quarta-feira, 31 de julho de 2024

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: decisão do Campeonato do Guará - 2004




Há 20 anos, a Liga de Futebol Amador do Guará - LIFAG encerrava a 24ª edição do Campeonato Amador dessa cidade-satélite.
O Maringá (foto) consagrou-se campeão.

Depois de disputada a fase classificatória, os oito melhores clubes da Primeira Fase formaram dois novos grupos na Segunda. Madureira, Maringá, Sport e Unimed formaram um, enquanto Asa Branca, Brasil, Esparta e Manchester o outro.
Na abertura da Segunda Fase, ocorrida em 27 de junho, os resultados foram os seguintes: Unimed 2 x 1 Madureira, Maringá 1 x 0 Sport, Asa Branca 1 x 1 Manchester e Brasil 2 x 1 Esparta.

A segunda rodada da Segunda Fase foi realizada no dia 4 de julho de 2004, apresentando esses resultados: Unimed 1 x 0 Sport, Maringá 4 x 0 Madureira, Asa Branca 0 x 1 Esparta e Brasil 1 x 0 Manchester.
Os semifinalistas foram conhecidos no dia 11 de julho de 2004, após a realização da terceira rodada da Segunda Fase, cujos resultados foram os seguintes: Esparta 2 x 1 Manchester, Unimed 2 x 1 Maringá e Brasil 4 x 0 Asa Branca.
Assim, foram definidos os cruzamentos das semifinais: Esparta x Unimed e Maringá x Brasil.
As semifinais foram realizadas no dia 25 de julho de 2004. 
Em um dos jogos, Brasil e Maringá empataram em 1 x 1, resultado que favoreceu o Maringá e deu-lhe a vaga na final.

Na outra partida, o Esparta fez um jogo emocionante com o Unimed. O time teve um jogador expulso aos 30 minutos do primeiro tempo e terminou essa fase perdendo por 1 x 0. A equipe voltou para o segundo tempo com muita garra e conseguiu virar o placar para 3 x 1. Nos últimos nove anos, o Esparta esteve em seis finais.

Na final, disputada no dia 31 de julho de 2004, o Maringá jogava pelo empate na prorrogação, mas decidiu a partida no tempo normal, ao derrotar o Esparta por 1 x 0.

Os campeões foram: Cledson, Avelino, Edinho, Adílio, Clécio, Luciano, Jiló, Siri, Alex, Maurício e Tomaz. No banco de reservas: Draco, Robertão, Carlinhos, Cacá, Éder, Raçudo, Dirson e Carlos Márcio. O técnico foi Chaguinha e o Auxiliar-Técnico Marreco.

terça-feira, 30 de julho de 2024

TOP TEN: os DEZ MAIS no índice de aproveitamento no Campeonato Brasiliense da 1ª Divisão (1960 a 2024)


 

C

CLUBES

ANO

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

% Aprov.

GF/jogo

GC/jogo

BRASÍLIA

1977

13

12

1

0

38

5

33

25

96,2%

2,92

0,38

BRASILIENSE

2021

16

15

1

0

42

7

35

46

95,8%

2,63

0,44

TIRADENTES

1989

23

11

9

3

28

14

14

44

95,7%

1,22

0,61

RABELLO

1964

8

7

1

0

18

4

14

15

93,8%

2,25

0,50

SOBRADINHO

1989

31

16

8

7

40

24

16

58

93,5%

1,29

0,77

GAMA

2020

17

15

1

1

57

14

43

46

90,2%

3,35

0,82

RABELLO

1967

10

8

2

0

28

8

20

18

90,0%

2,80

0,80

BRASÍLIA

1978

15

12

3

0

37

6

31

27

90,0%

2,47

0,40

GAMA

2019

17

14

3

0

34

9

25

45

88,2%

2,00

0,53

10º

BRASÍLIA

1980

25

19

6

0

64

7

57

44

88,0%

2,56

0,28

  

segunda-feira, 29 de julho de 2024

FICHA TÉCNICA: Som


NOME COMPLETO: Valdson Pereira da Silva
APELIDO: Som
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Taguatinga (DF), 29 de julho de 1962
POSIÇÃO: Meia Armador

LINHA DO TEMPO

Começou a jogar bola na cidade de Brazlândia, onde defendeu o Brazlândia, o Auto Esporte e o Madureira.

