O ex-árbitro Edson Rezende
de Oliveira nasceu em Uberlândia (MG), no dia 18 de outubro de 1949.
Por gostar da atividade de
arbitragem e do futebol de um modo geral, Edson Rezende resolveu fazer o curso
de arbitragem quando tinha pouco mais de 20 anos.
Em 1973 concluiu o curso de
arbitragem oferecido pela então Federação Metropolitana de Futebol, hoje
Federação de Futebol do Distrito Federal.
Sua primeira arbitragem
aconteceu no dia 22 de setembro de 1973, no Pelezão, ao dirigir o jogo Unidos
de Sobradinho 5 x 0 Atlético, de Brazlândia, válido pelo campeonato brasiliense
(ainda amador) de 1973. Foram quatro arbitragens no total.
Ingressou no Quadro de
Árbitros da antiga CBD - Confederação Brasileira de Desportos, hoje CBF, em
1975.
No Quadro Especial da CBD
ingressou em 1979.
Dez anos depois, 1989, ingressou
no Quadro de Aspirante à FIFA.
Interrompeu a carreira de
árbitro de futebol em maio de 1992, em razão de incompatibilidade com sua
função na Polícia Federal e choques de datas nas atividades.
Edson Rezende foi Delegado
de Polícia Federal. Ingressou na PF em 1974, como papiloscopista, onde exerceu a
atividade até 1983, quando foi nomeado delegado. Exerceu vários cargos na corporação,
nas áreas de Entorpecentes, Fazendária e Identificação Técnico Científica. Também
participou de cursos na área tanto no Brasil quanto no exterior.
Advogado e bacharel em Administração
Pública e de Empresas, Edson Rezende foi diretor do Instituto Nacional de Identificação
(INI) entre 1996 e 2001 e conheceu in loco o sistema de identidade automatizado
(Afis) dos Estados Unidos, Canadá, França e países da América Latina. Na gestão
frente à direção do INI instituiu e promoveu o Encontro Nacional de Diretores de
Institutos de Identificação e criou a Associação Nacional de Diretores de Institutos
de Identificação. Também fez parte de grupos de trabalho que atuaram nos estudos
para implantação do Registro de Identidade Civil (RIC) e do novo passaporte brasileiro.
Em todos esses anos esteve atuando
no meio da arbitragem, seja na função de Presidente de Comissão Estadual de Arbitragem,
Membro da Comissão Nacional de Arbitragem, Presidente da mesma Comissão ou Instrutor
de Arbitragem.
Em 10 de outubro de 2005
foi efetivado na presidência da Comissão Nacional de Arbitragem, após a saída
de Armando Marques, afastado da função por suspeita de envolvimento no
escândalo de manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Em 7 de agosto de 2007
pediu demissão da Presidência da Comissão de Arbitragem da CBF, motivada por
problemas particulares. Na ocasião, recebeu o seguinte elogio de Ricardo
Teixeira, presidente da CBF: “Como presidente da comissão, desenvolveu várias
ações e cursos no sentido de aprimorar e modernizar a arbitragem brasileira”.
Em abril de
2012, assumiu a função de Corregedor de Arbitragem da CBF, atividade instituída
pelo Presidente da CBF e cuja principal missão é zelar pela arbitragem de um modo
geral, procurando não permitir que pessoas de comportamentos inidôneos possam usar
da arbitragem em benefício próprio, de grupos, de terceiros etc.
Sua última atuação foi no jogo Atlético Mineiro 1 x 0 São Paulo, pela Série A
do Campeonato Brasileiro, no dia 11 de outubro de 2017, no Independência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário