domingo, 30 de novembro de 2014

CAMPEONATO DE FUTEBOL FEMININO DO DISTRITO FEDERAL - Campeãs e Vice-Campeãs

 

 

ANO

EDIÇÃO

CAMPEÃ

VICE-CAMPEÃ

1997

I

FLAMENGO ESPORTIVO TIRADENTES DE BRASÍLIA

CEILÂNDIA ESPORTE CLUBE

1998

II

ARUC - ASSOCIAÇÃO RECREATIVA UNIDOS DO CRUZEIRO

IATE CLUBE DE BRASÍLIA

1999

III

IATE CLUBE DE BRASÍLIA

SOCIEDADE ESPORTIVA DO GAMA

2000

IV

CFZ - CENTRO DE FUTEBOL ZICO

GUARANY FUTEBOL CLUBE

2001

V

CFZ - CENTRO DE FUTEBOL ZICO

CAESO - CAESB ESPORTIVA E SOCIAL

2002

VI

CFZ - CENTRO DE FUTEBOL ZICO

GUARANY FUTEBOL CLUBE

2003

VII

CFZ - CENTRO DE FUTEBOL ZICO

CAESO - CAESB ESPORTIVA E SOCIAL

2004

VIII

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA APOLLO 4

PARANOÁ ESPORTE CLUBE

2005

IX

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA APOLLO 4

GUARANY FUTEBOL CLUBE

2006

X

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA LUZIÂNIA

CAESO - CAESB ESPORTIVA E SOCIAL

2007

XI

CRESSPOM - CLUBE RECREATIVO ESPORTIVO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

GUARANY FUTEBOL CLUBE

2008

XII

CRESSPOM - CLUBE RECREATIVO ESPORTIVO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

ASCOOP - ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ESPORTIVA E RECREATIVA DOS COOPERADOS E FUNCIONÁRIOS DAS COOPERATIVAS DO DF

2009

XIII

CRESSPOM - CLUBE RECREATIVO ESPORTIVO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

CLUBE ATLÉTICO BANDEIRANTE

2010

XIV

ASCOOP - ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ESPORTIVA E RECREATIVA DOS COOPERADOS E FUNCIONÁRIOS DAS COOPERATIVAS DO DF

CRESSPOM - CLUBE RECREATIVO ESPORTIVO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

2011

XV

CRESSPOM - CLUBE RECREATIVO ESPORTIVO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

CAPITAL CLUBE DE FUTEBOL/CATÓLICA

2012

XVI

CRESSPOM - CLUBE RECREATIVO ESPORTIVO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

MINAS BRASÍLIA TÊNIS CLUBE

2013

XVII

CAPITAL CLUBE DE FUTEBOL/CATÓLICA

CRESSPOM - CLUBE RECREATIVO ESPORTIVO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

2014

XVIII

CRESSPOM - CLUBE RECREATIVO ESPORTIVO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

SÃO SEBASTIÃO ESPORTE CLUBE


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

ESTATÍSTICAS DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1986



CLUBES PARTICIPANTES: 8.
JOGOS REALIZADOS: 69.
GOLS ASSINALADOS: 165.
MÉDIA DE GOLS POR JOGO: 2,4.
MELHOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Taguatinga e Brasília, 32 gols a favor.
PIOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Guará, 8 gols a favor.
MELHOR DEFESA DO CAMPEONATO: Sobradinho, 14 gols contra.
PIOR DEFESA DO CAMPEONATO: Ceilândia, 27 gols contra.
MELHOR SALDO DE GOLS: Sobradinho, com 29.
MAIOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Sobradinho, com 11.
MENOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Guará, com 1.
MENOR NÚMERO DE DERROTAS: Sobradinho, com 3.
MAIOR NÚMERO DE DERROTAS: Guará, com 11.
MELHOR ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: Sobradinho, com 69,0%.
MAIOR GOLEADA DO CAMPEONATO: 27.04.1986, Taguatinga 6 x 0 Ceilândia.
JOGO COM MAIOR NÚMERO DE GOLS MARCADOS: 02.04.1986, Brasília 6 x 2 Tiradentes.