1983
No futebol profissional, começou em 1983, no Ceilândia. Seu primeiro jogo foi um amistoso no Bezerrão, contra o Gama, em 24 de março de 1983. O jogo terminou empatado em 1 x 1 e o Ceilândia formou com Roberto, Auro, Brito (Hudson), Tião e Teixeira; Chico, Joãozinho e Adão; Waldir, Neto e Alves (Som).
Pelo Campeonato Brasiliense, sua estreia foi no dia 15 de maio de 1983, por coincidência contra o Gama, no Bezerrão, e com empate em 1 x 1. Jogou o Ceilândia com Roberto, Auro, Brito, Tião e Teixeira (Evandro); Chico, Nicácio e Marquinhos (Paulo Honório); Som, Joãozinho e Adão. Técnico: Antônio Fabiano Ferreira (Raimundinho).
Foram treze jogos pelo Campeonato Brasiliense, com o Ceilândia ficando na sétima colocação entre os oito clubes disputantes.

1984
Som passou a ser titular do meio de campo do Ceilândia. Apesar disso, o clube melhorou um pouco sua posição na classificação final do Campeonato Brasiliense: desta vez, ficou com a sexta colocação entre os oito que participaram da competição.
Seu último jogo com a camisa do Ceilândia foi em 11 de novembro de 1984, no Pelezão, com vitória de 1 x 0 sobre o Brasília. O Ceilândia atuou com Ronaldo, Pato, Juscelino, Tião e Teixeira; Som, Chinézio e Ceará; Clerton (Melo), Joãozinho (Amilton) e Adão. Técnico: Eurípedes Bueno de Morais.

1985
Transferiu-se para o Taguatinga, onde estreou no dia 18 de maio de 1985, no Serejão, marcando um dos gols da goleada sobre o Planaltina, por 6 x 0.
De forma oficial, sua estreia aconteceu no dia 6 de julho de 1985, no Bezerrão, com vitória de 1 x 0 sobre o Gama, formando o time do Taguatinga com Adriano, Junior, Kidão, Rafael e Visoto; Boni (Bilzinho), Som e Péricles; Aguinaldo (Zinha), Joãozinho e Marquinhos. Técnico: Joaci Freitas Dutra (Alencar).
O Taguatinga terminou o Campeonato Brasiliense na segunda colocação e Som foi o artilheiro do time e o terceiro do campeonato, com 9 gols.

1986
Som começou o ano de 1986 tornando-se campeão do Torneio Início, disputado no dia 26 de janeiro de 1986, no estádio Mané Garrincha. Na final do torneio o Taguatinga formou com Ronaldo, Junior, Bilzão, Zinha e Adilson; Boni, Som e Marquinhos; Aguinaldo (Neomar), Joãozinho e Marcelo.
No Campeonato Brasiliense, no qual o Taguatinga novamente ficou com o vice-campeonato, Som disputou 18 dos 21 jogos realizados pelo clube, marcando dois gols.

1987
Pelo terceiro ano consecutivo o Taguatinga foi o segundo colocado do Campeonato Brasiliense. Som disputou dez jogos e marcou dois gols.

1988
Nesse ano, disputou o Campeonato Brasiliense pelo Ceilândia e o Campeonato Brasileiro da Série C pelo Taguatinga.

1989
Finalmente pôde comemorar um título de campeão brasiliense, com o Taguatinga, em 1989. Uma das formações do Taguatinga foi esta: Roberto Costa (Elvis), Marquinhos, Paulão, Adilson e Visoto; Chicão, Da Silva e Humberto; Carlinhos, Joãozinho e Som (Marco Antônio). Técnico: Antônio Humberto Nobre (Canhoto)

1990 e 1991
Disputou o Campeonato Goiano pelo Rio Verde. Em 1990, o Rio Verde foi rebaixado para a Segunda Divisão. Nesta, em 1991, o Rio Verde ficou na quarta colocação e, portanto, sem conseguir o acesso à Primeira Divisão.

