NOME COMPLETO: Milton Padilha dos Santos.
APELIDO: Nonoca.
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Alvorada de Minas-MG, 1º de junho de 1956.
POSIÇÃO EM CAMPO: Lateral Direito e Esquerdo.
LINHA DO TEMPO
1972
Começou no infantil da AABB, de Brasília, que se sagrou campeã da
categoria num torneio patrocinado pelo DEFER (órgão do Governo do Distrito
Federal).
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Novacap |
1973
Depois que a AABB desativou sua equipe infantil, Nonoca transferiu-se para a A.
A. Novacap, passando a jogar na categoria infanto-juvenil com diversos futuros
craques do futebol brasiliense. A Novacap passou a ser considerada a melhor
equipe da categoria no DF, pois contava, além de Nonoca, com o goleiro Paulo
Victor, os irmãos gêmeos Robério e Rogério, o lateral-esquerdo Nenê, o meia Moreirinha
e os atacantes Cafuringa (depois chamado de Junior Brasília) e Marco Antônio.
Na final do campeonato, no dia 4 de novembro de 1973, no Pelezão, a Novacap
venceu o Ceub, por 2 x 1, e conquistou o título de campeão brasiliense da
categoria infanto-juvenil. O técnico da Novacap era Airton Nogueira.
1974
Com 18 anos, passou a jogar na equipe
adulta do Jaguar, fazendo sua estreia no dia 11 de agosto de 1974, na vitória
de 4 x 0 sobre o Luziânia, marcando um dos gols. O Jaguar formou com Josué,
Leocrécio, Salvador, Décio e Claudinho; Kidão, Ariston e Wellington (Nonoca);
Fernando (Tita), Jorge Luiz e Djalma. Técnico: Anísio Cabral de Lima.
O Jaguar venceu o 1º turno e decidiu o
campeonato brasiliense de 1974 com a Pioneira, campeã do 2º. No segundo jogo da
decisão, no dia 8 de dezembro de 1974, o Jaguar jogou desfalcado de quatro titulares: Leocrécio, Salvador, Décio e Ariston, que viajaram com a equipe de juvenis do Ceub, emprestados ao clube universitário para a disputa da Copa São Paulo de juniores desse ano. O Jaguar perdeu esse jogo (2 x 0) e ficou com o vice-campeonato. Nonoca disputou seis jogos e marcou um gol.
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Ceub |
1975
Recém-promovido da divisão juvenil, Nonoca assinou seu primeiro contrato
como profissional do Ceub no começo de 1975. Logo depois, de 16 de fevereiro a
2 de março de 1975, Nonoca acompanhou a delegação do Ceub rumo ao interior de
São Paulo, para uma série de amistosos em gramados paulistas.
Sua primeira partida com a camisa do Ceub foi no dia 21 de junho de
1975, no então Presidente Médici (atual Mané Garrincha), no amistoso com
derrota de 3 x 0 para o Botafogo, do Rio de Janeiro. Formou o Ceub com Paulo
Victor, Renê, Emerson, Cláudio Oliveira (Nonoca) e Nenê; Alencar e Moreirinha;
Julinho (Rogério), Ivanir, Péricles e Xisté (Robério). Técnico: João Avelino.
Nonoca foi convocado para a seleção brasiliense que, no dia 13 de julho
de 1975, no Mineirão, empatou em 0 x 0 com a seleção de Minas Gerais (que
representaria o Brasil na Copa América desse ano).
Ainda em 1975, Nonoca disputou sete jogos pelo Campeonato Brasileiro.
1976
Foi campeão do primeiro e segundo turnos do Campeonato Brasiliense de
1976, defendendo o Ceub. Estava jogando tão bem que, no começo de junho, os
três jornais de Brasília, o Correio Braziliense, Diário de Brasília e o Jornal
de Brasília, escolheram a Seleção do 1º turno do campeonato brasiliense. Nonoca
apareceu na lateral-esquerda de todas elas.
Quando todos davam como certa a participação do Ceub no Campeonato
Brasileiro desse ano, aconteceu o imbróglio Federação e CBD, que culminou com a
perda da vaga do futebol do DF na competição nacional.