ARTILHEIROS:

1º - Joãozinho (Taguatinga), 17 gols;
2º - Kleber (Brasília), 12;
3º - Tico (Planaltina), 10;
4º - Nei (Brasília), 8;
5º - Régis (Sobradinho), 7;
6º - Jânio e Serginho (Tiradentes) e Ademir (Gama), 6;
7º - Toni (Sobradinho), 5;
8º - Rildo (Sobradinho), Marquinhos (Taguatinga), Josimar (Brasília), Wadi e Vaguinho (Ceilândia) e Moura (Guará), 4;
9º - Michael (Sobradinho), Belini (Brasília), Serginho (Tiradentes), Nicácio (Planaltina), Gildásio e Carlinhos (Ceilândia), 3;
10º - Chiquinho e Jamil (Sobradinho), Marcelo, Som e Aguinaldo (Taguatinga), Arildo (Brasília), Helder e Carlinhos (Planaltina), Mazinho e Chiquinho (Gama) e Ricardo (Guará), 2; e
11º - Filó e Zé Nilo (Sobradinho), Visoto, Boni, Dorival, Marcelo Freitas e Mituca (Taguatinga), Erasmo, Ricardo e Bolão (Brasília), Travolta, Rafael, Gustavo e Ribamar (Tiradentes), Gilmar (Planaltina), Humberto, Gil e Adão (Ceilândia), Maninho, Maurício Pradera e Iramar (Gama) e Paulo Caju (Guará), 1 gol.

GOLEIROS

Sobradinho: Bocaiúva (13 gols/20 jogos) e Atayde (1 gol/1 jogo)
Taguatinga: Ronaldo (18 gols/21 jogos)
Brasília: Déo (12 gols/15 jogos) e Nena (5 gols/7 jogos)
Tiradentes: Hudson (15 gols/12 jogos) e Dias (6 gols/4 jogos)
Planaltina: Selmício (19 gols/13 jogos) e Celso (2 gols/1 jogo)
Ceilândia: Chicão (23 gols/13 jogos) e Salvador (4 gols/2 jogos)
Gama: Toinho (12 gols/9 jogos) e Edmilson (9 gols/6 jogos)
Guará: Larry (22 gols/11 jogos), Beleza (3 gols/1 jogo) e Reflexo (1 gol/2 jogos).

ÁRBITROS QUE MAIS ATUARAM

1º - José Mário Vinhas, 10 jogos;
2º - Luiz Vilhena do Nascimento, Tolistoi Batista e Edson Rezende de Oliveira, 8;
3º - Clésio José Penoni, 7;
4º - Nilton de Castro, 5;
5º - Aldemir Padilha, 4;
6º - Lincoln Costa, Walterley Pereira e José Cavalcante Ribeiro, 3;
7º - Francisco Guerreiro Chaves, Antônio Farneze, Francisco Portugal e Darci Kanitz, 2; e
8º - Ruy Ferreira e Narciso Bastos Portela, 1 jogo.

ESTÁDIOS UTILIZADOS:

1º - Mané Garrincha, 22 jogos;
2º - Serejão, 11;
3º - Augustinho Lima, 9;
4º - Abadião, Adonir Guimarães e CAVE, 7
5º - Bezerrão, 6.





