de maio de 1962, o Colombo empatou em 3 x 3 no jogo disputado contra a equipe do Ceres Esporte Clube. Os gols dos locais foram assinalados por Osvaldinho e José (2), enquanto que para os visitantes consignaram Cid (2) e Tião II. No primeiro tempo, o Ceres vencia por 2 x 1.
No dia seguinte, 27 de maio de 1962, o Colombo empatou em 3 x 3 no jogo disputado contra a equipe do Ceres Esporte Clube. Os gols dos locais foram assinalados por Osvaldinho e José (2), enquanto que para os visitantes consignaram Cid (2) e Tião II. No primeiro tempo, o Ceres vencia por 2 x 1.
Formou o Colombo com Sinval, Vonges e Nilo; Marinho, Paulista e Nenén; Tião I,
Cid (Almir), Tião II, Índio (Joãozinho) e Dequinha (Joãozinho II). O Ceres
Esporte Clube atuou com Juvenal, João e Roberto; Eudo, Odair e Wilson; José,
Ari, Nemézio, Osvaldinho e Mamede.
Dirigiu o encontro, com atuação bastante irregular, o árbitro José Francisco de
Souza, conhecido popularmente como Zé do Rio.
No dia 31 de maio de 1962, o árbitro deu declaração ao jornal Diário
Carioca-Brasília dizendo que a sua atuação na cidade de Ceres não foi das
melhores porque evitou, antes de tudo, que a torcida local massacrasse os
componentes da delegação do Colombo. Afirmou o árbitro da Federação Desportiva
de Brasília que não havia um só policial no campo e a torcida ameaçava a todo
instante invadir o campo e revidar os ataques do Colombo com agressões a sua
pessoa e aos jogadores visitantes.
Concluindo disse: “Deus me livre se o Colombo fosse o vencedor. Deixaríamos o
campo para o hospital mais próximo”.
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