Nonoca disputou seu último jogo pelo Ceub no dia 1º de agosto de 1976,
na vitória de 4 x 0 sobre o Gama, no Pelezão. A formação do Ceub foi a
seguinte: Déo, Fernandinho, Paulo Roberto, Décio e Nonoca; Alencar, Nicácio e
Xisté (Zé Luiz); Nego (Moreira), Lucas e Marcelo. Técnico: Bugue. O Ceub perdeu
os pontos, por inclusão de mais de três amadores nas equipes. Na verdade, foram
seis atletas amadores. Nonoca tomou parte de onze jogos pelo campeonato, com um
gol marcado.
Por reincidência, o clube acabou sendo punido com a exclusão do
campeonato. Fora do Campeonato Brasileiro, o Ceub decidiu por desfazer seu
quadro de profissionais. Nonoca e Alencar foram para o Goiás.
Por ironia do destino, Nonoca pôde jogar o Campeonato Brasileiro de 1976
pelo Goiás. Sua estreia aconteceu no dia 7 de setembro, no Serra Dourada, na
vitória de 3 x 0 sobre o Goiânia. A formação do Goiás foi Amauri, Triel,
Macalé, Alexandre (Milton) e Nonoca; Matinha e Alencar; Rubinho, Lucinho,
Lincoln (Maisena) e Rinaldo. Técnico: Alexandre Cruvinel.
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Goiás |
1977
Seu primeiro jogo pelo campeonato goiano aconteceu em Jataí (GO), na
vitória do Goiás sobre a Jataiense, por 3 x 0, no dia 3 de abril de 1977. O
Goiás atuou com Amauri, Triel, Macalé, Alexandre e Nonoca; Alencar e Valdir
Lima; Piter, Lucinho, Marco Antônio e Rinaldo. O Goiás venceu o primeiro turno
de forma invicta, ficou em quinto no segundo e foi o segundo colocado no
quadrangular final, perdendo o título para o Vila Nova.
O Goiás não fez uma boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1977, foi o
35º colocado entre 62 equipes. Nonoca esteve presente em sete dos treze jogos
disputados pelo Goiás.
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Seleção de Goiás |
1978
Novamente Nonoca foi vice-campeão goiano e de novo com o Goiás atrás do
Vila Nova, para quem perdeu o título no último jogo.
Foi o jogador com mais jogos disputados pelo Goiás no Campeonato
Brasileiro de 1978, com 25 partidas, ao lado de Macalé, Donizeti e Matinha.
Convocado para defender a Seleção de Goiás que enfrentou a Seleção do Brasil
no dia 19 de março de 1978, no Serra Dourada, com vitória do selecionado
brasileiro, por 3 x 1. A seleção de Goiás formou com Marcos, Nonoca, Wilson, Zé
Luís e Donizeti; Matinha (Celso), Pastoril (Gilberto) e Sérgio Luís; Piter,
Rangel e Rinaldo. Técnico: Paulinho de Almeida.
1979
No campeonato goiano de 1979, o Goiás foi apenas o quinto colocado.
Nonoca voltou a ser o jogador com mais jogos disputados pelo Goiás no
Campeonato Brasileiro desse ano, com 18 partidas.
Quando a Associação de Cronistas Esportivos do Estado de Goiás - ACEEG
escolheu os “Melhores de 1979”, Nonoca fez parte dessa seleção, que foi assim
composta: Serginho (Vila Nova), Tripiche (Itumbiara), Ulisses (Goiânia), Zé
Luís (Vila Nova) e Nonoca (Goiás); Celso (Atlético), Pastoril (Goiás) e Danival
(Vila Nova); Zé Henrique (Vila Nova), Tulica (Vila Nova) e Paulinho (Vila Nova).
Danival foi considerado, por unanimidade, o craque do ano, Luvanor, do Goiás, a
revelação, e Jailton Santos, do Vila Nova, o técnico do ano.
1980
O Goiás foi novamente vice-campeão (outra vez atrás do Vila Nova) em
1980 e, pelo terceiro ano consecutivo Nonoca foi o jogador com mais jogos disputados
pelo Goiás no Campeonato Brasileiro (Série B) de 1980, ao lado de outros seis
jogadores, todos com sete jogos.
1981
Pelo quarto ano seguido foi o jogador com mais partidas disputadas pelo
Goiás no Campeonato Brasileiro, com 15 jogos, ao lado de outros três jogadores.
Seu último jogo com a camisa do Goiás foi no dia 4 de abril de 1981, no
Parque Antarctica, em São Paulo, com derrota de 2 x 0 diante do Palmeiras.