quarta-feira, 26 de novembro de 2014

AS DECISÕES: CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1974



Pioneira, a campeã de 1974
Jaguar, campeão do 1º turno, e Pioneira, vencedor do 2º, decidiram o campeonato brasiliense de 1974, ainda amador, em dois jogos, ambos disputados no Estádio Pelezão.
No primeiro jogo, disputado em 1º de dezembro de 1974, o Pioneira deu importante passo para a conquista do campeonato, ao derrotar o Jaguar por 3 x 0, em jogo assistido por um público apenas regular.
Não fosse a perícia dos jogadores do Pioneira, na cobrança de faltas, talvez o jogo terminasse com o placar em branco, pois foi flagrante a supremacia das defensivas sobre os ataques.
O zero a zero do primeiro tempo persistiu até os quinze minutos do segundo período, quando Nemias, cobrando uma falta próxima à área, inaugurou o marcador.
O segundo tento do Pioneira viria em seguida, aos 18 minutos. Seu autor foi China, também cobrando falta.
Logo depois, Vital, que entrou no lugar de Nemias, mostrou ser outro exímio cobrador de lance livre direto, fazendo 3 x 0 e fixando o placar definitivo do encontro.
Na direção da partida esteve Cacírio Marinho, com excelente trabalho. Seus auxiliares, Amphilophio Pereira da Silva e Reinaldo Serpa foram igualmente bons.
As equipes formaram assim:
PIONEIRA: Adriano, Aldair, Dão, Rui e Vaninho; Maurício e Nemias (Vital); Delfino, China, Boy (Peixoto) e Piau. Técnico: Eurípedes Bueno.
JAGUAR: Josué, Léo, Salvador, Décio e Tita; Luiz Antônio e Ariston; Ramos (Batista), Djalma, Jorge Luiz e Lula (Fernando). Técnico: Anísio Cabral de Lima.
Uma semana depois, 8 de dezembro de 1974, aconteceu o segundo jogo entre Pioneira e Jaguar.
Aproveitando-se dos desfalques do adversário (quatro titulares do Jaguar: Leocrécio, Salvador, Décio e Ariston viajaram com a equipe de juvenis do Ceub, emprestados ao clube universitário para a disputa da Taça Cidade de São Paulo de Juniors, além de ter que improvisar o goleiro Roberto como jogador de ataque), o Pioneira não teve qualquer dificuldade em repetir o triunfo, praticando um futebol inteligente, vistoso e de muita objetividade. Com a segunda vitória, fez-se justiça ao Pioneira, sem dúvida a melhor equipe durante quase a totalidade do campeonato.
Desde o início da partida o Pioneira exibiu melhor padrão de jogo. Contando com um sólido bloco defensivo, que destruía facilmente as tentativas de ataque do Jaguar, apoiado por um meio-de-campo eficiente e um ataque insinuante, não foi difícil para o Pioneira confirmar no marcador a vantagem que levava em campo. E o primeiro gol surgiu aos 19 minutos, por intermédio de Boy, depois de excelente jogada individual de Nemias. Com o gol o Pioneira continuou pressionando, na procura de decidir a partida ainda no primeiro tempo. Mas, apesar do maior volume de jogo do Pioneira, o Jaguar se defendia de forma brilhante e o placar não foi modificado até o final da primeira etapa.
No segundo tempo, em nada foi modificado o panorama da partida. Em raras ocasiões o Jaguar descia ao ataque, tentando chegar ao empate. Normalmente o que se via era o Pioneira com maior volume de jogo à procura do segundo gol que garantiria seu triunfo.
Ainda assim, o tento demorou bastante para surgir. E ele só veio mesmo aos 36 minutos, novamente por intermédio de Boy, em jogada pessoal, na qual driblou até o goleiro Josué.
A ficha técnica do jogo foi essa:
PIONEIRA 2 x 0 JAGUAR
Data: 08.12.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Amphilóphio Pereira da Silva, auxiliado por Adélio Soares Nogueira e Volney Bezerril
Expulsão: Jorge Luiz (Jaguar)
Gols: Boy, 25 e 77
PIONEIRA: Adriano, Aldair, Dão (Diogo), Rui e Ivan; Maurício, Nemias e Vital (Déo); Delfino, Boy e Piau. Técnico: Eurípedes Bueno.
JAGUAR: Josué, Elci, Vicente, Batista e Tita; Luiz Antônio e Wellington; Roberto, Djalma, Fernando e Jorge Luiz. Técnico: Anísio Cabral de Lima.



terça-feira, 25 de novembro de 2014

O 21 DE ABRIL NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: 1970


Capa do livro publicado na véspera da inauguração
de Brasília onde era possível encontrar todas
as atividades que seriam realizadas na cidade

A nova Capital da República, Brasília, foi inaugurada em 21 de abril de 1960. De lá para cá tornou-se uma tradição comemorar essa data com a realização de diversos eventos esportivos. O futebol sempre deu a sua parcela de contribuição.

Aos poucos contaremos fatos ocorridos nessa data e a sua importância na história do futebol brasiliense. Começaremos com o ano de 1970.

“Ao cumprir-se o décimo ano de vida de Brasília, junto-me, pelo pensamento, aos pioneiros humildes que a fizeram com as próprias mãos; aos que vieram depois e a adotaram como terra sua; aos que nela cumprem o seu dever transitório; às crianças que aqui nasceram; ao povo todo enfim que aqui vive e se orgulha desta cidade-capital.”

Esse foi um dos trechos da mensagem lida no rádio e na televisão, ao povo de Brasília, em 21 de abril de 1970, pelo então Presidente da República Emílio Garrastazu Médici.

