Luciano Pereira Mendes, o
Chimba, nasceu em São Félix do Coribe (BA), que fica a 616 km da capital,
Salvador, no dia 15 de outubro de 1983.
Começou sua carreira no
Goiazinho, da vizinha cidade de Santa Maria da Vitória, também na Bahia.
Chimba estava nas
categorias de base do Vitória, de Salvador (BA) e, com saudades da família,
retornou para sua cidade. Seu amigo de infância, Levi Rodrigues Flor, que hoje
é empresário de jogadores do futebol brasiliense e já tinha um pequeno negócio
em Brasília, fez um acordo verbal com ele para levá-lo para o futebol do DF.
Após o acordo com o clube,
Chimba disputou o Campeonato Brasileiro da Série C de 2005 pelo Paranoá. O
Paranoá realizou uma boa campanha, sendo eliminado nos “mata-mata” da Segunda
Fase, pelo Londrina, nos pênaltis, após vitória em casa e derrota fora pelo
mesmo placar: 1 x 0.
Logo em seguida, teria
início o Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão de 2005. Chimba disputou a
competição pelo Cruzeiro. Mesmo contando com o artilheiro Joãozinho, após sete
jogos, o Cruzeiro ficou em sexto lugar entre oito equipes. Chimba chegou a
marcar um gol na despedida do Cruzeiro da competição, no dia 19 de outubro de
2005, na vitória sobre a ARUC, por 4 x 1.
No dia 15 de janeiro de 2006,
Chimba estreou no campeonato brasiliense da Primeira Divisão, defendendo as
cores do CFZ, no empate em 2 x 2 com o Unaí/Itapuã, em Unaí-MG.
Por coincidência, marcaria
seu único gol na competição justamente contra o Unaí/Itapuã, em 8 de fevereiro
de 2006, no CAVE, em jogo empatado em 3 x 3.
No segundo semestre,
retornou ao Cruzeiro para disputar a Segunda Divisão. Novamente o clube ficou
mal colocado na tábua de classificação, quinto entre os nove participantes.
Chimba disputou quatro dos oito jogos do Cruzeiro, marcando quatro gols.
Disputou alguns jogos do
campeonato paulista da Série A-3 de 2007 pelo Araçatuba (que foi rebaixado,
após terminar na última posição, entre 20 participantes) e depois retornou ao
Cruzeiro-DF.
O Cruzeiro ficou com a
terceira colocação na Segunda Divisão do DF em 2007. Chimba disputou sete jogos
(dos oito possíveis) e marcou apenas um gol.
Passou a ficar mais
conhecido no futebol brasiliense ao se transferir, em 2008, para o Dom Pedro
II, onde disputou o campeonato brasiliense da Primeira Divisão desse ano, mesmo
sem marcar gols nos nove jogos que disputou.
Chimba no Luziânia |
Logo depois teve uma
passagem pelo Costa Rica Esporte Clube, do Mato Grosso do Sul, e voltou ao DF
para, no segundo semestre de 2008, levar o Luziânia ao vice-campeonato da
Segunda Divisão do DF e, consequentemente, acesso à Primeira em 2009. Após oito
jogos disputados, Chimba terminou como principal artilheiro da competição, com
11 gols.
Sua performance fez com que
ficasse na equipe para o ano seguinte, quando disputou o campeonato brasiliense
da primeira divisão. Foram 12 jogos e cinco gols.
Essas boas atuações levaram
o Brasiliense a solicitar seu empréstimo para a disputa do Campeonato
Brasileiro da Série B de 2009. Chimba estreou no dia 16 de maio de 2009, no
Serejão, com vitória do Brasiliense sobre o Campinense, por 2 x 1. O
Brasiliense formou com Guto, Júlio César, Cris, Ailson e Edinho; César Gaúcho,
Juninho, Éder e Iranildo (Didão); Chimba (Chefe) e Fábio Junior (Ricardinho).
Técnico: Roberval Davino. No total, Chimba disputou 17 jogos e marcou dois
gols.
Em 2010 permaneceu no
Brasiliense para a disputa do campeonato da Primeira Divisão do DF. Foram cinco
jogos e um gol.
Na manhã de 6 de julho de
2010, a diretoria do Botafogo-DF (que iria disputar a Série D do Campeonato
Brasileiro) anunciou a saída de Chimba, que havia chegado ao clube há 15 dias.
O jogador acabou acertando sua transferência para o América, de Natal (RN), que
disputou a Série B do Campeonato Brasileiro e não foi nada bem, sendo um dos
rebaixados para a Série C, juntamente com o Brasiliense.
No começo de 2011, disputou
o campeonato paulista da Série A-2 pelo União São João, de Araras.
Depois, no curto período de
menos de um mês (15 de junho a 2 de julho de 2011), Chimba disputou quatro
jogos com a camisa do Anápolis, todos válidos pelo Campeonato Goiano da Segunda
Divisão. Marcou dois gols.
No segundo semestre de 2011
foi a última vez que Chimba atuou no futebol brasiliense. Disputou, pelo
Legião, a Segunda Divisão do Campeonato do DF. Foram sete jogos e cinco gols.
No final de 2011, Chimba
foi apresentado pela diretoria do Linense, de São Paulo, para a disputa do
campeonato paulista da Série A-1 de 2012.
Logo em sua estreia
oficial, no dia 21 de janeiro de 2012, em Ribeirão Preto, Chimba marcou um dos
gols da vitória do Linense sobre o Comercial, por 4 x 3.
Marcaria ainda mais três
gols, o último deles em 7 de abril de 2012, no empate de 2 x 2 com a Portuguesa
de Desportos.
Sua despedida do Brasil
aconteceria no dia 15 de abril de 2012, em Lins, na grande vitória de 2 x 1
sobre o São Paulo.
Logo em seguida, Chimba
transferiu-se para o Foolad, do Iran. O time de Chimba foi o quarto colocado na
temporada 2012/13. Ele marcou 12 gols nos 32 jogos que disputou pelo campeonato
iraniano. Já na temporada seguinte, o Foolad venceu o campeonato iraniano da
primeira divisão, com Chimba contribuindo com nove gols nos 23 jogos que
disputou. Na Copa dos Campeões da Ásia, Chimba marcou seis gols em cinco jogos.
Em 3 de julho de 2014,
Chimba assinou um contrato de dois anos com o Sepahan, também do Iran. Jogou sua
primeira partida no novo time na vitória de 2 x 0 sobre o Paykan. Marcaria seu
primeiro gol no jogo seguinte, contra o Gostaresh.
Logo em sua primeira
temporada no novo clube (2014/15), Chimba voltaria a se tornar campeão nacional,
tendo marcado onze gols nos 28 jogos que disputou.
No Sepahan, Chimba ficou
por duas temporadas como ídolo da torcida.
Depois de jogar no Gostaresh
Foolad, também do Iran, na temporada 2016/2017, passou pelo Sanat Naft Abadan e retornou ao Foolad FC, onde ficou até a temporada 2021/22. Na temporada 2022/23 esteve no Mes Rafsanjan, do Iran, e, atualmente, encontra-se sem clube.
Chimba, ilustre desconhecido
no futebol brasileiro, foi convidado a naturalizar-se iraniano, a fim de ser
convocado para defender a Seleção do Iran na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. O
maior empecilho é que as leis do país exigem que os jogadores tenham como
devoção a religião muçulmana. Acontece que Chimba é católico praticante,
inclusive fazendo parte dos Atletas de Cristo.
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