Nesse dia, o Goiás jogou com Amauri, Nonoca, Argeu, Milton e Gilson Jáder;
Matinha, Tim (Batata) e Luvanor; Zé Sérgio, Gerson Lopes (Cacau) e César.
Técnico: Paulo Emílio.
Logo depois, quando os jornais destacavam que havia o interesse do
Grêmio-RS em contar com Nonoca, ele foi parar na A. A. Internacional, de
Limeira, onde, no dia 29 de abril de 1981, fez sua estreia em jogo válido pelo
Campeonato Paulista, na derrota de 2 x 1 para o Guarani. Jogou a Internacional
com Marcos, Nonoca, Beto Lima, Bolívar e Toninho Costa; Celso, Jaiminho
(Tornado) e Toinzinho; Marcinho (Marcão), Lela e Lupercínio. Técnico: João
Francisco.
1982
Ainda na Internacional, de Limeira, disputou 13 jogos pelo Campeonato
Brasileiro e, a partir de julho, o campeonato paulista, com seu clube
terminando na 12ª colocação entre os vinte participantes.
1983
No dia 6 de novembro de 1983 disputou seu último jogo pela
Internacional, no Moisés Lucarelli, em Campinas, no empate em 1 x 1 com a Ponte
Preta. Formou a Internacional com Serginho, Nonoca, Jânio, Joilson e Batata;
Cacau, Evaristo (Gatão) e Eudes; Adilson, Baía e Paulo Roberto (Wallace).
Técnico: Sérgio Clérice.
Nonoca faz parte da lista de jogadores com mais de cem jogos com a
camisa da Internacional, mais precisamente 120.
1984
No dia 5 de fevereiro de 1984, no Serra Dourada, Nonoca reestreou com a
camisa do Goiás, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, no empate de 0 x 0
com o Flamengo. A escalação do Goiás foi esta: Édson, Zé Teodoro, Gilson Jáder,
Marcelo e Nonoca; Carlos Alberto, Zé Ronaldo e Washington (Nei); Ilton, Tatau
(Sávio) e Cacau. Técnico: Robson Alves.
No segundo semestre de 1984, disputou o Campeonato Goiano, competição em
que o Goiás ficou com a terceira colocação.
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Ferroviária |
1985
Com Zé Teodoro na lateral-direita e com a contratação de Lotti, ex-Vila
Nova, para a esquerda, Nonoca acabou ficando relegado a um segundo plano na
equipe do Goiás, que se preparava para disputar o Campeonato Brasileiro no
primeiro semestre de 1985.
Foi aí que apareceu a oportunidade de ir jogar na Ferroviária, de
Araraquara. Seu primeiro jogo no novo clube foi em 10 de março de 1985, um amistoso
em Jales (SP). A Ferroviária venceu o Jalesense por 2 x 1, com essa formação: Washington;
Caíco, Timoura, Edmilson e Nonoca; Paulo César, Sidnei e Serginho Dourado;
Donato (Toquinho), Toninho e Túlio (Chuí). Técnico: Vail Motta.
De forma oficial, sua estreia aconteceu no Campeonato Paulista de 1985, no
dia 1º de maio, com derrota de 1 x 0 para o Palmeiras, no Parque Antarctica.
Formou a Ferroviária com Washington, Balu, Mauro Pastor, Marco Antônio e
Nonoca; Paulo Martins, Wilson Carrasco e Sidnei; Serginho Dourado, Toninho e
Nenê. Técnico: Bazzani.
A Ferroviária foi a quarta colocada na classificação final, terminando o campeonato à frente de Corinthians, Santos e Palmeiras. Nas semifinais, após dois jogos contra a Portuguesa de Desportos (2 x 2 e 0 x 2), perdeu a chance de ir para a final.
A Ferroviária foi a quarta colocada na classificação final, terminando o campeonato à frente de Corinthians, Santos e Palmeiras. Nas semifinais, após dois jogos contra a Portuguesa de Desportos (2 x 2 e 0 x 2), perdeu a chance de ir para a final.