Para comemorar o 10º aniversário da Capital Federal, a Federação Desportiva de Brasília promoveu uma rodada dupla no dia 21 de abril de 1970, tendo como local o Estádio Pelezão.

Na preliminar, o campeão brasiliense de 1969, o Coenge, e o Tupi, de Juiz de Fora (MG), não mexeram no placar: 0 x 0.
Esses foram os dados técnicos do jogo:

COENGE 0 X 0 TUPI
Árbitro: Mário José da Silva
Coenge: Carlos José, Jaimir, Elias, Mauro e Xixico; Bugue e Divino; Zezé (Agostinho), Zé Carlos, Pelezinho (Pelezão) e Oscar. Técnico: Carlos Morales. 
Tupi: Lumumba, Santana, Murilo, Jair e Danilo; Jailton e Osvaldo (Heleno); Milton (Edinho), Cristóvão (Hércules), Adair e Ninha.

O jogo de fundo reuniu o Grêmio, de Porto Alegre, e o Atlético Mineiro.
Dois dias antes do amistoso em Brasília, o Grêmio havia vencido no Mineirão a equipe do América, de Belo Horizonte, por 2 x 1.
Assim, as equipes viajaram no dia 20 de abril, no mesmo avião, de Belo Horizonte para Brasília. Cada clube recebeu a cota fixa de 15 mil cruzeiros.
O Atlético Mineiro homenageou o Presidente da República oferecendo-lhe um chaveiro de ouro com o escudo do clube.
O jogo foi realizado com os portões abertos e o público foi calculado em mais de 20.000 espectadores, um dos maiores que já compareceu ao Estádio Pelezão.
O jogo foi bem disputado e agradou ao público. Depois de um início de jogo equilibrado, o Grêmio passou a dominar a partida, explorando principalmente as falhas da zaga central atleticana.
Aos 22 minutos do 1º tempo, surgiu o primeiro gol do Grêmio. Depois de uma trama pelo centro do ataque, Volmir chutou forte da esquerda, entrando Flecha na corrida para tocar de primeira para as redes.
O segundo gol do Grêmio aconteceu aos 17 minutos do 2º tempo, num contra-ataque, quando a defesa do Atlético Mineiro cedeu um escanteio. Na cobrança pela direita, Volmir recebeu curto de Flecha e numa jogada muito aplaudida pelo público, driblou seguidamente três adversários, entrou na área e chutou. A bola bateu num zagueiro atleticano e sobrou para João Severiano emendar da marca do pênalti para dentro do gol.
A súmula do jogo foi a seguinte:

GRÊMIO 2 x 0 ATLÉTICO MINEIRO
Árbitro: Armando Marques
Gols: Flecha, 22 e João Severiano, 62
Grêmio: Breno, Espinosa, Ari Ercílio, Beto e Jamir; Jadir e Sérgio Lopes; Flecha (Paíca), João Severiano, Volmir e Loivo. Técnico: Carlos Froner.
Atlético Mineiro: Hélio, Humberto Monteiro, Normandes, Vander e Vantuir; Vanderlei Paiva e Amauri Horta (Humberto Ramos); Vaguinho, Lola, Lacy (Beto) e Tião. Técnico: Telê Santana.

Obs.: Todos os jogadores receberam uma medalha do Presidente da República Emílio Garrastazu Médici. Aos capitães das duas equipes foram entregues as taças comemorativas da partida.