1991
Disputou poucas partidas pelo Tiradentes no Campeonato Brasiliense desse ano: apenas três.

1992 a 1994
Disputou o Campeonato Brasiliense de 1992 pelo Gama. Foram dez partidas.
Também foi um período em que Som passou a dividir seu tempo entre o trabalho no Governo do Distrito Federal e o futebol.

1995
No dia 5 de junho de 1995, Valdson Pereira da Silva foi uma das dez pessoas que se reuniram com o objetivo de fundar a Sociedade Esportiva Brazlândia.

1996
No Campeonato Brasiliense desse ano, Som disputou quatro partidas pelo Brazlândia, como jogador, e mais duas como treinador. Sua última partida como jogador aconteceu em 12 de maio de 1996, no estádio Chapadinha, no empate em 0 x 0 com o Samambaia, quando o Brazlândia teve a seguinte formação: Ronaldo, Bilzão, Amaral, Gomes e Paulo César; Lourenço (Cláudio), Bigu e Júlio César (Neto); Som (Jorge), Joãozinho e Touro. Técnico: Altair Siqueira.
Pouco tempo depois, Som fez sua estreia na nova função de treinador, dirigindo a equipe no dia 30 de junho de 1996, no estádio Chapadinha, no empate em 1 x 1 com o Guará. O Brazlândia formou com Ronaldo, Touro, Amaral, Gomes e Ricardo; Bilzão, Everton Goiano e Carlos Antônio; Neto, Bigu e Júlio César (Magnaldo) (Altamir). Técnico: Valdson Pereira da Silva (Som).

1997
Som dirigiu a equipe do Brazlândia em nove jogos pelo Campeonato Brasiliense, a última delas em 4 de maio de 1997. Deixou a equipe antes do início do segundo turno. O Brazlândia foi rebaixado para a Segunda Divisão do DF.

1998
Novamente na direção do Brazlândia, sagrou-se vice-campeão da Segunda Divisão do DF, conseguindo o acesso à Primeira.

1999
O Brazlândia iniciou o Campeonato Brasiliense de 1999 com Toninho Baiano (ex-lateral direito do Flamengo, Fluminense e da Seleção Brasileira) como treinador. No jogo seguinte, Som o substituía e ficou à frente da equipe nos demais nove jogos, até 25 de abril de 1999. A partir daí aconteceu uma sucessão de técnicos à frente da equipe: Joãozinho, Ronaldo Araújo e Roberto Ruben Delgado, este permanecendo até o fim da competição.

2000
Voltou a trabalhar como treinador do Brazlândia no Campeonato Brasiliense de 2000, assumindo a função em 2 de abril e permanecendo à frente da equipe em onze dos dezoito jogos disputados pelo clube, o último deles em 11 de junho de 2000, na vitória de 1 x 0 sobre o Dom Pedro II, no Adonir Guimarães.

2001 a 2003
Largou o futebol e passou a se dedicar a um pequeno comércio.

2004
Retornou ao futebol e em apenas duas oportunidades (15 de fevereiro e 7 de março, ambas com derrota) foi treinador do Brazlândia no Campeonato Brasiliense de 2004, substituindo Roberto Ruben Delgado. Logo depois, foi substituído por Valter Gomes. O Brazlândia foi rebaixado para a Segunda Divisão.

2005 a 2008
Novamente afastou-se do futebol.

2009
Dirigiu a equipe do Brazlândia de forma interina no dia 1º de março de 2009, no estádio Chapadinha, com derrota de 3 x 1 para o Brasília. Em sua última participação no futebol profissional, o Brazlândia jogou assim André, Badhuga, Paulo Moura, Cláudio Negão e Tupãzinho (Henrique); Bigu, Augusto, Luiz Carlos e Luciano; Flávio Katioco (Kiki) e Neto (Tonhão). Técnico: Valdson Pereira.

Pelas suas características físicas, magro e alto, Som lembrava o saudoso Doutor Sócrates. Apesar de admirar Sócrates, ele garantia que não procurava imitá-lo. Ele se definia como um meia habilidoso e com boa leitura do jogo, com destaque no trabalho de armação e saída de bola da defesa. Foi um dos meias de ligação que mais marcou gols pelo Taguatinga.