1986
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJtsqBEo4JdEJlvo5021lIqyXJk2arvp_qrxvEc8xp7mBYThcJSEA2pIMkOnIrBuaSlb3pM2AdLeE3bgtBiIr8st8VOG86GC-YB0PKJaUtUH6FzZzbK249TVhPPBD0ZGjHiK3H3fbyNJk/s320/33642846_1399316536836263_7115750027573592064_n.jpg)
A primeira participação de Nonoca na competição nacional foi no dia 31
de agosto de 1986, na Fonte Nova, em Salvador, onde o Bahia goleou o Rio
Branco, por 4 x 0. Jogou o Rio Branco com Rodolfo, Nenê, Nenê Carioca, Paulo e
Nonoca; Sidnei, Cardim e Mazolinha (Jorge Mendonça); Édson (Juarez), Jones e
Márcio Fernandes. Técnico: Paulinho de Almeida.
Apesar da má estreia, o Rio Branco realizou uma surpreendente campanha
no Campeonato Brasileiro. Na Primeira Fase, ficou em quarto lugar no Grupo C,
entre onze equipes, à frente de Cruzeiro e Vasco da Gama, por exemplo. O
goleiro Rodolfo chegou a ficar oito jogos sem sofrer gols.
O Rio Branco não conseguiu classificar-se para a Terceira Fase, mas
terminou na vigésima posição entre 48 clubes, na frente de várias equipes de
mais tradição, tais como Coritiba, Botafogo-RJ, Vitória-BA, os pernambucanos
Náutico, Sport Recife e Santa Cruz, Bangu, Ponte Preta e o próprio Goiás.
Seu último jogo pelo Rio Branco foi 28 de janeiro de 1987, no Pacaembu,
com derrota para o Corinthians, por 1 x 0. Nessa ocasião, o Rio Branco formou
com Rodolfo, China, Édson Oliveira, Piquete e Nonoca; Sidnei, Cacau (Careca) e
Cardim (Vicente); Édson Silva, Jones e Márcio Fernandes. Técnico: Adalberto
Lopes. Foram 17 jogos pelo Rio Branco.
1987
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXYfrAOvBh6q_8jyqc4Bz12xhCITvD_FUCdRuuzGLfs8umFbj-C4OrB_vtHPo8z97gXM16F_LCbIGiHVvxe0XGcJ4LU4pZUjOgnvNkO_N-BoduscfypR-J8qggU7IqbVN57JBk9fiImX0/s320/523291_101333153381426_448863248_n.jpg)
Seu último jogo oficial pela Ferroviária foi em 12 de junho de 1988, no
Canindé, na vitória de 2 x 0 sobre a Portuguesa de Desportos. Formou a
Ferroviária com Pavão, Wallace, Mauro Pastor, Nenê e Julimar; Helinho, Nandinho
(Wilsinho) e Donato; Tim (Nonoca), Valdo e Osmarzinho. Técnico: Sérgio Clérice.
A Ferroviária ficou em sexto lugar no Grupo B e não se classificou para
a Fase Final.
Sua despedida da Ferroviária e do futebol aconteceu em 24 de julho de
1988, em Araraquara, num amistoso contra o XV de Novembro, de Piracicaba. O
jogo terminou empatado em 0 x 0. Assim formou a Ferroviária: Narciso, Wallace,
Léo, Maraschi e Nonoca (Julimar) (Evaldo); Nenê Cardoso, Wilsinho (Edu Rosa) e
Nandinho; Zequinha (Gersinho), Ricardo e Meinha. Técnico (interino): Prof. Luiz
Patti Filho.
Colaboração: Vicente Henrique Barofaldi.
Nonoca, estou com saudade! Excelente pessoa! Jogamos muita pelada juntos antes de ele se profissionalizar, pois morávamos bem próximos, na Vila Planalto, no Acampamento da Construtora Nacional, local que ficava abaixo da Esplanada dos Ministérios, bem perto do Palácio do Planalto e Congresso Nacional. Nonoca era craque no futebol, driblador, veloz. A sua família era muito querida por nós.
ResponderExcluirParabens a vocês pelo excelente material sobre os jogadores. Uma pesquisa fabtástica. Nonoca foi um dos melhores laterais da história do Goiás. Admiro muito o sitede vocês.
ResponderExcluirNONOCA JOGAMOS JUNTOS NAS AREIAS DO ZOOLOGICO DE GOIANIA E FICAMOS AMIGOS E DEPOIS O ENCONTREI TRABALHANDO DE ASCENSORISTA NO FORUM. ISTO JÁ TEM MUITO TEMPO
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