segunda-feira, 24 de novembro de 2014

JOGOS INUSITADOS: CEUB x Seleção de Costa do Marfim

Hoje a seleção de Costa do Marfim é considerada uma das mais fortes da África, bem conceituada no mundo do futebol, disputou as três últimas Copas do Mundo, foi vice-campeã africana em 2006 e 2012 e revelou craques como Yaya Touré ou Didier Drogba.
Mas, nem sempre foi assim. Quarenta anos atrás, a seleção de Costa do Marfim veio ao Brasil para uma série de amistosos com o objetivo de aprender a jogar futebol.
Um deles aconteceu em Brasília, no estádio Pelezão, no dia 30 de janeiro de 1974.
E foi um jogo que não chegou ao fim, após acontecimentos deploráveis presenciados por um diminuto público.
A princípio a partida agradou. Ambas as equipes se apresentavam com grande disposição em campo, tocando a bola de primeira rumo ao gol adversário.
Nos primeiros quinze minutos, o Ceub aceitou o ritmo alucinante imposto pelos africanos e teve grande dificuldade em assumir o domínio das ações. Porém, logo após o quadro universitário passou a tocar a bola de primeira envolvendo por completo aos adversários e levando perigo a meta defendida pelo goleiro Clement.
Assim, boas oportunidades de gol foram perdidas aos 17, 21 e 26 minutos em boas jogadas ceubenses. O time brasiliense era todo pressão enquanto que a seleção marfinense apenas se defendia, às vezes com sete elementos, procurando, em contragolpes ligeiros, surpreender à defensiva do Ceub. O primeiro tempo chegou ao seu final com o 0 x 0 no placar.
Para o segundo tempo as equipes retornaram com o mesmo ritmo veloz de jogo e as jogadas violentas passaram a existir em maior profusão.
Aos dez minutos surgiu o tento isolado da partida. Péricles foi à linha de fundo, driblou a dois zagueiros e cruzou forte e rasteiro. Juraci deixou para Julinho, que completamente impedido, não teve o mínimo trabalho em concluir para as redes estabelecendo Ceub 1 x 0 Costa do Marfim.
Aos 27 minutos o início de toda a confusão. O quarto-zagueiro Irie cometeu falta comum em Péricles, infração que mereceria no máximo uma advertência com cartão amarelo, mas o jogador acabou sendo expulso pelo árbitro da partida. Os jogadores da Costa do Marfim se revoltaram com a atitude do mediador da partida e o jogo esteve interrompido por três minutos até que o atleta fosse retirado de campo.
A partir daí não mais houve futebol. Num ataque africano, o jogador Alencar cometeu falta desleal e desnecessária em Noel, numa jogada em que deveria ter sido excluído de campo pelo árbitro, que nem sequer o advertiu. A atitude do árbitro, usando interpretações diferentes para faltas iguais, revoltou aos jogadores da Costa do Marfim e a violência desenfreada voltou a imperar no gramado.
Aos 38 minutos, o fim de tudo. Num lance comum, Péricles se contundiu indo ao solo. Inexplicavelmente, o zagueiro Pedro Pradera deixou sua posição e partiu inteiramente fora de si contra os jogadores adversários procurando atingi-los de toda forma. O primeiro que encontrou pela frente, o goleiro Clement, foi duramente atingido por um pontapé e formou-se a confusão. Nela se envolveram quase todos os jogadores de ambas as equipes. Seguro o zagueiro do Ceub, todos esperavam que a situação fosse contornada, quando ele se soltou e voltou para distribuir pancadas.
Enquanto isso alguns torcedores que se aglomeravam junto ao alambrado na boca do túnel e que anteriormente haviam atingido ao jogador Alencar com uma pedrada no rosto, causando-lhe profundo corte, passaram a atirar pedras nos jogadores africanos, chegando a atingir vários deles.
Ainda era grande a confusão no gramado, inteiramente invadido pelos populares, quando o árbitro resolveu dar por encerrada a partida num momento em que não havia a mínima condição de reiniciá-la.
Apesar de toda a confusão reinante, em momento algum Esquerdinha, brasileiro treinador da Seleção de Costa do Marfim, perdeu a calma e dignidade que sempre o caracterizaram. Falando pausadamente ele se pronunciou a respeito dos fatos lamentáveis ocorridos no Pelezão: “A verdade é que o Ceub esperava encontrar um adversário fácil pela frente. Conseguimos endurecer a partida e eles acabaram apelando para a violência. Lamento porque sou brasileiro e esperava que nossa seleção, que vem ao Brasil com o intuito de aprender, fosse recebida de outra maneira. Estranhei não só a violência por parte dos jogadores do Ceub como principalmente o comportamento incompreensível por parte do público que nos agrediu a pedradas. Por tudo isso levaremos uma péssima impressão. Faltou ao Ceub e ao público brasiliense a mínima noção de ética e senso de hospitalidade”.

O Ceub formou com Valdir, Lauro, Pedro Pradera, Adevaldo e Rildo; Alencar e Péricles; Gilberto (Julinho), Juraci, Xisté e Gilbertinho (Gilberto).
A Seleção da Costa do Marfim alinhou Clement, Dié, Adama, Sagnaba e Irie; Chechery e Moh; Gohi, Noel, Kobernam e Tahi. Técnico: Esquerdinha.
A arbitragem da partida esteve a cargo de Adhemar Pereira da Cruz, auxiliado por Djalma Neves e Amphilophio Pereira da Silva. Ao árbitro coube quase que total responsabilidade pelos acontecimentos.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

SÉRIE "AS SELEÇÕES DE BRASÍLIA": Goiás retribuiu visita - 1961


Walter Moreira e Joãozinho, os autores dos gols
Erramos ao afirmar na postagem datada de 7 de novembro de 2014 que o amistoso com o Fluminense, do Rio de Janeiro, foi o terceiro disputado pela Seleção de Brasília em 1961.
Na verdade, esse amistoso foi o quarto.
Antes, no dia 30 de abril de 1961, a seleção de Goiás retribuiu a visita que a Seleção de Brasília fez a Goiânia duas semanas antes, mais precisamente no dia 16 de abril de 1961.
No terceiro amistoso de 1961, a Seleção de Brasília deu o troco na seleção goiana, derrotando-a por 2 x 0.

A ficha técnica do jogo foi a seguinte:

DISTRITO FEDERAL 2 x 0 GOIÁS
Local: Estádio Israel Pinheiro, Brasília (DF)
Renda: Cr$ 75.800,00
Árbitro: João Rodrigues
Gols: Walter Moreira, 22 e Joãozinho, 90
DISTRITO FEDERAL: Gaguinho, Jair, Marianelli, Edson Galba e Loureiro; Calado (Hiroito) e Walter Moreira (Nilo); Ubaldo, Dario, Gesil e Joãozinho.
GOIÁS: Uberaba, Clever, Manduca e Sérgio; Dias e Olacir; Caixeta, Elzevir, Carlinhos, Waltercides e Laércio.


sábado, 15 de novembro de 2014

NO DIA DE HOJE O GAMA COMPLETA 39 ANOS DE VIDA





Em homenagem a mais um (o 39º) ano de existência da Sociedade Esportiva do Gama, transcrevemos na íntegra a ata de fundação do clube, ocorrida em 15 de novembro de 1975.

Ata de fundação da Sociedade Esportiva do Gama

Aos quinze dias do mês de novembro de mil novecentos e setenta e cinco, com início às dezoito horas, na Sede do Centro de Desenvolvimento Social do Gama, reuniu-se um grupo de desportistas nas pessoas dos senhores Hermínio Ferreira Neves, Antônio Domingos de Aguiar, Antônio José Gonçalves, Luiz Alberto Brasil de Carvalho, Palmiro Bueno Nogueira Barros, Esmerindo Valeriano da Silva, Otacílio Nascimento de Freitas e outros, em Assembleia Geral e fundaram a entidade que se denomina Sociedade Esportiva do Gama, com sede provisória no SDS-Gama, dentro dos princípios que a lei estabelece.
No uso da palavra, o Sr. Hermínio Ferreira Neves se manifestou propondo que fosse feita uma votação para a escolha do Presidente da entidade. Ao término, foi eleito por maioria de votos o Sr. Hermínio Ferreira Neves, tendo o mesmo feito um agradecimento aos presentes e prometendo cumprir com as normas dos estatutos e progresso da entidade.
Em seguida, convidou o Sr. Palmiro Bueno Nogueira Barros para secretariar os trabalhos. Após a formação da mesma, o Presidente recém-eleito apresentou à Assembleia Geral os membros que deverão compor a diretoria da Sociedade, obtendo, de imediato, a aprovação de todos e ficou assim constituída: Presidente - Hermínio Ferreira Neves; 1º Vice-Presidente - Esmerindo Valeriano da Silva; 2º Vice-Presidente - Osvaldo Moreira da Motta; Diretor para Assuntos Jurídicos - João Elias Rosa; Diretor de Futebol Profissional - Luiz Alberto Brasil de Carvalho; Diretor Médico - Dr. Ângelo Massarotto Neto; Diretor de Relações Públicas e Divulgação - Alexandre Cavalcante; Diretor de Esportes Amadores - José Rafael Aguiar; Diretor Social - Dair Rosa Ribeiro; Diretor de Futebol Amador - Adroaldo Brasil de Carvalho; Diretor Secretário Geral - Joaquim Pinheiro da Luz; Diretor 1º Secretário - Palmiro Bueno Nogueira Barros; Diretor Tesoureiro Geral - Raul Barbosa Evangelista; Diretor 1º Tesoureiro - Marcus Lucius H. Souza, todos para um mandato de dois anos a partir de quinze de novembro de mil novecentos e setenta e cinco, de acordo com o art. 46 dos Estatutos.
Em continuação, o Sr. Presidente deu posse aos diretores citados e trouxe à apreciação da Assembléia o Estatuto contendo 63 artigos. Após fazer a leitura do mesmo, o colocou em votação. Tendo sido apreciado pelos presentes, o Estatuto da Sociedade foi aprovado na íntegra.
Prosseguindo, o Presidente colocou em votação a filiação da Sociedade à Federação Metropolitana de Futebol, o que foi plenamente aprovado.
Ao término dos trabalhos, o Presidente agradeceu o apoio recebido e prometeu não poupar esforços para o engrandecimento da Sociedade recém-criada.
A reunião da Assembleia Geral teve seu encerramento às vinte e quatro horas.
Eu, como Diretor 1º Secretário da Sociedade, lavrei a presente Ata que, após ser aprovada, será assinada por mim e pelo Presidente.
(ass.) Palmiro Bueno Nogueira Barros
(ass.) Hermínio Ferreira Neves





quinta-feira, 13 de novembro de 2014

OS ARTILHEIROS: CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1960


1º - Ely e Vitinho (Defelê), ambos com 9 gols;
2º - Joãozinho (Rabello), 8;
3º - Gesil (Planalto), 7;
4º - Severo, Fernandinho, Walter Moreira e Carlinhos (Guará) e Cardoso (Planalto), 5;
5º - Reinaldo (Grêmio), Zezito (Nacional) e Ramiro (Defelê), 4;
6º - Carioca e Bolacha (Alvorada), Dario e Gilson (Nacional), Baianinho e Nilo (Rabello), Alemão, Leônidas e Edson Galba (Planalto) e Raimundinho (Defelê), 3 gols.
7º - Dondão (Alvorada), Fino (Defelê), Tico e Baiano (Grêmio), Sabará, Jorge e Paulo Reis (Guará), Negrão (Nacional) e Pedrinho (Planalto), 2; e
8º - Lazinho, Erivan, Zeca e Irques (Alvorada), Zé Paulo (Defelê), Ari, Edson Galdino, Wellington, Djalma, Wilton e Pedersoli (Grêmio), Eluff (Guará), Fuso (Nacional), Cri-Cri, Hélio, Marimbondo e Nogueira (Pederneiras), Cuiabano (Planalto) e Duarte (Rabello), todos com um gol.


domingo, 9 de novembro de 2014

OS CAMPEÕES: Rabello - 1966



Nos 12 jogos que o Rabello disputou para conquistar o título de campeão brasiliense de profissionais de 1966, utilizou os seguintes jogadores:

POS
APELIDO
NOME COMPLETO
JD
GM/GS
G
Dico
Frederico Chimiti Neto
2
2
G
Zé Walter
José Walter Girão de Mello
11
12
Z
Aderbal
Aderbal da Silva Carvalho
12
Z
Jair
Jair Mizael da Silva
5
Z
Mello
Moacyr Tremendani dos Santos
8
Z
Gegê
Geraldo Bernardino de Mello
3
Z
Carlão
Carlos Fernandes Tomaz
10
MC
João Dutra
João Dutra Correa
7
MC
Zé Maria
José Maria Eufrásio de Oliveira
10
3
Z
J. Pereira
José da Conceição Pereira de Souza
1
Z
Didi
Paulo Barros da Costa
5
A
Augustin
Augustin Guiotti
2
A
Zezé
José Gomes Pereira
9
4
A
Valmir
Valmir Ângelo Gomes
3
2
MC
Beto Pretti
Alberto José Pretti Filho
10
2
MC
Zoca
Osvaldo Costa Lemos
5
2
A
Roberto
José Roberto Silva
9
4
A
Otávio
Otávio Augusto Barbosa
10
9
A
Invasão
Jorge da Silva Nunes
6
1
A
Arnaldo
Arnaldo Gomes
5
A
Reinaldo
Reinaldo do Amaral
7
3
G
GOLEIRO
JD = JOGOS DISPUTADOS
D
DEFENSOR
GM = GOLS MARCADOS
MC
MEIO-DE-CAMPO
GS = GOLS SOFRIDOS
A
ATACANTE